Black Friday 2023: marketplaces serão motores das vendas para lojistas

A Black Friday é um dos momentos mais aguardados do ano pelos consumidores brasileiros, e 2023 não será diferente. Com a data marcada para 24 de novembro, o Relatório de Tendências da Black Friday, desenvolvido pelo Olist, revela que 50% dos consumidores planejam investir mais de R$500 nas compras, priorizando os marketplaces como principal canal de compra. Este estudo, conduzido com 1,6 mil entrevistados, foi apresentado no Fórum E-Commerce Brasil, que ocorreu em julho deste ano em São Paulo.

O estudo do Olist ressalta a importância da escolha dos canais de venda na maximização dos resultados. Surpreendentemente, 73% dos lojistas estão confiantes de que os marketplaces serão a chave para impulsionar suas vendas nesta Black Friday. Este dado supera os 41,7% que optarão pelo e-commerce próprio, os 29,2% que usarão as redes sociais e os 20,6% que apostarão na venda pela loja física.

O diretor Comercial do Olist, Alexander Clein, destaca os benefícios de trabalhar com marketplaces, permitindo a expansão para vários canais e proporcionando independência de uma única fonte. A diversidade deste serviço no Brasil e a menor necessidade de investimento em mídia são vantagens que têm atraído cada vez mais lojistas.

Preferências dos consumidores na Black Friday 2023

Ainda com base na pesquisa, os consumidores demonstram uma inclinação clara para os marketplaces na Black Friday 2023. Grandes sites como Mercado Livre, Americanas e Amazon são os preferidos por 45% dos consumidores, enquanto 22,2% preferem a experiência presencial nas lojas físicas. A CMO do Olist, Sandra Montes, destaca a importância de centrar a estratégia na experiência do cliente, independentemente do canal escolhido, para garantir o destaque durante essa temporada competitiva de compras.

Os estudos feitos pela empresa revela um aumento significativo no investimento em plataformas de e-commerce. Em 2023, 66,3% dos lojistas possuem site próprio, um crescimento notável em relação aos 34,4% de 2022, representando um aumento de 92,7%. Além disso, o uso de ferramentas como ERP teve um aumento de 62,4%, PDV (ponto de venda) cresceu 290% e hub de integração aumentou 215%.

O diretor comercial do Olist, Alexander Clein, fez um alerta: “para acompanhar o cenário do comércio atual, é fundamental adaptação tecnológica. Lojistas que não se atualizam correm o risco de perder oportunidades, pois se tornam incapazes de oferecer uma experiência uniforme entre o ambiente on-line e físico, falhando na sincronização de estoques e na inteligência para estratégias de sortimento e precificação.”.

Desafios e estratégias de pagamento

Em relação aos meios de pagamento, os lojistas planejam incentivar o uso do cartão de crédito, com 63,4% das intenções. O Pix é a segunda opção, com 38,1%, seguido pelo cartão de débito, preferido por 13,4%. Quanto aos problemas que podem vir a ocorrer durante o período de ofertas, os lojistas sinalizaram que se preocupam com os problemas que as vendas on-line podem ter: 12,9% temem sofrer com atrasos na entrega dos seus produtos, enquanto 6,7% se preocupam com as reclamações no pós-venda.

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