J. Serrano: de olho no mercado

J. Serrano se concentra em novidades em tecidos para ter um bom desempenho no mercado

Publicado em 12 de dezembro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Há 70 anos fornecendo produtos têxteis, a Têxtil J. Serrano possui planta fabril de 100 mil m² em Vargem Grande Paulista (SP). Além de tecidos para o setor moveleiro, fabrica tapetes, colchas e pisos de PVC para decoração. Atenta às inovações tecnológicas e com métodos produtivos conscientes, é uma das mais avançadas em tecidos para decoração.

Os tecidos para revestimento de estofado e colchão são fortes na indústria moveleira brasileira há muitos anos. Tanto é que a empresa é vencedora por 18 vezes na primeira posição do Prêmio Top Móbile, na categoria Tecidos. Presente em todas as regiões do Brasil, também está em praticamente todos os continentes, com forte atuação em países da América Latina e europeus, com três locais de distribuição própria: Ameritex Home, nos Estados Unidos, Sur de Chile Textiles e a J Serrano Colômbia. Isso ficou evidente na última Fimma Brasil, no qual a empresa recebeu bastante clientes da América Latina no evento.

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Neste ano, como a maior parte do mercado, a empresa teve que se reinventar porque o planejamento era de que os resultados fossem um pouco maior. “Sentimos na empresa um pouco do impacto da economia e o efeito nas vendas, isso acompanhou o segmento como um todo, não teve todo esse crescimento que estava se esperando”, assinala Henrique Sampaio, diretor de marketing e planejamento estratégico da J. Serrano.

J. Serrano

J. Serrano

Henrique Sampaio, diretor de marketing e planejamento estratégico

Um grande cliente de exportação, que é a Argentina, por questões políticas e comerciais deles, complicaram as importações de produtos têxteis da J. Serrano. “Eles têm hoje uma dificuldade muito grande de comprar, não conseguem pagar de imediato, tem que ter uma autorização do governo para poder agendar o pagamento e isso é muito complicado para gerenciar dentro da empresa. Muitas vezes temos de vender sem receber para receber lá na frente, tem que ter a confiança nos clientes, etc.”, conta Sampaio.

No mercado nacional, Sampaio compartilha sobre o desaquecimento rápido no início do ano. Depois do primeiro quadrimestre, a situação voltou a “acelerar”, mas depois não teve retorno ao planejamento esperado pela companhia. Com lançamentos de tecidos a empresa espera ter um aquecimento neste fim de ano, com clientes buscando alavancar o negócio a partir de novidade criadas.

Continue lendo a reportagem na edição 333 da Móbile FornecedoresJ. Serrano

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