Centro de usinagem para a indústria moveleira
Com setup rápido e uso para diferentes processos, centros de usinagem oferecem flexibilidade na fabricação de móveis com novas tecnologias com grande variedade para a aplicação ideal e deseja pela indústria
Publicado em 11 de maio de 2023 | 16:00 |Por: Thiago Rodrigo
O centro de usinagem para a indústria moveleira pode ser considerado como a solução mais dinâmica e flexível para a fabricação de móveis, pois desempenha diversas operações e podem chegar a substituir diversos outros equipamentos em uma única solução. Para definir seu papel dentro do chão de fábrica, deve-se analisar o contexto em que estará inserido, a tipologia de móvel e os materiais das peças que deverão ser produzidas bem como os volumes de produção desejados. Por isso, de maneira sucinta, podemos dividir os centros de usinagem em quatros categorias de soluções.
São elas: as soluções Nesting, que são os CNC’s de mesa plana, muito úteis nas indústrias de móveis componíveis e modulados ou que possuem muitos lotes de poucas peças; os tradicionais CNC’s de planos de trabalho com ventosas (Pods & Rails); os CNC’s dedicados a pequenos componentes ou componentes para fabricantes de cadeiras, que geralmente contém clamps como elementos de retenção das peças; e os CNC’s de eixo Z acima de 400 mm para fabricantes de moldes de madeira, fabricantes de componentes de cadeiras, assentos e encostos em compensando multilaminado, bem como processar os diversos elementos de madeira para construção de casas padrão Woodframe.
– Indústria 4.0 como manufatura avançada
Dentro disso, o gerente de vendas da SCM Tecmatic, Tiago Silva Costa, tem notado que as empresas de móveis seriados que fabricam em grandes quantidades estão colocando muitos centros de usinagem para a indústria moveleira com o Nesting para cortes irregulares e aproveitamento melhor das chapas. “Também temos observado uma mudança de cultura onde os lotes não são mais tão grandes e isso requer muitas vezes maquinas com setup rápido e é onde os centros de usinagem e centros de furação tem se encaixado muito bem”, afirma.
Por isso, ao introduzir um centro de usinagem na produção, a indústria deve avaliar se seria em lotes menores ou em peças no qual uma furadeira de linha não consiga fazer todos os furos em uma operação, tendo que voltar a peça para uma segunda operação e mais um setup de máquina. Costa aponta que também se pode ganhar com centros de usinagem que realizam a colagem de bordas em peças irregulares, que é mais uma função que o centro de usinagem tem – a empresa possui as máquinas P200 e P800, que realizam um trabalho que até então era sempre manual.
Continue lendo a reportagem na edição 317 da Móbile Fornecedores