Black Friday: instabilidade no e-commerce significa prejuízo
FC Nuvem orienta e-commerces a se destacarem na data a partir de ações preventivas
Publicado em 20 de novembro de 2020 | 12:09 |Por: Cleide de Paula
A instabilidade no e-commerce pode custar caro. De acordo com estudos do Google, ficar 1 hora fora do ar durante a Black Friday acarreta a um e-commerce R$ 1,5 milhão em perda de receita. As estatísticas da Black Friday no Brasil aumentam a cada edição do evento. Só no ano passado, as compras na data renderam 3,2 bilhões de reais ao varejo nacional, segundo dados da Ebit-Nielsen. Em 2020, mesmo com o cenário pandêmico, os números do e-commerce são animadores, já que a Ebit-Nielsen também apresentou um estudo, publicado em agosto, que apresenta: esse ano o setor faturou 38,8 bilhões até agosto.
Segundo a Sofist, que acompanhou o desempenho dos e-commerces durante o período mais importante para o varejo on-line no Brasil, um site é considerado indisponível quando é impossível navegar pela loja. Dentre os fatores que podem causar indisponibilidade no e-commerce estão: problemas técnicos, como páginas de erro, uso de página de espera, também conhecida como “tampão”, e demora excessiva (timeout), quando o site não termina de carregar mesmo após 45 segundos do acesso inicial.
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A FC Nuvem – frente de Computação em Nuvem do Grupo FCamara – realizou um evento on-line com os especialistas Emerson Cardoso – CTO da empresa e Julio Quierati, especialista em TI para Black Fridays. Os executivos explicaram como lojistas podem se destacar na data, aplicando ações preventivas de TI para evitar instabilidade no e-commerce. A empresa já realizou grandes operações de Black Friday em grupos como Saraiva e Raia Drogasil.
Segundo Cardoso, para ter sucesso na data é preciso estabelecer metas. “Para ter uma boa TI, temos que entender quais são as expectativas do lojista. Se a ideia é ter 50% a mais de tráfego, então precisamos nos preparar para 70%. O sucesso vem da prevenção. Vale lembrar que a nuvem permite utilizar recursos de auto-scaling que ajusta automaticamente a capacidade para manter um desempenho constante e previsível e esse recurso permite que o lojista seja cobrado pelo real uso e consumo de recursos de seu ambiente”, explica o CTO.
Confira abaixo as dicas:
1 – Quais devem ser as preocupações do lojista no dia da Black Friday?
O CTO aconselha que as atenções do lojista devem estar voltadas para três tópicos:
Atualização do preço: Para ele, deve-se prestar muita atenção na atualização do preço promocional, pois ele deve ser alterado o quanto antes, para evitar que clientes acessem a plataforma e não vejam os descontos.
Campanhas de venda: Posts nas redes sociais tem de ser feitos, além de uma mudança no visual do próprio site, com mudança do banner principal para algo que chame a atenção do consumidor, relacionado às ofertas ou ao evento em si.
Esquentar os cashs: Preparar as páginas principais de tráfego dos consumidores, para que eles tenham respostas rápidas do servidor e do sistema.
2 – Como manter a reputação e a disponibilidade do site para a data?
Emerson afirma que alguns cuidados são necessários para que o cliente sinta confiança na hora de efetuar a compra. Isso depende da reputação do site e da imagem da empresa. O CTO indica que o lojista mantenha o CNPJ da empresa sempre à vista em sua plataforma, para passar segurança ao consumidor.
Além disso, aconselha a valorização dos certificados digitais de segurança e um serviço de SAC preparado para atender quaisquer dúvidas ou reclamações de seus usuários.
3 – O que fazer para o site estar disponível e não cair na Black Friday?
Muitos sites acabam caindo durante a data. Emerson deu detalhes do porquê isso acontece: “um dos principais pontos é o volume subestimado de usuários”. Baseando-se nessa dificuldade, ele dá a dica: simular números maiores. “Se o setor comercial informa que o número estimado é de 50.000 usuários, durante os testes nós vamos trabalhar com um número no mínimo 30% maior. Se o número vier maior, já estamos preparados para suportar sem nenhum problema”.