Inmes lança centro de usinagem
Inmes desenvolve seu primeiro centro de usinagem criado focada em atender as dificuldades dos marceneiros de olho nos diferenciais e pontos negativos de outros modelos do mercado
Publicado em 23 de novembro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
Todos os anos surgem novas tecnologias para a indústria moveleira e marcenaria. As empresas fornecedoras de maquinários estão sempre trabalhando em inovações em equipamentos existentes ou novos produtos. Nesse segundo item, a fabricante de máquinas, Inmes, desenvolveu o primeiro centro de usinagem de sua gama de produtos.
A IN100K foi criada com foco em entender o que o mercado estava carente com relação ao equipamento. Desse modo, a empresa encontrou um nicho do mercado que não estava sendo atendido, que é o de ter uma solução e sair executando, produzindo, a partir da entrega técnica. A IN100K tem esse nome porque se movimenta 100 metros por minuto, sendo uma máquina de alta velocidade dentro do segmento dela. “Consigo usinar até 30 metros por minuto e para isso ser possível, fizemos um spindle de alta potência, 12 cv.
Desse modo, o centro de usinagem tem 16 pontos de vácuo em vez de seis como normalmente é oferecido. “Além dele não ser manual, ele é um sistema eletrônico, que conforme o espinho vai movimentando ele vai direcionando o vácuo na mesa. Então, consigo melhorar a fixação da minha peça, garantir que ela não se mova e isso hoje nós não temos no mercado brasileiro, esse sistema automatizado”, explica Diego Göedert, gerente de projetos da Inmes.
– Ociosidade na produção da marcenaria
A máquina pode executar um plano padrão de corte e furação em nove minutos. “Eu não consigo ter esse rendimento hoje em uma seccionadora, mais um centro de furação ou outro centro de usinagem que tem por aí. Esse processo demoraria de 15/20 até 30 minutos. Então a gente realmente focou em entregar uma solução eficiente”, destaca o gerente.
Executando 25 metros por minuto, a máquina tem uma limitação de 1,60 m de acesso à área interna, que está na NR-12. “Fizemos uma máquina para se usar dentro das normas internacionais de segurança, inclusiva as atuais a INE, a norma ISO, específica do equipamento. Como eu tenho doze ferramentas e a ideia é otimizar, ela tem um sensor de zeramento de ferramenta, então você posiciona a ferramenta no sistema, eu vou chamando uma por uma e eu informo qual é a altura da minha ferramenta, a partir do momento que eu fiz isso, meu sistema memoriza isso e conforme eu for lançando peças a ser feita, ele já entende o quanto que eu tenho que avançar minha ferramenta pra fazer a furação”, explica Göedert.
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