Loja de móveis: planeje a reabertura com essas dicas

A diretora de Conteúdo da Abiesv, Ana Costa, explica as mudanças no varejo pós-pandemia e orienta a reabertura de lojas

Publicado em 20 de maio de 2020 | 11:00 |Por: Cleide de Paula

Ana Costa, diretora da Abiesv

“Percebemos que muitos consumidores também estão quebrando a resistência de comprar pela internet”, comenta Ana Costa

A reabertura da loja de móveis após o evento de isolamento social provocado pela pandemia do Covid-19 irá demandar ações como digitalização, cuidados redobrados com a limpeza e segurança, mudanças nos processo de pagamentos e de venda.

A diretora de Acadêmico e Conteúdo da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo (Abiesv), Ana Costa entende que a primeira grande lição que servirá de base para o mundo pós-crise é que “as empresas terão que ser digitais”. Para facilitar o ingresso dos varejistas de pequeno porte no universo on-line, a Abiesv lançou a iniciativa www.apoieopequeno.com.br, loja virtual gratuita para que os pequenos negócios possam comercializar produtos.

Solução para higienizar entradas de lojas de móveis

Exemplo de barreira sanitária em loja de móveis e eletro

Ana chama atenção que em razão da maior preocupação dos consumidores com a limpeza, os pontos de venda, inclusive as lojas de móveis, devem rever seus projetos incluindo muito vidro, cores claras e para deixar as lojas mais abertas e arejadas.

“As redes com lojas que usam a cor escura já estão se redesenhando, como a Starbucks. A presença de plantas, o verde interferindo no cinza da urbanidade e ampliando o processo de humanização, tendência apresentada na Euroshop, deve intensificar ainda mais. Também já está acontecendo a retirada da madeira, que muitas vezes era um item original de um projeto”.

Fiscalização no comércio no primeiro dia de liberação do decreto. FOTO: Anselmo Cunha/ PMPA

Fiscalização no comércio de rua de Porto Alegre (RS) no primeiro dia de liberação do decreto. FOTO: Anselmo Cunha/ PMPA

Na visão de Ana, o novo normal do varejo contempla hábitos como:

– O contínuo de máscara

– O não compartilhamento de objetos de uso pessoal como celular, caneta e laptops

– Queda nas ações de degustação de alimentos e bebidas

– Temor do consumidor em experimentar roupas e calçados

– Resistência do consumidor a filas em caixas

– Maior valorização do comércio local

Enquanto o comércio total não volta, a diretora da Abiesv recomenda que as marcas usem o conhecimento delas para informar, compartilhar conteúdos e ter iniciativas de empatia em torno do cliente, criando conexões virtuais. Confira no vídeo, a visão de Ana Costa sobre o novo dia a dia do varejo:

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