Abicol revela expectativas do setor colchoeiro para o 1º semestre

Sondagem da Abicol aponta otimismo moderado, destacando desafios como concorrência desleal, flutuações de mercado e custos operacionais elevados

Publicado em 16 de maio de 2024 | 08:23 |Por: Júlia Magalhães

A Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol) divulgou os resultados da sondagem “Panorama Setor Colchoeiro – Expectativa 1º Semestre 2024“, revelando as perspectivas e desafios enfrentados pelas empresas do setor. Com a participação de fornecedores e fabricantes, a sondagem apontou que 44% acreditam que 2024 será melhor que 2023, enquanto 22% preveem um cenário pior e 34% esperam que seja igual.

Entre os participantes, a maioria das empresas se localiza na Região Sudeste (63%), seguida pelas Regiões Sul (15%), Centro-Oeste (15%), Nordeste (7%) e Norte (0%).

Os principais desafios que impactam negativamente o desempenho das empresas, apontados pelos respondentes, incluem: concorrência desleal (54%), flutuações na demanda do mercado (44%), concorrência intensa no mercado (41%), dificuldade em formar e manter mão de obra qualificada (34%), custos operacionais elevados (29%) e regulações e burocracia (17%). Outros desafios citados foram importação de países asiáticos praticando dumping, custos com impostos, crédito e custo Brasil.

Faturamento

Em relação ao faturamento do primeiro semestre de 2024, comparado ao mesmo período de 2023, o estudo da Abicol mostrou que apenas 20% esperam uma redução entre 10% e 30%, enquanto 27% preveem uma redução de até 10%. Por outro lado, 24% projetam um aumento entre 10% e 30%, 12% acreditam que o aumento será de até 10%, e apenas 2% esperam um aumento maior que 30%.

A expectativa de produção de colchões para o mesmo período indica que 17% esperam uma redução na produção entre 10% e 30%, e 7% preveem uma redução de até 10%. Entre aqueles que avaliam um aumento na produção, 15% projetam um aumento de 10%, enquanto 10% preveem um aumento entre 10% e 30%. Para 5% dos participantes, a produção será igual à do primeiro semestre de 2023.

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Quanto às vendas de colchões, 12% esperam uma redução entre 10% e 30%, e 12% preveem uma redução de até 10%. Já em relação à expectativa de aumento nas vendas, 15% consideram um aumento de 10% a 30%, enquanto 12% esperam um aumento de até 10%. Para 5% dos fabricantes de colchões, o número de colchões vendidos no primeiro semestre de 2024 será igual ao do primeiro semestre de 2023.

Os resultados do panorama da Abicol refletem o cenário desafiador, complexo e competitivo vislumbrado pelos participantes da sondagem. Embora a maioria acredite que 2024 será melhor do que 2023, a soma daqueles que esperam que seja igual ou pior supera o índice dos otimistas. A sondagem revelou que, para alcançar o ponto desejado com resultados mais prósperos, a maioria entende que o mercado precisa melhorar de maneira considerável.

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