Vendas no comércio de móveis e eletro crescem 2% em agosto, indica IBGE
Segmento de eletromóveis manteve-se acima da média das atividades varejistas pesquisadas, mas acumula taxa negativa de 0,8% entre janeiro e agosto de 2018
Publicado em 15 de outubro de 2018 | 11:12 |Por:
Em agosto de 2018, o volume de vendas no comércio de móveis e eletrodomésticos cresceram 2% frente a julho, compensando assim parte da queda de 4,2% registrada na passagem de junho para julho. Já a receita nominal no varejo de eletromóveis expandiu 2,5% no período. Os indicadores do setor se mantiveram acima da média das atividades varejistas pesquisadas, cujas taxas foram de 1,3% de volume de vendas e 1,5% de receitas.
As vendas no comércio de móveis e eletro representaram a quarta maior influência na taxa positiva global, sendo superadas apenas por tecidos, vestuário e calçados (5,6%), combustíveis e lubrificantes (3,0%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%). Esta é a segunda maior elevação no consumo de eletromóveis do ano – a variação mais alta pertence ao mês de junho (4,5%) que se seguiu à greve dos caminhoneiros, em maio.
Entretanto, mesmo com a recuperação frente ao mês anterior, as vendas no comércio de móveis e eletrodomésticos, com queda de 2,4% em volume com relação a agosto de 2017, exerceram a maior contribuição negativa para o resultado da taxa total do comércio varejista no período (que ainda assim apresentou expansão de 4,1%), porém reduziu o ritmo de queda em relação ao mês de julho (-6,9%).
Com os resultados do segundo semestre de 2018, o varejo de móveis e de eletro acumulam, entre janeiro e agosto, resultado negativo de -0,8% em comparação ao mesmo período de 2017. A variação está bem abaixo das registradas no começo do ano (5,2% em janeiro e 4,5% em fevereiro). As vendas de mobiliário, excluindo eletros, acumulam taxas ainda menores: -3,5% em volume e -3,4% em receita nominal.
Na variação acumulada dos últimos 12 meses, o comércio de eletromóveis cresce a um ritmo de 3,7% em agosto – 1,5 ponto percentual abaixo do registrado em julho (5,2%). Esse também é o menor resultado desde que a trajetória ascendente do segmento foi interrompida em março (9,2%) deste ano.