Varejo de móveis e eletros cresce 1,6% de maio para junho

Na comparação com junho de 2020, varejo de móveis teve recuo de 5,3%, menor que os 71,3% de abril frente ao parado abril de 2020

Publicado em 12 de agosto de 2021 | 12:01 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos cresceu 1,6% em junho frente a maio de 2021. Em relação a junho de 2020, o varejo de móveis e eletrodomésticos recuou 5,3% em relação a junho de 2020, primeira taxa negativa depois de quatro meses no campo positivo.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE. Os dados de volume de vendas não mostram o segmento de móveis separado de eletrodomésticos na comparação com o mês anterior.

No acumulado no ano, passou de 15,1% até maio para 11% até junho. O acumulado nos últimos 12 meses foi de 16,3%, abaixo do acumulado até maio (18,9%). Houve elevação na intensidade das vendas do comércio de móveis e eletrodomésticos do segundo semestre de 2020 para o primeiro semestre de 2021, de 11%.

Na receita nominal de vendas do comércio varejista e comércio varejista ampliado, somente o varejo de móveis teve variação positiva de 11,3% de junho comparado a junho de 2020. O acumulado do ano na receita nominal de móveis é de 21%.

Varejo geral

Em junho de 2021, o comércio varejista nacional recuou 1,7% com relação a maio, na série com ajuste sazonal, após aumento de 2,7% em maio de 2021. A média móvel trimestral teve acréscimo de 1,2% no trimestre encerrado em junho.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista aumentou 6,3% em junho de 2021 ante junho de 2020, a quarta taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano ficou em 6,7% e o acumulado em 12 meses foi de 5,9% em junho.

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No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas recuou 2,3% em relação a maio de 2021. A média móvel do trimestre encerrado em junho (1,6%) foi maior comparada à média móvel no trimestre encerrado em maio (0,7%). Frente a junho de 2020, houve alta de 11,5%. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 12,3% e, em 12 meses, as vendas subiram 7,9%.

O volume de vendas no varejo, na passagem de maio para junho de 2021, tem sua primeira queda após dois meses de alta, sentida por cinco das oito atividades. No indicador interanual, todavia, por conta das quedas pronunciadas no período que marca o início da pandemia de Covid-19 no Brasil (de março a junho de 2020), o varejo apresentou ganho, sobretudo nas atividades mais afetadas, como de tecidos, vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que voltam a registrar taxas de dois dígitos no campo positivo. Com isso, o patamar do varejo volta a se distanciar, em junho, do seu recorde histórico, obtido em outubro de 2020.

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