Norton conta processos de pesquisa e desenvolvimento de produtos
Fabricante de abrasivos e lixas para madeira e outros produtos, Norton explica como funciona área de pesquisa e desenvolvimento da empresa
Publicado em 10 de janeiro de 2022 | 10:10 |Por: Thiago Rodrigo
Para gerar novos produtos abrasivos com grãos diferenciados, resinas e costados é preciso uma área de pesquisa e desenvolvimento eficaz. Para isso, a fabricante de abrasivos e lixas Norton possui diversos centros de pesquisa e desenvolvimento ao redor do mundo, com uma gama de cientistas que trabalham no desenvolvimento de novos produtos e compósitos.
Os centros têm a finalidade de oferecer produtos inovadores que permitam aumentar a produtividade e a qualidade dos clientes. No Brasil, a equipe de pesquisa e desenvolvimento trabalha em conjunto com os centros de desenvolvimento mundiais na busca de soluções para o mercado.
A Saint-Gobain, grupo do qual a Norton faz parte, investe um grande valor todo ano em pesquisa e desenvolvimento. “Como premissa, iremos inovar sempre. Nossa meta é sempre a cada cinco anos ter uma renovação e aprimoramento de nossas famílias de produtos na ordem de pelo menos 20%”, assinala Eduardo Pereira de Barros, gerente do segmento industrial da Norton Saint-Gobain Brasil.
Soluções Norton
A Norton Saint-Gobain possui para o mercado de calibração de MDF, dois produtos consagrados no mercado. Para calibragem com pressão de trabalho menor, tem o produto h482, produto confeccionado em papel pesado utilizando grão carbeto de silício. Para calibragem de MDF com maior pressão tem o excelente produto em polyester r483, com alta resistência e produzido em carbeto de silício.
Para o mercado de móveis acabados, a Norton oferece o produto h177, em papel com excelente resistência mecânica e confeccionado em óxido de alumínio branco com aplicação para os diversos tipos de substrato e vernizes. “Proporciona ótimo acabamento e excelente durabilidade”, garante Barros.
Para o lixamento dos diferentes tipos do substrato madeira (maciça, MDF, etc.) nas marcenarias, a Norton tem um grande gama de produtos que podem ser convertidos em diversos formatos, como cintas de lixas, discos e folhas. “Começando pelo mercado de cintas, temos lixas com costado de pano, k121/131 que atende máquinas portáteis e máquinas de cintas estreita de medidas maiores”, diz o gerente.
Neste mercado de cintas portáteis a Norton pode confeccionar as cintas em papel, utilizando a lixa g125. “Em clientes que desejam alta produção e performance temos o produto h819 que alia a resistência do papel pesado no costado e o excelente grão Norton (óxido de aluminio) que possui alta resistência mecânica capaz de trabalhar com todos os tipos de material, desde madeira até alumínio”, explica.
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Para o mercado de discos de lixas, a Norton oferece discos em g125 para desbastes mais pesados, mas o grande produto que alia corte e acabamento é o a275 que pode ser produzido com ou sem furos de captação de poeira. “Esse produto, graças ao seu potencial lubrificante, se aliado ao perfeito sistema de aspiração, eleva a produtividade das fabricas, além de reduzir os efeitos da poeira causado pela operação”, assegura o gerente. No mercado de folhas, a Norton possui a nossa tradicional folha a257 conhecida como ursinho e folhas com maior produtividade como a própria a275 que utiliza no formato de discos.
Acabamento da madeira
Barros explica que à medida que o processo de acabamento na madeira vai evoluindo é utilizado lixas cada vez mais finas, tendo uma importante regra de nunca pular mais de dois grãos na faixa granulométrica. “Isso para que o processo complementar consiga reduzir os riscos deixados pela operação anterior. Um exemplo: se utilizamos grão 80 no desbaste, temos como complemento os grão 100 e depois o 120. O ideal é fazer o acabamento pós-grão 80 no máximo utilizando o grão 120”, explica o gerente.
Para acabamentos finos, há a opção de utilizar os produtos “non woven” da Norton, que se trata de fibras sintéticas impregnadas com grão abrasivos. “Esses produtos non woven tem a característica de promover acabamento sem danificar a peça obra”, diz Barros, que acrescenta: “Em resumo, as soluções vão sempre depender do substrato e do acabamento necessário. Com a identificação desses fatores é possível especificar qual a lixa e qual o grão indicado para aquele processo”.