Produção de móveis em agosto cresce 7,2% segundo Abimóvel

Produção de móveis em agosto apresentou volume similar aos bons números de janeiro de 2021

Publicado em 9 de novembro de 2021 | 13:11 |Por: Thiago Rodrigo

Na segunda alta mensal consecutiva, demonstrando fôlego no início do segundo semestre de 2021, a produção de móveis no Brasil cresceu 7,2% em agosto comparado ao volume produzido no mês anterior, quando o crescimento já havia sido de 8,9% sobre junho. Avanço alavancado pela produção de 37,6 milhões de peças no oitavo mês do ano, com a indústria moveleira nacional voltando ao bom patamar do último mês de janeiro.produção de móveis

Destes, o consumo interno aparente, ou seja, o disponível no mercado interno foi de 36,2 milhões de peças em agosto de 2021, o que representa um aumento de 7% em relação a julho. No acumulado de janeiro a agosto, por sua vez, houve crescimento de 8,8% no indicador em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já a participação dos importados no consumo aparente foi de +2,9%, fechando o acumulado até agosto em +3,7%.

Preço médio de produção de móveis

Mesmo com o resultado positivo no volume produzido na passagem dos meses, no entanto, o acumulado do ano caiu para +11,4% em agosto (o indicador era de +16,7% até julho). Tal comportamento, à primeira vista um tanto contraditório, justifica-se pelos resultados expressivos no segundo semestre de 2020, quando houve uma explosão na venda de móveis no Brasil durante o isolamento social, influenciando na base comparativa do período. Para se ter uma ideia, apenas no mês de agosto do ano passado, o volume produzido foi de 42,6 milhões de peças.

Voltando a indicadores mais realistas, enquanto muito se fala sobre desaceleração no setor do mobiliário, os números mais recentes apontam assertividade por parte dos fabricantes de móveis. Em valores, a receita da indústria moveleira alcançou o montante de R$ 8,2 bilhões em agosto de 2021: aumento de 9,1% sobre o mês anterior; enquanto no acumulado no ano, a alta foi de 42,1%.

Ressalta-se que o preço médio de produção de móveis foi de R$ 218,88 por peça em agosto deste ano. O que significa um aumento de 1,8% sobre julho e de 13,6% em oito meses. Altas puxadas, sobretudo, pelo aumento nos preços na porta das fábricas, influenciados pela variação cambial, a escassez de determinados insumos, entraves logísticos (marítimo e aéreo) e a inflação em níveis recordes no País. Ratificando, mais uma vez, o bom desempenho do setor mesmo frente aos obstáculos do momento.

Varejo de móveis

O levantamento foi feito pelo Iemi – Inteligência de Mercado para a nova edição da “Conjuntura de Móveis”, estudo mensal desenvolvido sob encomenda para a Abimóvel – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário. Apesar dos resultados positivos na indústria, as vendas de móveis em volume no varejo brasileiro diminuíram 4% em agosto de 2021 na comparação com o mês anterior. Com isso, o acumulado até o oitavo mês ficou em 8,3%.

Em valores, as vendas do setor recuaram 3,3% na comparação com julho, fechando o mês de agosto em R$ 9,2 milhões. O indicador em oito meses continua positivo, porém, +15,9%.

produção de móveis

O preço médio dos móveis no varejo nacional experimentou aumento de 1,3% em agosto frente ao mês anterior. Já em setembro, o preço médio voltou a aumentar, dessa vez em 1,4% em igual variação, chegando, assim, a R$ 217,72 por peça.

Já o segmento de colchões, que atingiu R$ 542,33 por peça em agosto de 2021, viu o preço médio cair 2,2% no varejo nacional no mês seguinte, terminando setembro em R$ 530,67.

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os preços nacionais de mobiliário apresentaram aumento de 1,2% em setembro de 2021, frente ao mês anterior. No ano, o índice acumula um crescimento de 6,9% no varejo.

Comércio exterior

Quando falamos no comércio exterior, enquanto as exportações do setor registraram queda de 5% em agosto sobre julho, o indicador voltou a crescer com margem positiva no mês seguinte: +6,7% em setembro sobre agosto. Com isso, o valor exportado no nono mês do ano foi de US$ 82,9 milhões.

As importações no setor nacional seguiram o mesmo comportamento das exportações. Porém, com variação superior. Houve queda de 24,9% em agosto e aumento de 31,9% em setembro, totalizando US$ 24,2 milhões no mês mais recente. Tais indicativos (exportações e importações) revelam, portanto, um reaquecimento do setor no fim do terceiro trimestre tanto no mercado interno quanto externo.

Panorama regional das exportações

Entre os principais estados exportadores de móveis no Brasil, a indústria mineira foi a única a experimentar queda no volume exportado no mês de setembro. Em São Paulo, o número foi positivo, mas estável.

Exportações Setembro 2021
Minas Gerais: -28,4%
Paraná: +7,7%
Rio Grande do Sul: +7,3%
Santa Catarina: +12%
São Paulo: +1%

Já quando o assunto é importação no setor, houve aumento expressivo em todos os principais estados, com exceção do Paraná.

Importações Setembro 2021
Minas Gerais: +93,1%
Paraná: -19,3%
Rio Grande do Sul: +105,7%
Santa Catarina: +67,3%
São Paulo: +22,6%

Bioinvestimentos do setor de árvores cultivadas chegam a R$ 57,2 bilhões

Maior aporte privado do Brasil prioriza soluções e produtos com foco em sustentabilidade, diz Ibá

Publicado em 9 de novembro de 2021 | 11:30 |Por: Portal eMóbile

Priorizar um novo modelo tornou-se urgente, diante da realidade das mudanças climáticas. Na vanguarda de um crescimento verde, o setor de árvores cultivadas tem sido um dos exemplos na construção desta nova economia. Estão em andamento ou anunciados bioinvestimentos na ordem de R$ 57,2 bilhões até 2024, segundo levantamento exclusivo da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).

Esse montante bilionário tem como principal destinação florestas, novas fábricas, expansões, inovação e tecnologia. Pilar fundamental neste passo rumo a um crescimento ainda mais sustentável é o avanço em iniciativas que mitigam impactos ambientais, como utilização de energia limpa, menor emissão de CO2, gestão de resíduos, circularidade, entre outras frentes de atuação.

“Este é um setor que está do lado certo da equação na batalha contra as mudanças do clima. Planta 1 milhão de árvores por dia, possui 9 milhões de hectares de plantios florestais com finalidade industrial, enquanto preserva outros 5,9 milhões de hectares em florestas nativas. Juntas, estas florestas removem e estocam 4,48 bilhões de toneladas de CO2. Mas o auxílio na mitigação dos GEEs não para por aí e os investimentos em curso, além dos que estarão sendo iniciados, almejam tornar o processo fabril ainda mais sustentável, acompanhando a evolução tecnológica e fazendo delas aliadas nesta urgente batalha de todos nós”, comenta o diretor executivo da Ibá, Embaixador José Carlos da Fonseca Jr.

A CMPC, em Guaíba (RS), iniciou investimento de R$ 2,75 bilhões, o maior da iniciativa privada no Estado Gaúcho. Chamado de BioCMPC, o projeto tem como principal objetivo promover modernizações em esforços de sustentabilidade e na operação, gerando um incremento na produção de celulose, insumo de fonte renovável e que dá origem a produtos recicláveis e biodegradáveis. Contudo, o diferencial deste projeto está nas 31 iniciativas desenhadas para minimizar possíveis impactos da produção industrial. A principal delas reside na construção de uma nova caldeira de recuperação para produção de energia 100% limpa.

Produção de móveis cai

Também o projeto Puma II, da Klabin, em Ortigueira, está levando ao Paraná R$ 12,9 bilhões. Na unidade, está sendo implantada tecnologia de gaseificação de biomassa para ser utilizada no processo fabril com substituição de óleo combustível no forno de cal, com reduções significativas de emissões de CO2. O produto final será o papel kraftliner feito à base de fibras de eucalipto, chamado de Eukaliner, com menor impacto ambiental. As embalagens de papel têm função fundamental, com o aumento de pedidos via e-commerce e delivery. São um exemplo de economia circular devido à alta taxa de reciclagem das embalagens de papel.

Um dos maiores investimentos privados do País, o Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo (MS), da Suzano, elevará em 20% a capacidade de produção de celulose da empresa, após aportados os R$14,7 bilhões previstos. A expansão da base florestal produtiva aumentará a remoção de CO2 da atmosfera; a nova unidade será autossuficiente em energia; terá como base fonte renovável; e pretende exportar, aproximadamente, 180 MW médios ao sistema elétrico nacional.

A Bracell, por sua vez, está dando andamento ao projeto Star, em Lençóis Paulista. Seguindo o que há de mais moderno em tecnologia, a expansão não utilizará combustíveis fósseis para geração de energia, o que evitará a emissão de milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera. Além de autossuficiente, a unidade abastecerá o Sistema Interligado Nacional com energia de origem limpa e renovável. Juntamente à tradicional celulose, ali será produzida celulose solúvel, alternativa sustentável para uma série de segmentos como alimentício e automotivo, mas com foco principal na fabricação de viscose, uma opção ecológica para a indústria têxtil. Atualmente, o market share global do segmento de tecidos aponta que a viscose é responsável por 7%.

A LD Celulose, joint venture entre a Dexco e a austríaca Lenzing, também está levantando uma unidade no Triângulo Mineiro exclusivamente dedicada à produção de celulose solúvel com objetivo de fabricação também de tecido verde. No segmento de papel os avanços vêm por parte, também, de avanços como os da Carta Fabril e da Oji Papéis. E vale mencionar investimentos da Berneck, em Lages (SC), em painéis de madeira, assim como a Guararapes, em Caçador (SC). Amata e Dexco realizaram aporte na Urbem (PR), empresa focada na fabricação de estruturas de madeira para construção civil a partir do pinus.

Todo este movimento resulta no aumento de oportunidades em todo o País. As obras de expansão devem gerar 35 mil vagas temporárias. Ao fim, serão mais 14 mil vagas fixas nessa cadeia, que soma hoje cerca de 1,4 milhão de empregos diretos.

“Todos estes bioinvestimentos visam a atender aos anseios da sociedade moderna, crescentemente preocupada com a sustentabilidade socioambiental. Em tendência universal é irreversível, agora acentuada no pós-pandemia, o consumidor, sobretudo nas novas gerações, terá o olhar muito mais atento à origem adequada, à rastreabilidade, às certificações e ao pós-uso que sejam corretos e verificáveis. Em seu processo produtivo, o que consumimos terá que passar no teste da sustentabilidade, da sanidade e do impacto positivo no planeta. Como nosso setor tem zona de influência que se espalha por mais de 1.000 municípios brasileiros, não há exagero em afirmar que levamos desenvolvimento socioeconômico a regiões distantes dos grandes centros, dinamizando social e economicamente áreas antes deprimidas, movendo para cima o ponteiro de métricas fundamentais como IDH e IDEB”, completa José Carlos da Fonseca Jr.

Projeto Brazilian Furniture lança estudo ‘Do Brasil para o Mundo’

Estudo “Do Brasil para o Mundo” apresenta consolidado da produção, consumo doméstico e comércio externo de móveis e colchões nacionais

Publicado em 8 de novembro de 2021 | 11:00 |Por: Thiago Rodrigo

Conectadas por meio do Projeto Setorial Brazilian Furniture, de incremento à competitividade e à internacionalização da indústria e do design de móveis brasileiro, a Abimóvel – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário e a Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos acabam de lançar a edição 2021 do estudo “Do Brasil para o Mundo”.

Desenvolvido pelo Iemi – Inteligência de Mercado, o estudo reúne informações e resultados consolidados do setor no período de 2015 a 2020, com exclusividade para as indústrias associadas ao Projeto Brazilian Furniture, trazendo um panorama da produção doméstica e do comércio exterior com base em dados estatísticos de fontes oficiais e de referência.

As análises e os comentários inseridos conferem ao material propriedades necessárias de uma ferramenta de apoio à gestão e ao planejamento das empresas brasileiras do setor moveleiro interessadas na promoção de suas exportações.

Produção de móveis no Brasil

Falando especificamente do consolidado de 2020 na comparação com 2019, dado mais recente, a produção de móveis e colchões no País apresentou retração de cerca de 1,5% em volume. O que, frente aos efeitos negativos da pandemia sobre a produção e o comércio na primeira metade do ano passado, confirma uma retomada significativa da indústria e do varejo do setor no segundo semestre. Em valores nominais, ainda, foi observada uma expansão de 2,2% no último ano, quando verificada a variação em reais (R$), sem descontar a inflação.

Sima promove circuito paranaense do mobiliário

Quando analisado o período do estudo como um todo, de 2015 até 2020, porém, a produção apresentou queda mais acentuada, cerca de 6,9%, marcada pela forte crise econômica brasileira ocorrida nos anos de 2015 e 2016. Ainda assim, no período de seis anos foi possível inferir um aumento de aproximadamente 21,2% no valor da produção, também em reais e sem descontar a inflação.

Quem produz móveis no Brasil

A indústria moveleira está presente em todas as regiões do País, mas com grande concentração no Sul e no Sudeste, com as empresas e os empregos estando distribuídos em 11 polos produtores localizados nestas regiões.

Por meio das análises levantadas a partir do estudo é possível afirmar que apesar dos ciclos econômicos e flutuações macroeconômicas, essas empresas continuam a demonstrar resiliência, mas agora buscando maior eficiência a partir da adoção de processos produtivos mais enxutos para que consigam sobreviver.

Produção de móveis cai

É importante apontar, porém, que apesar da adaptabilidade desses negócios, o número de empresas moveleiras no Brasil apresentou uma queda de 2,5% entre 2019 e 2020, e o número do pessoal ocupado também recuou 1,5% no último ano. Em número de unidades produtivas ativas no setor, pode ser verificado que tal retração foi contínua ao longo dos anos, caindo 12,3% entre 2015 e 2020.

No total, considerando-se as cinco regiões do País, o número de empresas ativas na indústria de móveis e colchões nacional em 2020 foi de 18,1 mil empresas. A produção do setor foi de 431,6 milhões de peças, gerando, assim, uma receita bruta de R$ 71,5 bilhões.

Consumo interno e externo

Quando falamos no consumo interno, o chamado consumo doméstico aparente, este sofreu uma redução de 2,1% no último ano, quando verificado o número de peças. Enquanto em valores (US$), a variação foi negativa em aproximadamente 22,3% entre 2019 e 2020, em função, sobretudo, da desvalorização do real (R$).

Se considerarmos os valores ofertados ao mercado pelos produtores locais e pelos importadores, excluídas as exportações, chegaremos a um consumo interno de móveis de aproximadamente 424 milhões de peças em 2020. Em valores esse consumo foi de cerca de US$ 13 bilhões, a preços de fábrica/atacado (sem o markup do varejo). Mais uma vez, demonstrando uma reação surpreendente ao relembrarmos o desempenho do setor no terceiro trimestre do ano, devido às restrições físicas e econômicas relacionadas à pandemia de Covid-19.

Exportações de móveis crescem em Bento Gonçalves

Do total de peças produzidas, 3,9% são destinadas à exportação. Embora o Brasil seja o sexto maior produtor mundial no setor, o País ocupa, no entanto, a 27ª posição no ranking dos maiores exportadores globais na área, com participação de 0,5% no comércio internacional.

Esse panorama é considerado abaixo do seu real potencial, com campo considerável para o crescimento da participação dos móveis e colchões brasileiros no mercado global. Questão explorada com afinco no conteúdo do estudo, inclusive pontuando-se caminhos e possibilidades para o incremento da competitividade internacional de nossa indústria e design.

Projeto Brazilian Furniture promove ações em Nova York

Indústrias moveleiras brasileiras marcam presença em feira em Nova York após participação na High Point Market pelo projeto Brazilian Furniture

Publicado em 5 de novembro de 2021 | 11:00 |Por: Thiago Rodrigo

O Projeto Brazilian Furniture marca presença neste mês de novembro em um dos mais pulsantes e criativos lugares do planeta. De iniciativa da Abimóvel – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário e da Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, o projeto leva 20 marcas e diversos designers brasileiros para Nova York, nos Estados Unidos.

Dando sequência ao êxito alcançado nas exposições e missões comerciais realizadas nos últimos meses na High Point Market, também em território americano, e na Semana de Design de Milão, na Itália, as ações contam com participação de empresas na aguardada ICFF.

The International Contemporary Furniture Fair ou Feira Internacional de Móveis Contemporâneos, ocorre nos dias 14 e 15 de novembro em Nova York e com uma mostra exclusiva entre os dias 11 e 14 deste mês, em um dos mais populares distritos de design da cidade.

Considerada a maior plataforma da América do Norte para a exposição de mobiliário contemporâneo, com ênfase em originalidade e sustentabilidade, a ICFF tradicionalmente oferece uma ampla gama de opções de mobiliário e decoração para ambientes residenciais, corporativos e de hospitalidade.

Somando esforços neste ano com a WantedDesign Manhattan, ambas reúnem cerca de 300 marcas provindas de pelo menos 25 países. Entre o público estão lojistas, arquitetos, designers de interiores, varejistas, fornecedores, especificadores e a imprensa de diversas partes do mundo.

Entre as empresas parceiras do Brazilian Furniture, exporão na ICFF 2021 a Ornare, a Tidelli e a Uultis. As indústrias moveleiras não só expuseram na edição especial de retomada do Salone del Mobile.Milano neste ano, como chamaram a atenção da mídia e de compradores internacionais, levando a originalidade do design com a sustentabilidade e qualidade da indústria brasileira cada vez mais longe.

Espaço Brasil NY by Brazilian Furniture

Aproveitando a ocasião da ICFF e tirando o melhor proveito possível da passagem do Projeto Brazilian Furniture por lá, a Abimóvel e a Apex-Brasil organizarão também o “Espaço Brasil em Nova York”. O evento, que será idealizado em formato de mostra, ocupa uma área de 200 m² no SoHo, um dos principais distritos de design da cidade.

Seguindo o conceito apresentado no circuito Fuorisalone 2021, com a mostra “Brasil – Design em Movimento”, que ganhou o público na Semana de Design de Milão, o espaço é assinado pelo escritório Moreira do Valle, que também é responsável pela curadoria e seleção das peças.

Produção de móveis cai mais uma vez

O objetivo é transformar o local na casa do Brasil em Nova York entre os dias 11 e 14 de novembro, visando facilitar e otimizar o relacionamento das empresas e designers brasileiros com o mercado — compradores americanos e mundiais — e a imprensa internacional.

Dessa forma, destacará a autenticidade da indústria moveleira brasileira e profissionais, bem como das madeiras e outros materiais tipicamente brasileiros com a exposição de mais de 40 peças de 20 empresas, além de diversos designers ligados ao Brasil Design + Indústria, Programa de Design Integrado à Indústria que compõe a estrutura do Brazilian Furniture.

Missão Comercial

Além da exposição, o Espaço Brasil também será palco de Missão Comercial com rodadas de negócios em formato híbrido, presencial e digital, entre 10 empresas brasileiras e cerca de 20 compradores internacionais dos Estados Unidos e do Canadá, mercados-alvos do Projeto Brazilian Furniture.

Os Estados Unidos são o principal importador de móveis brasileiros no mundo, recebendo 35,9% das exportações nacionais no setor, com ainda muito campo para a expansão dos negócios.

Projeto Imagem

Os organizadores do Brazilian Furniture preparam, ainda, uma ação especial de Imagem, em que receberão jornalistas e formadores de opinião dos Estados Unidos e outros importantes países da América do Norte, em uma agenda que inclui a visita aos espaços brasileiros, às rodadas de negócios e uma recepção com autoridades e indústrias.

Na ocasião, além de interagirem e trocarem insights valiosos sobre o mundo do mobiliário, arquitetura, design e decoração, os comunicadores poderão conhecer os produtos, ter acesso a materiais, técnicas e conceitos de sustentabilidade originalmente brasileiros, recebendo uma síntese do que o Brasil tem a oferecer de melhor em móveis contemporâneos.

Produção de móveis cai 3,7% em setembro

Em relação ao mesmo mês de 2020, produção de móveis tem queda de 21%, sendo 21,5% dentro do setor de bens de consumo duráveis

Publicado em 4 de novembro de 2021 | 10:30 |Por: Thiago Rodrigo

A produção de móveis em setembro de 2021 caiu 3,7% em relação a agosto, que tinha registrado diminuição de 0,7% em relação a julho. Em relação ao mesmo mês de 2020, houve queda de 21%, quase o dobro do decréscimo registrado em agosto de 2021 comparado a agosto de 2020 (12,9%). Com isso, o acumulado no ano que era de 16,7% em julho e de 11,4% em agosto, agora é de 6,4%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado alta de 6,9% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, menor que os 10,3% registrado no mês passado.

Exportações de móveis crescem em Bento Gonçalves

O setor de bens de consumo duráveis recuou 22,3% em setembro de 2021 frente a igual período de 2020, intensificando as quedas de agosto (-17,4%) e julho (-9,6%) últimos, quando interrompeu quatro meses de taxas positivas consecutivas nessa comparação. Nesse mês, o setor foi pressionado pela redução na fabricação de automóveis (-27,5%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-38,1%), eletrodomésticos da “linha branca” (-13,6%), outros eletrodomésticos (-4,3%) e em móveis (-21,5%).

Indústria geral

Em setembro de 2021, a produção industrial caiu 0,4% frente a agosto, na série com ajuste sazonal, quarto resultado negativo consecutivo, acumulando no período perda de 2,6%. Frente a setembro de 2020, a indústria recuou 3,9%, intensificando a redução do mês anterior (-0,7%). O setor acumula altas de 7,5% no ano e de 6,4% em 12 meses.

Na queda de 0,4% da atividade industrial, de agosto para setembro de 2021, houve taxas negativas em três das quatro das categorias econômicas e dez dos 26 ramos pesquisados. No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial expandiu 7,5%, com resultados positivos nas quatro categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 58 dos 79 grupos e 68,4% dos 805 produtos pesquisados.

Exportações de móveis crescem quase 70% no polo de Bento

Análise feita pela inteligência comercial do Sindmóveis compara desempenho de janeiro a setembro de 2021 ante 2020

Publicado em 3 de novembro de 2021 | 12:00 |Por: Thiago Rodrigo

As exportações de móveis seguem em alta no acumulado do ano até o mês de setembro – especialmente no polo moveleiro de Bento Gonçalves, na Serra gaúcha. Conforme análise feita pela inteligência comercial do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), as empresas da região exportaram US$ 53,1 milhões nos nove primeiros meses de 2021. Esse desempenho corresponde a um crescimento de 69% ante 2020 e de 57% em relação a 2019, considerando o mesmo período de análise.

Por causa da pandemia, o primeiro semestre de 2020 foi de significativa baixa no desempenho do mercado interno brasileiro. Já no segundo semestre do mesmo ano, iniciou uma expressiva recuperação em comparação aos primeiros seis meses.

Schattdecor anuncia nova diretoria

De acordo com o diretor Internacional do Sindmóveis, Cleberton Ferri, o desempenho poderia ser ainda melhor tanto no mercado interno quanto no externo, mas as questões econômicas dificultam a expansão do setor. “O aumento do custo de produção associado a um cenário de incertezas econômicas relativas à recuperação do PIB, geração de empregos e recuperação do consumo tendem a inibir a produção. Isso impacta diretamente nas projeções de vendas de um modo geral”, explica.

Os Estados Unidos seguem como principal comprador dos mobiliários fabricados no polo de Bento Gonçalves, seguido de Chile, Uruguai, Peru, Reino Unido, Colômbia, México, Panamá, Paraguai e Arábia Saudita.

Futuro das exportações de móveis

Mesmo com os entraves econômicos, a expectativa é fechar 2021 com bom crescimento. “Oscilações de faturamento de um mês para o outro são comuns. Em momentos distintos de 2021, tivemos duas quedas de um mês para o outro, mas isso não indica tendência, ou seja, foram episódios isolados”, salienta Ferri.

Um dos fatores que tende a fortalecer as exportações da cadeia moveleira nacional no primeiro semestre do próximo ano é a realização conjunta das feiras Movelsul e Fimma, de 14 a 17 de março, com mais de 500 marcas do setor.

A primeira, realizada pelo Sindmóveis, é focada em mobiliário, design e decoração. Já a segunda, realizada pela Movergs, reunirá expositores de máquinas, insumos, serviços e acessórios. Ambas terão a presença de compradores nacionais e internacionais, proporcionando infinitas possibilidades para a cadeia de madeira e móveis.

Schattdecor do Brasil anuncia nova diretoria

Com Sandra Mohr Ludwig, Gerson Aldo de Souza e Carla Mendes, mudanças na diretoria consolidam crescimento da Schattdecor na América Latina

Publicado em 1 de novembro de 2021 | 14:27 |Por: Thiago Rodrigo

Com o anúncio da aposentadoria de Flavio Lufchitz, diretor geral da Schattdecor do Brasil desde 2017, o novo time de diretores se prepara para assumir a gestão da unidade brasileira a partir de janeiro de 2022. A diretoria, que será compartilhada entre Sandra Mohr Ludwig (Comercial, Design e Marketing), Gerson Souza (Industrial) e Carla Mendes (Administrativo), é uma resposta ao crescimento e consolidação das atividades da empresa na América Latina.

Nos últimos anos, a Schattdecor do Brasil tem expandido suas capacidades de produção e de desenvolvimento de produtos. A nova gestão, multidisciplinar, assume o desafio de continuar a estratégia de crescimento da empresa sob o mote: “One Source. Unlimited Solutions”.

Sandra Mohr comenta que serão muitos desafios e um grande passo na minha carreira. Temos objetivos de crescimento sólido em todo o mercado da América Latina e de manter a liderança da Schattdecor como especialista em superfícies. “Dar continuidade ao que já foi feito nas últimas gestões e estar atento às mudanças e demandas do mercado, sinalizam que a Schattdecor olha para o futuro apoiada em uma base sólida construída através dos anos”, aponta. Sandra Mohr é designer, com MBA em Marketing, e atua na Schattdecor há 16 anos, nas áreas Comercial, Design e Marketing.

Schattdecor

Schattdecor

Sandra Mohr

“Nossa cultura tão especial tem foco no colaborador. Como o desenvolvimento nas organizações é um trabalho contínuo, buscaremos juntos manter e reviver nossa filosofia e cultura. Essa é a base para mantermos o nível de excelência com o qual viemos até aqui”, destaca Carla Mendes reforça um dos principais pilares da cultura da empresa. Ela tem formações e especializações diversas em Gestão, está na Schattdecor há 18 anos, sendo responsável hoje pelas áreas administrativas.

Schattdecor

Schattdecor

Carla Mendes

Gerson Souza compartilha sua expectativa para o futuro: “A Schattdecor tem mantido a constância em seus investimentos de forma estratégica. A reconhecida busca contínua por qualidade em seus produtos e serviços, somada ao moderno parque industrial e um time multidisciplinar, são pontos chaves para a gestão da empresa. Fico feliz em poder fazer parte desse novo capítulo de crescimento da Schattdecor”. Gerson Aldo de Souza, Químico Industrial com MBA em Gestão Empresarial, com 19 anos de experiência no nosso setor, foi integrado recentemente ao time da Schattdecor, onde é responsável pela gestão industrial tanto para impressão quanto impregnação.

Schattdecor

Schattdecor

Gerson Souza

“Com a aposentadoria do Flavio Lufchitz, nos despedimos de um homem experiente, no segmento e na Schattdecor. Ele contribuiu para nosso sucesso no mercado latino-americano e acompanhou nosso grande desenvolvimento regional. Hoje, olhamos com orgulho para duas unidades de produção no Brasil, extremamente vanguardistas e progressistas e, graças à nova gestão, bem preparadas para o futuro. Estamos perdendo um colega de longa data, mas ganhamos um amigo fiel. Desejamos a ele tudo de bom para sua aposentadoria. Além disso, desejamos aos novos diretores uma ótima jornada: que sua motivação e sua busca por grandes coisas reverbere além do universo Schattdecor”, diz Roland Auer, CEO da Schattdecor AG.

Com este novo formato de diretoria, a unidade brasileira da Schattdecor segue os passos de outras unidades ao redor do mundo, com um modelo de gestão forte e compartilhada. Através de um processo de transição estruturado e consistente, que se consolidará ao final de dezembro de 2021, a empresa mantém seu compromisso com clientes, fornecedores e parceiros com foco no futuro.

Airfix destaca ferramentas de fixação para a indústria moveleira

Com linhas Airfix para uso industrial pela indústria moveleira e Ultra para uso profissional por marcenarias e estofarias, empresa destaca atuação e produtos

Publicado em 29 de outubro de 2021 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo

Segunda colocada no prêmio Top Móbile – marcas mais lembradas deste ano de 2021, a Airfix é fabricante de ferramentas de fixação. Seja grampeadores, pinadores e pregadores, com seus respectivos itens – grampos, pinos e pregos – a empresa atua em duas linhas de mercado, industrial e profissional com as marcas Airfix e Ultra, respectivamente, destinada para duas indústrias diferentes. Leia mais sobre produtos deste segmento para a indústria moveleira em reportagem na edição 312 da Móbile Fornecedores.

Na linha profissional, a marca Ultra Ferramentas Profissionais tem produtos destinados para marcenarias, estofarias e pequenas empresas que buscam grampeadores, pinadores e até pregadores para uso médio, não contínuo por algumas vezes ao longo do dia, garantindo confiabilidade e durabilidade da ferramenta. “Nessa mesma marca temos dois modelos semiprofissionais que aceitam grampos e pinos, um deles funcionando a bateria, desenvolvidos para uso mais leve, em poucos momentos do dia”, diz o líder de marketing.

Airfix

Airfix

Pinador-F50-Pro-Ultra

A linha industrial tem a marca Airfix com produtos para uso extremo. São ferramentas desenvolvidas para operar continuamente o dia todo. São mais robustas, construídas com maior precisão e desenhadas para suportar os mais rígidos ritmos de produção. “Grandes fábricas de estofados e móveis utilizam essas ferramentas durante o dia todo sem intervalos”, destaca. A linha Airfix é mais completa, atendendo aos mercados de estofados, móveis, colchões de molas, embalagens de papelão, paletes e construção civil.

Grupo Herval completa 62 anos de expansão

A companhia desenvolve parte de suas ferramentas em parceria com indústrias asiáticas. Nesse processo, elas são dimensionadas e testadas em múltiplos ambientes durante meses antes de ir ao mercado brasileiro. “Isso faz com que na linha profissional, por exemplo, tenhamos ferramentas que já estão a cinco anos em uso por marceneiros sem necessitar de manutenção ou assistência técnica, o que é raro em uma ferramentas de impacto”, explica.

Airfix

Airfix

Grampeador-14-50-N851

Cada ferramenta da linha Airfix é desenhada pensando no operador da produção da fábrica. “A distribuição de peso da ferramenta, a velocidade de aplicação de grampos, de recarga, os dispositivos de segurança, cada uma das características que colocamos ali busca a máxima produtividade e confiabilidade que indústria exige”, diz Robinson.

Em 2020, a empresa lançou o plano de renovação na indústria onde oferece o Grampeador 14/50 N851 com descontos na troca por ferramentas usadas, da mesma linha, mas de qualquer marca, não precisando estar funcionando. “Assim colocamos à disposição do maior número de indústrias uma solução definitiva para o aumento de produtividade impactando o mínimo possível nos investimentos em equipamentos. Nossos esforços em inovar não param. Inovar não é lançar produtos, mas sim vencer desafios”, destaca.

Leia mais sobre produtos deste segmento para a indústria moveleira em reportagem na edição 312 da Móbile Fornecedores.

Cipatex lança revestimentos para móveis tubulares e linha Decorelli Arte

Revestimentos para móveis tubulares vão do moderno ao retrô, enquanto folhagens estampam linha Decorelli Arte

Publicado em 28 de outubro de 2021 | 12:00 |Por: Thiago Rodrigo

A Cipatex apresenta novidades em revestimentos para móveis tubulares da linha Cilontex. As novas versões seguem a tendência de estampas geométricas, folhagens e flores, além do sisal trançado e visual retrô da palha. Os quatro lançamentos atendem diferentes estilos de decoração e chegam em cores como turquesa, ocre, bege e cinza.

Indicados para revestir cadeiras de cozinha em aço ou madeira, os lançamentos em PVC com reforço em poliéster são impermeáveis e garantem praticidade no dia a dia. Os revestimentos podem ser limpos regularmente com pano umedecido em água e sabão neutro, contribuindo, assim, para combater a proliferação de vírus e bactérias.

“As novidades atendem o aumento da demanda por móveis tubulares durante a pandemia e a procura crescente por produtos que oferecem facilidade na limpeza e higienização”, afirma André Ramos, gerente comercial da Cipatex®.

Os novos materiais também contam com a textura em estilo linho, o que deixa os revestimentos mais elegantes, com aspecto fosco e mais confortáveis ao toque. “O visual que remete ao tecido é um diferencial que tem sido utilizado em algumas linhas de decoração da Cipatex® para dar naturalidade e conforto às peças”, complementa Silvio Martins, head de marketing da empresa.

Geometric: nas versões ocre, turquesa e preto, as formas geométricas proporcionam modernidade ao ambiente.

Botanic: folhagens de diversos tipos e flores de hibisco estampam a peça. Com fundo branco, as três variantes do modelo surgem nas cores turquesa, cinza e bege.Cipatex

Palhinha: a estampa de palha nas versões marrom, caramelo e preto remete ao passado, resgata a memória afetiva e traz um ar vintage à decoração.Cipatex

Sisal: o visual de fribra trançada confere um efeito mais rústico, artesanal e natural às composições. A estampa foi desenvolvida em
preto, marrom e caramelo.Cipatex

Linha Decorelli Arte

As referências botânicas estão em alta e surgem como forte tendência no mobiliário e objetos para compor diversos ambientes da casa. Por isso a Cipatex aposta nas padronagens para ampliar sua linha Decorelli Arte.

Folhas volumosas de diferentes espécies de plantas estampam as versões Tropical I e II. A diferença entre elas está na combinação de cores, sendo a primeira em verde e laranja e a segunda em azul turquesa e marrom.

Já os modelos Carioca I e II trazem as folhagens em meio a hibiscos. Na primeira versão, o revestimento tem fundo branco e a cor predominante das folhas é o verde. Na segunda, o azul é o protagonista. Ao fundo, a cor aparece mais clara e as folhagens ganham movimento em uma tonalidade mais forte. Para dar mais leveza e um certo contraste, elementos botânicos em branco surgem na peça.

O head de marketing da Cipatex®, Silvio Martins, diz que a escolha de motivos botânicos para ampliar o portfólio da marca vai além de seguir a tendência. “O tropicalismo, a folhagem e as flores são versáteis e criam uma conexão com a natureza. As estampas transmitem bem-estar e podem tornar os ambientes ainda mais acolhedores”, comenta.

As novidades são indicadas para revestir poltronas, cadeiras, banquetas, pufes e outros acolchoados. As vantagens técnicas da linha Decorelli Arte permitem que os materiais também sejam utilizados em peças de uso pessoal como bolsas, sacolas, mochilas, frasqueiras, estojos, necessaires e outros utilitários como cestos organizadores, por exemplo.

Produzido em filme de PVC durável, o material tem substrato reforçado em não tecido que proporciona firmeza e resistência. De fácil limpeza e manutenção, os revestimentos garantem praticidade no dia a dia. A coleção completa da linha Decorelli Arte está disponível no site: www.decorelli.com.br.

Flavio Lufchitz, diretor da Schattdecor anuncia aposentadoria

Diretor geral da Schattdecor do Brasil se retira da fabricante de papéis decorativos no final de 2021

Publicado em 27 de outubro de 2021 | 09:00 |Por: Thiago Rodrigo

Flavio Lufchitz, diretor geral da Schattdecor do Brasil, se aposentará no fim deste ano. A partir de janeiro de 2022, a direção da unidade brasileira será compartilhada entre Sandra Mohr Ludwig (Comercial, Design e Marketing), Gerson Aldo de Souza (Industrial) e Carla Mendes (Administrativo).

Roland Auer, CEO da Schattdecor AG, comenta a saída de Flavio: “Com a aposentadoria do Flavio Lufchitz, nos despedimos de um homem experiente, no segmento e na Schattdecor. Ele contribuiu para nosso sucesso no mercado latino-americano e acompanhou nosso grande desenvolvimento regional. Hoje, olhamos com orgulho para duas unidades de produção no Brasil, extremamente vanguardistas e progressistas e, graças à nova gestão, bem-preparadas para o futuro. Estamos perdendo um colega de longa data, mas ganhamos um amigo fiel. Desejamos a ele tudo de bom para sua aposentadoria”.

A mudança da sociedade e o impacto no futuro do varejo

Lufchitz viveu grande parte de sua carreira nacional e internacional, de mais de 35 anos, no setor de papéis decorativos. Inicialmente responsável pela Diretoria Industrial, em 2017 assumiu a direção geral da Schattdecor do Brasil. Além do aumento de capacidade produtiva alcançado no segmento de papel impresso e da aquisição, integração e modernização da planta de impregnação, sua gestão é marcada pela concretização dos planos de crescimento da Schattdecor na América Latina, governança participativa baseada na filosofia da empresa, melhoria continuada e foco nos clientes. Flavio deixará um legado de investimentos sustentáveis direcionados para o futuro, que serão assumidos pela próxima gestão. Confira anúncio do diretor:

Caros clientes, fornecedores e parceiros,

Depois de 9 anos na Schattdecor, deixo esta posição em dezembro deste ano, para que haja uma renovação na direção, de acordo com as orientações do Grupo Schattdecor.

Antes que esta mudança ocorra, gostaria de agradecer e me despedir – embora infelizmente isso não possa ser feito pessoalmente devido à situação de pandemia em que ora vivemos.

Estou grato por estes anos inesquecíveis! Anos repletos de boas lembranças, momentos divertidos, outros nem tanto, projetos emocionantes e desafiadores e a certeza de ter preparado uma equipe forte, coesa e pronta para seguir adiante com os objetivos da empresa.

A todos vocês, quero agradecer profundamente pela confiança, apoio e compreensão. Sinto, principalmente, muito orgulho e alegria por ter feito parte dessa grande equipe e espero que a recíproca seja mutua.

É primordial, principalmente nestes tempos difíceis, que tenhamos consciência de que as relações humanas são os alicerces que levamos para toda a nossa vida e acredito que tenha deixado como legado bons colegas, parceiros e amigos para sempre!

Aproveito a ocasião para desejar para a nova a gestão muito sucesso em seus novos desafios.

Este não é um adeus, mas sim um até breve.

Flavio Lufchitz


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