Colunistas do eMóbile fazem balanço de 2019

Kika Fazollo e Carlos Bessa falam sobre os desafios enfrentados neste ano no mundo dos negócios

Publicado em 31 de dezembro de 2019 | 08:39 |Por: Everton Lima

O último dia do ano é marcado pelas reflexões sobre o período que passou. Em 2019, existem muitos temas para serem objetos desse balanço, afinal de contas, foi um ano de profundas mudanças no mundo — e na forma de fazer negócios.

Colunista do portal eMóbile, Kika Fazollo faz um apanhado sobre os principais temas tratados neste ano em sua coluna, entre eles, o marketing digital. Apesar de ser um tópico bastante debatido, ainda existem empresários que ignoram as possibilidades dessa estratégia.

“Nunca é tarde, mas quanto antes começar a traçar estratégias de marketing digital mais fácil será o percurso, pois o caminho é longo. O Marketing digital vive em constante mudança e mesmo quem hoje tem informações atualizadas pode ficar para trás em pouco tempo. Então, quem sai na frente estará sempre em vantagem. Mas, acredito, sim, que nunca é tarde para começar a investir nessa modalidade de marketing”.

Kika ainda fala da necessidade dos empresários entenderem conceitos básicos do marketing, como o de “persona”. “Quando fazemos um estudo de personas, estamos fazendo um trabalho de identificação das necessidades, medos e desejos daquele consumidor. Nesse estudo, identificamos, sobretudo, quais as dores desse cliente, onde ele está presente e quais estratégias vamos usar para falar com ele. De nada adianta usar uma linguagem que não corresponde às personas que estamos querendo passar nossa mensagem. Um erro comum é quando misturamos público-alvo com persona. No público alvo estão todas as pessoas que podem se interessar por nossos produtos e serviços, na persona identificamos quais necessidades, anseios e expectativas esse consumidor necessita — e aí começa a definição das ações e estratégias para atender esse cliente”.

Balanço do setor moveleiro

Carlos Bessa, diretor-superintendente da revista Móbile também assina uma coluna neste site. Ele aproveita o último dia do ano para fazer uma análise dos impactos políticos e econômicos no setor moveleiro.

“Todo ano começa com expectativas — e este, principalmente, foi mais fértil nesse campo, pois houve uma mudança de governo e da matriz econômica. Até este momento, os resultados dessas mudanças ainda não atingiram o patamar desejado, indicando a dificuldade dessa missão”, explica.

No entanto, ele pontua que tudo indica que 2020 será um ano melhor. “O ano de 2020 promete porque temos indicações sólidas de retomada da economia, como o do pico da indústria de embalagens”.

Bessa lista alguns desafios que deverão ser enfrentados pelo setor moveleiro no ano que se aproxima. “A necessidade imperativa hoje é a da transformação da cultura empresarial. Viemos de anos em que a demanda favorecia a indústria moveleira para que mantivesse seu foco apenas na produção. Investiu-se muito em escala produtiva e pouco na gestão e no fator humano. Agora, se faz necessário recuperar o tempo perdido praticamente como se tivéssemos que trocar os pneus do carro com ele em movimento. O lado bom é que existem muitas informações, instituições com muito conhecimento e bagagem, além de profissionais gabaritados para suprirem essas lacunas. O momento é de decisão e implementação”, conclui.

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