Entrevista: Irineu Munhoz fala sobre Congresso Nacional Moveleiro

De 3 a 5 de setembro, evento debate inovação e implantação de novos modelos de gestão no setor moveleiro

Publicado em 15 de agosto de 2019 | 10:10 |Por: Júlia Magalhães

Há dez anos o Congresso Nacional Moveleiro vem sendo sinônimo de inovação e espaço de conhecimento. A expectativa para a este ano não é diferente. O evento é marcado por encontros de negócios nacional e internacional, workshops, oficinas de ideias, palestras e painéis. Entre as palestras, aliás, haverá o Painel Móbile. O diretor superintendente, Carlos Bessa e Kika Fazollo, marketing da Revista Móbile, irão discorrer sobre tendências, perspectivas e soluções.

De acordo com o coordenador do evento, Irineu Munhoz, espera-se um público qualificado e focado em negócios. E não é para menos. Afinal, o mote da edição é: “Na era da transformação digital: os modelos de negócios e a inovação pelo significado na indústria moveleira”.

Munhoz explica que cenários no campo da inovação e da implantação de novos modelos de gestão exigem das empresas renovação. E, sobretudo, comprometimento com a busca de informações e experiências. Com isso, poderão ter segurança para os rumos traçados pelas empresas e profissionais. “Acreditamos que o Congresso seja um evento imperdível para empresários e profissionais que atuam em toda a cadeia moveleira.”

“O que esperar do futuro do setor moveleiro?” acontece em Bento Gonçalves

Em paralelo ao Congresso, acontece a 2ª MostraMóveis – direcionada a impulsionar vendas para o final do ano, conforme explica o coordenador. “Acreditamos que a Mostra vá potencializar negócios e ampliar resultados do setor para as vendas que se intensificam neste segundo semestre. São boas as expectativas de negócios devido também à previsão de aquecimento no varejo para as compras da Black Friday.”

Ademais, O Congresso acontece de 3 a 5 de setembro, em Arapongas (PR). As inscrições, gratuitas, já podem ser realizadas.

Confira entrevista exclusiva com Irineu Munhoz

Portal eMóbile – O Congresso Nacional Moveleiro tem como mote a transformação digital. Neste sentido, como avalia a indústria no atual cenário?
Irineu Munhoz – Os modelos de negócios entre empresas “B2B” foram pouco impactados com as transformações tecnológicas. Por outro lado, vemos que a relação B2C caminha muito mais rápido. Desta forma, a indústria precisa estar atenta a pequenos sinais que são fornecidos.

E, acima de tudo, buscar interpretá-los para não ficar fora do mercado que vem surgindo. Além disso, há uma expectativa grande com relação a movimentos como sustentabilidade. Assim como a ética e tantos mais que podem trazer novos padrões de agir entre consumidores e fabricantes.

“Constatamos que a evolução da internet e a popularização dos smartphones influenciaram a geração de novos compradores, alterando os padrões de compra do passado recente”

Como vê a evolução do varejo 4.0?
Munhoz – A inteligência artificial está cada dia mais presente em nosso cotidiano. O varejo, por sua vez, tem que estar afinado com as novas tecnologias usando-as para facilitar o seu dia a dia. E, com isso melhorar a interação com o consumidor. Não basta ter um produto de qualidade, que atenda às necessidades do cliente, o varejo tem que se relacionar eficientemente com o consumidor.

Vários painéis do Congresso vão abordar temas como a transformação digital, inovação, inteligência industrial e futuro do setor. Como avalia essas estratégias no mercado hoje? E qual a importância de o moveleiro participar de debates que envolvam esses temas?
Munhoz – A avaliação deve ser tratada por cada indústria nas suas relações de negócios pois a cada dia estamos configurando nossos negócios como sendo uma tratativa de muitos pontos a serem unidos. Por exemplo: Temos que olhar para o contexto, para as relações do homem com o ambiente, para a qualidade, para o preço e para o desempenho.

Não era assim no passado. Hoje, contudo, é imperativo que visualizemos os caminhos que o produto percorre do seu nascimento até sua morte. Por isso que a reflexão e o debate são fundamentais para que o setor construa uma ponte efetiva entre o presente e o futuro, entre a cadeia e o consumidor, entre o lucro e o resultado.

Qual a importância da transformação digital na competitividade e em um cenário de retomada de economia?
Munhoz – Criatividade e inovação são, certamente, as grandes protagonistas dos novos cenários de negócios. E não podemos negar que a transformação digital é uma excelente oportunidade de inovação, traz o cliente para mais perto, estreita o relacionamento tornando-o mais simples e menos burocrático. Em síntese, traz agilidade, portanto é uma vantagem competitiva.

Programe-se

Quando: 3 a 5 de setembro
Local: Expoara – Centro de Eventos – Arapongas (PR)
Inscrições para o Congresso: pelo App Congresso Nacional Moveleiro
Credenciamento para visitação: gratuito

Formóbile 2020 terá espaço dedicado à indústria 4.0

Visitantes poderão assistir a debates, palestras e exposições sobre o tema

Publicado em 14 de agosto de 2019 | 19:15 |Por: Everton Lima

A ForMóbile 2020 falará sobre indústria 4.0, também conhecida como “quarta revolução industrial”. Esse conceito trata do impacto que as novas tecnologias, como uso de dados, computação em nuvem, linguagens de programação, por exemplo, terão na indústria.

Ainda que muitos desses temas pareçam distantes do mercado moveleiro, é importante que os empreendedores reflitam sobre a sua aplicação na indústria nacional. Afinal, empresários de todo o mundo já entenderam a necessidade de investir nessas tecnologias.

Indústria do Futuro

Muitos passos precisam ser dados para que o conceito de indústria 4.0 comece a ser usado no dia a dia da indústria. Contudo, quanto antes os empresários começarem a fazer a lição de casa, melhor.

O estudo Indústria 2027, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) alerta que ” inovações convergentes, integradas, conectadas e inteligentes irão transformar a maneira como as empresas se organizam e os fatores-chave de sucesso competitivo. Não está assegurado que as empresas hoje relevantes em seus mercados continuarão a sê-lo ao longo dos próximos dez anos.”

Entretanto, frisa que as janelas de oportunidades para a absorção de tecnologias-chave ainda são amplas. “As soluções são flexíveis o suficiente para que sejam introduzidas de modo gradual sem que ativos fixos existentes sejam canibalizados.”

– Sua empresa está preparada para aproveitar as oportunidades da indústria 4.0? Descubra!

Especialistas do setor moveleiro e profissionais da área de tecnologia debaterão o tema na ForMóbile do ano que vem. No espaço “Indústria do Futuro”, os visitantes poderão entender, na prática, como as novas tecnologias podem ser usadas nos processos internos das empresas moveleiras. No espaço “Indústria do Futuro” os participantes poderão, não apenas assistir palestras e acompanhar debates, como também realizar perguntas aos especialistas.

O espaço “Indústria do Futuro”, aconteceu pela primeira vez na edição de 2018 da feira promovida pela Informa Markets. De acordo com a organização, foi um sucesso e, para 2020, estão preparando um conteúdo de qualidade, gratuito, a fim de que os interessados se aperfeiçoem no assunto.

Contudo, a Indústria 4.0 foi debatida pela primeira vez em 2016, na ForMóbile. Na ocasião, fornecedora de máquinas Homag, apresentou os caminhos para a manufatura avançada. Atualmente, o tema está em pauta entre as maiores associações internacionais do setor e vem recebendo investimentos dos grandes players do mercado.

A Revista Móbile também vem debatendo o assunto ao longo dos últimos anos. Dada a importância do mesmo, reunimos uma série de reportagens que saíram em nossas diversas plataformas.

Feira ForMóbile

De acordo com a organização, a expectativa é reunir mais de 600 marcas nacionais e internacionais para a edição 2020. Considerado o maior evento moveleiro da América Latina, a ForMóbile também estima receber 60 mil visitantes de 30 países. A feira acontece entre os dias 30 de junho e 3 de julho, no SP Expo, na capital paulista.

Programe-se

Data: 30 de junho a 3 de julho de 2020
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo – SP)
Entrada: Gratuita

 

Confira 8 reportagens sobre Indústria 4.0 no setor moveleiro

Ciente do futuro da manufatura de móveis, reunimos oito reportagens produzidas ao longo dos últimos anos pela Móbile sobre Indústria 4.0 no setor moveleiro

Publicado em 14 de agosto de 2019 | 09:00 |Por: Thiago Rodrigo

A Indústria 4.0 no setor moveleiro brasileiro é uma ideia que pode estar muito distante. Por outro lado, também é um novo modelo de produção que é inevitável. Afinal, é fato que o futuro das indústrias é a quarta revolução dos processos produtivos. Ela possui conceitos que se desenvolvem a cada dia mais. Quando menos se esperar, será uma realidade em sua forma completa, fornecendo uma produção conectada e customizada de móveis

Divulgado pela primeira vez na Hannover Messe em 2011, foi projetado pelo Governo Federal Alemão. Tudo pensado para assegurar o futuro do país como local de produção com fabricação personalizada para os clientes. Isso tudo feito por meio da interligação dos componentes envolvidos com as mais modernas tecnologias de comunicação e informação.

Tecnologia de última geração para a indústria moveleira

Igualmente chamada de manufatura avançada, pode ter fábricas inteligentes com tecnologias para automação e troca de dados utilizando conceitos de sistemas físico-cibernéticos, Internet das Coisas (IoT) e dados na nuvem, entre outros. Por isso, confira a seguir oito reportagens que as publicações da Alternativa Editorial/Revista Móbile abordaram sobre a Indústria 4.0 no setor moveleiro.

Indústria 4.0 na ForMóbile 2016

Em 2016, a ForMóbile abordou pela primeira vez a Indústria 4.0 no setor moveleiro. A fornecedora de máquinas Homag, no Hotel Holiday Inn, ao lado do Pavilhão do Anhembi, apresentou os caminhos para a manufatura avançada. Na ocasião, o diretor de métodos, ferramentas e sistemas da Homag Group, Ernst Esslinger, explicou sobre a “produção conectada” da Homag e deu como exemplo a empresa Hali, da Áustria, que fabrica móveis para escritório. Leia a reportagem completa clicando neste link.

Indústria 4.0 no setor moveleiro

“Os grandes avanços na automação moderna tornaram possíveis a convergência de todos os estágios da cadeia de produção moveleira”, afirma o diretor da Ligna, Christian Pfeiffer. A declaração está na Móbile Fornecedores 271 da edição agosto/setembro de 2015 escrita pelo repórter Jorge Mariano. Primordialmente, a reportagem mostra como o conceito surgiu no que é o primeiro texto falando sobre o tema nas páginas da Revista Móbile.

Divulgação IMA

Indústria 4.0 no setor moveleiro está mais próximo do que se imagina

Indústria 4.0 no setor moveleiro está mais próximo do que se imagina

Estado de implementação da Indústria 4.0

Em resumo, interligação das máquinas, Produção personalizadas dos clientes e Peças inteligentes são alguns quesitos difundidos da Indústria 4.0 no setor moveleiro. No entanto, ainda é preciso aprimorar ou criar outros como Dados na nuvem, Sistemas físico-cibernéticos, Interfaces padronizadas e Segurança de TI. Assim sendo, entenda mais sobre isso na reportagem Manufatura avançada da Móbile Fornecedores 277, de 2016.

Desafios da manufatura avançada

Os principais obstáculos e as vantagens na introdução de processos produtivos automatizados na fabricação de móveis. Esses fatores foram apresentados na reportagem de Luis Antonio Hangai. De fato, a pesquisa Sondagem Industrial com relação a visão dos líderes industriais paranaenses mostrou três principais problemas que dificultam a aplicação da manufatura avançada. Confira eles acessando a revista Móbile Fornecedores 284.

Ligna exibe tecnologias de última geração para personalização de móveis

Os nove pilares da Indústria 4.0

A manufatura avançada, como também é chamada a Indústria 4.0, conta com nove pilares essenciais. Ou seja, são tecnologias habilitadoras para indústrias aplicarem o conceito em suas fábricas. Sobretudo, segundo relatório do Boston Consulting Group (BCG), o conjunto de tecnologias são robôs autônomos, manufatura aditiva, Internet das Coisas, segurança cibernética, simulação digital, big data, computação em nuvem, sistemas integrados e realidade aumentada. Leia sobre cada um deles na edição 286 da Móbile Fornecedores.

Indústria 4.0 na marcenaria

O futuro da marcenaria pode ser ter conceitos da Indústria 4.0. Enquanto isso, a marcenaria disruptiva também surge com potencial. Com o propósito de abordar o futuro da profissão, a Sob Medida 114, primeira deste ano, contou com reportagem sobre o assunto no especial Dia do Marceneiro. Afinal, a marcenaria caminha para uma produção conectada e a consolidação dessa transformação só pode ser chamada de Marcenaria 4.0.

Pixabay

Produção conectada e personalizada para o cliente são os principais benefícios da Indústria 4.0

Produção conectada e personalizada para o cliente são os principais benefícios da Indústria 4.0

Indústria 4.0 no Painel Moveleiro

A Ligna é a maior feira do mundo para a indústria moveleira, inegavelmente. Na reportagem “À frente de seu tempo” sobre o evento, tratamos de expor simulações de como a digitalização colabora para a integração dos processos em direção à Indústria 4.0. “A Ligna 2017 ficará como um marco na digitalização da indústria da madeira” exaltou o membro do conselho de administração Deustche Messe, Andreas Gruchow. Leia em Painel Moveleiro 19.

Pesquisa sobre Indústria 4.0 no setor moveleiro

Robôs autônomos

Eventualmente, uma das tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0 no setor moveleiro são os robôs autônomos. Junto a Stäubli, esmiuçamos os robôs autônomos e a implementação nas fábricas de móveis. Os robôs foram o grande facilitador da terceira revolução industrial. Entretanto, a grande diferença dos robôs na Indústria 4.0 é que eles se comunicam e interagem com os processos produtivos de toda a fábrica. Confira reportagem completa no Painel Moveleiro.

Mostra Móveis e Congresso Moveleiro agitarão a cidade de Arapongas

Em setembro, a cidade de Arapongas receberá dois importantes eventos para o setor moveleiro. Será a segunda edição da Mostra Móveis, paralela a um congresso

Publicado em 13 de agosto de 2019 | 08:45 |Por: Everton Lima

Nos dias 3, 4 e 5 de setembro dezenas de expositores (e centenas de lojistas) participarão da segunda edição da Mostra Móveis. Evento realizado na cidade de Arapongas, no Paraná.

Patrocinada por marcas fortes do setor moveleiro, como a Sayerlack e a Berneck, essa é mais uma oportunidade para que empresários do mercado de móveis possam fazer bons negócios, aumentando a força e o faturamento de suas marcas.

A Mostra Móveis de 2018 foi um sucesso

Ainda que seja uma feira nova, a Mostra Móveis já tem resultados interessantes para mostrar. No ano passado, foram mais de 2,5 mil visitantes, mais de 70 expositores e mais de 800 lojistas. Tudo isso gerou impressionantes US$ 3,5 milhões em negócios.

Sendo assim, as expectativas com a Mostra Móveis deste ano são ainda maiores. Em 2019, serão 60 expositores que mostrarão ao público as novidades do mercado moveleiro.

“O que esperar do futuro do setor moveleiro? Acontecerá em Bento Gonçalves

Arapongas também terá o 10º Congresso Nacional Moveleiro

Especialistas, empresários e lojistas debaterão o futuro do mercado moveleiro. Visto que, paralelo à Mostra Móveis, acontece a décima edição do Congresso Nacional Moveleiro.

“Na era da transformação digital: os modelos de negócios e a inovação pelo significado na indústria moveleira” será o tema deste ano. Por isso, se você ainda tem dúvidas da relevância do mercado digital para o seu negócio, não deixe de ouvir o que grandes nomes do setor têm para dizer sobre o assunto. O evento é realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).

Além das palestras e workshops, os participantes terão acesso a um “hackathon” moveleiro. Trata-se de uma maratona, na qual profissionais de tecnologia se reúnem por horas (às vezes dias) para solucionar um problema usando ferramentas digitais, como linguagens de programação e dados.

Sendo assim, essa pode ser uma ótima oportunidade aos empresários, que não têm tanta familiaridade com conceitos digitais, entenderem, na prática, como a tecnologia pode melhorar os processos de trabalho das suas marcenarias.

Ambos os eventos serão realizados na Expoara e têm custo zero para os visitantes. Informações podem ser obtidas nos sites oficiais da Mostra Móveis e do Congresso.

(com informações da assessoria)

Sindmóveis oferece treinamento sobre exportação

Instituição gaúcha oferecerá, em mais três oportunidades, aulas que ajudarão o empresário a se planejar para vender seus produtos fora do Brasil.

Publicado em 12 de agosto de 2019 | 14:12 |Por: Everton Lima

Com o objetivo de ajudar os empresários do mercado moveleiro a exportarem seus produtos, o Sindmóveis de Bento Gonçalves (RS) está realizando uma série de encontros em sua sede.

O objetivo é debater as oportunidades e desafios relacionados à exportação de móveis. Os participantes terão um treinamento completo, ministrado por especialistas em economia e com grande expertise no setor moveleiro.

O primeiro treinamento ocorreu no último dia 7 de julho, mas estão previstas outras três oportunidades para falar sobre exportação de móveis.

Sindmóveis fala sobre oportunidades e desafios

Ana Cristina Sant’anna Schneider é Mestre em Administração pela UFRGS e professora da Escola de Negócios da PUCRS. Além dela, Eduardo Trapp Santarossa, Mestre em Economia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2012) também dividirá seus conhecimentos com os participantes.

Uma vez que o empresário demonstre interesse em ter acesso aos encontros, ele aprenderá conceitos relevantes sobre comércio internacional. Todos contextualizados à realidade da indústria moveleira.

Ademais, o aluno refletirá sobre aspectos internos do seu negócio, como a capacidade produtiva da empresa, as regras que deverá obedecer para entrar em um novo mercado, os riscos dessa nova empreitada etc.

Além disso, Ana Cristina e Santarossa prometem fazer os participantes pensarem sobre a necessidade de desenvolverem uma marca forte para ter acesso a novos clientes. Portanto, questões voltadas ao marketing também serão debatidas.

“O que esperar do futuro do setor moveleiro?” acontece em Bento Gonçalves

Para participar dessa iniciativa, os interessados deverão procurar o Sindmóveis de Bento Gonçalves. Associados da instituição poderão ter acesso aos encontros pagando apenas R$ 50. Lembrando que para cada encontro é necessária uma nova inscrição.

Contudo, pessoas que não têm vínculo com o Sindmóveis também poderão assistir às aulas. Nesse caso, o valor que deverá ser pago é de R$ 90. O treinamento é ministrado presencialmente, no seguinte endereço: Rua Avelino Luiz Zat, 95 – Bairro Fenavinho – Bento Gonçalves.

 

Tom otimista com a economia marca o 29º Congresso Movergs

Palestrantes mostram que o pior da crise já passou, mas pedem cautela na hora de investir em novos produtos

Publicado em 8 de agosto de 2019 | 16:20 |Por: Everton Lima

Cerca de 400 pessoas participaram do 29º Congresso Movergs, realizado na cidade de Bento Gonçalves (RS). O evento teve como objetivo propor um debate sobre o atual momento político e econômico do Brasil. Além disso, de que forma esse cenário impacta a indústria nacional.

Participaram do congresso o jornalista Alexandre Garcia, o economista Marcelo Prado, o escritor Marcos Piangers, o empresário Júlio César Trajano Rodrigues, além do chefe da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), André Nunes de Nunes.

Otimismo, mas com cautela

Júlio César Trajano Rodrigues, do Magazine Luiza, fez questão de demonstrar que os investimentos em sistemas digitais foram fundamentais para que a rede de varejo superasse o pior momento da crise econômica brasileira. Em 2015, as ações da empresa chegaram a custar apenas R$ 1,00.

Contudo, hoje o cenário é diferente — e tudo isso graças ao aplicativo Magalu. O app rendeu à marca mais de R$ 138 milhões de lucro líquido. As vendas pelo sistema cresceram 50% nos primeiros três meses de 2019.

Enquanto isso, as lojas tradicionais tiveram um avanço mais tímido: apenas 8% no mesmo período. Isso significa que todos os negócios devem ir para o digital? Nem sempre. O empresário ressaltou que investimentos e migrações para os ambientes digitais devem ser feitos baseados em estudos aprofundados sobre a realidade do negócio e do mercado.

O posicionamento da marca na atual comunicação

Já o economista Marcelo Prado chamou atenção para os números do setor moveleiro. Ele destacou que o Brasil ainda é um dos principais mercados desses produtos. Apenas no ano passado, esse mercado movimentou R$ 84 bilhões, de acordo com Prado.

No entanto, ele aponta que as projeções de crescimento do setor para os próximos cinco anos (2,6% ao ano) podem não ser suficientes para que o segmento recupere os níveis de produção que experimentava antes da crise. Todavia, ele não deixa de comemorar a retomada nos negócios. “Estamos começando a reinvestir na nossa indústria, os empresários estão colocando dinheiro nos seus negócios, o que é muito positivo”, afirma.

Congresso Movergs: o melhor do Brasil é o brasileiro?

Em tom de provocação, o jornalista Alexandre Garcia disse que se toda a população do Japão viesse morar no Brasil e se os brasileiros fossem viver no Japão ele teria “certeza de que em 10 anos o Brasil seria um país de primeiro mundo”.

Em sua participação no Congresso Movergs, Garcia frisou que a população deve manter o otimismo diante das mudanças na conjuntura política e econômica do país.

(Com informações da assessoria)

Exportação de máquinas brasileiras cai e incertezas sobre a economia prejudicam o setor

A exportação de máquinas brasileiras sofreu com a crise argentina e a guerra comercial entre EUA e China

Publicado em 7 de agosto de 2019 | 09:20 |Por: Everton Lima

Um levantamento divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) mostrou uma retração na exportação de máquinas e equipamentos brasileiros. As exportações de maquinário caíram 8% quando comparamos junho com maio. Com relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi ainda maior: 22,5%. O equivalente a US$ 199 milhões.

Esse resultado é causado por fatores alheios à economia brasileira. A guerra comercial travada pelos EUA e pela China fez com que a procura por equipamentos brasileiros diminuísse. Além disso, a Argentina, país que tem no Brasil o seu principal parceiro econômico, ainda lida com uma crise econômica e cambial — além das expectativas relacionadas às eleições presidenciais deste ano.

O posicionamento da marca na atual comunicação

Isso explica a queda das exportações de máquinas brasileiras para os países do Mercosul. Comparando com o ano passado, a participação dos países do bloco nas importações desses produtos caiu 42,3%.

Estados Unidos se tornam principal destino

Pela primeira vez desde 2008, o mercado estadunidense assumiu a liderança na compra de máquinas fabricadas no Brasil. Até o ano passado, essas exportações tinham como principal destino o mercado latino-americano. Contudo, a baixa procura por máquinas por países como Argentina e Paraguai ajudaram a mudar esse cenário. Além disso, o mercado europeu também reduziu as importações em 26,8%.

No mercado asiático, o destaque vai para a China — principal parceiro econômico do Brasil. As vendas para o gigante asiático despencaram 57% com relação ao mesmo período de 2018. Por outro lado, o maquinário chinês atraiu a atenção dos compradores brasileiros. Quase 20% das máquinas que entraram no Brasil no primeiro semestre de 2019 são de origem chinesa. A exportação de máquinas americanas ao Brasil obteve um resultado próximo à participação chinesa: 18,3%.

Indústrias apostam na Mostra Móveis com campanhas diferenciadas

Varejistas apostam no evento para ampliar as possibilidades de vendas do setor varejista para o final de ano, com atenção na Black Friday

Publicado em 2 de agosto de 2019 | 17:45 |Por: Larissa Bartoski de Sena

Indústrias apostam na Mostra Móveis com campanhas diferenciadas de vendas. O evento acontecerá em setembro, de 3 a 5, no Expoara – Centro de Eventos, Arapongas (PR). Para esta edição estão previstas a presença de 60 indústrias expositoras. O foco, sobretudo, é ampliar as possibilidades de vendas do setor varejista para o final de ano, com especial atenção à demanda gerada na Black Friday.

O diretor comercial da Möbler, Cleverson Elisio Nonis, destaca a vantagem competitiva das feiras no formato de Mostras. De acordo com ele, deixam o evento mais acessível às indústrias sem perder qualidade na exposição e no atendimento. “A Mostra Móveis de 2019 está gerando muitas expectativas de negócios devido a previsão de aquecimento no varejo. Não apenas para as compras da Black Friday, como também as de fim de ano.”

O que esperar do futuro do setor moveleiro

Lançamentos e campanhas promocionais com diferenciais exclusivos para visitantes também é a aposta da Móveis Albatróz. “Estamos investindo em mais ações de marketing e vendas para este formato de feira que é mais econômica e amplia a realização dos negócios”, aponta o gerente comercial da empresa, Eduardo Marcílio.

Gerente comercial da Bertolini, também reforça a importância da Mostra Móveis para estreitar relacionamentos. “Este modelo contribui para a busca de novos parceiros comerciais e para a apresentação de novidades ao mercado a um melhor custo,as indústrias apostam na Mostra Móveis o que faz a expectativa ser sempre positiva pois os visitantes virão à Mostra para programar as vendas de final de ano e o ambiente se negócios sempre deixa o cliente mais à vontade”, destacou.

Congresso e rodadas 

Durante o período da Mostra Móveis, das 8h30 às 13 horas, acontece a 10ª edição do Congresso Nacional Moveleiro, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná na área de auditórios do Expoara com palestras e debates ao redor da temática “Na era da transformação digital: os modelos de negócios e a inovação pelo significado na indústria moveleira”. A palestra de abertura será realizada pelo apresentador de TV e empresário Carlos Massa Ratinho e a de encerramento pelo jornalista Willian Waack.

No dia 4, às 10h45, acontece o painel Móbile. “O que esperar do futuro do setor moveleiro”, faz parte de um ciclo de palestras que a Revista Móbile está fazendo no decorrer do ano nos polos moveleiro. Desta forma, Carlos Bessa, diretor superintendente e Kika Fazollo, comercial e marketing da Móbile abordam temas relevantes ao mercado moveleiro. Por exemplo, tendências, perspectivas e soluções.

(com informações de assessoria)

Acordo de livre comércio entre Mercosul e UE pode aumentar exportação de móveis

Se for concretizado pode haver alta de 20% nas exportações de móveis brasileiros

Publicado em 2 de agosto de 2019 | 17:37 |Por: Larissa Bartoski de Sena

O acordo de livre comércio entre Mercosul e a União Europeia gera grande expectativa para o setor, afinal, cerca de 15% do valor exportado em móveis pelo Rio Grande do Sul em 2018 foi destinado a UE. Além disso, se concretizado, o setor de móveis brasileiros prevê alta de 20% nas exportações anuais para o velho continente.

“Atualmente, as exportações dessa categoria de produtos brasileiros para a Europa ocorre sob uma taxa de 25%. Acreditamos que, após a aprovação das autoridades de ambos os blocos, o aumento de fato das vendas externas para a Europa ocorra em três anos”, afirmou a presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), Maristela Longhi.

Acordo de livre comércio

O acordo de livre comércio entre Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e Venezuela, que está suspensa) e a União Europeia anunciado na sexta-feira, 28 de junho, eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos.

Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas preferenciais de importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com cada produto. Que, por sua vez, devem levar até 15 anos para total implementação. A data é contados a partir da entrada da parceria intercontinental.

Federação das Indústrias do Espírito Santo e de Minas Gerais são contra Bloco K

Conforme a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o acordo reduz de 17% para zero as tarifas de importação de produtos brasileiros como calçados e aumenta a competitividade de bens industriais em setores como têxtil, químicos, autopeças, madeireiro e aeronáutico.

Maristela Longhi, também explica que em 2017, dos R$ 553 milhões de móveis exportados, cerca de R$ 121 milhões foram destinados à União Europeia. No ano passado, dos R$ 633 milhões exportados, cerca de R$ 126 milhões foram encomendas europeias.

“As categorias de móveis que apresentam maior demanda para esses países são linhas de mobiliário de madeira para cozinha, salas de jantar e também de estar. Existe a tendência para que a indústria brasileira comece a produzir produtos mais compatíveis com o mercado europeu, que geralmente têm itens mais ‘arrojados’”, comentou.

(com informações de assessoria)

ForMóbile Trends aborda transformação digital no setor moveleiro

Evento realizado pela ForMóbile em anos ímpares e no dia do Prêmio Top Móbile, apontou insights digitais para o setor moveleiro

Publicado em 2 de agosto de 2019 | 12:02 |Por: Thiago Rodrigo

Com foco na transformação digital no setor moveleiro a ForMóbile realizou no São Paulo Expo, na capital paulista, o ForMóbile Trends. Pela primeira vez promovida fora das datas de realização da feira que ocorre a cada dois anos, o evento foi um momento singular para os empresários presentes adquirirem conhecimento e indicações para a evolução digital da indústria moveleira.

Na palestra do dia, o ex-CEO do Tinder e atual CDO da L’Oreal, Andrea Lorio, mostrou seis competências para surfar na onda digital. São elas: flexibilidade cognitiva, execução inovadora, especialista em comportamento humano, altruísmo digital e pensamento crítico. Antes, Lorio apontou que quem quiser sair na frente da transformação digital no setor moveleiro, tem de ter metanoia. Nada mais é do que mudar rapidamente a forma de pensar.

Esse foi o primeiro – e essencial – passo pontuado por Lorio para as empresas efetuarem uma transformação digital em seus negócios. Segundo ele, é preciso mudar o foco do produto para o cliente e também ter ciência de que o ser humano atuará de forma a complementar a tecnologia em vez de ser substituído.

“Isso define as empresas que querem ser espectadoras ou protagonistas das transformações digitais. A mudança vem de dentro, não é um assunto de tecnologia, mas de pessoas, como aprendemos e aprimoramos em um cenário de novos desafios. O leque de competências é totalmente diferente do passado”, disse CDO da L’Oreal.

Seis competências para surfar na onda digital

A flexibilidade cognitiva, uma das competências para transformação digital no setor moveleiro apontada por Lorio, é uma capacidade fundamental nos dias de hoje. Nada mais é do que a capacidade do cérebro de pensar diferentes e inusitadas estratégias.

O ex-CEO do Tinder conta que ao criar o aplicativo de relacionamento foi preciso ter um entendimento da psicologia dos usuários e da forma como eles pensam e desejam se relacionarem. Então, não foi algo de tecnologia ou algoritmo que proporcionou a criação da funcionalidade.

Confira os vencedores em Fabricantes de Móveis do Prêmio Top Móbile 2019

Lorio também assinalou que o empresário precisa ter um olhar holístico do negócio. “Tem mais sucesso quem tem mais código mental construtivo em vez do fixo, acreditando que as competências e características humanas podem mudar. Nosso cérebro é plástico ao longo da vida. Mesmo que talentoso é preciso continuar a se desenvolver. Os desafios, as derrotas e os problemas conseguem continuar a se desenvolver”, afirmou.

Lorio resumiu competências e habilidades necessárias para o meio atual de transformações digitais no setor moveleiro

De acordo com o CDO da L’Oreal, o sofrimento causa inovação. No entanto, inovar não é inventar algo novo. Com efeito, isso está relacionado à segunda competência para transformação digital no setor moveleiro: execução inovadora. A inovação é a junção de três áreas: valores humanos, tecnologia e negócios. “Ela nasce ao identificarmos lacunas que nascem de demandas e soubermos executar agregando valor para o cliente. Não é inventar a roda é encontrar solução para fazê-la girar”, sugeriu.

Transformação digital no setor moveleiro

Ser especialista em comportamento humano, como o caso citado a respeito da criação do Tinder, é a terceira competência. No caso, foi observado que as pessoas estão com menos tempo e buscam se relacionar online. No caso do altruísmo digital, deve-se priorizar nas pessoas e as vontades das mesmas. Porquanto, Lorio destacou que os modelos de negócios tem que ser H2H em vez de B2C ou B2B. Ou seja, de humano para humano.

“Os consumidores têm necessidade de saber tudo. Aliás, querem valores como empatia e por isso é bom contar histórias nas empresas. Tem que colocar o ser humano no centro e não o produto. Devem ser menos transacional e mais experiencial”, disse.

Confira os vencedores em Fornecedores da Indústria do Prêmio Top Móbile 2019

A competência de número cinco para transformação digital no setor moveleiro é o pensamento crítico. “Nada mais é do que desafiar o Status Quo das coisas. Olhar lacunas no mercado. Fazer perguntas difíceis como ‘O que é preciso pararmos de fazer? Estamos cometendo o mesmo erro duas vezes?’”, explicou o palestrante.

Sobretudo, o crescimento sustentável é alcançado quando se garante uma boa experiência ao cliente. Lorio contou que o brasileiro é seguidor e gosta da experimentação e experienciação de produtos. Por isso, é preciso diferenciação na forma de apresentar e ver bem o tipo de informação que passa.

Painel sobre varejo competitivo e digital

No segundo momento da tarde, houve o painel com tema “como repensar seu modelo de negócio pode ser vital para sua empresa se manter competitiva na era digital”. Os renomados participantes apontaram soluções e contaram experiências para a transformação digital no setor moveleiro. Posteriormente, a Luiza Labs, apontou que, em uma pesquisa realizada com os seguidores da marca, mostrou um importante dado. Antes, o motivo para as pessoas irem ao site de uma fabricante de móveis era o pós-venda. Agora, 63% vão para comprar algo.


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