Exportações de móveis e colchões alcançam US$ 72,8 milhões

Exportações de móveis e colchões brasileiros crescem 10,2% sobre mês anterior e alcançam cada vez mais mercados

Publicado em 13 de julho de 2022 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

As exportações de móveis e colchões caíram 7,8% em abril de 2022, frente ao mês anterior, totalizando US$ 66,6 milhões. No mês seguinte em maio, todavia, foram exportados US$ 72,8 milhões, aumento de 10,2% sobre abril, recuperando o ritmo perdido ao final do primeiro quadrimestre.

Apesar de positivo, o resultado do quinto mês do ano demonstra queda de mais de 9% em relação a maio de 2021. Acumulando, dessa forma, um leve recuo de pouco mais de 2,5% no ano. O primeiro semestre de 2021 foi marcado por uma das maiores performances da indústria moveleira nacional no comércio exterior, aquecido em virtude de diversos fatores internos e externos.

Setor moveleiro recua

Ainda assim, o resultado dos últimos 12 meses consolida a fase positiva e promissora das exportações brasileiras de móveis e colchões, que acumula avanço de 20,2% no montante exportado no período.

Os indicadores são extraídos da “Conjuntura de Móveis” e do “Monitoramento das Exportações de Móveis”, relatórios mensais desenvolvidos pelo Iemi – Inteligência de Mercado com exclusividade para a Abimóvel – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário, que, em parceria com a ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, é também responsável pelo Projeto Setorial Brazilian Furniture, de incremento às exportações e à internacionalização do design e da indústria moveleira nacional.

Exportações de móveis por produto

Por linha de produto, nota-se que os móveis de madeira continuam representando o principal carro-chefe da indústria brasileira no mercado internacional. As exportações no segmento representaram 83,7% do total de mobiliário exportado pelo país. Isto é, cerca de US$ 58,8 milhões (FOB). É importante observar, no entanto, para fins estratégicos, que a categoria apresentou queda de 12,5% em maio.

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A segunda maior participação foi da linha de móveis estofados, com uma parcela de 10,2%. Por fim, móveis de metal e colchões tiveram uma participação de 3,4% e 2,7% respectivamente. Na variação mensal, observou-se que dois segmentos apresentaram crescimento quando comparado com maio de 2021: móveis de metal e colchões, que registraram aumentos de 29,3% e de 13,6%, respectivamente.

Principais destinos dos móveis e colchões

Com relação aos principais destinos das exportações brasileiras de móveis e colchões, os Estados Unidos permanecem como principal destino, recebendo 38% das exportações. Enquanto o Chile, na segunda posição, recebeu 9,7%.

Na comparação mensal, o destaque foi mais uma vez para a Alemanha, com um crescimento de 152,8% no quinto mês do ano. Em abril, a evolução das exportações para o país já havia sido de 100,7%. Com isso, apontando potencial e oportunidades de crescimento neste mercado que ainda conta com uma representatividade de 2,2% no total de peças exportadas pela indústria brasileira de móveis e colchões.

Recentemente, aliás, o presidente da Abimóvel, Irineu Munhoz, concedeu uma entrevista exclusiva para o veículo alemão Home.Made.Storys, falando sobre a indústria e o setor moveleiro nacional, em plena expansão e desenvolvimento global. Confira a entrevista na íntegra em português e alemão.

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