Produção de móveis cresce levemente em maio

Produção de móveis cresce pouco em maio comparado a abril, com nova grande alta em relação ao mesmo mês de 2023

Publicado em 10 de julho de 2024 | 12:00 |Por: Thiago Rodrigo

Após o crescimento em abril, a produção de móveis segue em alta, mas com leve crescimento de 0,2% em maio em relação ao mês imediatamente anterior. Em relação com igual período do ano anterior, foi registrado forte aumento de 7,1%, após crescer 17,6% em abril em relação a abril de 2023.

O acumulado do ano da produção de móveis foi positivo em 4% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, segue em queda, de 1% na produção de móveis. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.

Produção de móveis em 2024

  Jan Fev Mar Abr Mai
Mês anterior 3,4% 2,2% 3,4% 2,9% 0,2%
Mesmo mês de 2023 0,5% 2,7% 7% 17,6% 7,1%

Fonte: IBGE

Produção industrial

Em maio de 2024, a produção industrial nacional recuou 0,9% na comparação com abril, na série com ajuste sazonal, a segunda taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 1,7%. A média móvel trimestral teve variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em maio de 2024 frente ao nível do mês anterior.

Em relação a maio de 2023, a indústria recuou 1,0%, após avançar 8,4% em abril. Com isso, o setor industrial cresceu 2,5% nos cinco primeiros meses de 2024. No acumulado nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,3%, reduzindo a intensidade no ritmo de crescimento em relação ao resultado do mês anterior.

O setor industrial, ao mostrar redução de 0,9% em maio de 2024 na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, marcou o segundo mês seguido de queda na produção e eliminou o ganho de 1,1% acumulado nos meses de março e de fevereiro de 2024.

ForMóbile 2024

No índice desse mês, diferentemente do que havia sido observado no mês anterior, verifica-se predomínio de taxas negativas, uma vez que as quatro grandes categorias econômicas e 16 das 25 atividades industriais pesquisadas apontaram recuo na produção.

Vale destacar que, com esses resultados, a produção industrial se encontra 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

“Em maio, houve predominância de resultados negativos de forma geral, com queda na margem e na comparação com maio do ano anterior, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores. Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e um dos fatores que explicam esse resultado são as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

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