Lojas de colchões: Abicol elabora protocolos de boas práticas
Abicol recomenda que cada lojista tenha um plano de segurança contra propagação do Covid-19
Publicado em 9 de julho de 2020 | 10:42 |Por: Cleide de Paula
A Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol) publicou três protocolos de combate à disseminação da Covid-19 que abrangem: 1) boas práticas para lojas de colchões no combate ao Covid-19, 2) medidas sanitárias para indústrias de colchões e 3) orientações quanto à assistência técnica de colchões.
O material compartilhado pela Abicol é sustentado por boas práticas recomendadas por especialistas em saúde e seu conteúdo está alinhado com as mais recentes orientações da OMS e do Ministério da Saúde. Os requisitos incluídos nas boas práticas contemplam higiene, limpeza, controle de fornecedores, armazenamento, distribuição e transporte, além de treinamento de pessoal para as novas condições e de comportamento no ambiente de trabalho.
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Medidas para lojas de colchões
A Abicol destaca estudos recentes que indicam a transmissão do coronavírus por pessoas antes mesmo de desenvolver sintomas (pré-sintomáticos) ou que nunca desenvolvam sintomas (assintomáticos). Também pode ser possível que uma pessoa possa adquirir o COVID-19 tocando em uma superfície ou objeto com o vírus e, em seguida, tocando sua própria boca, nariz ou possivelmente seus olhos.
Em lojas de colchões, a significativa circulação de pessoas e a grande variedade de superfícies e de objetos que podem ser atingidos por gotículas contaminadas exigem precauções e providências específicas por parte dos lojistas. Cada lojista deve ter um plano de segurança contra propagação de COVID-19 para proteger seus os funcionários e clientes.
O plano (por escrito e de fácil acesso por todos) deve ser específico para cada loja, contemplar todas as áreas e tarefas do trabalho e sua potencial exposição ao vírus, incluir medidas de controle para eliminar ou reduzir os riscos decorrentes à exposição
A Abicol recomenda conversar com os funcionários da loja sobre as medidas e as mudanças planejadas, procurando a opinião deles para efetivo cumprimento das regras. A Associação sugere que o plano de ação seja formalizado e assinado por um médico do trabalho. As lojas devem estabelecer um plano para a implementação dos principais controles de higiene dedicado a cada área e departamento de cada unidade comercial para a prevenção da contaminação da Covid-19.
Orientações práticas para lojas de colchões
Segundo a Abicol, equipamentos de proteção (EPI), como máscaras, podem ser eficazes na redução da propagação de vírus, mas somente se usado corretamente. Além do que, é indispensável que as lojas introduzam medidas de distanciamento entre as pessoas e rigorosos controles de higiene e limpeza de seus ambientes.
Os funcionários devem ser orientados à lavagem frequente e eficaz das mãos com aplicação de álcool em gel em cada finalização da etapa de trabalho que envolva o toque em superfícies.
Os lojistas de colchões devem orientar os trabalhadores que fiquem em casa caso apresentem sintomas como febre, tosse seca, dores e desconfortos incomuns, dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés, dificuldade de respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito, perda de fala ou movimento. É importante orientar o trabalhador a ficar em casa quando algum membro de sua família ou pessoa que convive na mesma casa que ele apresente os sintomas acima descritos.
– As medidas práticas que podem ser usadas pelas lojas de colchões incluem:
– Controle do número de clientes que entram na loja ao mesmo tempo para evitar superlotação;
– Colocação de placas nos pontos de entrada para solicitar que os clientes não entrem na loja se estiverem com sintomas, suspeita ou contaminados por COVID-19;
– Controle de filas e de de condutas seguras, dentro e fora da loja.
– Lembretes importantes: evitar o toque desnecessário em objetos e superfícies, manter o correto posicionamento da máscara no rosto, higienizar as mãos, entre outros;
– Fornecimento de desinfetantes para as mãos e toalhas descartáveis, principalmente nos pontos de entrada da loja;
– Usar marcações de piso dentro da loja para facilitar o cumprimento do distanciamento físico;
– Fazer anúncios regulares para lembrar os clientes seguir conselhos físicos de distanciamento e limpar mãos regularmente (sistema de som ou por meio dos próprios funcionários).
– Instalar barreiras de contato nos balcões de atendimento utilizados por clientes e atendentes. como um nível adicional de proteção;
– Incentivar o uso de pagamentos sem contato presencial;
– Utilizar somente copos descartáveis;
– Desinfectar as superfícies tocadas pelos clientes, se possível, disponibilizando ao atendente um kit específico. Atenção: alguns produtos podem danificar o colchão em exposição, provocando manchas, por exemplo. Teste antes. Lysoform vem se apresentando como uma boa opção.
– Minimizar o risco de transmissão do COVID-19 identificando pontos e objetos de maior fluxo de pessoas nas lojas e garantindo que sejam limpos e desinfetados regularmente. Exemplos: são carrinhos de compras, maçanetas, objetos em exposição, máquinas de cartões, entre outros.
As ações a serem tomadas incluem:
– Fornecer desinfetante e toalhas descartáveis aos clientes, na entrada e na saída das lojas;
– Designar pessoal para desinfetar objetos e superfícies tocadas pelos clientes após cada uso;
– Manter as portas abertas sempre que possível para potencializar a circulação de ar na loja;
– Manter uma distância física de pelo menos 1 metro o cliente e funcionários. A mesma regra vale para assentos;
– Expor avisos visíveis para lembrar sobre a importância da higiene das mãos e do distanciamento físico;
– Divulgar procedimentos de limpeza e desinfecção para equipamentos, instalações, superfícies de contato;
– Manter os funcionários treinados e bem informados sobre as boas práticas e as políticas da loja para evitar a disseminação de COVID-19.
Confira o documento completo dos protocolo de boas práticas para lojas de colchões e acesse também os protocolos assistência técnica em colchões durante a pandemia e o protocolo com medidas de prevenção para fábricas de colchões.