Otimismo moderado domina pesquisa da Abicol

Abicol realiza pesquisa de expectativa com empresários de colchões que esperam vendas maiores neste segundo semestre em relação ao mesmo período de 2022

Publicado em 10 de julho de 2023 | 09:50 |Por: Thiago Rodrigo

A pesquisa Panorama do Setor Colchoeiro promovido pela Abicol – Associação Brasileira da Indústria de Colchões, revela que os empresários sentem o mercado se retraindo cada vez mais, o consumidor sem dinheiro e redução do fluxo de vendas, mas demonstram certo otimismo e veem o mercado a frente bastante desafiador a partir do segundo semestre.

Perguntados sobre quais as expectativas para 2023, 37,5% disseram que será pior que 2022, para 33,3% será melhor e para 29,1% será igual. A entidade ouviu 30 empresas, a maioria das regiões sul e sudeste, que concentram o maior potencial de vendas do País.

Questionadas sobre o que a diretoria da empresa tem feito para enfrentar a situação, metade dos entrevistados respondeu que vem realizando campanhas para promoção de vendas, 58,3% estão reduzindo custos de produção, 33,3% vêm investindo em novas linhas de produtos e 4,1% estão aumentando o número de empregados. Mais cautelosos, 25% estão diminuindo o número de funcionários e 16,6% estão antecipando férias.

Faturamento no mercado

Para 54,1%, o faturamento do primeiro semestre será menor do que o esperado: para 8,3% dos entrevistados a redução será de até 10%, para 33,3% será menor do que o esperado, mas com redução entre 10% e 30%. Para 12,5% será menor, com redução entre 30% e 50%. Na outra ponta, mais otimista, 29,1% disseram que será maior do que o planejado, com crescimento de até 10% e, para 4,1% o aumento ficará entre 10% e 30%. O faturamento será igual ao do primeiro semestre de 2022 para 12,5%.

Para 41,6% o faturamento do segundo semestre de 2023 em relação a igual período de 2022 será maior, com previsão de aumento de até 10% entre um período e outro, sendo que para 8,3% essa evolução ficará na faixa entre 10% e 30%. Para 16,6%, ficará igual ao do segundo semestre do ano passado. Para outra parcela, que compreende 16,6% dos entrevistados, o faturamento será menor, com recuo entre 10% e 30% e, para 16,6%, a redução será mais branda, na ordem de até 10%.

Produção de colchões

Sobre a quantidade de colchões produzidos no primeiro semestre desse ano em relação a igual período de 2022, 49% disseram que será menor, sendo que uma parcela de 20,8% acredita que a redução ficará no intervalo entre 10% e 30%, enquanto para outra parcela de 29,1% sofrerá uma redução de até 10%. A metade mais otimista aposta que haverá aumento: 20,8% esperam que alta de até 10%, para 12,50% a elevação será entre 10% e 30% e apenas uma fatia de 4,7% acredita que crescerá em mais de 30%. Para 12,5% será igual entre os dois semestres.

Em relação a quantidade de colchões a serem produzidos no segundo semestre de 2023 sobre igual período do ano passado, as projeções são otimistas para 45% dos entrevistados: para 29,1% a quantidade deve ter aumento de até 10% sobre o mesmo período de 2022, enquanto para 16,6% o volume será maior, com crescimento entre 10% e 30%. Para outros 25% a produção será igual entre os dois períodos. Já o total a ser produzido entre julho e dezembro desse ano será menor para 12,5% dos entrevistados, com redução entre 10% e 30%. Para 16,6% o recuo será na faixa até 10%.

Vendas de colchões

Em relação a quantidade de colchões a ser vendida no primeiro semestre em relação ao a igual período de 2022, predominou o otimismo para 43,8% dos pesquisados. Para 16,6% o aumento será em até 10%, enquanto para 20,8% a alta ficará na faixa entre 10% e 30%, e apenas para 4,1% o crescimento será em mais de 30%. Para 20,8% a previsão é que ficará igual ao mesmo intervalo do ano passado. Para 33,3%, as vendas de colchões serão menores, dos quais, 20,8% o recuo ficará na faixa entre 10% e 30% e para 12,5% a redução ficará na faixa de até 10%.

Para a metade dos consultados, a quantidade de venda de colchões no segundo semestre de 2023 será maior em relação ao mesmo semestre do ano anterior. Para 25% o incremento será de até 10% e para outros 25% o aumento ficará na faixa situada entre 10% e 30%. Para 16,6% será igual entre um semestre e outro. Para 16,6% será menor entre 10% e 30% e para outros 16,6% será menor em até 10%.

Abimóvel passa a integrar CNDI

Para 45% dos entrevistados, a quantidade de colchões a ser vendida no primeiro semestre de 2023 será maior em relação ao primeiro semestre de 2022, sendo que para 25% o aumento pode ser superior em até 10%, e para 20,8%, a alta pode ficar na faixa entre 10% e 30%. Uma parcela de 16,6% acha que será igual. Entre os menos otimistas, 25% acreditam que as vendas cairão entre 10% e 30% e para 12,5% será menor em até 10%.

Para 41,6% a expectativa de vendas no segundo semestre desse ano será maior em relação ao segundo semestre de 2022, sendo que 25% acreditam que quantidade aumentará em até 10% e outros 16,6% aumento entre 10% e 30%. Nesse item, 25% acreditam que será igual ao do segundo semestre do ano passado.

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