Novo revestimento para fixadores da Ciser, Nanotec K apresenta a maior resistência à corrosão por chuva ácida do mercado
Publicado em 4 de novembro de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
A Ciser, fabricante de fixadores, acaba de lançar o Nanotec K, revestimento inovador, desenvolvido para aplicação em fixadores, garantindo a maior resistência à corrosão por chuva ácida do mercado. A novidade chega em um momento de reconhecimento para a empresa, que está entre as 40 empresas mais inovadores do Brasil e a segunda no segmento de Materiais de Construção, de acordo com o Anuário Valor Inovação Brasil 2024.
Segundo Bruno Inácio da Maia, gerente de marketing da Ciser, o Nanotec K, que possui patente requerida, é o resultado do contínuo investimento em Pesquisa & Desenvolvimento. Desenvolvido para fixadores instalados em ambientes altamente corrosivos por chuva ácida, como aqueles próximos a grandes indústrias. O revestimento se destaca por sua resistência de até 45 ciclos no teste de Kesternich, um ensaio que simula a resistência a esse tipo de ambiente poluído.
– Importância do ESG para a competitividade do setor
Além disso, o lançamento apresentou alta resistência em testes de névoa salina (Salt Spray), que já é marca registrada da linha Nanotec. Nos testes, o novo revestimento apresentou uma resistência de até 3.000 horas, que comprovou uma eficácia contra corrosão acima de produtos similares no mercado.
Bruno explica que o Nanotec K foi projetado para atender à demanda de setores que necessitam de alta resistência ao intemperismo e à corrosão: “o revestimento combina nanopartículas que inibem a corrosão e oferecem proteção superior em condições ambientais agressivas. Sua alta durabilidade e resistência ao impacto durante a instalação o tornam ideal para fixadores utilizados em coberturas metálicas, por exemplo”. Além de resistir aos efeitos da corrosão, o revestimento não desplaca em contato com soquetes de ferramentas elétricas, mantendo sua durabilidade mesmo sob condições adversas.
O lançamento reforça a estratégia de inovação da Ciser, que mantém o compromisso com o desenvolvimento tecnológico por meio de seu centro de inovação, o #Colmeia. O espaço é o primeiro hub de inovação certificado pela ISO 56002 no Brasil. O ambiente estimula a criação de soluções inovadoras em processos, produtos e serviços, além de promover parcerias com startups, universidades e outras corporações, com o objetivo de fortalecer o modelo de negócios da empresa.
A Ciser é uma marca reconhecida como referência no mercado por oferecer um amplo portfólio de produtos de alta qualidade para os mais diversos segmentos, atendendo clientes em mais de 25 países ao redor do mundo. Contando com uma equipe de 2 mil colaboradores distribuídos em suas unidades em Joinville e Araquari (SC) e Sarzedo (MG), a empresa possui uma história sólida de 65 anos e se destaca pelo compromisso contínuo com a inovação tecnológica e a promoção de ações de responsabilidade socioambiental. Seus produtos têm ampla utilização em setores variados, como agronegócio, energia solar, indústria moveleira, metalomecânico, construção civil, estruturas metálicas, automotivo, linha branca e marrom, linha amarela, óleo e gás, eletrônica e varejo da construção civil.
Publicação retrata trajetória de desafios e conquistas da Cipatex, fabricante de revestimentos sintéticos
Publicado em 28 de outubro de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
Lançado neste mês, o livro “Cipatex – A história” conta como uma pequena fábrica de carneiras de chapéu, que começou em uma garagem de Cerquilho (SP), se transformou em uma das maiores fabricantes de revestimentos sintéticos do país. A publicação faz parte da celebração dos 60 anos de fundação da companhia.
Em 141 páginas, o livro percorre uma linha do tempo que traça os fatos marcantes da trajetória da empresa. Momentos de adversidades, aprendizados e conquistas são revelados na obra, que é enriquecida com depoimentos de protagonistas dessa jornada, com destaque para o fundador e hoje no conselho do grupo, William Nicolau. Ele compartilha inúmeras passagens importantes, como as dificuldades enfrentadas durante os primeiros anos, as inovações que impulsionaram o crescimento da empresa e as decisões estratégicas que moldaram o futuro da Cipatex®.
Escrito pela jornalista Damana Rodrigues, a obra também mergulha na visão empreendedora do fundador, revelando como sua liderança contribuiu para uma cultura corporativa sólida e resiliente ao longo das décadas. Além disso, aborda os valores fundamentais que sustentam a empresa e celebra a importância dos colaboradores.
Durante o lançamento, realizado no Teatro Municipal de Cerquilho, o fundador relembrou alguns momentos significativos, como o dia em que decidiu dar início à produção de produtos à base de resina de PVC. Ele também destacou a grande emoção que estava sentindo ao testemunhar a empresa chegar a seis décadas de atuação. “Eu não vejo a Cipatex® como um legado, mas como um sonho de 60 anos. A Cipatex® sempre foi uma família”, diz.
– Congresso Movergs lembra que é hora de olhar para o futuro
Na ocasião, o diretor-presidente da empresa, William Marcelo Nicolau, enfatizou a grande responsabilidade da Cipatex® na cidade onde está instalada, no estado e em todo o país. “Desempenhamos um papel importante na comunidade e devemos seguir com esse trabalho, ele não pode parar. E esse trabalho é fruto de um grande time”, ressaltou.
O evento de lançamento também contou com uma exposição que traça o caminho percorrido pela empresa até completar 60 anos. Entre textos e imagens, a mostra foi organizada em formato de linha do tempo e pôde ser vista pelo público até dia 19 de outubro, no espaço cultural do Teatro Municipal de Cerquilho.
Há 60 anos, o Grupo Cipatex® oferece ao mercado soluções confiáveis e inovadoras em revestimentos sintéticos, sempre buscando uma posição de vanguarda, com responsabilidade social e ambiental. Fundada em 1964, a companhia se diversificou constantemente e hoje conta com uma linha de produtos que atende aos setores de calçados, piscinas, bolsas e acessórios, utilidades domésticas, construção, móveis, vestuário, automóveis, esporte e lazer, brindes, material escolar e comunicação visual. Por essa dedicação tornou-se líder na fabricação de revestimentos sintéticos.
Mesmo com superávit no ano aumento das importações de móveis é ponto de atenção no setor moveleiro segundo Abimóvel
Publicado em 24 de outubro de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
Após uma série de altas ao longo de 2024, as exportações brasileiras de móveis e colchões enfrentaram recuo de 4,4% em agosto, totalizando receita de US$ 62,7 milhões no mês. Apesar dessa contenção dos avanços mensais, o desempenho acumulado na atividade de janeiro a agosto mantém-se alinhado ao do mesmo período no ano passado, com cerca de US$ 479 milhões em produtos exportados. Ao contrário das importações de móveis.
O superávit comercial contínuo no setor de móveis e colchões espelha um trabalho efetivo no posicionamento dos produtos brasileiros no mercado global. Contudo, a crescente onda de importações, que representou 4,1% do consumo doméstico em julho — superando as médias dos últimos anos — , tem gerado preocupações no âmbito industrial.
Irineu Munhoz, presidente da Abimóvel, reforça que é “preciso ficarmos atentos ao aumento dos produtos importados que estão ingressando em nosso mercado, sendo, portanto, fundamental a implementação de medidas estratégicas para conter esse influxo e proteger os fabricantes locais”.
As informações são apresentadas pela Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) a partir de levantamento realizado pelo Iemi com exclusividade para o Projeto Setorial Brazilian Furniture, idealizado em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
No mercado internacional, destacam-se como principais destinos dos móveis e colchões brasileiros no período os Estados Unidos (30,0% do total exportado), o Uruguai (10,4%), o Chile (7,7%), o Reino Unido (6,5%) e o Peru (4,7%).
Em um esforço contínuo para promover as marcas brasileiras no exterior, a Abimóvel organizou em parceria com a ApexBrasil uma edição especial do Projeto Comprador durante o 11º Congresso Nacional Moveleiro, que ocorreu no início de outubro em Curitiba (PR). A iniciativa, que é parte dos esforços do Brazilian Furniture, proporcionou 449 rodadas de negócios, conectando mais de 50 indústrias brasileiras com 15 compradores internacionais.
Participaram das rodadas importadores do Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, sendo quase 84% deles novos contatos para as empresas brasileiras. Nesse cenário, foram movimentados US$28.080 milhões em negócios fechados e prospectados para os próximos 12 meses.
“Realizado como parte do trabalho estratégico das entidades no fomento da internacionalização das marcas e da elevação do patamar de competitividade das empresas brasileiras no mercado global, o projeto possibilita um espaço de integração em ambientes totalmente direcionados para o networking entre indústrias nacionais e importadores qualificados, o que é refletido não só nos resultados alcançados durante as rodadas de negócios, mas na consolidação de parcerias duradouras no mercado internacional”, pontua a diretora-executiva da Abimóvel, Cândida Cervieri.
Para a ApexBrasil, “o Projeto Comprador vai além de um encontro comercial, demonstrando a evolução do setor de móveis brasileiro e da sua capacidade de se adaptar às novas exigências de mercado, onde inovação, design, sustentabilidade e eficiência — características da indústria nacional — são mais valorizadas do que nunca”. Dessa forma, o Projeto Brazilian Furniture reforça a posição do Brasil como um importante player global no design e na produção de móveis, promovendo a qualidade dos produtos e o fortalecimento das marcas nacionais, integrando-as a uma cadeia produtiva mundial.
Projeto Comprador reuniu mais de 50 indústrias brasileiras e 15 compradores internacionais em Curitiba (PR), no 11º Congresso Nacional Moveleiro
Publicado em 22 de outubro de 2024 | 09:30 |Por: Thiago Rodrigo
Fomentando os negócios na prática durante o 11º Congresso Nacional Moveleiro, que ocorreu nos dias 1 e 2 de outubro de 2024, em Curitiba (PR), a Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) organizou em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) uma edição especial do Projeto Comprador durante a ocasião. A iniciativa, que é parte dos esforços do Projeto Setorial Brazilian Furniture, proporcionou 449 rodadas de negócios, conectando mais de 50 indústrias brasileiras com 15 compradores internacionais.
Participaram das rodadas importadores do Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, sendo quase 84% deles novos contatos para as empresas brasileiras. Nesse cenário, foram movimentados US$28.080 milhões em negócios fechados e prospectados para os próximos 12 meses.
“Realizado como parte do trabalho estratégico das entidades no fomento da internacionalização das marcas e da elevação do patamar de competitividade das empresas brasileiras no mercado global, o projeto possibilita um espaço de integração em ambientes totalmente direcionados para o networking entre indústrias nacionais e importadores qualificados, o que é refletido não só nos resultados alcançados durante as rodadas de negócios, mas na consolidação de parcerias duradouras no mercado internacional”, pontua a diretora-executiva da Abimóvel, Cândida Cervieri.
Para a ApexBrasil, “o Projeto Comprador vai além de um encontro comercial, demonstrando a evolução do setor de móveis brasileiro e da sua capacidade de se adaptar às novas exigências de mercado, onde inovação, design, sustentabilidade e eficiência — características da indústria nacional — são mais valorizadas do que nunca”. Dessa forma, o Projeto Brazilian Furniture reforça a posição do Brasil como um importante player global no design e na produção de móveis, promovendo a qualidade dos produtos e o fortalecimento das marcas nacionais, integrando-as a uma cadeia produtiva mundial.
Vozes da indústria de móveis no Brasil são ouvidas em reunião que traz um retrato da diversidade e da integração do setor moveleiro nacional
Publicado em 21 de outubro de 2024 | 09:30 |Por: Thiago Rodrigo
Em um encontro marcado pelo diálogo e pela troca de informações e experiências, representantes de 19 sindicatos moveleiros de diferentes regiões do Brasil reuniram-se a convite da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) em Curitiba (PR), no último dia 30 de setembro de 2024. O evento ocorreu na véspera da abertura do 11º Congresso Nacional Moveleiro, organizado pela entidade nacional moveleira em parceria com a Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) na capital paranaense.
Em meio à pluralidade de sotaques, culturas, desafios e oportunidades, o encontro proporcionou um retrato abrangente de uma indústria que, com suas particularidades regionais, busca unificar-se em torno de um objetivo comum: fortalecer a cadeia produtiva de móveis e a indústria nacional, tornando as empresas brasileiras mais competitivas local e internacionalmente.
Há mais de 45 anos, a Abimóvel atua na representação e no fortalecimento do setor de móveis no Brasil. Setor, este, de relevância econômica e social, composto por mais de 21,7 mil empresas, empregando 270,6 mil trabalhadores diretos e outros 1,1 milhão de forma indireta. Esses números colaboram para posicionar o Brasil como o maior produtor de móveis da América Latina e o sexto maior do mundo.
No mercado externo, a indústria brasileira do mobiliário ocupa a 26ª posição entre os maiores exportadores, com os produtos nacionais chegando a cerca de 180 países e seu posicionamento internacional crescendo a níveis superiores ao desempenho médio global: +3,2% no último ano, frente a uma retração de 3,73% na média mundial.
Apesar dos avanços, desafios como a carga tributária elevada, normas por vezes desatualizadas e a falta de políticas públicas mais direcionadas ao setor ainda podem limitar o desenvolvimento das empresas. “O setor de móveis brasileiro tem uma força extraordinária. Nossa capacidade de produção, bem como recursos materiais, criatividade, gestão sustentável e o talento das nossas indústrias e designers são reconhecidos internacionalmente. Por isso defendemos uma agenda estratégica de incentivos públicos para que possamos investir ainda mais em tecnologia, inovação, design e mão de obra sem onerar o consumidor final. Atendendo com amplitude o mercado local e ativando todo nosso potencial exportador”, ressalta Irineu Munhoz, presidente da Abimóvel.
Nesse cenário, o encontro em Curitiba destacou as potencialidades e as lacunas que precisam ser preenchidas para que a indústria moveleira brasileira continue a se desenvolver — ocupando seu espaço sempre com qualidade, sustentabilidade e design integrado — em um momento em que a concorrência internacional levanta um sinal de alerta também no mercado interno.
A diretora-executiva da Abimóvel, Cândida Cervieri, pontuou a relevância da ocasião como um momento de convergência no setor: “Esse encontro promovido anualmente pela Abimóvel representou uma oportunidade estratégica para ouvir e construir propostas que beneficiem o setor moveleiro nacional, alinhando interesses e unindo esforços de norte a sul do país, dos pequenos aos grandes, com vista à expansão da produção e do posicionamento da indústria e da marca Brasil no mundo”.
A diversidade de olhares durante a ocasião trouxe uma riqueza de insights e proposições. Os líderes sindicais presentes, provenientes de polos tão distintos como o Norte, o Nordeste, o Sul e o Sudeste, compartilharam experiências, desafios e sugestões para tornar o setor ainda mais dinâmico. De micro e pequenas empresas que ainda lutam para conquistar mercado local a grandes indústrias que competem no mercado internacional, a força da representatividade foi o tom predominante.
Em um país de estados com proporções, costumes e necessidades tão amplas como o Brasil, os panoramas do setor de móveis e a percepção de consumo de cada região são questões desafiadoras para a indústria e o varejo.
Do Paraná, estado que recebeu o encontro, José Lopes Aquino, presidente do Sima (Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas-PR), pontuou que “para enfrentarmos os grandes desafios atuais, o setor moveleiro tem que se unir”. Ele diz: “Identificar ‘dores comuns’ e buscar solução conjunta pode ser o caminho. A tecnologia e a inovação devem ser as grandes aliadas para potencializar o que já fazemos bem e gerar novas oportunidades para as indústrias associadas e nossos polos regionais como um todo”.
Aquino também fala da importância de “mudar a percepção do consumidor, que hoje busca apenas suprir uma necessidade imediata”, segundo ele. “Nosso objetivo deve ser que a decisão de compra seja motivada pelo desejo, ou seja, precisamos levar aos lares não apenas móveis, mas também qualidade de vida”, explica.
Maurício Lassmann, presidente do Moveba (Sindicato da Indústria do Mobiliário do Estado da Bahia), assumiu a liderança do sindicato recentemente e já enfrenta o desafio de criar estratégias para aumentar a visibilidade dos móveis baianos no próprio estado e na região Nordeste.
“O país conta com 5570 municípios compostos de diferentes necessidades e particularidades, e temos uma grande missão, que é não só inserir o mobiliário produzido localmente no mercado regional como também atender a essa diversidade. Para isso, é fundamental conhecer a realidade de outros polos e empresas, e assim criar redes que nos ajudem a entender melhor como superar as barreiras e avançar de dentro para fora”, afirma.
O Nordeste, um mercado em plena expansão no setor moveleiro, foi representado também por João Paulo Ferreira Rosa da Silva, membro da direção da Amap-PB (Associação dos Fabricantes de Móveis e Artefatos de Madeira da Paraíba). Para ele, uma das principais estratégias para avançar, tanto no mercado da região quanto no restante do Brasil e em outros países, está na valorização da autenticidade do design, das técnicas e das matérias-primas locais como diferencial competitivo.
“Percebemos por meio de ações desenvolvidas setorialmente, como as rodadas de negócios, que existe um mercado grande a ser explorado, que demanda produtos de qualidade, com design que traduz originalidade e brasilidade. Precisamos estar cada vez mais qualificados e atentos para essas demandas, elevando a desejabilidade dos nossos móveis”, pontua Silva.
Com vista a criar um ambiente propício para agregar ainda mais valor aos produtos nacionais, alguns pontos destacaram-se entre os líderes presentes no encontro: a busca por incentivos e a importância de modernizar o parque industrial, capacitar mão de obra e situar a sustentabilidade como diferencial competitivo. Bem como tecnologia, inovação, design e brasilidade como diferenciais competitivos do setor moveleiro nacional.
Enrico Stoeberl Fagundes, presidente recém-empossado do Sindicom (Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Rio Negrinho-SC), pontua: “É a primeira vez que participo de uma reunião com a Abimóvel e saí surpreso com a riqueza de detalhes e esse intercâmbio realizado entre os polos do país. O debate contribuiu muito para a troca de ideias e com certeza trará bons resultados para o setor. Percebemos que o mercado tem espaço para um crescimento ascendente; entretanto, precisamos focar na capacitação de mão de obra e no aprimoramento tecnológico em relação aos concorrentes externos”.
Mauro Pereira Schwartsburd, presidente do Simov (Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná), concorda: “A indústria moveleira brasileira ainda tem um enorme potencial de expansão tanto no mercado interno quanto global. Nosso maior desafio é a falta de mão de obra qualificada e a necessidade de incentivos para investir em tecnologia para modernizar as fábricas. Além disso, enfrentamos problemas de infraestrutura, como estradas e portos ineficientes, e o alto Custo Brasil, principalmente em relação aos impostos, que representam uma grande parcela dos custos na indústria. Esses são obstáculos significativos que precisamos superar para aproveitar as oportunidades de crescimento”.
Luiz Carlos Pimentel, do Sindusmobil (Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul-SC), levantou outro ponto crucial: “O que mais vemos é a busca por aumento de impostos e excesso de burocracia. Somos um dos maiores geradores de postos de trabalho do país. Precisamos ter nossas necessidades atendidas”. Para tal, ele enfatiza que “é essencial que, através dos próprios Sindicatos, Federações e da Abimóvel, o setor seja ouvido”.
Pontos que vêm sendo temas de defesa da Abimóvel junto ao Governo Federal, por meio de sua participação no CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) e no FNI (Fórum Nacional da Indústria), enfatizando a necessidade de se encontrar soluções para o alto Custo Brasil, a inclusão do setor no projeto de desoneração da folha de pagamento, assim como em programas de financiamento imobiliário, como o “Minha Casa, Minha Vida”, entre outras questões.
“A indústria moveleira brasileira enfrenta desafios, mas também existem diversas oportunidades, como a expansão do mercado interno, o crescimento do e-commerce, a valorização de produtos personalizados e o aumento de programas de incentivo à sustentabilidade no setor. Nesse sentido, precisamos fortalecer a parceria entre empresas, governo e instituições de ensino e pesquisa para garantir a competitividade e atender também a essas novas exigências do mercado”, fala Patrícia Guimarães, presidente do Simm (Sindicato da Indústria do Mobiliário de Mirassol-SP).
Além de alternativas para a melhoria do ambiente de negócios, ela ainda ressalta a importância de uma gestão focada na inovação, no design, tecnologia e práticas ambientalmente adequadas: “A implementação de práticas ESG, por exemplo, como o proposto pelo tema debatido no Congresso deste ano, pode gerar diversos benefícios para as empresas, como redução de custos, melhoria da imagem institucional e maior competitividade no mercado global”.
O presidente da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul), Euclides Longhi, reforça também a necessidade de se adequar os produtos brasileiros às normas internacionais: “Entre os principais desafios vejo a atualização das certificações da ABNT no que se refere à regulamentação dos móveis brasileiros. Consequentemente adequando nosso mobiliário tanto para o mercado local, que ganha em qualidade, durabilidade e segurança, quanto para a exportação, estando em sinergia com exigências internacionais. A Abimóvel já está trabalhando nessa pauta e a Movergs se mantém à disposição para contribuir”.
Ele enfatiza que o desafio atual é, portanto, o de estar aberto para reagir o mais rápido ao que vier pela frente, reconhecendo as oportunidades. “Ou seja, cada vez mais precisamos de agilidade – inclusive para alterar planejamentos estratégicos de longo prazo”, salienta.
Complementando este pensamento, Rosana Souza Aguiar, presidente do Sindimam-DF (Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Distrito Federal), reforça que “as empresas precisam se adaptar rapidamente às novas tecnologias, como e-commerce e Inteligência Artificial, para atender às demandas atuais”, pontuando que, em contrapartida, muitas também são as oportunidades com o aumento da procura por móveis de alta qualidade e design diferenciado, o que o Brasil tem muito a oferecer.
“A união de forças por meio de iniciativas como o Congresso Nacional Moveleiro é vital para o fortalecimento da indústria de móveis em todo o Brasil. Isso nos permite alinhar as demandas locais às políticas nacionais, ajudando a fortalecer a posição do nosso polo no mercado e promovendo o desenvolvimento conjunto do setor no país”, complementa.
Guilherme Brito, do Sindmóveis-PE (Sindicato das Indústrias de Móveis do Estado de Pernambuco), também salienta: “O associativismo mostra que, juntas, as indústrias têm mais poder em realizar ações para o desenvolvimento do setor. Os resultados demonstrados na reunião justificam o quão importante as iniciativas da Abimóvel e dos sindicatos têm sido para o segmento, incentivando, como fazemos no nosso Sindmóveis-PE, a inovação, o design, a capacitação e o diálogo em nosso setor”.
O posicionamento dos representantes dos polos moveleiros nacionais deixa claro que o futuro da indústria de móveis brasileira depende de um esforço conjunto para superar desafios estruturais e aproveitar as oportunidades de um mercado em transformação. Reforçando que a força do setor está não só na riqueza e diversidade do País, mas também na capacidade de integração e cooperação entre as diferentes regiões em prol de uma indústria mais forte e globalizada.
Indústria moveleira gaúcha, Multimóveis obteve selo RA1000, mais alto reconhecimento conferido pela plataforma Reclame Aqui
Publicado em 16 de outubro de 2024 | 09:00 |Por: Thiago Rodrigo
Tão importante quanto produzir móveis de qualidade é atender com excelência aos consumidores que confiam na marca. Norteada por essa máxima há quase três décadas, a Multimóveis acaba de entrar para o grupo das organizações que exibem o selo RA 1000, indicativo de máxima eficiência em atendimento reconhecido pela plataforma Reclame Aqui.
A distinção é uma conquista do comprometimento da Multimóveis com os clientes, um reconhecimento que reforça a relação de credibilidade e confiança construída com os parceiros e pilar que está no centro da atuação da empresa. O selo RA1000 é uma certificação concedida pelo site Reclame Aqui para empresas que atingem nível de excelência no atendimento e na resolução de reclamações dos consumidores, atestando a qualidade no relacionamento com seus clientes.
– Mobiliário brasileiro brilha em premiações internacionais
A jornada para recebê-lo é repleta de critérios e envolve a aprovação após uma auditoria feita pela equipe da plataforma. Perante o público, é percebido como indicador de confiança e segurança para o cliente realizar suas compras.
A certificação reforça a percepção positiva dos consumidores em relação à escolha da Multimóveis, garantindo não apenas um bom atendimento, mas também o compromisso da empresa com a satisfação em todas as etapas do processo de compra. Outro ponto positivo é a transparência nas relações com o consumidor, sinalizando que a marca mantém, em suas práticas, a prevenção de problemas e uma atuação pró-ativa eficiente para sanar eventuais necessidades.
O Reclame Aqui possui mais de 30 milhões de consumidores cadastrados e de 360 mil empresas inscritas, reconhecido por solucionar conflitos entre consumidores e empresas, sendo um termômetro na medição do grau de confiança nas relações de consumo.
Desenvolvido por empresa gaúcha que está há um ano e meio no mercado, Frete Gestão contabiliza mais de 60 clientes ativos
Publicado em 10 de outubro de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
Em apenas um ano e meio, a startup de Bento Gonçalves Frete Gestão se consolidou no mercado com uma proposta ancorada na economia de serviços logísticos. Desde que foi iniciada a comercialização, em março de 2023, o negócio tem proporcionado redução de até 8% nos custos das empresas que utilizam cotação, conciliação financeira e rastreio de fretes.
O índice foi calculado com base na movimentação total da conta frete nesse período, que chegou aos R$ 107 milhões. “A partir do cruzamento acordado da tabela dos nossos clientes diante do que as transportadoras estavam cobrando, conseguimos gerar entre 6% e 8% de economia”, comenta um dos sócios da Frete Gestão, Marcel Peruch. “É uma margem que contemplou os mais de 60 clientes ativos que escolheram a Frete Gestão. Assim, a solução acaba sendo um auxílio eficaz para as próprias transportadoras, detectando erros e contribuindo para a redução de seus custos operacionais”, explica.
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Com clientes atendidos em todo território nacional, a empresa consegue atender os setores mais variados, incluindo desde fabricantes de alimentos e móveis, passando pela indústria metalmecânica e de bebidas. Além desses, outros negócios com representatividade na utilização da plataforma estão ligados aos segmentos do varejo e do e-commerce.
Essa versatilidade tem permitido à Frete Gestão experimentar, desde seu surgimento, uma escalada de crescimento tanto em faturamento quanto em número de clientes. Desde que começou, o negócio triplicou de tamanho, e crescer segue sendo a projeção para os próximos anos. “Nosso faturamento anual está próximo de R$ 1 milhão. Então, para os próximos anos, queremos estar cada vez mais próximos de parceiros para triplicar, quadruplicar de tamanho”, projeta Bruno Benini, também sócio do negócio.
O otimismo está alicerçado no fato de que a plataforma revoluciona a maneira de cotar e gerenciar fretes, trazendo eficiência e agilidade ao eliminar a necessidade de ligações ou trocas de mensagens. Com integração perfeita a diversos sistemas ERP e plataformas de e-commerce, o software oferece conciliação automática, garantindo que os preços cobrados estejam sempre de acordo com as tabelas acordadas. Por fim, o Frete Gestão permite o acompanhamento da mercadoria, com sua função de rastreio, desde a coleta dos itens até a entrega no seu destino, assegurando controle completo em todas as etapas da operação.
Estratégia da indústria é investir na frente florestal que garante a matéria-prima e alta tecnologia para produção de MDF após resultados positivos
Publicado em 8 de outubro de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
A Greenplac MDF, indústria pertencente à holding Asperbras Brasil, fechou o primeiro semestre confirmando o sucesso da estratégia que promove o crescimento sustentável. Em destaque está o faturamento total da indústria: 8% maior no primeiro semestre de 2024, em relação ao ano anterior no mesmo período.
Outro resultado positivo foi alcançar o recorde de volume de faturamento. “Esse resultado em meio a um cenário econômico no segmento bastante disputado, deve-se à realização de importantes ajustes internos e a forte união de todo o time de vendas aos departamentos de produção, faturamento e expedição” avalia José Roberto Colnaghi, Presidente do Conselho Administrativo da Asperbras.
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Os resultados refletem investimentos de R$ 70 milhões direcionados para este ano, sendo R$ 50 milhões na frente florestal própria de 18 mil hectares no estado do Mato Grosso do Sul, onde está a planta industrial, e R$ 20 milhões na expansão das instalações industriais e atualização de softwares para automação de processos em estoque, expedição e administrativos e PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção).
“Temos uma planta bem estruturada com equipamentos modernos de tecnologia alemã e uma equipe de bons profissionais. Nós alcançamos autossuficiência em nossos processos e vamos permanecer com o foco em nosso crescimento baseado sempre em tecnologia, inovação e sustentabilidade”, explica o diretor geral, Valmir de Souza.
Desde sua inauguração, há 6 anos, a Greenplac já recebeu mais de R$ 1,1 bilhão de investimentos, tendo como foco a autossuficiência a partir das florestas de eucalipto, principal matéria-prima para a produção de MDF. A empresa possui uma floresta própria de eucalipto certificados, com 18 mil hectares plantados.
A água, outro insumo importante, é retirada de poços artesianos, além do reaproveitamento da chuva para uso e reuso. E faz o tratamento de efluentes e coleta seletiva, numa estratégia de negócio que protege o meio ambiente e visa o desenvolvimento sustentável.
Envolvida com a comunidade, a Greenplac gera desenvolvimento para a região de Água Clara. São 1.200 empregos diretos e indiretos e parcerias de bem-estar social. A mais recente foi firmada em julho com a Prefeitura para a construção de uma nova escola rural para 80 alunos do 1º ao 6º ano do ensino fundamental. A obra de 1.900m² será realizada em um terreno doado por José Roberto Colnaghi, Presidente do Conselho Administrativo da Asperbras Brasil.
A empresa se encarregará da construção e prevê a entrega da escola em 2025. “Água Clara é um munícipio que recebeu a Greenplac de braços abertos, o que nos permite crescer cada dia mais, e essa é uma das formas de nós retribuirmos”, destaca Valmir de Souza.
A construção se soma a diversas ações de sustentabilidade desenvolvidas pela empresa desde a sua criação. Em fevereiro, deu início ao plantio de mudas nativas do projeto Flora MS, do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, em parceria com as prefeituras para reflorestamento.
O projeto prevê o plantio de 150 mudas por mês na região durante um ano, com a participação de colaboradores da empresa e funcionários do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Água Clara (MS). Além da doação de mudas, a Greenplac adotará uma praça “Praça Green”, contribuindo com a revitalização da cidade e proporcionando bem-estar aos moradores.
Também no município, mantém a Horta Green, cultivada por colaboradores num terreno de 7.900 m² ao lado do complexo industrial – onde a produção é distribuída entre eles e integrantes da comunidade local. São 5.900 mudas plantadas em 21 canteiros, com 12 espécies de hortaliças e outras 22 de plantas frutíferas.
Além disso, a Greenplac MDF mantém parcerias permanentes com as ONGs Construíde e o Instituto Resgatando Vidas, da rede Gerando Falcões, com a doação de MDF para a construção de espaços para uso social pelas comunidades onde estão inseridas. Com a empresa Parkiet, desenvolve um trabalho de design circular, onde resíduos de MDF são transformados em objetos decorativos.
Nas mãos de artistas como Eunápio Sturaro, cada filete de MDF permanece ambientalmente responsável, em todos os estágios – desde os métodos e insumos escolhidos na fabricação dos padrões até as possibilidades de reciclagem no pós-uso, quando podem se tornar objetos de arte e decoração em madeira 3D. Nela, destacam-se cada um dos 40 padrões de MDF Greenplac disponíveis no mercado.
Produção de móveis cai 3,6% em agosto comparado a julho, entretanto, segue registra crescimento de 8,5% em relação a agosto de 2023
Publicado em 4 de outubro de 2024 | 11:30 |Por: Thiago Rodrigo
A produção de móveis sofreu uma queda em relação ao mês anterior pela primeira vez em 2024, de 3,6% em agosto comparado a julho. Em relação com igual período do ano anterior, foi registrado aumento de 8,5%.
O acumulado do ano da produção de móveis está positivo em 9,1% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção segue no campo positivo, alcançando 5,9%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.
Produção de móveis em 2024
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | |
Mês anterior | 3,4% | 2,2% | 3,4% | 2,9% | 0,2% | 1,1% | 4% | 3,6% |
Mesmo mês de 2023 | 0,5% | 2,7% | 7% | 17,6% | 7,1% | 13,9% | 26,9% | 8,5% |
Fonte: IBGE
Em agosto de 2024, a produção industrial nacional apresentou variação positiva de 0,1% frente a julho, na série com ajuste sazonal, após recuar 1,4% em julho e avançar 4,4% em junho de 2024.
Frente a agosto de 2023, a indústria avançou 2,2%, terceira taxa positiva consecutiva, mas com a expansão menos intensa dessa sequência. Com isso, o setor industrial apontou crescimento de 3,0% nos oito meses de 2024.
No acumulado nos últimos dozes, o avanço de 2,4% manteve taxa positiva e intensificou o ritmo de expansão frente aos resultados de julho (2,2%), de junho (1,5%) e de maio de 2024 (1,2%).
“A despeito de ser um resultado muito próximo da estabilidade, o índice de 0,1% desse mês fez com que o setor industrial voltasse ao campo positivo após registrar queda de 1,4% no mês anterior. Quando analisamos os últimos três meses, o saldo da produção industrial é positivo, já que o total da indústria cresceu 4,4% em junho. Esse movimento também fica evidenciado quando observamos o índice de média móvel trimestral, que permanece com uma trajetória ascendente desde meados de 2023”, analisa André Macedo, gerente da PIM Brasil.
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Apesar da taxa da indústria geral estar no campo positivo, há uma predominância de resultados negativos nesse mês, com 18 dos de 25 ramos industriais mostrando recuo na produção.
Entre as atividades, a influência positiva mais importante veio das indústrias extrativas, alta de 1,1%, após recuar 2,2% em julho, quando interrompeu dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 5,8%.
Outras contribuições positivas incluem os setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%) e de produtos químicos (0,7%).
“No mês anterior, tanto o petróleo quanto o minério de ferro mostraram queda e o resultado de agosto representa uma volta ao campo positivo. O saldo dos últimos meses é claramente positivo, pois antes da queda de 2,2% em julho, o setor extrativo havia apresentado duas taxas de crescimento, em maio e junho, totalizando uma expansão de 5,8%. A queda de julho teve uma particularidade que foi a parada para manutenção em algumas plataformas, impactando a produção”, esclarece o gerente da PIM.
Em reunião online, Inmetro alinha o cadastro de produtos no sistema Orquestra com empresas e OCPs seguindo pedido da Abicol
Publicado em 30 de setembro de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
No dia 20 de setembro, o Inmetro, a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol), realizou uma reunião de alinhamento para esclarecer dificuldades operacionais enfrentadas por fabricantes de colchões e Organismos de Certificação de Produtos (OCPs) nos processos de registro de colchões. A iniciativa teve como principal objetivo otimizar os procedimentos e melhorar a eficiência das operações relacionadas ao registro de produtos.
Com grande adesão, mais de 80 representantes de empresas e OCPs participaram da reunião. A Abicol desempenhou um papel fundamental no processo, coletando previamente as principais dificuldades enfrentadas pelos usuários do sistema de registros e apresentando-as ao Inmetro, que utilizou essas informações para preparar o conteúdo da reunião.
Além dos usuários e membros da equipe do Inmetro, estavam presentes na reunião a diretora executiva da Abicol, Adriana Pierini, e Marcelo dos Santos Monteiro, assessor técnico da Diretoria de Avaliação da Conformidade do Inmetro.
Durante o encontro, o Inmetro não apenas abordou as questões previamente identificadas, mas também abriu espaço para que os participantes esclarecessem dúvidas em tempo real, promovendo um diálogo produtivo para aprimorar o entendimento e a eficiência dos processos de registro de colchões. Marcelo Monteiro afirmou que o Inmetro está a adaptar-se às características e aos componentes dos colchões, uma vez que os sistemas do Inmetro foram elaborados para produtos em geral e, muitas vezes, é necessário fazer ajustes à medida que as questões surgem.
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Quanto à utilização dos sistemas ProdCert e Orquestra no processo de registro, Marcelo Monteiro esclareceu que a obrigatoriedade de inserção de dados no sistema ProdCert continuará em vigor, pois é o que determina o regulamento. O ProdCert é responsável por reunir certificados de produtos, serviços e processos que têm sua conformidade avaliada de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Inmetro. Monteiro ressaltou que, no momento, não há previsão de alterações no regulamento que determina essa exigência.
No entanto, ele destacou a intenção de criar um maior vínculo entre o ProdCert e o Sistema Orquestra, que é a plataforma de gestão de processos utilizada pelo Inmetro para automatizar os seus serviços. Atualmente, os dois sistemas não possuem integração, o que pode tornar o processo de registro mais desafiador para os usuários. A proposta de interligação visa facilitar e agilizar o processo de registro de dados, oferecendo mais eficiência para os usuários do sistema.
Outro ponto abordado em relação ao ProdCert foi a limitação no número de caracteres aceitos pelo sistema, o que dificulta a descrição dos produtos e causa divergências de informações entre os sistemas, especialmente no caso de tecidos. A solução apresentada pelo Inmetro é que, para o processo de registro, serão consideradas apenas as informações contidas no certificado, permitindo que as empresas usem abreviações no ProdCert quando necessário, enquanto mantêm descrições mais detalhadas e completas no certificado e no sistema Orquestra. Vale reforçar que, apesar de a equipa do Inmetro não utilizar mais as informações inseridas no ProdCert para a análise do registro, a obrigatoriedade de inserção de dados nesse sistema permanece inalterada.
A anuência de licença de importação de colchões foi um dos temas tratados. Monteiro, explicou que os colchões importados precisam da licença anuída pelo Inmetro. O processo começa com o importador emitindo a licença no Siscomex e, em seguida, solicitando a anuência no Sistema Orquestra, anexando o documento emitido. Após análise técnica, o Inmetro concede a anuência, permitindo que o importador desembarace a carga. Monteiro destacou que, sem a licença anuída, a Receita Federal não autorizará a liberação da carga, ressaltando que esse processo entrará em operação em breve.
Ao final, muitos dos presentes expressaram sua satisfação com a reunião, reconhecendo que todos os assuntos previamente estabelecidos foram abordados. Eles concluíram que, com esse alinhamento, o processo de registro deve fluir de forma mais eficiente. Marcelo Monteiro encerrou a reunião disponibilizando os canais de atendimento e reafirmando o compromisso da equipe em ajudar todos que necessitem de suporte.