A Rehau completou 50 anos com a primeira fita de borda fabricada em polímero na Europa. No Brasil, a empresa tem 47 anos de atuação e fabricando fitas de borda são quase 30 anos.

A fita de borda da Rehau é fabricada em polímeros de PVC e ABS e para atender a necessidade do design de móveis, a Rehau trabalha para oferecer o melhor colormatch, algo que vai da aprovação do fabricante do painel.

“Temos uma fita que vai casar muito bem com o painel de MDF e isso vai dar uma ótica de que é um painel maciço. Tendo isso, dá suavidade para a construção do móvel. Ter a homogeneidade da fita com o painel é algo fantástico”, destaca.

– Congresso Movergs em novembro

“Temos o melhor colormatch na fita de borda, algo que vai desde o desenvolvimento, cores base, design. Nossa superfície segue bastante fiel à superfície do painel e é aprovada pelo próprio fabricante do painel. A gente julga muito importante para ter um acerto maior e uma parceria de sucesso”, assinala.

Há 16 anos, os painéis de madeira tinham desenhos muito mais simples. Hoje, a realidade é outra. “Não desmerecendo, mas é o que tinha de melhor para a época. Algo que vale ressaltar é que o cliente final não era tão crítico como é hoje”, diz.

Com o passar do tempo, a indústria de papel evoluiu de maneira fantástica e isso porque o cliente final exige isso e é o desenvolvimento. A fita de borda tem de seguir isso. A evolução do colormatch foi uma coisa necessária”, garante Welzel.

Veja no YouTube da Revista Móbile ou abaixo a entrevista com o gerente geral da Rehau Brasil, Alexandre Novoselecki. Ele conta tudo sobre a expansão da fábrica em Cotia (SP), com um investimento de R$ 40 milhões, previsto até 2025.

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No ano em que completa três décadas de mercado, a Tintas Farben celebra mais uma vitória com a indicação do CEO, Edmilson Zanatta, ao Prêmio Líderes Regionais 2023, promovido pelo Lide-SC. O executivo figura entre os três finalistas da categoria Líder Empresarial do Ano. O evento de entrega de homenagens será realizado no dia 8 de novembro, na Alameda Casa Rosa, em Florianópolis.

O industrial do Sul Catarinense chega como um dos possíveis vencedores do prêmio ao lado de Anderson Becker, da ABecker, e Sérgio Ribas, da Irani Papel e Embalagens Sustentáveis. Para Edmilson, a indicação é um reconhecimento a um trabalho coletivo, ancorado em qualidade e inovação, ao longo de 30 anos.

“A lembrança do meu nome é motivo de grande orgulho. Ao longo da minha trajetória como executivo, trago a honra e a responsabilidade de continuar o legado do meu pai, Jayme Zanatta, fundador da empresa, ao lado dos meus irmãos e um time altamente qualificado que nos conduz ao patamar em que estamos hoje”, vibra.

– Farben entre as 500 maiores empresas do Sul

A Farben está posicionada como um das principais indústrias de tintas para os segmentos moveleiro, automotivo (repintura), industrial e imobiliário (para madeira). Em 2023, a empresa ampliou o processo de internacionalização com a abertura de uma unidade na Colômbia, a segunda em território estrangeiro.

“Firmamos o objetivo de nos tornar uma empresa de classe mundial até 2025. Um propósito perseguido nos vieses da qualidade, inovação, sustentabilidade e de ambiente de trabalho para os colaboradores”, frisa.

Sediada em Içara, a indústria de tintas liderada por Edmilson Zanatta possui 550 colaboradores diretos e 110 representantes. A marca tem presença em todo o território nacional e mais 12 países. Desde 2021, a Farben é a fornecedora oficial de tintas da Porsche Carrera Cup Brasil, a maior categoria automobilística monomarca do país.

Fusão entre design escandinavo e arte milenar japonesa é como pode ser definido o mais recente lançamento da Berneck, com a Coleção Sentido. Padrões que representem essa mistura, atendem os desejos atuais do consumidor de móveis, de acordo com a marca, pois a casa é o refúgio das histórias das pessoas e de fragmentos de uma vida. Desse modo, para permitir que essa casa absorva todo o acervo pessoal dos moradores, o design de interiores é, atualmente, mais amistoso, gentil e suave.

“Por esse motivo, cores leves, frescas e naturais se unem a movimentos do design e arquitetura. O objetivo é transmitir e fortalecer essa delicadeza, elegância e suavidade nas suas forma e conceitos”, explica Andrea Colin Correa, supervisora de desenvolvimento de produtos da Berneck, que acrescenta: “O design escandinavo e o movimento Japandi, com seu minimalismo quente e com alma, intensificam essa construção harmoniosa dos fragmentos e histórias de uma casa habitada por diversas personalidades”.

– Orchestra Brasil celebra resultados na Fimma

Há, claro, outros caminhos na decoração e nos ambientes que envolvem padrões e cores que estão em voga atualmente. Andrea destaca que a ancestralidade e a artesania estão em alta na decoração, interiores e na produção de móveis e reforçam o conceito de sustentabilidade e naturalidade, sempre valorizando o “feito a mão” e os materiais que venham ou remetam a terra.

Nesse sentido, tons terrosos estão em evidência em função da conexão com ancestralidade. “Assim, padrões como Ceramick, Millennial e Mostrato atendem perfeitamente esse conceito, bem como os Baru e Taupe, lançamentos da Coleção Sentido”, aponta a supervisora de desenvolvimento de produtos da marca. Outros destaques segundo ela são o acabamento Micro, que remete a laca acetinada e transfere um toque suave a esses padrões unicolors; e os padrões Lana e Panamá, que reproduzem um tramado elegante e traz a essência do “feito à mão”.

Outras possibilidades são estruturas de madeiras mais leves, porém marcantes e impactantes, com identidade, assim como padrões de conexão com apelo natural. “A madeiras em tons médios estão em alta, conectam todos os mercados e refletem o gosto da grande maioria dos consumidores”, avalia.

Movimentos e tendências

A feira alemã Interzum é o grande ponto de encontro da indústria moveleira para apresentar e observar as novidades do setor. Andrea conta que sentiu, nos revestimentos para móveis, o apelo natural, evidenciando a sustentabilidade. “Porém, abre espaços para materiais mais vibrantes e positivos, bem como metalizados. Uma conexão estética com a moda e com o futuro”, pondera.

Para a Berneck, a Interzum deste ano condensou lançamentos de quatro anos de não exposição por conta da Covid-19. Também por esse motivo, foi uma feira intensa, densa e cheia de soluções pera o mercado moveleiro. “Sentimos o forte apelo voltado a sustentabilidade. Também percebemos novos fornecedores se apresentando ao mercado. Isso mostra que o mercado está em alta e com espaço para crescer”, diz a supervisora.

Andrea salienta que a Berneck procura melhorar seu desempenho com seus painéis de madeira dentro da indústria, marcenaria e arquitetura e seguir sendo uma das marcas mais lembradas no segmento. “A Berneck preza pela qualidade dos seus produtos e é reconhecida tanto por ter o melhor painel de MDP e MDF quanto por ter um portfólio clássico e atemporal. Estamos sempre inovando e buscando complementar nossa linha de produtos e, em breve, teremos novidades mesmo antes de lançar a nova Coleção em 2024”, adianta.

Berneck

Andrea Colin Correa, supervisora de produtos da Berneck

O mix de produtos e a presença cada vez mais forte nas revendas e junto aos especificadores, faz com que a marca esteja entre as maiores e mais lembradas, principalmente por conta da excelência dos produtos, acredita a profissional.

Isso se justifica também pelas muitas novidades acontecendo em 2023: “fomos a primeira marca de painéis a estar presente no maior site de especificação, o Casoca, participamos pela terceira vez na Expo Revestir onde pudemos comprovar o sucesso dos oito padrões da Coleção Sentido e lançamos o nosso site em Mandarim, sendo a única empresa do setor moveleiro a disponibilizar as informações nessa língua, abrindo um importante canal de diálogo com a China”, enumera Andrea, que ressalta:

“Somos uma marca com essência e raiz brasileira atendendo a mais de 60 países e queremos cada vez mais consolidar a marca e os produtos junto aos arquitetos, designers, marceneiros e indústrias de todo o país”.

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A Brasilux, uma das maiores fabricantes de tintas do país, acaba de anunciar a conquista da certificação PSQ do Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias (PSQ) coordenado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). Esta certificação, uma das mais relevantes para a indústria, valida a qualidade das tintas imobiliárias, desenvolvidas por especialistas do setor.

O PSQ assegura que os produtos cumpram normas e especificações de qualidade, protegendo assim o consumidor final. Esta validação inclui as tintas, vernizes, esmaltes sintéticos e envolve critérios rigorosos, como normas de cobertura, sólidos, entre outros. Para tintas látex, os testes avaliam, por exemplo, a resistência à abrasão, rendimento e cobertura em estados úmido e seco.

Leonardo Maruzi, Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Brasilux, destaca que o certificado reforça o compromisso contínuo da empresa com a excelência e a qualidade. “Embora já tivéssemos elevados padrões de qualidade, a adesão às normas do PSQ nos levou a um nível ainda mais rigoroso e específico. Agora, com procedimentos de teste mais detalhados, garantimos consistentemente a qualidade de nossos produtos seguindo diretrizes setoriais,” afirma.

– Células robóticas para a indústria moveleira

Além de assegurar a conformidade com todas as especificações exigidas e destacar as tintas Brasilux no mercado, a obtenção do certificado PSQ permitirá também que a Brasilux se integre ao PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat). Esta inclusão é estratégica, já que tintas certificadas pelo PSQ são requisitos para construtoras que buscam financiamento em bancos públicos, reforçando a presença da Brasilux em importantes projetos habitacionais.

Mirela Jabur, Gerente de Marketing da Brasilux, comenta a importância desse reconhecimento: “Receber essa certificação no ano em que comemoramos 30 anos de trajetória é uma honra imensurável. Ela não só ratifica o compromisso da Brasilux com a qualidade, como também é um marco em nossa história. Sempre buscamos entregar o melhor aos nossos clientes e essa certificação é um reflexo direto desse esforço e dedicação. Estamos orgulhosos de nossa equipe técnica e de cada passo que nos trouxe até aqui.”

Além da conquista inicial, a manutenção da certificação é um processo contínuo. A Brasilux será submetida a auditorias regulares para garantir a manutenção dos padrões exigidos pelo PSQ. Essas avaliações são vitais para assegurar a recertificação e demonstrar o compromisso inabalável da empresa com a qualidade.

Compreender os novos tempos e estar aberto às mudanças é essencial para qualquer empresa enfrentar os altos e baixos do mercado. A 31ª edição do Congresso Movergs, que ocorrerá no dia 08 de novembro em Bento Gonçalves, será uma oportunidade valiosa de qualificação e networking para profissionais de diversas áreas – especialmente do setor moveleiro. Confira a programação e saiba mais sobre os palestrantes que estarão no evento:

Dados do setor moveleiro e conjuntura econômica

Por André Nunes de Nunes: economista e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atualmente André atua como economista-chefe do Sicredi. Dentro de suas realizações, em 2015 ficou em 1º lugar no prêmio do Ministério da Fazenda nas áreas de economia e finanças. Em 2020, ganhou o Prêmio de Economista do Ano concedido pelo Conselho Regional de Economia do RS.

Case Melissa no 31º Congresso Movergs

Por Paulo Pedó: diretor de marca na Melissa, Paulo Pedó lidera a estratégia de reposicionamento desde 1998, definindo a atual posição com base em moda, arte e design. Ele é responsável pelas estratégias no mercado doméstico e internacional, respondendo pelos resultados da operação como um todo. Além disso, é membro ativo do conselho executivo da Grendene Global Brands.

Nos últimos anos, atuou também como líder e estrategista do negócio digital da Grendene, período no qual acumulou a diretoria de Negócios Digitais da Grendene e a diretoria da Melissa. Visionário, idealizou e implementou o Bergamotta Labs, laboratório de inovação em acesso ao consumidor da Grendene.

Case Alia – cessibilidade, inclusão e autonomia

Por Tatiana Duarte e Caroline Dall Acua: diretora executiva da Alia Inclui, Tatiana Duarte é formada em Administração de Empresas, especializada em Marketing e Gestão Empresarial pela FGV, e possui formação na área de Processamento de Dados. Soma experiência profissional nas áreas de Marketing e Desenvolvimento de Mercado, sendo apaixonada por tecnologia e inovação.

Já Carolina Dall Acua é a diretora técnica da Alia Inclui. Ela é graduada em Direito pela UCS e pós-graduada em Direito Previdenciário pela Faculdade Anhanguera. Servidora pública da Justiça Federal há 15 anos e empreendedora entusiasta. Estudante de piano e inglês, é uma mulher com deficiência visual em tempo integral e usuária de cão-guia.

A tradução do mundo em que vivemos

Por Jorge Forbes: encabeça a discussão da pós-modernidade no Brasil, é psicanalista e psiquiatra, doutor em psicanálise e em medicina. Autor de vários livros, especialmente sobre o tratamento das mudanças subjetivas na sociedade. Recebeu o Prêmio Jabuti em 2013. É criador e apresentador do programa TerraDois, da TV Cultura, eleito o melhor programa da televisão brasileira em 2017 pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).

Inovação e criatividade na era digital

Por Martha Gabriel: ícone multidisciplinar na América Latina nas áreas de negócios, tendências e inovação, Martha Gabriel é autora de best sellers como “Você, Eu e os Robôs: como se transformar no profissional digital do futuro” (finalista do Prêmio Jabuti), e “Marketing na Era Digital”.

É futurista pelo Institute for the Future (IFTF), engenheira (Unicamp), pós-graduada em Marketing e Design, mestre e PhD em artes pela ECA/USP – além de possuir formação executiva pelo MIT Sloan. Ela também é professora de Inteligência Artificial na pós-graduação da PUC-SP e faculty internacional da CrossKnowledge. Palestrante keynote internacional premiada, figura como embaixadora no Brasil da Geek Girls LatAm.

Nesta edição o Congresso Movergs vai oportunizar um momento de network para os participantes. Isso porque a pausa para o coffee break permitirá que gestores e líderes do setor moveleiro troquem ideias e contatos – enriquecendo ainda mais a presença no evento.

31º Congresso Movergs

Quando: 08/11/2023, a partir das 7h30
Onde: Pavilhão E do Parque de Eventos de Bento Gonçalves (Alameda Fenavinho, 481)
Quanto: Primeiro lote R$ 380 (associados Movergs/Sindmóveis) | R$ 425 (não associados) | Desconto extra a partir de três ingressos
Inscrições: movergs.com.br/congresso (vagas limitadas)
Realização: Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs)
Patrocínio: Sicredi
Apoio: Sebrae e Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis)

Entre 2012-2021, 22.954 mortes no mercado de trabalho formal foram registradas no Brasil, sendo que apenas em 2021, foram comunicados 571,8 mil acidentes e 2.487 óbitos associados ao trabalho, com aumento de 30% em relação a 2020. Os dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, também mostram que Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concedeu R$ 2,5 milhões de benefícios previdenciários acidentários, incluindo auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios-acidente. No mesmo período, o gasto previdenciário ultrapassou os R$ 120 bilhões somente com despesas acidentárias. Quantas poderiam ser evitadas com o uso de esqueletos ergonômicos na indústria moveleira?

O uso de exoesqueletos, estruturas e equipamentos mecânicos vestíveis que reduzem o esforço em atividades humanas específicas, pelos trabalhadores do chão de fábrica de qualquer indústria, pode resguardar profissionais e empresas de acidentes, além de, a longo prazo, impactar indiretamente no corpo da pessoa o reflexo de um trabalho de muito esforço ou má postura.

Exy

Esqueletos ergonômicos na indústria moveleira

Em linhas gerais, os exoesqueletos e exovestíveis podem ser acoplados em diferentes partes do corpo como braços, mãos ou com foco em um conjunto muscular, como os membros superiores, lombar e pernas. Existem diversos modelos dessa tecnologia para o trabalhador do chão de fábrica, sendo os que os passivos utilizam a mecânica natural do movimento do corpo, enquanto os ativos contam com atuadores eletrônicos e sensores que influenciam e até controlam os movimentos.

As aplicações mais utilizadas são nas áreas de saúde (recuperação ou autonomia), industrial (proteção e força aumentada) e militar (super soldados). Em geral os exoesqueletos têm uma estrutura rígida, geralmente feita de materiais como alumínio e fibra de carbono, enquanto os exovestíveis são feitos com outros materiais ou como no caso da Exy Innovation Company, 100% em tecido.

– Produção de móveis avança

Essa empresa brasileira está há pelo menos sete anos testando e experimentando com diferentes tipos de indústrias e funções para encontrar soluções mais acessíveis e alinhadas às demandas do mercado brasileiro. “Nosso interesse aconteceu, ao perceber que as doenças e acidentes de trabalho afetam a vida de milhões de pessoas, milhares de empresa e custam alto para todos os setores, inclusive o público”, assinala o CEO da Exy, Alfredo Kiryl Marczynski.

Apesar de ter um objetivo simples, aplicado com foco na redução da fadiga, na qualidade de vida dos trabalhadores em atividades de risco ou operações em que a robótica e a automação são inviáveis, as soluções da empresa são complexas. “São inúmeros os fatores que impactam no desenvolvimento de um exoesqueleto, passa pelas condições do ambiente, biotipo físico do usuário, até quais as atividades e movimentações serão realizadas”, aponta.

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A Eucatex, uma das maiores fabricantes de produtos para a Construção Civil e Indústria Moveleira do País, está entre as empresas agraciadas com o Troféu Transparência 2023, concedido pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Este será o 27º Prêmio Anefac.

Considerado o “Oscar da Contabilidade”, o Troféu Transparência reconhece as companhias, com atuação nas áreas de comércio, indústria e serviços – exceto serviços financeiros, com maior transparência em território nacional, com base nas demonstrações financeiras publicadas.

Uma das dez premiadas na categoria com receita líquida abaixo de R$ 5 bilhões, a Eucatex, assim como as demais, foi eleita por uma comissão julgadora que se manifesta como última etapa de um processo que envolve a captação das demonstrações financeiras em veículos de grande circulação no país, seleção, análise técnica e ainda análise acadêmica das selecionadas.

Os critérios para avaliação da comissão julgadora incluem comunicação clara e aberta, divulgação de informações financeiras, ética e compliance, tomada de decisão transparente, experiência do cliente, divulgação de conflitos de interesse, responsabilidade social e ambiental, tratamento de dados e privacidade (LGPD), governança corporativa e relações com o mercado.

– Realidade aumentada na indústria moveleira

“Para a Eucatex é muito importante estar entre as premiadas, uma vez que se trata de um reconhecimento ao esforço que a Companhia tem feito no sentido de ser transparente e estar alinhada com as práticas de accountability e aplicá-las a todos os setores da empresa”, ressalta José Antonio Goulart de Carvalho, vice-presidente executivo e diretor de Relações com Investidores da Eucatex, que anuncia a implantação em breve de uma gerência dedicada ao tema ESG, medida que irá ampliar a transparência da companhia e levar melhoria aos seus processos.

Em relação à forma de divulgação de informações, Sérgio Ribeiro, diretor de Controladoria da Eucatex, ressalta que este ano a companhia inovou, organizando os dados pelos segmentos de mercado que atende: Construção Civil, Indústria/Revenda e Exportação.

“A divulgação de informações por segmento permite que a empresa se comunique com o mercado da mesma forma como está organizada e vem sendo administrada, o que ajuda os investidores a entenderem a lógica dos resultados, as oportunidades de investimento e o crescimento da Companhia”, afirma.

Na cerimônia de entrega do Troféu Transparência, marcada para 9 de novembro em São Paulo, serão anunciadas ainda as três empresas que se destacam dentro de cada uma das categorias do Prêmio Anefac (com receita liquida abaixo de R$ 5 bilhões, com receita líquida de R$ 5 até R$ 20 bilhões e com receita líquida acima de R$ 20 bilhões).

O processo de sequenciamento da produção moveleira consiste em alocar todas as ordens de produção do cliente ao longo da fábrica, respondendo às perguntas: o que deve ser produzido? (qual produto); quando deve ser produzido? (qual data); onde deve ser produzido? (qual máquina). O sequenciamento de produção responde essas perguntas respeitando todas as restrições que a fábrica pode ter, como matéria-prima, sincronismo entre processos, ferramentas, entre outros.

Victor Todeschini, diretor de operações da Neo Engenharia de Produção, conta que em um cenário complexo, o time do PPCP das empresas moveleiras precisa distribuir todas essas produções na fábrica sem auxílio de ferramentas avançadas. De outra maneira, softwares de Advanced Planning and Scheduling (APS) como o Opcenter APS Preactor tem visibilidade de todas as restrições da fábrica. “Dessa forma, consegue reduzir tempos de atravessamento, reduzir setups e respeitar entrada de matéria-prima no processo, otimizando a produtividade, além de dar a habilidade para fazer reprogramações ágeis do sequenciamento”, diz.

– Guia de madeiras americanas

O sequenciamento da produção pode ser realizado em uma indústria de móveis. Nisso, Todeschini destaca alguns desafios de processo que são tratados nos projetos da consultoria. Os principais são o controle do plano de corte em que múltiplas peças de pedidos diferentes podem ser agrupados e cortados em uma mesma chapa; constantes setups, principalmente no setor de furação com trocas de ferramentas; e agrupamento de cores em cabines de pintura para otimização do setup.

Outro principal ponto é o acasalamento no processo de embalagem. “No setor moveleiro as peças fluem em momentos diferentes e de setores diferentes ao longo da fábrica. Todas as peças que compõem um produto devem chegar juntas na embalagem para garantir que não tenha estoques parados aguardando processo e de forma que otimize o faturamento da empresa”, explica o diretor de operações.

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Tanto o mobiliário quanto a aplicação dos acessórios para o móvel tem evoluído ao longo dos anos. O consumidor está em constante busca pelas melhores soluções e a indústria moveleira junto aos seus fornecedores, sempre procura levar itens que agreguem funcionalidade e diferenciação ao móvel.

Isso ocorre para todas as soluções aplicadas ao móvel, não apenas para os aramados. Todavia, nesse caso, os aramados tiveram seu uso diminuído no mobiliário seriado, modulado, planejado. “É a evolução do mercado e precisamos estar preparados a isso, trabalhando junto ao cliente para desenvolver as soluções que o mercado precisa e consome”, destaca Rodrigo Copat, CEO da Masutti Copat.

Ivo Cansan, gerente comercial da Piva, afirma que seria muito incoerente que produtos de qualquer natureza ou utilidade, não tenham sofrido alterações ou mudanças ao longo de uma ou duas décadas. Sander Michelon, gerente comercial da Schmitt Aramados, é mais claro ao dizer que houve sim uma especificação de aramados nos projetos, sendo substituído por outras soluções de organização.

Masutti Copat

Aramados se transformaram ganhando novas linhas, acabamentos e cores, além de materiais

“Dessa forma, a indústria brasileira sentiu a necessidade de se reinventar e trabalhar na inovação constante dos produtos/acessórios para móveis, sendo que, o grande desafio dessas inovações, é o valor agregado nos produtos, que muitas vezes não acompanham o comportamento dos consumidores”, afirma.

Na Jomer, os números mostram que houve um crescimento no consumo de aramados pelo mercado moveleiro, segundo Ana Cláudia, do marketing, ainda que específico em número de peças vendidas. O que se nota em relação às fábricas de móveis, de acordo com ela, é uma comoditização em relação à oferta do custo-benefício. “É uma questão cultural, que aos poucos, trabalhamos para incrementar”, diz e acrescenta:

“Muito se esbarra no conceito custo e entendemos que pouco é explanada a questão benefício. Em objetivos de funcionalidade e decoração, o aramado pode agregar fundamentalmente na percepção de valor de uso do consumidor final, contribuindo para maior disposição ao valor de troca. Movimentos como esse proporcionam com que toda a cadeia se beneficie com isso, sobretudo, o projeto do cliente final”, aponta.

Transformação dos aramados para móveis

Diante da transformação do design de móveis na última década, o aramado se reinventou para estar presente como uma solução no mobiliário. Se tempo é vida e no mundo dos negócios tempo é dinheiro, algo que ajuda para se ter mais tempo é a organização. E para a organização os aramados colaboram e muito para isso. “Seja de sua vida, de sua mesa, do seu guarda-roupas, do seu escritório. Nisso, a essência da razão de ser de um projeto nosso, que é ‘ser solução em organização’, favorece, tanto no que diz respeito à melhor mobilidade e ergonomia, quanto na literal economia de tempo”, diz Ana.

Atualmente, as pessoas buscam um novo estilo de vida, além da necessidade de se adaptar cada vez mais a ambientes cada vez menores. Por isso, a atenção sobre a organização desses espaços se torna cada dia mais indispensável. “É, também, sobre essa ótica que Aramados Jomer se reinventa para estar presente como uma solução em móveis e ambientes”, destaca.

Copat diz que a Masutti chama seus produtos ofertados ao mercado moveleiro de acessórios, pois é isso que eles são. “Levam conforto, organização, praticidade, acessibilidade e diferenciação ao consumidor, além do fato de que hoje nossas soluções evoluíram e agregaram outras matérias-primas, como chapas de aço, tubos, correntes, perfis, etc. Desta forma, entendemos que a designação ‘acessórios’ é mais coerente com aquilo que entregamos ao mercado moveleiro”, pontua.

Schmitt

Linha Bold da Schmitt

Os acessórios do mobiliário, incluindo aramados, sofreram profundas mudanças, mesmo que sua utilidade continua a mesma, os produtos nos quais estão sendo inseridos neles mudaram muito. Há 20 anos, vivia-se em um momento em que todos ou a maioria das famílias trabalhavam fora de casa e faziam refeições no ambiente de trabalho. Com isso, os utensílios necessários no uso da casa eram em proporções menores, com menos itens e pouca diversidade.

Passado um período, as famílias passaram a mudar os hábitos, seja pela convivência, seja pelo perigo, seja pelo custo de vida alto em restaurantes, passando a dedicar parte do seu tempo em cozinhar e buscar alternativas de bem-estar doméstico. “Desta forma não mudaram o cardápio dos alimentos, somente passaram a produzir seus próprios alimentos em casa, com a família e os amigos. Isto influenciou diretamente na forma de uso da cozinha, do salão de festas, dos utensílios e dos produtos para seu armazenamento. Os aramados e acessórios também sofreram estas transformações”, assinala Cansan.

Ele acrescenta avaliando o atual momento da sociedade: “Com a Covid-19, tudo mudou e desta vez de forma muito mais brusca, nada será mais igual a antes, agora passamos realmente a conviver dentro dos nosso lares. Sendo para diversão, alimentação, diálogos e parcerias de convivências”.

Agregação de valor

O aramado é feito de matéria-prima que não sofre alterações constantes, como aço carbono, inox e alumínio. Desse modo, por vezes se torna muito difícil criar grandes transformações em produtos, quando se tem que fazê-los com o mesmo material.

“Seria o mesmo que tentar explicar qual a grande mudança dos painéis de madeira, o que mudou na composição, na formatação ou na forma de produzir. O que realmente mudou foi a oferta de novos padrões, cores e perspectivas, vindo sempre ao encontro das transformações de todos os demais componentes dos lares que dividem o espaço com os móveis”, explica o gerente comercial da Piva.

– Orchestra Brasil celebra resultados

Segundo ele, o aramado acompanhou esse ciclo de evolução. “Mudou algumas configurações de tamanhos de mescla de materiais, de padrões de cores, modelos mais compactos, para que todas as classes sociais pudessem ter a oportunidade de fazer uso desses acessórios. Claro que também houve lançamentos de produtos com valor agregado elevado, robustez, design, opções de padrões de cores e materiais”, assinala.

Nesse sentido, a Schmitt procurou inovar nos acabamentos e cores diferentes, agregando diferentes matérias-primas, como plástico, madeira e chapas de alumínio. “Toda essa iniciativa aconteceu alinhada ao propósito da empresa que é ‘Facilitar a vida das pessoas, organizando e decorando ambientes’”, destaca Sander. Um exemplo da junção de matérias-primas diferentes é a Linha Master, em que as peças são produzidas em chapa de alumínio com design moderno e clean, alinhado as tendências do mercado.

Piva

Produtos da Piva que exemplificam as mudanças dos aramados com linhas diferentes (que há 20 anos não existiam) e utilizam de outros materiais

Para ter produtos com design e que ofereçam maior valor agregado, a Jomer possui um setor de desenvolvimento de produtos atento às tendências mundiais, tanto ao mercado europeu quanto ao mercado asiático. “Em visita a feiras, como Salone del Mobile Milano, em Milão, na Itália e Canton Fair, em Guangzhou, na China, a Aramados Jomer busca conexão direta com essa evolução e traz para o mercado local soluções que abordam soluções em funcionalidade, tanto quanto a questão decorativa”, diz Ana Cláudia.

Nessa linha de raciocínio, o investimento em novas tecnologias, maquinário e parcerias qualificadas, tanto na questão humana, quanto industrial, também compõe e acompanha a evolução da Jomer. Utilizar maquinários modernos, novas matérias-primas, além de uma equipe qualificada no desenvolvimento de produtos, faz parte da Masutti Copat. “Adaptamo-nos às novas demandas e desejos dos clientes e assim conseguimos oferecer soluções inteligentes que atendem as suas necessidades para agregação de valor ao móvel”, diz Rodrigo.

Atualmente, a presença do aço no mobiliário se tornou mais aparente, mas há alguns anos o aço era mais utilizado no interior dos móveis. “Nas tendências atuais de design do mobiliário, a aplicação do aço ficou mais evidente, levando, além da funcionalidade, elegância ao ambiente ao assumir uma função decorativa. Nesse caminho, estamos inovando e construindo relações sólidas com os clientes”, pontua o CEO da Masutti Copat.

Segundo Cansan, o foco está dividido em móveis sob medida e outra em móveis planejados. “A questão dos móveis modulados e seriados, passaram a focar mais em custo-benefício, atendendo a necessidade dos consumidores, mas dentro do contexto preço ao alcance de todos. Desta forma, passamos a competir com outros materiais, de custo bem menor, mas que atendiam as necessidades que os consumidores buscavam para suas casas e seu uso”, afirma o diretor da Piva.

Inovações em aramados para móveis

A Jomer, na última edição da ForMóbile em julho deste ano, apresentou sua Linha High. Um conceito para cozinhas, voltado a agregar elementos que tornem esse ambiente, um dos preferidos do consumidor final, ainda mais elegante, sofisticado e mais funcional. Tanto em piatina, quanto em arame, em alguns acabamentos de cores, a Linha High conta com soluções como cantos mágico (deslizante e giratório), para armários de chão, assim como gaveta fruteira, organizador multiuso, lixeira, porta-latas e colunas extraíveis.

“A Linha High, proporcionando requinte, design e ergonomia, tem seus produtos aliando a força do aço, a leveza do aramado, o refino do vidro e toda a leveza e suavidade do fechamento por amortecimento com trilhos invisíveis soft-close”, explica Ana Cláudia. Para ganhar mercado, em 2023, a Jomer estará com um plano estratégico robusto no que tange às ações de marketing, comunicando sobretudo com o consumidor final, a fim de contribuir com a melhor exposição comercial dos ganhos ao se utilizar o aramado como parte funcional e decorativa de móveis e ambientes, trabalhando em conjunto com distribuidores, especificadores e a indústria.

– Verniz PU em aplicação na madeira

“As informações, vídeos, imagens, entre outras formas de interação com o público, visará a formação de novos clientes potenciais, entendidos do que é o aramado e qual o benefício ele traz intrínseco e extrínseco ao projeto, a usabilidade e ao dia a dia comum. Afinal, se pensar bem, todos nós temos algo que merece ser mais bem organizado e ou mais bem decorado. E assim, no final, e de alguma forma, todos tendemos ser clientes de alguma solução em aramado”, diz Ana Cláudia.

Nos dias atuais as residências estão sendo projetadas com ambientes menores e mais otimizados. Essa tendência deve-se ao fato de que as pessoas querem tornar as rotinas diárias mais práticas e eficientes. Para contribuir com essa gestão do dia a dia, a Masutti Copat lançou este ano uma linha de soluções inteligentes que agrega muita organização em pouco espaço: a Coleção Organize, que é composta por colunas altas e baixas, cantos mágicos e lixeiras.

Jomer

Aramado da Jomer

A Schmitt acredita na versatilidade do aramado. Por isso, trabalha isso como um benefício, pois muito dos produtos podem ser usados em diversos ambientes e agregam muita organização e praticidade. A empresa tem dois lançamentos recentes, a Linha Bold que tem opção de acabamento no preto fosco e com vários produtos e a Linha Master, com uma nova proposta para organização e decoração nas cozinhas.

“As peças são produzidas com alta qualidade e fabricadas em alumínio, não oxidam e possuem pintura eletrostática no preto fosco.
Os itens são encaixáveis, facilitando na hora de preparar receitas e proporcionam mais praticidade na rotina. O design clean em linhas retas, combina com qualquer ambiente e agrega muita sofisticação”, enaltece Sander.

A Piva busca, constantemente, estar sempre perto e presente das necessidades dos consumidores, atenta às novidades e contextos de todos os ambientes dos lares. “Buscamos estar sempre atentos às grandes mudanças ou alterações de todos os produtos internos das casas, das necessidades dos seus moradores, das diversidades que eles buscam. Por vezes não temos a necessidade de criar algo totalmente novo, mas uma pequena mudança, uma melhor forma de uso ou agregar algo em produtos que tem ótima aceitação, tal como diversidade de padrões, tamanhos, novos ambientes que possam ter uso”, pontua Cansan.

Assim, os aramados da Piva passaram a ter linhas mais modernas ao encontro e alinhamento do mobiliário. “Produtos diferenciados, exclusivos, com o uso da marca do fabricante de móveis nestes produtos, dando visibilidade à marca e a dupla garantia dos produtos. Lançamos linhas de produtos, tais como linha Flat e linha Piatina, sendo esses produtos muito bem aceitos pelo mercado por designers, arquitetos e consumidores. Eles perceberam que estávamos ofertando produtos diferenciados com valor agregado”, justifica Cansan.

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 322

Os componentes para móveis contam com inúmeras soluções. Elas podem estar presente tanto dentro do mobiliário proporcionando diferentes funções às peças, quanto fora em contato com o usuário que pode ganhar maior conforto, funcionalidade e praticidade durante o uso do móvel.

Soluções que agreguem facilidade no dia a dia, sejam de fácil manutenção e que não tenham custos que inviabilizem o projeto, são sempre benéficas tanto para o fabricante de móveis e marceneiro quanto para o cliente final, que é quem irá lidar no dia a dia com as escolhas feitas quando do projeto.

“Acreditamos que quanto mais simples a solução melhor o resultado”, assinala Guilherme Dalle Laste, diretor geral da Ez’door. Ele aponta que, nos últimos anos, houve uma procura muito grande em soluções para cozinhas, como perfis rodapés. “São barras de PVC com revestimento de alumínio que substitui o rodapé tradicional, seja de granito ou de MDF, com a vantagem da facilidade de aplicação, regulagem de altura, vedação para limpeza com água e custo”, destaca. Com o produto, a instalação do mobiliário independe de um terceiro prestador de serviços para finalização do serviço ou mesmo da necessidade de um sóculo (base de alvenaria).

– Grupo Arpiaspersul inova com pintura modular

Como complementos, revestimentos para proteção dos móveis como lâminas de alumínio ou mantas emborrachadas, garantem a maior durabilidade em áreas úmidas. Dalle Laste também cita uma grande procura por soluções de segurança que ao mesmo tempo aliem design ao móvel. Fechaduras eletrônicas permitem o fechamento invisível com abertura por rádio-frequência ou bluetooth e não prejudica o visual do projeto ou mesmo que chame atenção para o local escolhido onde é utilizada.

“Após todos nós termos passados por desafios inéditos nos últimos anos acreditamos que o mercado tenha ficado muito mais consciente da importância de bem escolher os componentes e ferragens para fabricação dos móveis para garantir não apenas o visual, mas o conforto de uso diário dos ambiente onde estão aplicados os nossos produtos”, diz o diretor geral da Ez’door.

Ezdoor

Componentes compõe o mobiliário de diferentes formas proporcionando melhorias eficazes ao produto

Fixação

O Grupo Bigfer tem um mix enorme de produtos em seu portfólio, como componentes que fazem o móvel ficar estruturado. Sistemas de fixação como parafusos e pinos são conhecidos de todas as pessoas, mas apenas profissionais da área podem conhecer VBs, Bigfix e cantoneiras. “Trata-se de uma variedade gigante de componentes para todos os tipos de materiais. São esses pequenos componentes que muitas vezes ficam invisíveis que fazem toda a estruturação do móvel”, destaca Leticia Kercher, supervisora de marketing da Bigfer.

Além disso, a forma de montagem varia muito, pois nem sempre o montador vai até a casa da pessoa para montar. “Nesse caso, precisamos de sistemas simples que pessoas que não são da área moveleira consiga montar sozinha. Além disso, muitas vezes o móvel é montado e desmontado diversas vezes, então precisa de um sistema de encaixe que não estrague o MDF ou MDP nesse monta e desmonta. São muitas aplicações diferentes e nós temos que ter a solução correta para todas elas”, pontua.

Bigfer

Tambor Bigfix

A indústria moveleira vem aprimorando muito seus processos produtivos, e garantindo móveis com bastante qualidade para o mercado brasileiro. Nesse sentido, esses tipos de componentes são fundamentais para a durabilidade do móvel. De acordo com Letícia, a troca de parafusos por sistemas de montagem tipo Bigfix já garantem uma qualidade extra no produto.

“Do Bigfix, passamos para um sistema de VB, que é composto por uma peça de encaixe e uma castanha interna, que ao ser encaixada no parafuso e girado, garante folga zero nos encaixes, sendo possível montar e desmontar o móvel quantas vezes forem necessárias, sem estragar o MDF”, enaltece. Além disso, a empresa tem suportes invisíveis em linha, que garantem um visual clean para o móvel. Com isso, o usuário do móvel, ao olhar o interno do roupeiro, por exemplo, vê somente as chapas de MDF, sem ver cabeças de parafuso e tambores, vendo o design brilhar no projeto.

Bigfer

VB Hettich

Conectividade nos componentes para móveis

Tomadas e interruptores, carregadores sem fio e fechaduras digitais para móveis, são algumas das tecnologias que a Soprano tem para a indústria moveleira poder aplicar em seus móveis como forma de agregar valor e facilitar a vida das pessoas.

A linha de Tomadas e Interruptores tem suporte (com gabarito), módulos de tomadas de energia ( de 10 e 20A), módulos de comunicação (Rj11, Rj45, Cabo Coaxial Terminal), módulos interruptores (simples e paralelo) e módulos eletrônicos (cigarra, tomada USB). Nela, a indústria moveleira tem buscado novidades que agregam valor aos seus móveis e trazem praticidade aos usuários.

“A linha de tomadas e interruptores para móveis da Soprano tem estado cada vez mais presente em variadas aplicações onde o usuário tem a necessidade de alguma fonte de energia. Como móveis de cozinha, escritório e dormitórios estão sendo muito utilizados interruptores, tomadas de energia e USB”, diz Gláucia Bueno, marketing na unidade de componentes para Móveis da Soprano.

Os Carregadores sem fio invisível e carregador sem fio de embutir são as duas opções dessa linha da empresa. Compactos e discretos, visam proporcionar praticidade e tecnologia para o dia a dia, de acordo com Gláucia. Os carregadores dispensam a compatibilidade de cabos e conectores com o aparelho celular, pois basta colocar o celular sobre o carregador que o carregamento iniciará através da tecnologia de indução. Para isso é necessário que o aparelho celular seja compatível com a tecnologia e que o carregador sem fio esteja conectado a uma fonte de energia elétrica.

Soprano

Carregador sem fio de embutir da Soprano

Enquanto o carregador sem fio invisível é instalado abaixo do móvel não ficando aparente, com alcance máximo de indução de 6 mm, o carregador sem fio de embutir é instalado em um recorte passante que o deixa embutido no móvel. Esse modelo, além do carregamento por indução, conta também com uma entrada USB.

“Os carregadores sem fio têm sido aplicados em locais estratégicos como estofados, mesas de cabeceira, mesa de escritórios, móveis que são utilizados em locais compartilhados como ambientes coworking e mesas de restaurantes. Facilitando o carregamento de aparelhos celulares”, assinala a profissional de marketing da Soprano.

Em fechaduras digitais para móveis, a Soprano possui cinco modelos e todos podem ser instalados em gavetas ou portas de móveis. “O principal atributo que as diferenciam são a forma de abertura, em que disponibilizamos modelos com abertura por senha, biometria, cartão ou tag. Possuem modo usuário público e usuário privado.

Elas são bastante utilizadas em variados ambientes como armários de academias, vestiários em geral, armários de bibliotecas e escolas, gavetas e armários de escritórios, lockers, guarda-volumes e até mesmo móveis residenciais para aplicação closet, guarda-roupas por exemplo. “Qualquer lugar onde exista a necessidade de uma maior segurança alinha à sofisticação”, frisa Gláucia.

Soprano

Fechadura digital para uso com cartão ou tag

Já a linha de fechaduras para móveis conta com modelos que se aplicam para os mais diversos tipos de projetos. A marca tem diferentes opções de chaves, pontos de extração, rotação e chanfros; com fechaduras com segredos iguais ou segredo diferentes para aplicações em armários de madeira, armários de aço, gavetas, gaveteiros, entre outros, permitindo que as pessoas fiquem tranquilas com seus itens mais importantes.

Uma outra solução, menos tecnológica e mais comum a todos, é a Linha de Rodízios Gel. “É muito versátil, além de facilitar a movimentação de móveis, proporciona um apelo decorativo devido a qualidade de beleza das rodas em gel transparente”, frisa Gláucia. São três linhas de rodízios da Soprano: a linha em com freio e sem freio, disponíveis em 4 opções de diâmetro: 35, 50, 75 e 100 mm.
Modelos com perfil U de 16, 19 e 26 mm, com freio e sem freio, e a linha de rodízios com rolamento com freio e sem freio, disponíveis em 2 de diâmetros 50 e 75 mm.

“Os três modelos possuem rodas injetadas em policarbonato e revestidas em poliuretano, que permitem um acabamento perfeito e uma rodagem macia facilitando a movimentação dos móveis de forma suave e silenciosa. Todos os modelos de rodízios possuem chapa giratória”, ressalta a profissional da Soprano.

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 322