Grampeadores para colchões oferecem produtividade e eficiência

Grampeadores atendem diferentes aplicações na produção de colchões com velocidade, qualidade, durabilidade e conforto

Publicado em 28 de dezembro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 321

Produtividade com velocidade, ergonomia no uso, durabilidade da ferramenta. Esses três tópicos são os mais apontados pelas fornecedoras de grampeadores para uso no setor colchoeiro em relação a seus produtos. Até por ser uma demanda das empresas para a produção de colchões, com as empresas buscando de ferramentas que auxiliem na produtividade e ao mesmo tempo que sejam duráveis.

A velocidade é muito importante na fabricação de colchões na área de grampeamento para tornar a linha de produção mais rápida e proporcionar uma alta produtividade. “Todos os nossos produtos têm concepção baseada na velocidade de trabalho, garantindo um investimento seguro para o industrial”, afirma o profissional de marketing da Grampofix, Felipe Lima.

A confiabilidade da ferramenta também anda junto com a velocidade, sendo ambas essenciais em qualquer ambiente de produção. Na Airfix, toda linha é projetada para ambientes de produção de alta demanda, no qual o peso da ferramenta e a capacidade de aplicar com precisão e segurança os grampos é fundamental para o fluxo de trabalho nas indústrias.

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“Não aceitamos que o operador precise dar marteladas nos grampos porque ficaram parcialmente inseridos na madeira. Tem empresas que convivem tranquilamente com esse tipo de resultado, não é o nosso caso. Nossos grampos são resistentes e tem pontas afiadas. Nossas máquinas são rápidas, leves e precisas. Na indústria de colchões, não existe meio termo, é desempenho e confiabilidade”, assegura Fernando Robinson, líder de marketing da marca.

“Com os avanços tecnológicos, constantes descobertas de novos materiais e o desenvolvimento conjunto de várias áreas da ciência contribuindo para uma melhor ergonomia, os grampeadores vem se tornando mais leveis e mais rápidos, contribuindo para um aumento de produtividade”, aponta Osvaldo V. Ebert, gerente de vendas da Pacar.

A Imeco desenvolve suas ferramentas priorizando a necessidade de uma resposta rápida de grampeação, tendo o cuidado de entregar aos clientes uma ferramenta ágil sem perder o conceito de durabilidade. “A durabilidade de um grampeador vai muito de como é utilizado, mas temos dados que mostram clientes com ferramentas Imeco trabalhando em sua linha de produção por mais de 5 anos chegando em alguns mais de 10 anos”, diz Cidemar Lima, gerente de vendas da empresa.

Tudo depende do cuidado e observação das orientações técnicas indicada. “A durabilidade de uma ferramenta pneumática depende de algumas variáveis como, por exemplo, o sistema de ar como um todo, desde o compressor passando por rede de ar e filtros até chegar ao grampeador”, destaca. O pós-vendas é outro fator preponderante e a empresa tem uma equipe interna que atua em conjunto com os vendedores internos, representantes e distribuidores que estão nas principais regiões do Brasil. “Por meio dessa força, procuramos atender todas as necessidades do cliente após adquirir qualquer um de nossos produtos”, frisa.

As ferramentas da Grampofix são projetadas para garantir alta durabilidade e segurança para o operador. “Oferecemos garantia de 6 meses e após este prazo, assistência técnica com peças de reposição originais, além de todo o suporte necessário para garantir segurança e eliminar paradas de produção por quebra dos equipamentos”, conta Felipe.

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Ebert, da Pacar, alerta que assim como há carros muito antigos com bom estado de conservação, isso também ocorre nas indústrias com os equipamento. “Temos muitas indústrias que se preocupam com a manutenção preventiva o que eleva muito a vida útil de uma ferramenta. Também a qualidade da rede de ar é fundamental. Os cuidados básicos com a ferramenta por parte do operador são também decisivos para a durabilidade da ferramenta”, exemplifica. São vários os fatores que influenciam diretamente na vida útil de uma ferramenta.

Nesse quesito, a Airfix tem clientes com ferramentas em uso há mais de dez anos, apesar de não ter dados precisos da durabilidade na indústria de colchões, pois a intensidade de uso varia muito de indústria para indústria. Igualmente, depende muito de como os colchões são fabricados, a quantidade e a qualidade da madeira e dos tecidos e a capacitação da equipe que opera as ferramentas.

“Temos também diferentes cenários como rede de ar com baixa manutenção ou até os insumos de baixa qualidade que acabam emperrando no bico da máquina, sendo necessário a abertura e limpeza dele repetidamente, isso desgasta as peças que compõe o bico do grampeador, reduzindo sua vida útil. Um grampo de qualidade e uma rede de ar com a manutenção em dia são essenciais para uma vida longa de um grampeador”, explica Robinson. Conheça as soluções em grampeadores para a produção de colchões.

Airfix

As soluções da companhia em grampeadores para indústrias de colchões se dividem em três partes: estrutura de camas box, acabamentos em camas box e montagens das molas em colchões.

Para a montagem da estrutura dos colchões box, são usados os grampeadores Airfix 14/50 N851, para montagem de estruturas de móveis e estofados usando grampos 14 de 16mm até 50mm de comprimento. “Insumo que somos um dos maiores fabricantes da América Latina”, ressalta Robinson.

Para a fixação dos tecidos em estruturas de camas box, o destaque é o grampeador Airfix 80/16-A. “É o mais rápido e eficiente do mercado de grampeadores 80, pois possui um sistema de exaustão de ar superior e direcionável aumentando o desempenho em ambientes de produção. O grampo 80, fabricado pela Airfix, também acompanha nosso portfólio completo de soluções na área de fixação de tecidos para indústrias de colchões e estofados”, diz o líder de marketing.

Para a fixação das molas o destaque é o grampeador HogRing, para fixação de Grampos “C” (também chamado de grampo Meia Lua ou U) bem como a linha de Grampos C em pentes para grampeadores pneumáticos e a linha de Grampos C em kg para uso nos tradicionais alicates de aplicação.Airfix

Grampofix

“Temos grampeadores pneumáticos de alta qualidade e excelente custo-benefício para a indústria de colchões. Atualmente, fornecemos os grampeadores 80/16 para a forração de box, 14/50 para a montagem de box e anelar C Ring para fixação de molas e mantas”, destaca Felipe.

Segundo ele, o grampeador 80 é leve, prático, com empunhadura emborrachada e uma ergonomia que proporciona grande produtividade na forração do box spring. Já o grampeador 14, além de leve e veloz, tem disparo por contato o que o deixa muito mais seguro na montagem do box spring.

Para a montagem de molas e a fixação das mantas de feltro em colchões, a Grampofix fornece o grampeador anelar C Ring, que apresenta a maior durabilidade do mercado, de acordo com o profissional, que destaca também os grampos da empresa: “para todos os grampeadores, a Grampofix fornece os melhores grampos, com reconhecida qualidade e preço justo”.

Imeco

Para a indústria de colchões, a Imeco tem três soluções: o grampeador 14/50 Compacto indicado para montagem da estrutura da cama box que utiliza grampos da linha 14; o grampeador Prático 3001, que é indicado para o fechamento do tecido da cama box que utiliza grampos da linha 80; e o grampeador Fixalev 2002 indicado para o fechamento da estrutura box que utiliza grampos da linha 92. “Nossos grampeadores são desenvolvidos para atender as necessidades de nossos clientes oferecendo durabilidade, leveza, eficiência na aplicação e baixo custo de manutenção”, ressalta Cidemar.

Para a fabricação da estrutura da cama box, o Grampeador 15/50 Compacto, foi projetado para minimizar o esforço físico do operador, indo ao encontro das necessidades atuais das indústrias e usuários. “Tem como principais características a leveza que proporciona maior conforto para o trabalho contínuo, perfil compacto que permite acesso à lugares mais estreitos, acionamento sensível que proporciona velocidade de grampeação melhorando a capacidade de produção e ergonomia que proporciona uma melhor adequação da ferramenta ao usuário”, destaca.Imeco

Pacar

Nas indústrias que produzem a cama box, o cliente terá que optar por um de três modelos de grampeadores da empresa – PI 80/16 A e PI 80/16 A Trilho Longo ou 92/30 -, para a fixação do compensado na estrutura do box. “Os dois primeiros modelos aplicam os mesmos grampos, diferindo-se um do outro apenas pela capacidade de carga dos grampos”, explica Ebert.

Já o modelo 92/30 aplica um grampo mais robusto, fabricado com arame de maior diâmetro. Os dois primeiros modelos (PI 80/16 A e PI 80/16 A Trilho Longo), dá vantagem da alta produtividade, enquanto no modelo 92/30 dá a vantagem de maior fixação.

Os modelos 80/W-TG e 8016 Brasileirinho, aplicam os mesmos grampos e são utilizados no estofamento dos colchões. “O modelo 80/W-TG é o mais tradicional. Já o modelo 80/16 Brasileirinho foi desenvolvido para termos uma máquina mais leve e de menor custo”, explica o gerente. Duas ferramentas que são muito utilizadas para a fixação da “bucha americana” na cama box e indicadas pela Pacar são a chave de impacto e a parafusadeira. Outro destaque é o modelo 14/50 da Pacar, indicado para a montagem da estrutura do box.Pacar

Máquinas para colchões: mercado e soluções

Fornecedores de máquinas para colchões tiveram aquecimento de vendas nos últimos anos e apontam inovações em maquinários

Publicado em 27 de dezembro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 321

As vendas das empresas de máquinas para colchões nos últimos anos foram positivas. A companhias foram positivamente impactadas pelo boom de demanda de produtos para casa, assim como todo o setor de móveis e colchões.

O que algumas pessoas chamam de ‘efeito aninhamento’, ou seja, muitas pessoas foram obrigadas de uma forma ou de outra a ficar mais tempo em casa, levou os consumidores a desejar um espaço de vida mais confortável e mais atrativo. “Nossos clientes – em todos os lugares – fizeram investimentos importantes para atender a demanda do consumidor por mais e melhores colchões”, pontua Robert Rumbarger, vice-presidente de vendas internacionais da Schmuziger.

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Na Cofama, com a alta demanda a empresa inclusive aumentou o parque fabril. Agora conta com 7 mil m² de área construída para a produção de máquinas, além de contar com uma equipe técnica com cerca de 100 colaboradores. “Acreditamos que por atender o mercado nacional e o mercado externo temos uma balança positiva que quando o mercado nacional não está muito aquecido o mercado externo supre a produção”, considera o diretor, Bruno Bonato.

Ainda assim, para este ano ele está atento a imprevisibilidade do mercado com a pandemia ainda vigente, a guerra na Ucrânia e eleição para presidente. “Deixam uma pulga atrás da orelha”, frisa. Além disso, o preço da matéria-prima em alta e muitos produtos ainda em falta, afeta todo o mercado. “Estamos com bastante dificuldade de dar prazos de entrega porque nossos fornecedores também estão e assim se cria uma bola de neve. Esperamos que com paciência e sabedoria saibamos sair dessa crise da melhor forma possível”, assinala.

Cofama

Há 36 anos oferecendo soluções para as empresas fabricante de colchões, estofados e móveis, setor automobilístico, entre outros, tem máquinas para a fabricação de espuma de poliuretano em blocos retangular e cilíndrico, máquinas para corte de espuma, linha de máquinas para fabricação de colchão e linha de máquinas para corte de espuma por contorno (CNC). Recentemente, iniciou a produção e comercialização de sistema de cura e movimentação de blocos proveniente de espuma contínua, tradicionalmente, chamado de “gaveteiro”.

Para o Bruno Bonato, a tecnologia de espumação contínua atende uma tendência do setor de máquinas para colchões. “Hoje, essa máquina não é produzida aqui no Brasil e as empresas dependem de assistência técnica de fora que muitas vezes tem o custo alto e de difícil acesso. Na hora da compra, também dependem da oscilação do Dólar ou do Euro, sem ter linhas de crédito interessantes. Então, nós pretendemos, assim que lançar, incluir ela como opção de fazer Finame”, aponta Bonato.

Na visão dele, há uma busca dos industriais colchoeiros por mais qualidade com menor custo e muitos estão investindo pesado em tecnologia. Em face disso, a Cofama oferece máquinas que proporcionam ao operador muito dinamismo, principalmente na fabricação da espuma.

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“A CF 17000 que é uma máquina para a produção de blocos de espuma tem essa vantagem, o químico ou espumador tem a condição de fazer diversos ajustes na formulação de forma fácil e muito intuitiva, tendo como resultado produtos com alta qualidade e conforme a necessidade, pois cada cliente tem um segredo na hora de fazer a espuma e a CF 17000 permite se ajustar conforme sua vontade”, destaca.

Atualmente, a empresa trabalha em inovação no processo e qualidade final do produto. Diante disso, recentemente lançou o Carrossel CF 7000 para corte de espuma para colchão. “O CF 7000 é uma máquina que aumenta consideravelmente a produtividade no corte para colchão. Ela que contém uma mesa em forma circular e corta os blocos de espuma de forma que não precisa retornar a mesa como laminadoras horizontais convencional o que garante a qualidade e a agilidade no processo”, assinala o empresário.

Bonato ainda destaca que a Cofama não produz somente máquinas, mas que também trabalha para produzir soluções especificas para cada cliente. “Entendemos que cada cliente tem necessidades particulares, nesse ponto de vista sempre estamos em contato com eles para conseguir entender suas necessidades para passar à nossa equipe de desenvolvimento para alcançar o objetivo”, ressalta.Cofama

Schmuziger

Com soluções para todas as etapas do processo de fabricação de colchões, desde bordadeiras até a embaladora de colchões no final da linha de produção para fabricantes tradicionais e para o mais novo estilo de fabricação “bed in a box”, a Schmuziger teve suas teve vendas muito boas nos últimos dois anos. “Mesmo após esse período, continuamos a sentir o efeito positivo. Uma combinação de fatores, somado com a pandemia, levou muitas empresas a finalmente agir no senso de que devem ser mais automatizadas”, enxerga Robert Rumbarger.

Uma solução da empresa para a produção de colchões é a bordadeira Gribetz modelo Spectrum. Trata-se de uma bordadeira de múltiplas agulhas com velocidade máxima de funcionamento de 1500 RPM. Devido ao desenho especial com 15 cabeças de agulha única programáveis em vez das barras de agulhas tradicionais, pode fazer padrões (desenhos) de estilo de agulha única em alta velocidade.

“Uma bordadeira de agulha única tradicional é muito mais lenta. A máquina oferece a capacidade de alternar instantaneamente entre multi agulha comum e padrões de ‘tack’ e salto, e padrões especialmente criados com um aspecto único”, destaca o vice-presidente de vendas.

Rumbarger aponta que as máquinas para colchões estão sendo desenvolvidas para atender novas demandas de produtos e em oferecer maior produtividade e qualidade nos processos na mesma medida. Dentro disso, existem dois fatores que se destacam como indicadores das necessidades dos clientes da Schmuziger: os custos de trabalho mais altos devido à falta de mão de obra qualificada; e o desejo e a pressão em produzir produtos sustentáveis com materiais sustentáveis, pois a reciclagem dos colchões está se tornando um requisito em muitos países.

“Nossos esforços de engenharia e inovação são para contornar a falta de mão de obra qualificada com a automação dos processos produtivos com integração de todas as máquinas do processo de produção e, entre algumas outras ideias de sustentabilidade, o foco em reduzir ou eliminar a necessidade de adesivos no processo de fabricação de colchões”, assinala o dirigente.Schmuziger

Greenplac faz retrospectiva e antecipa Conceito Criativo para 2024

Indústria de MDF apresenta estratégia criativa para o próximo ano e avalia lançamento de novos produtos que tem como foco a Atemporalidade

Publicado em 22 de dezembro de 2023 | 11:00 |Por: Thiago Rodrigo

A gerente de marketing (E) Laís Carelo e a gerente comercial nacional (D), avaliam estudo de portfólio para novos produtos em 2024

No ano em que completou cinco anos de atividade no setor moveleiro, a Greenplac faz uma grande retrospectiva sobre suas conquistas e desafios. A marca alcançou o crescimento de 63 novos pontos de venda no país, lançou a Coleção Minimal, estreou na Expo Revestir e se consolidou como marca em 72 revendas visitadas pelo projeto “Greenplac na Prática”, a carreta itinerante que percorreu as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste realizando 108 workshops para mais de 3.090 visitantes.

Em 2023, a empresa reforçou também sua aproximação com os setores da arquitetura, design e marcenaria e, como reconhecimento, recebeu premiações importantes como o IF Design Award na Alemanha, conhecido como o Oscar do Design, o Gold Winner pela Comunidade Internacional de Arquitetura e Design (ADC) e acaba de ser eleita em votação espontânea entre Top 20 Fornecedores do setor moveleiro no ranking da revista Móveis de Valor.

Nos âmbitos de produção e florestal, como previsto para o ano, a Greenplac investiu em nova linha de MDF revestido, iniciou o processo de impregnação, fortaleceu e ampliou a frente florestal. A marca se manteve empenhada em ações de melhoria contínua, dedicando total atenção aos seus compromissos com o meio ambiente e a sociedade.

Deu continuidade à parceria iniciada em 2022 com o Instituto Resgatando Vidas, aprimorou sua horta comunitária, a Horta Green, prosseguiu com projetos de Design Circular e de apoio ao esporte. Além disso, apresentou uma nova proposta de parceria para programa de reflorestamento em Mato Grosso do Sul, o Flora MS.

“O ano foi bastante trabalhoso, tanto em nosso dia a dia no mercado quanto nas operações dentro da indústria. Boa parte da nossa dedicação profissional também foi aplicada dentro de casa. Formamos uma base boa e sólida nas revendas, indústrias e redes do setor, crescendo sustentavelmente, conforme nossa estratégia. Construímos uma relação próxima também com os polos moveleiros, especialmente em Ubá/MG”, avalia Sandra Somacal, gerente comercial nacional.

“Com um time dedicado, esse conjunto de ações integradas levam a Greenplac MDF a atingir neste ano seu maior crescimento em madeirados e unicolores fora o período de pandemia, resultado significativo para uma marca nova em ano de mercado muito desafiador.”, complementa.

Exportações de móveis em 2024

Para Laís Carelo, gerente de marketing, fica em destaque a mensagem de que “vivemos um ano para equilibrar o setor”, recebida também por muitos dos seus clientes e parceiros de negócios para simbolizar 2023. “É fato que passamos por uma Era de Equilíbrio. E foi esta mesma mensagem, forte e minimalista, que estampou nosso conceito criativo, amostras, moveu nossas ações e estratégias neste ano de 2023 que, agora se encerra”.

Olhando para o futuro, a Greenplac revela um novo direcionamento para 2024: a atemporalidade. Este conceito reflete uma convicção em nível global sobre o reaprendizado do silêncio e da qualidade acima da quantidade. A gerente de marketing Laís Carelo explica:

“Esse caminho comportamental resulta em um sensível sentimento de que as nossas escolhas em geral, inclusive para dentro da nossa casa, precisam resistir por mais tempo. Para enfrentar esse cenário de consumo e as tendências previstas em nosso segmento, acreditamos que a valorização do tempo e da simplicidade nos levam para este amplo conceito que é a Atemporalidade”, diz.

Com esse foco, a Greenplac busca não apenas se adaptar, mas se antecipar às demandas do mercado, mantendo-se alinhada com a visão do futuro. “Este novo conceito será incorporado em todos os aspectos da empresa, desde o desenvolvimento de novos produtos, as estratégias de comunicação, marketing e comerciais”, conclui Laís Carelo.

“Para 2024 vamos nos dedicar ainda mais para consolidar essa base de relacionamento mais próxima dos nossos clientes, que nos empenhamos muito para conquistar. Vamos realizar nesse ano que está por vir as metas comerciais nacionais ousadas e começar, inclusive, a caminhar um pouco mais com a exportação, know-how nato da Asperbras Holding, da qual a Greenplac faz parte”, finaliza a gerente comercial nacional, Sandra Somacal.

Sustentabilidade e performance em adesivos para colchões

Adesivos para colchões estão pautados na sustentabilidade, na oferta do melhor desempenho para a produção e da redução de ruídos no produto acabado

Publicado em 22 de dezembro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 321

Os processos de aplicação de adesivos na indústria colchoeira tendem a ser cada vez mais automatizados e demandam investimentos constantes. As fabricantes de colchões devem se preparar para as novidades em ferramentas de aplicação para terem melhor desempenho na produção.

Avaliar bem qual o resultado desejado é importante, afinal, de forma geral, os produtos podem ser aplicados de diversas formas. Assim sendo, uma das principais armas para um alto desempenho técnico de colagem é o conhecimento. É importante que a empresa se prepare para utilizar da melhor forma possível a tecnologia escolhida.

Caso seja a tecnologia base água, é importante contar com pistolas e equipamentos de aplicação adequados para cada produto, pois o desempenho do produto é um conjunto formado pela sinergia do tripé: produto, equipamento e conhecimento. Os produtos à base d’água utilizam pistola para uso com compressor, de preferência de inox, para não enferrujar, além de uma mangueira.

Leia a Móbile Fornecedores 321

Um aspecto relevante nisso é a condição da linha de ar comprimido. Caso a linha esteja contaminada, tal contaminação irá também passar para a colagem. Se a contaminação for com óleo, compromete totalmente o resultado da colagem. Caso seja contaminação com excesso de água, o processo será comprometido com maior tempo de secagem.

Com adesivos hot melt, que garantem processos mais eficientes e limpos, é preciso de uma máquina própria para aplicação para fundir o adesivo (coleiro) e aplicá-lo com uma pistola quente. Hoje, os aplicadores de adesivos hot melt e PSA Tack permanente (adesivo sensível à pressão) são amplamente conhecidos e existem soluções nacionais e importadas destes equipamentos, que proporcionam aplicações precisas independente da velocidade da linha.

Há, no mercado, uma ampla variedade de equipamentos muito eficientes. Os aplicadores elétricos de adesivo hot melt fazem uma interface muito eficiente com os controles de produção, economia de aplicação e flexibilidade nos moldes de aplicação como pontos ou filetes, aplicações em espiral etc. Desse modo, é possível investir em sistemas aplicadores de hot melt envolvendo coleiro, tanque, mangueira, pistola e bico para aplicação.

“Oferecer um portfólio de adesivos desenvolvidos com bases poliméricas mais modernas para alta produtividade e alta performance de colagem se torna imprescindível. Certamente, sem a presença de solventes orgânicos e, se possível, sem água. Até porque os processos de lavagem de embalagens/IBCs de adesivos à base água geram um volume considerável de efluentes líquidos industriais”, aponta Rubens Castro, gerente da unidade de negócios de Adesivos Industriais para Móveis e Construção.

A empresa tem como desafio oferecer aos clientes novas tecnologias de adesivos sustentáveis ao meio ambiente que promovam a redução do consumo excessivo de energia e geração de resíduos nas linhas de produção. “É imprescindível para a companhia contar com parceiros e fornecedores que compactuam dos mesmos valores. Isso é um ponto comum dentro da Henkel no mundo todo”, pontua Castro. O mercado moveleiro é, dentro do industrial, uma importante área da Henkel no Brasil.Amazonas

Sustentabilidade

Dentro desse tópico cada vez mais em voga quando o assunto é adesivos, ainda mais na indústria de colchões, a Jowat atua com foco nos adesivos hot melt, que são 100% sólidos e não contêm solventes. Também possui adesivos à base de solventes, mas com o uso de tecnologias inovadoras, que permitem um alto teor de sólidos, de mais de 70%.

A Artecola tem como princípio e como pilar de crescimento dentro de seu plano estratégico, liderar as mudanças sustentáveis em adesivos na América Latina. Com isso em mente, possui a linha de produtos sustentáveis chamada Afix Green. “Temos produtos base água que são utilizados para espumas e colchões. Além disso, contamos com uma parceria tecnológica junto à Simalfa. Essa parceria nos permite aumentar ainda mais a gama de aplicações atendidas com nossos produtos sustentáveis”, garante Fernando Cardoso, gerente de negócio B2B da Artecola.

O trabalho da Amazonas com hot melt pallets e adesivo sensível à pressão para colchões, atendem o viés de sustentabilidade por atender as exigências do uso de matérias-primas de fontes renováveis. A demanda por este produto é crescente, de acordo com Júnior de Oliveira, coordenador comercial de móveis da Amazonas.

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As soluções possuem benefícios como processo de aplicação rápido, geração de alta produtividade industrial, fácil adaptação às condições ambientais na aplicação, adesão a superfícies impermeáveis e de difícil aderência, redução na quantidade de adesivos aplicado em relação a outras tecnologias, não é tóxico, tem vida útil mais longa e tecnologia amplamente conhecida. “Também atende normas técnicas de órgãos certificadores de colchões, inclusive à portaria nº349 de 09/07/2015 do Inmetro”, pontua.

Para o mercado de colchão, além da tecnologia aquosa, a Kisafix conta em seu portfólio com produtos isentos de solventes e que promovem a redução de etapas do processo produtivo, de refugos e da necessidade de recursos hídricos e de energia, como os adesivos hot melts. “O comprometimento da Killing S. A. Tintas e Adesivos com a sustentabilidade segue uma trajetória de crescimento, a empresa se atentou às novas possibilidades e foi pioneira no desenvolvimento e na implantação de adesivos base água, com sua marca Kisafix, na indústria calçadista brasileira, ainda em 1994”, enaltece Rangel Martins, Supervisor Técnico Comercial da Killing.Killing Kisafix

Inovações em adesivos para colchões

Para a melhor performance produtiva e qualidade do colchão, a Kisafix aprimorou o adesivo hot melt PSA. “Suas características são de um produto 100% sólido, com alto rendimento, poder de colagem superior, alta resistência à temperatura, com propriedades de adesão e coesão, permitindo um alto desempenho na colagem”, assinala Martins. Além disso, ele não tem cheiro, não carboniza e não gera ruído no produto. “Outra questão importante a ser citada é que os produtos da Kisafix mantém um padrão em suas matérias-primas e o que resulta em alto desempenho e garantia ao cliente”, acrescenta.

A tecnologia mais recente desenvolvida pela Amazonas é a CHL 30, com resinas metalocênicas para a fabricação de molas pocket. “Essa tecnologia, por apresentar baixa densidade, gera rendimento 30% maior quando comparada com outros tipos de adesivos convencionais como base EVA, APAO, etc.”, diz Oliveira. O adesivo reduz os gastos com limpeza e a descarbonização dos aplicadores de adesivos hot melt, reduz também o consumo energético por trabalhar em zonas de aquecimento mais baixa, oferecendo um melhor custo-benefício, de acordo com ele. Na linha de espumas, o AM7165 é um adesivo PSA secativo, indicado para colagem de capa de colchões. “Esse PSA busca minimizar o problema de barulho nos colchões, que muito incomoda os clientes e fabricantes de colchão”, destaca.

A Artecola se beneficia da parceria tecnológica com a Simalfa, empresa global de adesivos aquosos para espumas e reconhecida por deter tecnologias especiais em soluções para colagem. “A Simalfa aporta para as empresa brasileiras a mesma tecnologia encontrada em outros países”, frisa Cardoso. Por isso, além dos adesivos Artecola Simalfa 311 e Artecola Simalfa 301, a empresa lança a linha base água bicomponente. “Essa tecnologia traz os benefícios dos adesivos base água, alta performance de colagem e na nova versão bicomponente tem ainda a velocidade de secagem e melhoria do processo. É uma evolução sustentável e rentável à disposição de todos os clientes do segmento no Brasil e em toda América Latina”, ressalta o gerente.Artecola

A tecnologia mais recente desenvolvida pela Jowat para o setor colchoeiro são os adesivos PUR hot melt da linha Jowatherm Reaktant®. “Uma qualidade extraordinariamente alta pode ser alcançada com esses adesivos reativos que se caracterizam por excelente resistência ao calor, ótima resistência à umidade e outros meios no colchão acabado, além de excelente adesão a uma variedade crescente de substratos”, evidencia Andreas Weymann, líder da equipe de gestão de produtos na Jowat.

Conforme ele pontua, os adesivos PUR hot melt oferecem uma vantagem significativa em comparação com dispersões adesivas à base de CR porque os colchões ficam prontos para o processamento posterior ou embalagem pouco tempo depois da colagem. “Em comparação com adesivos hot melt termoplásticos, a linha Jowatherm-Reaktant® impressiona pelo baixo consumo de energia devido às temperaturas de processamento consideravelmente reduzidas. Além disso, um critério importante para a seleção do adesivo é se ele vai causar ruído no produto acabado durante o uso. Os adesivos PUR Jowatherm-Reaktant® para a fabricação de colchões claramente estão em vantagem no que refere a essa exigência e fornecem resultados superiores”, assegura o dirigente da Jowat.

A Henkel oferta à indústria colchoeira sua mais nova linha, o hot melt Technomelt® AS 4999, que entrega a possibilidade de aplicação com sistemas já consagrados, automáticos ou da forma tradicional em spray. Destacam-se como diferenciais a ausência de track residual e, por consequência, zero de ruídos da linha de adesivo durante a vida útil do colchão, de acordo com Castro. “Por ser um produto sustentável, tem menor índice de carbonização de coleiros, portanto menor consumo de energia elétrica, assim como menor custo de manutenção e limpeza”, aponta o gerente.

O adesivo também possibilita o reposicionamento das partes na fase inicial da montagem e visa ter maior resistência ao calor comparado com a tecnologia PSA atual. “Além de melhor performance e resistência inicial de colagem que atende aos processos bed-in-a-box e roll pack – colchões em caixas ou colchões enrolados”, frisa Castro, que acrescenta: “Além da alta produtividade e baixa emissão de vapores, outra característica de destaque no Technomelt® AS 4999 pode ser notada nos pós-venda. Por se tratar de um adesivo de alta performance com foco diferenciado na qualidade da ligação entre os substratos, a possibilidade de assistência por descolamento e ruídos residuais cai próximo a zero para processos de aplicação automatizados e manuais por spray devidamente executados”.Jowat

Divisão de produtos

Amazonas
Atua em diversas áreas e divide suas soluções de adesivos; móveis de madeiras e recobrimentos de perfis, colchões e mola pocket, embalagens, calçados e construção civil.

Artecola
Espumas: hot melt Artemelt 4268, Artemelt 7010 e Artemelt 4241; base água (linha Green) Afix Green Contato, Afix Artecol Simalfa 311;
Pocket: hot melt Artemelt, Artemelt 7010 e Artemelt 4241;
Box: Artecol 1095, Artecol 1060 e Artecol 239.

Jowat
As soluções para o mercado de colchões estão divididas em montagem de núcleo de molas pocket, produção de colchões de mola pocket e produção de colchões de espuma.

Henkel
Tem soluções à base de borracha sintética e poliolefinas/Apao, com as linhas Technomelt® DM 292 e DM 3200 para espumas, Technomelt® GA 3170 e Technomelt® Supra para molas pocket.

Kisafix
Para a montagem de colchões, adesivo PSA ou adesivo base água. Para a colagem de molas, no caso mola com mola, a indicação é um adesivo secativo, seja a base EVA, metaloceno ou híbrido. A Kisafix oferece soluções para todas as demandas do mercado colchoeiro.

Agenda ESG e IA devem guiar o mercado em 2024

Os dois importantes movimentos remodelam comportamento de consumo, gestão, produção e varejo no Brasil; veja análise da Abimóvel

Publicado em 21 de dezembro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

A sociedade vem passando por mudanças consideráveis nos últimos anos, com novas necessidades, assim como novos adventos, impactando diretamente às demandas de consumo. Nesse cenário, o setor moveleiro tem tanto absorvido como inspirado essas transformações, seja no design e na produção de novas peças como na forma de comercializá-las e conceituá-las no mercado.

À medida que nos aproximamos de um novo ano e assuntos como “as próximas tendências para a indústria de móveis” começam a tomar conta do setor, dois importantes movimentos parecem estar mesmo remodelando o comportamento de consumo, a gestão, a produção e o varejo no Brasil e no mundo: a Agenda ESG e a Inteligência Artificial (IA).

A conscientização ambiental já não é mais uma pauta negociável. A sustentabilidade não é só uma expressão da moda, ela é agora uma urgência. Com grande parte dos consumidores tornando-se cada vez mais conscientes sobre o impacto do que consomem, eles passam a buscar, portanto, móveis fabricados de maneira ética e ecologicamente mais adequada.

Ponto muito levantado pela Abimóvel, especialmente por meio do SIMB: Programa de Sustentabilidade da Indústria do Mobiliário, que faz parte do escopo do Projeto Setorial Brazilian Furniture, em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

A iniciativa tem sido estrategicamente aderida pela indústria moveleira nacional, com 98% das empresas exportadoras no setor contando com algum selo ou certificação ambiental que atestam práticas sustentáveis, sendo estas normas padrões para exportação.

A União Europeia, um dos principais mercados-alvo da indústria brasileira de móveis, por exemplo, adotou uma nova lei proibindo a importação de produtos oriundos de desmatamento, incluindo o mobiliário. Seguindo na mesma direção, a partir de março de 2024, qualquer exportação de produtos laminados (móveis, pisos, forros etc.) para o Canadá e os Estados Unidos (principal mercado importador de móveis brasileiros) demandará a Certificação Carb/EPA.

A Abimóvel, aliás, firmou Acordo de Colaboração com escritório de Certificação de Qualidade, tendo como objetivo facilitar e orientar a jornada de fabricantes de produtos laminados rumo à aderência à Normativa EPA TSCA VI, CFR Part. 730, de emissão de formaldeído.

Entre outras certificações importantes para o setor estão o selo Carbono Zero e o FSC (Conselho de Manejo Florestal), que asseguram a neutralidade de emissão de carbono, a procedência da madeira utilizada nos móveis e o impacto ambiental dos processos de produção.

A eficiência energética, a logística reversa e a reciclagem de materiais e embalagens, assim como a incorporação de matérias-primas sustentáveis e o desenvolvimento de produtos de maior durabilidade são também questões prioritárias para reduzir ainda mais os possíveis impactos ambientais das fábricas, que também devem estar alinhadas com causas sociais e a garantia de um ambiente de trabalho ético e seguro, bem como a geração de impacto positivo nas comunidades em que estão inseridas.

ESG: a nova bússola corporativa

No centro desse movimento, a Agenda ESG se destaca como um pilar fundamental para as empresas moveleiras. Os princípios Ambientais, Sociais e de Governança são agora prioridade na mente de uma parcela significativa dos consumidores. Empresas que alinham suas práticas à essa agenda, não apenas atendem a essas demandas, mas também fortalecem sua reputação e competitividade no mercado, demonstrando compromisso real com um futuro mais sustentável e responsável.

Dessa forma, o acrônimo, antes confinado a relatórios corporativos, hoje ecoa nas decisões de compra dos consumidores e mais da metade dos empresários brasileiros já colocam os princípios de ESG no topo da lista de prioridades. Entendendo, portanto, que sua implementação é sinônimo de inovação e vantagem competitiva.

Tal indicador faz parte dos resultados levantados pelo estudo realizado pela Amcham-Brasil (Câmara Americana de Comércio) em parceria com a Humanizadas, que ouviu quase 700 empresários brasileiros, os resultados apontam duas grandes tendências para 2024: a Agenda ESG, na segunda posição, sendo assinalada por 51% dos entrevistados, e em primeiro lugar a Inteligência Artificial (IA), citada por 60% deles.ESG na indústria moveleira

Ascensão da Inteligência Artificial

Paralelamente, a IA surge, então, como uma força transformadora, apontada pela maior parte dos empresários como a grande aposta para 2024. A Inteligência Artificial de fato emerge como uma poderosa ferramenta, que mais do que temida deve ser domada para que possamos tirar o máximo de proveito dessa tecnologia que veio para ficar, tendo o potencial de revolucionar a forma como os móveis são projetados, fabricados e comercializados, permitindo uma maior personalização e eficiência.

Estudo “Back to Business”, realizado pela Visa, também aponta que nove em dez empresários brasileiros consideram usar Inteligência Artificial e automação para crescer seus negócios. Entre os pontos altos do levantamento, tal inclinação demonstra que a mentalidade das pequenas e médias empresas está migrando do modo sobrevivência para o modo de crescimento, acompanhando a tendência de digitalização da experiência de compra do consumidor.

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A perspectiva de líderes tecnológicos é que a IA seja a maior mudança desde a eletricidade e a Internet, e isso se reflete claramente no setor moveleiro. Ferramentas como ChatGPT e DALL-E já são temas de discussão entre executivos e criativos que buscam reimaginar o design e a interação com o cliente.

Olhando para o futuro, enquanto a IA generativa começa a criar novas possibilidades de personalização de produtos e da jornada de compra, a indústria se prepara para um salto em inovação. Empresas moveleiras estão cada vez mais posicionadas como laboratórios de ideias, onde a criatividade e a tecnologia se encontram para fornecer não apenas móveis, mas soluções de vida sustentáveis, funcionais e inteligentes.

Digitalização do consumo

Do ponto de vista do comércio, o estudo da Visa ainda ressalta que os pagamentos digitais estão se tornando cada vez mais integrados à vida cotidiana, especialmente no Brasil, onde quase metade dos compradores brasileiros (47%) prevê que irão utilizar somente transações sem dinheiro físico nos próximos dois anos, em comparação com 40% globalmente. Também, mais de dois terços dos compradores brasileiros (67%) preveem que usarão pagamentos digitais com mais frequência no próximo ano, em comparação com 55% na média global.

No Brasil, 58% das pequenas empresas já fizeram ou farão a transição para operarem sem dinheiro físico nos próximos dois anos (em relação a 51% globalmente). Além disso, 92% dos empresários brasileiros entrevistados afirmam que farão a transição para operar totalmente digital eventualmente.

Ou seja, em um país onde quase metade dos consumidores prevê um futuro sem cédulas ou moedas, o setor moveleiro não pode ignorar a necessidade de se adaptar aos pagamentos digitais, que se alinham à conveniência e segurança desejadas pelos clientes. Tudo isso apontando para uma transformação digital cada vez mais estruturada e amadurecida.

Digitalização pós-pandemia

A pandemia e o isolamento social foram catalisadores de uma transição digital que já não pode ser revertida. Transição, esta, que vem cada vez mais se solidificando também no setor moveleiro. Em 2024, é provável que muitos consumidores continuem optando por pesquisar e comprar móveis on-line, buscando conveniência, variedade e a capacidade de comparar preços e estilos com facilidade.

Nesse sentido, outro projeto idealizado pela Abimóvel, o PDCIMob (Projeto de Desenvolvimento, Competitividade e Integração da Indústria do Mobiliário), desta vez em parceria com o Sebrae Nacional (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), tem como uma de suas trilhas estratégicas justamente a Jornada Digital, que visa acessar e desenvolver a maturidade de micro e pequenas empresas moveleiras — maioria do setor — no universo digital.

“O setor moveleiro, historicamente enraizado em tradições, hoje abraça um futuro em que a sustentabilidade e a Inteligência Artificial não são apenas tendências, mas pilares de um novo paradigma de consumo e produção. À medida que esses movimentos ganham força, a indústria moveleira não apenas se adapta, mas também busca caminhos para ser uma referência nessa jornada para um amanhã mais social e ambientalmente responsável, além de tecnologicamente conveniente para todos”, analisa a diretora-executiva da Abimóvel, Cândida Cervieri.Abimóvel

Guararapes inaugura showroom sustentável

Showroom sustentável é o terceiro da Guararapes e está localizado na maior fábrica da MDF das América, segundo a empresa

Publicado em 20 de dezembro de 2023 | 11:00 |Por: Thiago Rodrigo

A Guararapes inaugura o terceiro showroom da marca, com foco em sustentabilidade, na experiência do cliente e conexão com a natureza. A Casa Guararapes tem 600 m² e está localizada na maior fábrica de MDF das Américas, segundo a empresa, em Caçador (SC).

“A ideia da Casa Guararapes surgiu com a ampliação da fábrica. Temos a maior planta de MDF das Américas e agora ainda mais completa, com este novo espaço para apresentar os nossos produtos e receber os visitantes. Desde o início, pensamos em um projeto com o menor impacto possível na natureza, por isso, contamos com a experiência do UGreen, escritório referência mundial em construções sustentáveis. Todo o processo, desde a pesquisa até a construção da Casa, levou dois anos, e como resultado, temos um espaço que integra conforto térmico, economia de energia, incidência de luz natural, equilíbrio acústico e conexão com a natureza”, detalha Humberto Oliveira, diretor comercial e de marketing da Guararapes.

Responsável pela concepção arquitetônica, design de interiores e consultoria de sustentabilidade simultânea, a UGreen realizou mais de duas mil simulações para o projeto, buscando a melhor orientação da edificação. A arquitetura foi criada por Filipe Boni e o projeto de interiores por Flávia Kloss. O paisagismo assinado por Luciane Galvão, é um convite diário à contemplação e conexão com a natureza.

Casa Guararapes

Foi realizada uma profunda análise climática buscando obter todos os dados da região que pudessem nortear o projeto, como a radiação solar, temperatura do ar, ventos, umidade. O projeto arquitetônico buscou as proporções ideais de janelas por parede, sombreamentos, propriedades dos vidros, paredes, piso e cobertura, resultando em uma edificação que combina forma, função e performance, considerando o conforto do usuário e economia de energia ao longo do tempo.

“A Casa Guarapes Caçador demonstra o posicionamento da marca não apenas com a entrega de produtos de qualidade, mas também com uma nova arquitetura, que coloca performance, o usuário e o planeta no centro da equação. Esses benefícios atingem a classe de arquitetos passando por fornecedores e chegando até o usuário final, sendo um agente de mudança”, detalha Boni. No próximo ano, a UGreen iniciará o processo de Certificação LEED O+M.

Exportações de móveis em 2024

A Casa Guararapes Caçador possui ventilação natural, atinge uma taxa de 80% de conforto térmico ao longo do ano e os espaços luminosos garantem conforto visual. A obra seguiu o conceito de construção a seco, que não utiliza água durante a execução, o showroom foi construído com os materiais da marca, compensado e revestimentos internos de MDF.

Quem visitar o local, encontrará os produtos e a história da Guararapes, MDF em grandes formatos, demonstração do passo a passo do processo produtivo de compensados e do MDF, sala de reuniões, adega, área gourmet e espaço para palestras. “Desenvolvemos um ambiente perfeito para receber clientes e fornecedores, que será um ponto de encontro dos profissionais de marcenaria, arquitetura e design de todo o Brasil. Além disso, estamos de portas abertas e queremos receber a comunidade local, escolas e faculdades”, comenta Oliveira.

Na Casa Guararapes Caçador, o público poderá conferir de perto as novidades e lançamentos da marca. O local funciona com horário agendado pelo site casa.guararapes.com.br/show-room.

A empresa possui outras duas Casa Guararapes, uma em Curitiba (PR) e outra em São Paulo (SP), que ganhou em 2023 o iF Design Award na categoria Arquitetura de Interiores, a mais importante premiação do design mundial.

Maior fábrica de MDF das Américas

Em junho, a Guararapes iniciou a operação da sua nova planta de MDF, a maior das Américas e uma das mais competitivas a nível mundial. A nova linha está localizada no complexo industrial de Caçador (SC), onde a empresa já possui duas plantas industriais.

Com investimento total de R$1 bilhão, a capacidade de produção foi ampliada em 90%, passando para 1,140 milhão m³/ano. Com isso, a Guararapes se consolida entre os maiores produtores de painéis de madeira das Américas.

A sustentabilidade é uma das prioridades da empresa, a nova planta conta com um evaporador em circuito fechado, que recebe o efluente bruto, separa o conteúdo sólido do líquido e permite a reutilização do material condensado no processo industrial.

Para reaproveitamento ainda maior de água, foram construídos na área da fábrica três grandes lagos, com capacidade de 38.132 m³, para coleta da chuva. Além da água da precipitação pluviométrica direta, a área externa de 243.568 m² também foi toda construída com drenagem específica para destinação da água da chuva para os lagos, para posterior reaproveitamento.Guararapes

Mercado italiano de máquinas tem 2023 positivo

Mercado italiano de máquinas: tecnologia para madeira e indústria mobiliária tem mais um ano positivo em 2023

Publicado em 20 de dezembro de 2023 | 11:00 |Por: Thiago Rodrigo

O balanço preliminar de 2023 elaborado pelo Gabinete de Estudos da Acimall mostra um crescimento de 3,5% na produção face a 2022. Assim, apesar de uma tendência de encomendas muito menos satisfatória do que os excelentes resultados dos últimos anos, as empresas tiveram e ainda têm um forte carteira de pedidos, permitindo aumentar seu faturamento também no ano que se encerra.

Após o aumento de 5,3% alcançado em 2022, em relação ao ano recorde de 2021, esta tendência indica a plena saúde das empresas do mercado italiano de máquinas, que tiveram a oportunidade de investir e reforçar a sua posição em Itália e, segundo a tradição, em todo o mundo.

O valor da produção atingiu 2,74 mil milhões de euros, líquido de inflação, mas continua a ser um recorde histórico para a indústria de máquinas para trabalhar madeira, em um período em que todos os domínios da indústria mecânica, sobretudo máquinas-ferramentas, vivem a mesma situação.

Exportações de móveis em 2023

As exportações – que representam cerca de 70% das receitas totais – aumentaram 7% (1,9 bilhão de euros em valor), enquanto as vendas no mercado interno estão a cair (805 milhões, menos 4% do que em 2022), também refletidas pela diminuição significativa na importação (270 milhões em valor, menos 7% em relação ao ano anterior).

O mercado italiano atravessa um período menos positivo e não poderia ser de outra forma, tendo em conta que os investimentos realizados pelos utilizadores nos últimos anos atingiram níveis significativos, saturando efetivamente as frotas de equipamentos. Portanto, a redução é natural e esperada e deve ser avaliada adequadamente.

A redução do consumo aparente ascendeu a 4,3%, para 1,075 bilhões de euros, mostrando a procura consistentemente forte de tecnologia de madeira e mobiliário em Itália, que continua a ser o quarto mercado global depois da China, dos Estados Unidos e da Alemanha, e antes do Vietname, em quinto lugar.

De referir ainda que, também em 2023, a indústria da madeira e da tecnologia dos materiais derivados da madeira manteve um excelente desempenho ao nível da balança comercial, com um resultado ativo de 1 665 milhões de euros, 9,3% superior ao registado em 2022; este é definitivamente um dos resultados mais significativos em todo o panorama das máquinas-ferramentas e uma grande contribuição para o resultado total italiano.

O ano de 2024

Há alguns trimestres, a indústria de máquinas para trabalhar madeira voltou a valores mais “normais”, após a tendência de expansão dos últimos anos, e espera-se que siga a mesma tendência também em 2024. “Tais valores dificilmente podem ser Estima-se hoje, devido aos trágicos acontecimentos internacionais que todos conhecemos, que poderão ter um forte impacto na economia global”, diz o diretor da Acimall, Dario Corbetta.

“Nossa indústria também está sujeita a altos e baixos, com períodos positivos alternando com outros menos satisfatórios: a novidade – por assim dizer – é que o crescimento dos últimos anos foi tão poderoso para gerar um pico, uma forte descontinuidade que exigirá um lento regresso à normalidade, daí a persistência de valores negativos durante muito tempo, embora com taxas mais baixas”.

“No entanto, existe a sensação de que a indústria está excessivamente preocupada com o que pode ser considerado uma desaceleração natural”, continuou Corbetta. “Os números de 2023 mostram isso e hoje as empresas estão definitivamente muito mais fortes em termos de capacidade financeira e de organização, em comparação com períodos anteriores, muito mais difíceis: com isso, poderão enfrentar uma redução de negócios que podemos chamar “normal”, embora aparentemente ampliado pelos resultados extraordinários dos três anos anteriores”.

Indústria 5.0

Nos últimos anos, o mercado italiano de máquinas foi “estimulado” por medidas que incentivaram diversos tipos de investimentos. Para a próxima temporada, existem variáveis que podem afetar significativamente os resultados, com o plano “Indústria 5.0”, no âmbito do plano nacional de recuperação e resiliência, aprovado pela Comissão Europeia como consistente com o plano “REPower EU”, que visa acelerar a transição da UE países na energia limpa e, de um modo mais geral, na adoção de medidas de poupança de energia.

As novas facilitações introduzidas pelas instituições financeiras italianas enquadram-se neste contexto, apoiando investimentos que cumpram os padrões de conectividade e integração nas redes de gestão empresarial previstas pela “Indústria 4.0”, e garantindo, além disso, operações com menor consumo de energia.

“Para o período 2024-2025, as empresas terão acesso a créditos fiscais no valor total de 6,3 bilhões de euros, a juntar aos benefícios da “Indústria 4.0”, um plano criado para apoiar todas as medidas de eficiência energética das máquinas e plantas”, afirma Dario Corbetta.

“A retração dos últimos meses pode ter sido impulsionada por muitas empresas que decidiram aguardar a implantação completa da nova medida antes de fazer novos investimentos. Os valores são apreciados é um claro eufemismo, apesar do seu efeito “elástico” sobre a procura. Políticas de longo prazo que não se sobreponham ano após ano teriam certamente efeitos mais duradouros e estruturais nas tendências da procura”, acrescenta.

Há elementos para um otimismo cauteloso e, com certeza, a Xylexpo 2024 – a exposição internacional bienal de tecnologia para a cadeia de fornecimento de madeira organizada pela Acimall que será realizada na FieraMilano-Rho nos próximos dias 21 a 24 de maio – chega na hora certa para ajudar potenciais clientes e os usuários aproveitam a inovação em termos de eficiência energética que caracterizará todo o portfólio.

Tecidos para colchões com muita tecnologia

São inúmeros os desejos das fabricantes e das pessoas quanto aos tecidos dos colchões e as fornecedoras não ficam para trás em oferecer inovações

Publicado em 20 de dezembro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 321

Entre todos os materiais presentes no colchão, os tecidos são aqueles que estarão mais próximos das pessoas. Embora não em contato por conta de lençóis e sobre lençóis (as roupas de cama), é o tecido – neste caso da parte superior do colchão – que aparece primeiramente aos olhos do consumidor com seu design e conforto.

Para a fabricação de colchões, existem diversos tipos de tecidos. Uma divisão que pode ser feita é de dois grandes grupos: planos e malhas, dos quais a partir delas as combinações são inúmeras – sem esquecer também das possibilidades de tecidos naturais a partir de fibras de bambu, banana e coco. Como principal diferenciação entre eles, temos variações de tipos de fios usados na estrutura dos tecidos, assim como a proporção deles nessa estrutura: podem ser algodão, poliéster ou polipropileno, sendo ou não combinados entre si.

O grupo de tecidos de malhas, é produzido em teares circulares com desenhos mais complexos, sendo o tecido mais utilizado nas linhas média e alta, destacando-se pelo toque de acabamento que proporciona aos colchões. Dentro dos tecidos planos, há os tecidos estampados, maquinetados e Jacquard.

Leia a Móbile Fornecedores 321

Mais simples no processo produtivo e de custos mais acessíveis estão os tecidos estampados. Portanto, são utilizados em colchões de primeiro preço, geralmente de espuma, por possuir um visual menos vivo pelo fato de ser uma estampa feita sobre um tecido branco. São compostas por fios de poliéster e conta com a versão do tecido com aplicação antiderrapante, aplicado na face inferior dos colchões ou na parte superior das caixas box.

Os tecidos maquinetados são feitos por jacquard de modelos mais simples e os desenhos feitos são simples e pequenos com muitas repetições, possuindo micro desenhos configurados diretamente no tear. São usados principalmente pelo segmento hoteleiro com cores mais fortes e geralmente tem gramatura acima das telas estampadas, com composição variada.

Já o Jacquard por possuir um visual mais vivo e elegante são usados para linhas médias e altas, bem como os tecidos de malhas, utilizado no tampo dos colchões por possuir toque suave e volume, o que visualmente acaba simbolizando maior conforto. Oferece a possibilidade de trabalhar trama e urdume, gerando desenhos maiores com maior beleza em gramaturas e composições diversas.

Desejos

A indústria colchoeira é ávida por novidades e por preço. “Essas são as duas características que mais são lembradas pelos nossos clientes quando pensam na Texliving: inovação e competitividade. Por isso nossos produtos com seis variantes de cor, com preços competitivos, tem feito bastante sucesso no mercado”, aponta o diretor comercial da empresa, Arildo Abdalla.

A Texliving importa malhas e tecidos planos para colchões, tanto o mercado popular como para o premium, atingindo os mais diversos tipos de clientes. “Nossos produtos possuem gramaturas diferenciadas, sendo que em 2022 a aposta foi em novos desenhos e cores para o mercado colchoeiro. Sempre inovando e lançando tendência”, destaca o diretor.

A Colorflex Têxtil, por sua vez, tem décadas de existência e foco definido no setor colchoeiro, capacidade produtiva de 1,5 milhões de metros mensais e produz todos os tipos de tecido citados. “Conseguimos suprir praticamente todas as necessidades do setor”, pontua Aurélio Peguim, gestor comercial.

Abimóvel apresenta anuário Brasil Móveis

Segundo ele, o princípio básico da escolha ou seleção de um tecido para colchão, por parte da indústria colchoeira, está baseado no quadrante de resistência, toque, custo e capacidade de fornecimento. “Isso é levado à risca, quando se discute o projeto de um novo colchão. Dependendo do projeto, o peso dos itens do quadrante se alteram, porém resistência é a premissa que não sofre alteração”, explica o gestor.

Marco Prezia, diretor comercial da BekaertDeslee, comenta que a indústria de colchões busca os tecidos mais assertivos possíveis para conseguir segmentar suas linhas de produtos, prezando sempre por qualidade e, de preferência, seguindo as últimas tendências de desenhos uma vez que o visual é fundamental para o momento da venda. “Em linhas mais intermediárias e altas existe a crescente busca em tecidos funcionais que busquem maior conforto, saúde, proteção e bem-estar”, afirma.

Acreditando no setor colchoeiro brasileiro, a multinacional investiu R$ 65 milhões em uma nova e moderna instalação industrial na região de Nova Odessa, na Região Metropolitana de Campinas (SP). O aporte triplicará, até 2025, a capacidade produtiva da empresa que, recentemente iniciou a sua parte operativa com equipamentos da mais alta tecnologia a fim de garantir processos de fabricação compatíveis com à demanda dos consumidores locais e do mercado sul-americano.

Tecnologias em tecidos para colchões

No que concerne à tecnologia dos tecidos, as opções visam conforto, bem-estar, saúde e proteção das pessoas. A evolução, nos últimos anos, tem sido significativa, com objetivo claro de satisfazer essas necessidades do cliente final. Além disso, também visa acompanhar as normas vigentes que visam segurança e conforto das pessoas, como as ABNT NBR 13579-2:2011, 11912:2016 e 9925:2009.

Além delas, existem tecnologias que propiciam para os consumidores benefícios como os tratamentos e acabamentos especiais (bactericidas, fungicida, impermeabilizantes, antichama, etc.). “A aplicação dos tratamentos controlam ou diminuem a proliferação de bactérias ou fungos. Além disso, tratamento de impermeabilização e construções mais elaboradas de tecidos, aumentam a sua vida útil. Tudo isso somado, traz mais qualidade no uso dos colchões e, consequentemente, no sono das pessoas”, destaca Henrique Sampaio dos Santos, diretor de marketing e planejamento estratégico da J. Serrano.

A BekaertDeslee investe fortemente no tema de sustentabilidade e possui ampla opção de tecidos funcionais voltados à saúde, como o tecido Vitalize, que possui um fio de alta tecnologia de poliéster que têm a capacidade de refletir os raios infravermelhos distantes de volta ao corpo e assim estimular a microcirculação sanguínea.

No tema de conforto e bem-estar, possuem tratamentos especiais como o Adaptive. “Conforme a temperatura corporal aumenta, o tecido absorve a humidade e aumenta a evaporação criando um ambiente de sono mais fresco e seco”, diz Prezia. Quanto ao tema de proteção, a marca tem inúmeras soluções, desde tratamentos mais simples como outros envolvendo maior tecnologia, por exemplo probióticos que atuam reduzindo os números de ácaros ou soluções antivirais como testes eficazes contra o vírus da Sars-Cov-2.

São inúmeras as soluções para ajudar a combater a proliferação de bactérias e ácaros, desde químicos que inibem a presença, como outros produtos de maior tecnologia contendo íons de prata com propriedades antibacteriais, além dos citados probióticos.

“Esses produtos estão impregnados nos colchões e acompanham a vida útil do colchão e o uso destas soluções, além de promover um ambiente de sono mais higiênico, tem a grande finalidade de prevenir reações alérgicas e melhora nos sintomas respiratórios normalmente causados pela presença dos ácaros e bactérias”, garante o diretor da BekaertDeslee.

Para não ser agente da proliferação de bactérias, Penguim aponta que os tecidos para colchão com a composição 100% poliéster passaram a ser os mais utilizados nas últimas décadas – isso além da resistência e menor custo. “Por sua vez, os tratamentos aplicados aos tecidos de poliéster e outras fibras prolongam a proteção, a vida útil e a qualidade do sono”, aponta.

O diretor da Colorflex ressalta, porém, que a utilização do colchão pelo cliente final, para além dos cinco anos, recomendados pelos principais fabricantes, certamente resultará em algum desconforto alérgico respiratório pelo acúmulo de agentes nos anos seguintes ao limite recomendado.

Em tecnologias, a Colorflex, além de fio convencionais que possuem alto consumo e escala, possui fios provenientes de fontes ecológicas e sustentáveis (rastreáveis), antiestáticos, hidrofílicos que conferem frescor e outros produzidos a partir de cadeias de fontes renováveis. Todos das classes texturizados de filamento contínuo e fiados com tecnologia vórtex (mais resistente à pilling).

Nos acabamentos, oferece tecnologias convencionais desde antifungo, mofo, ácaro, alérgico, passando pelos retardantes à chama, amaciantes que melhoram a costurabilidade, até a aplicação de nanocápsulas para diversos fins (esse último são projetos personalizados à solicitação do cliente).Colorflex

E os lençóis?

Procuramos saber como as tecnologias e inovações em tecidos atuam no corpo das pessoas mesmo com os lençóis utilizados durante o dormir. Abadlla, da Texliving, pontua algumas tecnologias que visam o bem-estar das pessoas, como aroma que o colchão exala para a pessoa descansar melhor ou até mesmo a dissipação do calor no tecido para a temperatura se manter agradável.

No caso da BekaertDeslee, um dos maiores sucessos da companhia é a tecnologia Intense, que utiliza o fio de carbono trilobal Nega-Stat® para capturar os elétrons e liberá-los no ar passando facilmente pelos lençóis (e sem aterramento do colchão). A voltagem e tensão fluem para longe do corpo, resultando em um nível mais baixo de cortisol para alcançar um sono mais profundo e relaxante.

Contudo, é claro que o que garante todo o contexto de satisfação e conforto de um colchão é a combinação de todas as matérias-primas, do qual o tecido é um dos componentes. “Um tecido hidrofílico com característica técnica de oferecer frescor, combinado com uma espuma viscogel, potencializa positivamente o resultado. Se o cliente final utilizar um lençol composto por fios de algodão e viscose, esse lençol conduzirá o ‘frescor’ proporcionado pelo colchão, se diferente, utilizar um lençol de poliéster, poderá haver bloqueio parcial”, assinala Penguim.

Em outra situação, ele exemplifica que um tecido com fios de fonte ecológica sustentável (como os de fibras de bambu, banana e coco supracitados), que não terá impacto perceptível na utilização, com certeza gera uma satisfação psicológica real de que o tecido do colchão contribuiu efetivamente com o meio ambiente.

No campo das nanocápsulas, tecnologia com demanda crescente, busca-se com as aplicações, manter pelo máximo de tempo possível o tecido do colchão limpo e higiênico. “Algumas podem conferir aromas suaves, que podem proporcionam maior relaxamento. Nessa tecnologia, quando as nanocápsulas se rompem pelo atrito (parcialmente, dia a dia, por um determinado tempo), o princípio ativo é disperso pelo tecido do colchão e dependendo concentração da aplicação pode até atingir o lençol. São inovações que ano a ano vão se aperfeiçoando”, destaca o diretor da Colorflex Têxtil.Texliving tecidos para colchões

Inovações tem tecidos para colchões

Entre várias tecnologias utilizadas e projetos e andamento, a maior preocupação da Colorflex, no momento, tem sido no âmbito da higiene e vida útil do tecido no colchão. “Lançamos nos últimos dias a Malha Protection, cujo processo de produção é realizado integralmente na nossa planta, em Nova Odessa (SP). Consiste em uma Malha de gramatura e composição à escolha do cliente, que recebe um filme, respirável, porém que retém líquidos. Uma das aplicações, destina-se à fabricação de colchões que utilizam capas confeccionadas com zíper”, explica o gestor comercial da empresa.

Em gramaturas mais baixas, ela é ideal para a fabricação de capas protetoras para os colchões e travesseiros. Nesta aplicação, a capa protetora pode ser lavada (seguindo as instruções). “Pela característica essencial da retenção de líquidos (água, urina, etc.), trata-se de um produto fundamental para a proteção do colchão, bem como do conforto oferecido ao usuário, principalmente em caso de pessoa acamada que precisa de cuidados especiais ou até crianças”, diz Penguim.

Além disso, faz a retenção de líquidos, bloqueio ao acúmulo de ácaros e proteção do tecido contra o aparecimento de pilling (bolinhas). “A utilização desse produto com certeza resulta em maior higiene, durabilidade e proteção ao colchão. Já há projeto e demanda para que os colchões sejam vendidos acompanhados com a capa protetora”, comenta o gestor da empresa.

A implementação de alguns tecidos com tratamento de nanotecnologia – íons de prata, que garantem 99,99% da eliminação de proliferação das bactérias e fungos, foi a última inovação implementada pela J. Serrano. “Isso traz muito mais eficiência do tecido no combate a esses agentes indesejados e aumentam o prazer de uso deste tipo de tecido durante o sono”, garante Sampaio. A empresa também possui a certificação standard 100 Oeko-Tex, que atesta os produtos como sendo isentos de substâncias nocivas à saúde humana, desde a matéria-prima até o acabamento final.

Na última ForMóbile, a BekaertDeslee lançou um tecido com a função de hiper condutividade, no qual deixa o tecido frio e ajuda a abaixar a temperatura corporal, importante para ajudar a adormecer mais rapidamente e dormir com maior qualidade. “O produto chamado SensICE teve excelente aceitação, justamente porque é notório a sensação de frio ao simples toque do tecido, o que se torna um elemento valioso e de fácil aceitação no ponto de venda junto ao consumidor final”, garante Prezia.

A companhia investe em duas coleções globais ao ano, tendo o suporte da WGSN considerada a autoridade global no quesito de tendências, por acreditar na importância da proposta do design na elaboração de produtos no setor colchoeiro, justamente por saber que o visual é determinante na venda de colchões.

“Por isso, em nossa ferramenta virtual chamada de BD Cloud tem à disposição nossas ultimas coleções e conseguimos aplicar os novos designs em simulações de alta resolução de colchões já com bordados e com seus devidos acessórios, a fim de se aproximar ao máximo do protótipo final e desejado. Com isso, obtemos maior agilidade e rapidez em lançamentos, reduzindo o ciclo de desenvolvimento de produtos, além de economizar os altos custos envolvidos durante todo este processo”, enaltece o diretor comercial da BekaertDeslee.

Inmetro consolida proteção ao setor de colchões

Presidente do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, afirma que o órgão pretende adotar novas medidas para preservar a vitalidade econômica do setor de colchões e garantir a segurança e bem-estar dos consumidores

Publicado em 19 de dezembro de 2023 | 11:00 |Por: Thiago Rodrigo

O presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Márcio André Oliveira Brito, reconhece a relevância da indústria de colchões para a economia nacional, seu papel na geração de empregos, no desenvolvimento regional, e a importância dos colchões para a qualidade de vida e a preservação da saúde. Após reunião com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol), Rodrigo de Melo, em Brasília, no dia 05 de dezembro, a Abicol teve suas reivindicações acatadas de maneira positiva.

Antevendo riscos para as atividades econômicas e para os consumidores, primeiramente, o presidente do Inmetro coordenou a alteração nas políticas de fiscalização e controle de colchões. A autarquia publicou a Portaria nº 579, de 5 de dezembro de 2023, elevando o risco dos colchões de nível I para o nível III, com maior controle na comercialização e retorno da obrigatoriedade de registro e anuência de importação.

De acordo com Brito, os colchões estavam classificados como risco I, o que eliminava a necessidade de ato público para sua produção, comercialização e importação. “Portarias anteriores reduziram o controle pré-mercado, passando a ser realizado apenas pós-mercado por meio de fiscalização. A retirada da exigência de anuência do Inmetro para importação resultou em um aumento expressivo de produtos de baixa qualidade e sem certificação, dificultando a fiscalização em todo o país”, detalha.

Ele explica que Abicol evidenciou ao Inmetro a dificuldade de combater esses produtos irregulares, afetando o comércio e a qualidade para os consumidores. Em resposta, o Inmetro decidiu alterar o nível de risco desses produtos para fortalecer o controle antes de sua entrada no mercado, considerando riscos de baixo desempenho e concorrência desleal.

Esse foi o primeiro passo para atender às demandas apresentadas pela Abicol ao Inmetro. Há previsão de que outras solicitações do setor também serão atendidas. Brito revela que o Inmetro está se estruturando em parceria com a Secretaria do Comércio Exterior, para que as novas exigências para os colchões sejam introduzidas e publicitadas no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior).

Ou seja, agora é necessária a anuência do Inmetro para obter a licença de importação e, após a certificação, obrigatoriamente, este fabricante precisa registrar o produto no Inmetro para obter autorização para a comercialização dos produtos em território nacional. Ele acrescenta que, com o aumento no controle pré-mercado, há tendência de diminuir o risco de produtos não conformes circulando no comércio nacional.

Os planos, segundo ele, são de intensificar o controle pós-mercado, com fiscalizações formais e técnicas, envolvendo ensaios de produtos. “Os produtos em questão, colchões de mola e de espuma, continuarão fazendo parte das fiscalizações que ocorrem no Plano Nacional de Vigilância de Mercado”, pontua.

Além disso, Brito afirma que a atualização das normas de ensaios para avaliação da conformidade de produtos e a solicitação da consolidação das Portarias 75 e 35 de colchões de mola e espuma estão sendo considerado na próxima revisão das portarias e o Inmetro pretende incluir essas necessidades apontadas pela Abicol.

Outra demanda da Abicol em estudo para ser considerada na próxima revisão das portarias de colchões é que as coletas feitas no mercado pelos Organismos de certificação nas auditorias de acompanhamento para manutenção, fiquem restritas às fabricas juntamente com coleta feita especificamente no comércio. A Diretoria de Avaliação da Conformidade (Dconf) está em contato com a Abicol para, a 4 mãos, elaborar a minuta da nova portaria abrangendo as necessidades apontadas pelo setor. A nova Portaria entrará em consulta pública no início de 2024.

“Para o Inmetro é extremamente importante ouvir o setor produtivo, estar atendo às demandas e necessidades dos setores e da sociedade. O Inmetro conta com a parceria constante com as Associações na vigilância de mercado, para apoio no monitoramento de possíveis desvios de mercado e comunicação ao Inmetro, para que o Instituto possa atuar de forma eficiente. A parceria com a Abicol vem acontecendo de forma evolutiva, com cunho de fiscalização mais técnica, com foco na qualidade do produto, parceria para ensaios críticos, tais como avaliação de densidade declarada pelo fabricante e a densidade entregue ao consumidor”, conclui Brito.

Abimóvel lança programa Pró-Equidade de Gênero e Raça

Para fomentar igualdade no ambiente de trabalho, Abimóvel lança Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça e promove encontro Mulheres e Conexões

Publicado em 19 de dezembro de 2023 | 08:00 |Por: Portal eMóbile

O Ministério das Mulheres anunciou o lançamento do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Esta iniciativa, estabelecida pela Portaria nº 288 (clique para acessar), visa promover a igualdade de gênero no local de trabalho. O programa é inicialmente direcionado a empresas com 100 ou mais funcionários, incluindo entidades públicas, privados e de economia mista. A participação é voluntária e as empresas que aderirem e cumprirem as diretrizes receberão um selo digital de reconhecimento.

O programa exige que as empresas privadas aderentes sigam um guia específico, publiquem relatórios de transparência salarial, comprovem a ausência de práticas laborais desumanas e implementem canais de denúncias de assédio. Leia o edital aqui.

A iniciativa vai ao encontro dos objetivos da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), que promove em março de 2024 o encontro “Mulheres e Conexões”, com apoio de importantes instituições nacionais, como a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O evento destaca a importância da equidade de gênero para a inovação e crescimento no setor moveleiro e além. Lideranças femininas terão uma plataforma para amplificar suas vozes, em consonância com a filosofia da Abimóvel de promover a igualdade de gênero em todos os níveis de trabalho.

Diversos estudos, por exemplo, ressaltam a importância da diversidade de gênero nas equipes de liderança para aumentar a lucratividade, inovação e competitividade dos negócios e instituições. A presença feminina na indústria moveleira, aliás, tem sido notável, contribuindo significativamente para a evolução do setor.


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