Ibevar projeta crescimento do varejo no primeiro trimestre

Instituto acredita que vendas de móveis e eletrodomésticos devem crescer 9,8%

Publicado em 12 de março de 2020 | 13:18 |Por: Everton Lima

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo, as vendas devem crescer no primeiro trimestre de 2020, em comparação com o quarto trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2019.

O varejo real deve crescer 1,01% no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo período de 2019, o crescimento deve ser de 5,87%. Ainda de acordo com o Ibevar, o ano de 2020 deve apresentar um aumento de 5,23% nas vendas.

O estudo ainda revela que há um aumento na intenção de compra de todos os segmentos analisados, inclusive móveis. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a pesquisa revela que o setor de móveis e eletrodomésticos deve ter uma elevação em suas vendas de 9,8% — sendo o mercado com o maior percentual de crescimento.

Em seguida, o varejo de artigos de uso pessoal e doméstico deve crescer 7,66%, enquanto o de automóveis, motos, partes e peças deve aumentar 6,81%.

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Para o economista e presidente do IBEVAR, Claudio Felisoni de Angelo, este deve ser um ano de recuperação do varejo, mesmo que ainda de forma tímida. “A confiança do consumidor e a melhora da economia fazem com que se tenha uma maior disposição para gastar. Isso aquece o mercado de consumo, mesmo que em um ritmo bem abaixo do que já tivemos no passado”, avalia Felisoni.

“Uma breve análise de 2019 já apontava para um progresso, por exemplo, com o melhor Natal desde 2014. E, seguindo essa premissa, acredito que em 2020 o varejo apresentará resultados ainda melhores”, completa o economista.

Segundo Felisoni, o avanço de categorias como móveis, eletrodomésticos e automóveis é o principal indício da recuperação da confiança do consumidor. “O Brasil estava enfrentando questões, como a alta taxa de juros e de desemprego, um cenário político incerto, entre muitas outras e, por isso o consumidor evitava comprometer o orçamento mensal. Com essa retomada, há um maior interesse em bem duráveis e semiduráveis”, finaliza o presidente do IBEVAR.

Imagem: Tânia Rego (Agência Brasil) (com informações de assessoria)

 

 

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