Hiper conveniência: o futuro do varejo moveleiro

Enquanto encaminhamos para o último trimestre de 2022, a sua loja já está planejando novas estratégias para atrair mais consumidores? Após a pandemia, uma das principais táticas do setor moveleiro para se adaptar às mudanças nos hábitos dos consumidores e garantir o futuro do mercado é a oferta de “hiper conveniência”.

A fim de compreender como lucrar com essa estratégia de vendas na sua empresa, é necessário, primeiramente, entender o que ela significa. Originada do conceito em inglês hyper-convenience, a hiper conveniência trata de proporcionar aos clientes o máximo de facilidades e o mínimo esforço possível no processo de compra. Mas quando e como ela começou a se tornar tão importante para os consumidores? 

Como a hiper conveniência virou tendência?

Nesse sentido, o termo ganha popularidade entre analistas de mercado ainda no ano de 2020, durante a pandemia de COVID-19. Na época, todo o comércio  apresentava decréscimo nas vendas, em função da necessária interrupção da maioria das atividades presenciais não essenciais.

Por isso, diversos setores buscavam alternativas para que os clientes, mesmo que impossibilitados de aglomerar-se em lojas, continuassem a ter canais de compra e atendimento. Como solução, a principal escolha da maioria dos negócios torna-se o estudo e investimento em melhoria e expansão das práticas e infraestrutura do e-commerce. 

Posteriormente, as vantagens que o aperfeiçoamento do comércio digital trouxe à rotina dos clientes, solidifica-se como uma necessidade de consumo. Agora, mesmo com a reabertura das lojas físicas, os consumidores querem encontrar produtos com o mínimo de locomoção e o máximo de velocidade. Ainda, eles não querem que essas facilidades tornem-se um custo adicional, mas que sejam de graça.

Como o varejo moveleiro pode oferecer essa hiper conveniência?

Apesar de ser um conceito em crescimento e representar uma oportunidade de longevidade às empresas, a hiper conveniência ainda encontra lacunas no setor moveleiro. Pequenos e médios varejistas que querem, nos próximos anos, alcançar o patamar de gigantes como Gazin e Magalu, precisam, em caráter de urgência, abrir a mente para empreender nessa tendência.

Em suma, para que os clientes passem a enxergar uma marca do setor como hiper conveniente, é necessário afunilar o processo pelo qual os produtos chegam até eles. Para começar, deve-se aprimorar e expandir a logística dos centros de distribuição – a opção de “clique e retire”, tornou as entregas em 24h triviais para os consumidores, em detrimento das antiquadas semanas que os produtos demoravam para chegar.

Da mesma forma, o próprio “clique e retire” deve ser mantido e aprimorado. Prezando pelo atendimento omnichannel, muitos consumidores querem descobrir a loja mais próxima que tem o produto de seu desejo para compra imediata sem precisar se locomover de unidade em unidade buscando ele.

Ainda, outra excelente opção para a hiper conveniência no setor moveleiro é o investimento em lojas autônomas dentro de condomínios residenciais. Para entrar nesse tipo de loja, o cliente utiliza um aplicativo para ler um QR Code na fechadura, escanear o código dos produtos e pagar por eles. Tudo de forma rápida e com o mínimo de locomoção.

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