“Sentimento de urgência” e fim dos cookies preocupam profissionais do varejo

A Adobe, empresa de tecnologia famosa por softwares como o Photoshop, publicou uma pesquisa falando das tendências para diferentes áreas da economia mundial.

O relatório Digital Trends Report 2022. Experience Index, ouviu mais de 6,5 mil pessoas de diversos países — cerca de 65% dos entrevistados atuavam no setor de marketing das empresas.

Crescimento acelerado do digital e o sentimento de “urgência”

O estudo concluiu que conforme o digital avança na vida das pessoas cresce o sentimento de urgência em relação às demandas, inclusive as compras. Isso exige uma agilidade por parte dos times de marketing.

“Como o trabalho de hoje é impulsionado por uma mentalidade primeiramente digital, há uma urgência a mais: uma experiência atraente em cada etapa da jornada do consumidor.” Disse Susie Emmerling VP of Marketing Operations at ServiceNo ao estudo.

72% dos profissionais notaram aumento da frequência dos clientes em canais digitais de consumo no ano de 2021 e início de 2022, período em que a Adobe coletou dados.

O estudo concluiu que as empresas precisam reduzir os pontos de atritos nas experiências digitais, com o objetivo de reter clientes e melhorar a experiência deles durante a jornada de compras.

“As megatendências estão reformulando a dinâmica do nosso setor. Conteúdo, comunidade e ofertas precisam ser personalizados. O consumidor precisa ter a mesma experiência nos diversos pontos de contato com você, online ou offline. Digital é uma união de esforços. Você precisa ser capaz de dominar a complexidade da tecnologia, mas é ainda mais importante gerenciar a transformação cultural que vem com a transformação digital.” Afirmou Michael Nilles Chief Digital and Transformational Officer, à pesquisa.

Mudança no uso dos cookies preocupa times de marketing

Um outro tema interessante citado nessa pesquisa é a preocupação dos profissionais de marketing em relação às mudanças impostas pelas alterações no uso de cookies.

Os cookies são rastreadores fundamentais em ações de publicidade on-line, por exemplo. Contudo, empresas de tecnologia, como a Apple, e governos têm sinalizado que eles devem ser repensados para garantir mais privacidade aos cidadãos.

“O problema é que tudo o que fizemos nos últimos 10-15 anos foi baseado em cookies. É a tecnologia que todo mundo conhece. É o que usamos. É nisso que somos bons. E então, de repente, nos perguntaram: ‘como podemos fazer isso sem cookies’.” Questionou Ajit Sivadasan Vice President, Lenovo