Soluções em adesivos para a indústria moveleira

Soluções em adesivos para a indústria moveleira que são o melhor produto para atender a relação de preço do insumo e seu custo unitário

Publicado em 13 de abril de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Nem sempre o adesivo mais barato adquirido pela indústria moveleira é o que custa menos na composição do preço do móvel. Afinal, há variáveis de performance, quantidade de produto, tempo de processo, uma série de itens que define o custo real dentro da produção. Por isso, as empresas moveleiras devem observar esses e outros fatores ao adquirir os adesivos.

Podemos falar de chapa de MDF, MDP, de fita de borda de PVC, entre outras tantas possibilidades que serão utilizadas pela indústria de móveis. Então, é preciso considerar todos esses aspectos quando se fala em custo do adesivo. Não esquecendo do custo que um pós-venda pode representar, se a colagem inadequada começar a causar muitas reclamações dos consumidores.

A partir dessa avaliação, se consegue definir o tipo de adesivo adequado e fazer uma planilha que irá mostrar o custo real da colagem após a aplicação. Esse valor é muito diferente do preço unitário aparente de um adesivo ou cola. A informação sobre os tipos de adesivos existentes é a base para falarmos mais sobre essa questão.

Para saber mais sobre o assunto, clique aqui. Nesta matéria, apresentamos as soluções que cada uma das empresas de adesivos apresentam para ajudar na conquista das empresas moveleiras do adesivo que melhor atende seus objetivos de construção do mobiliário.

Para ajudar com produtos, a Artecola, tem uma alternativa ainda mais eficiente que será lançada na Fimma Brasil 2022. A nova família Afix Supera é um adesivo que promove a alta performance de colagem e permite, ao mesmo tempo, alta velocidade de produção. “É um produto para quem precisa de colagens de altíssima resistência à oxidação sem paradas de limpeza de máquina, para móveis de altíssima qualidade”, destaca Fernando Cardoso, gerente de mercado da empresa.

Para indicação da melhor solução em processos de colagens, a Henkel, empresa global de tecnologias adesivas, oferece produtos e serviços customizados à cada necessidade de seus clientes. “Trata-se de indicar a melhor solução ao preço justo de forma que o cliente possa controlar na mesma proporção os custos e qualidade”, diz Rubens Castro, gerente de vendas da Henkel.

“Escolhendo a Jowat, você não está apenas comprando um adesivo de alta qualidade, mas você pode também confiar na experiência de nossos especialistas em adesivos para auxiliar você durante todo o processo, conforme descrito anteriormente. Isso pode poupar seu tempo, dinheiro e muitas dores de cabeça. Aumentar a sustentabilidade na colagem está entre as missões da Jowat. A fim de atender o objetivo maior de conservação de recursos, nós focamos no adesivo e no processo de colagem”, salienta Tim Rosenthal, gerente de produtos da Jowat Alemanha.

Global Recycling Day

“Como podemos trabalhar juntos para moldar o futuro da colagem de maneira mais responsável e o que você pode fazer para tornar seus processos de colagem mais seguros e mais sustentáveis? Escolher o adesivo correto é um começo”, questiona e responde. Com isso em mente, a empresa desenvolveu a linha Green Adhesives, um portfólio de soluções adesivas sustentáveis e suaves.

Sob o nome “Green Adhesives”, a empresa tem os adesivos Jowat que atendem diversos aspectos de sustentabilidade e oferecem a todas as empresas a oportunidade de tornar a colagem mais responsável e ambientalmente correta. “Esses não são apenas adesivos mais sustentáveis, mas também soluções adesivas que têm um impacto positivo no meio ambiente e no consumo de energia”, garante Rosenthal.

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Entrevista com fornecedora de papel, Munksjö

Fornecedora de papel decorativo, Munksjö investiu fortemente no País para atender a demanda do mercado brasileiro e latino-americano

Publicado em 12 de abril de 2023 | 10:22 |Por: Thiago Rodrigo

A Munksjö é uma fornecedora de papéis para serem impressos decorativamente com padrões de madeira, pedra, tecido, fantasia e unicolores em painéis de MDF e MDP. Desde 2022, a marca atua mundialmente com essa marca após se tornar independente da Ahlstrom. Além disso, desde 2018 atua no Brasil com a fábrica em Caieiras (SP), após adquirir o espaço da MD Papéis em um investimento na ordem de quase 150 milhões de reais denominado ExpanDecor. Agora, Valmir Piton, gerente geral da planta brasileira localizada em Caieiras (SP), conta mais sobre essas transformações e os próximos passos da empresa.

Móbile Fornecedores | A Munksjö teve algumas transformações nos últimos anos. Poderia explicar como foi a incorporação da MD Papéis no mercado brasileiro e a fusão com a Ahlstrom no mercado mundial?
Valmir Piton | Nos últimos anos, ainda como parte da Ahlstrom-Munksjö, a empresa fez aquisições estratégicas em mercados promissores, como a China e o Brasil. A aquisição da planta de Caieiras, antiga MD Papéis, em 2018, colaborou com o objetivo da organização de aumentar a capacidade de atendimento aos clientes globalmente e diferenciar-se ao estabelecer uma plataforma local de fornecimento na América Latina.

Fornecedores | A Ahlstrom-Munksjö teve uma reorganização societária em 2022, qual foi o resultado disso?
Piton | Em 1º de outubro de 2022, a área de negócio Decor da Ahlstrom-Munksjö tornou-se uma empresa independente, a primeira fabricante internacional totalmente dedicada ao papel decorativo. A nova empresa passou a operar desde então sob a marca Munksjö, já reconhecida pela excelente qualidade e serviço em toda a indústria de decoração por mais de 25 anos.

Munksjö

Munksjö

Valmir Piton

Fornecedores | Com essas mudanças, como se apresenta para o mercado moveleiro mundial fornecendo papéis para a fabricação de décors que revestem painéis de madeira?
Piton | 100% focada em papéis decorativos e com o apoio de novos acionistas com uma perspectiva de longo prazo, a nova organização melhorará nossa competitividade, fortalecerá nossa liderança em inovação e investirá para acelerar crescimento no Brasil e na China. Nosso foco está renovado para apresentar tendências de cores ao mercado moveleiro, em sintonia com as últimas tendencias mundiais.

Fornecedores | Como era a participação comercial da empresa no mercado moveleiro brasileiro há cinco anos e como é hoje? O que mudou?
Piton | A Munksjo sempre foi muito presente no mercado moveleiro brasileiro através de seus clientes locais, sejam eles fabricantes de painéis, impressores ou impregnadores. Atualmente, com nossa plataforma local de produção, ampliamos ainda mais nossa presença no mercado brasileiro e latino-americano, oferecendo soluções não somente de nossa planta do Brasil, como também da Europa e da China.

Cores no mobiliário

Fornecedores | Recentemente, a Munksjö realizou o investimento de quase 20 milhões de euros na fábrica de Caieiras, quais as perspectivas com essa ação?
Piton | O ExpanDecor é o maior investimento da Munksjö na América Latina – quase 20 milhões de euros (o equivalente a cerca de 150 milhões de reais) e tem, como principal iniciativa, a conversão e modernização da máquina de papel 7 (PM7) da fábrica de Caieiras para produção exclusiva de papéis decorativos – papéis para laminados de alta pressão (HPL), papéis para laminados de baixa pressão (LPL) e papéis base para impressão (PBP). Esse investimento vem ao encontro da expectativa dos clientes do mercado latino-americano em poderem contar com um parceiro que acompanha o crescimento orgânico do mercado de painéis de madeira revestidos, fornecendo suprimento local com qualidade, ótimo serviço, rapidez e flexibilidade na entrega, em sintonia com os anseios de nossos clientes em redução de capital de trabalho com menores níveis de estoque.

Fornecedores | O que a empresa tem como estratégia no setor moveleiro? Quais são as metas da companhia nos próximos anos?
Piton | O setor moveleiro e o setor da construção civil são, em conjunto, os grandes drivers do crescimento do mercado de papéis decorativos, mundialmente. No entanto, especificamente para o setor moveleiro, pretendemos oferecer soluções competitivas e sustentáveis para revestimento, sendo neste caso o papel decorativo a opção mais adequada. Cores sólidas são uma tendência mundial na indústria e, para suportar o setor, contamos com uma equipe dedicada de design e produto. Nosso objetivo é colaborar para que o setor moveleiro ganhe cada vez mais relevância não só internamente, mas também no mercado externo, com soluções competitivas com os fornecedores internacionais de móveis. Nos próximos anos, pretendemos oferecer ao mercado respostas rápidas às suas demandas, quer sejam de volumes ou design.

Fornecedores | A capacidade de produção da Munksjö no mundo é de 250 mil toneladas. Como está a capacidade no Brasil?
Piton | No Brasil, atualmente operamos com duas máquinas 100% dedicadas à produção de papéis decorativos e pretendemos dobrar a capacidade com o projeto Expandecor.

Diferencial das fitas de borda de 1 mm

Peças bordeadas com fitas de borda de 1 mm proporcionam aspecto mais robusto, melhor acabamento, mais ergonomia e durabilidade ao mobiliário

Publicado em 11 de abril de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

O acabamento do móvel é a parte mais notada pelo consumidor durante o uso do móvel. Ainda que as bordas dos painéis de madeira que compõem o mobiliário possam parecer que não chamam tanta a atenção, é um detalhe relevante que pode incomodar a pessoa que comprou aquele móvel, seja pela aparência estética ou tátil. Isso, muitas vezes, pode ter relação com a espessura das fitas de borda. Fitas de borda mais finas, de 0,4 mm, oferecem cantos vivos, gerando menor segurança aos moradores em casos de bater a cabeça caso as peças estejam em partes altas – como nichos de banheiros, por exemplo – ou até mesmo durante a limpeza. Por sua vez, fitas de borda de 1 mm diminuem isso e garantem uma durabilidade maior ao móvel e um design mais robusto.

Desse modo, o uso de fitas de borda de 1 mm passou a ser amplamente indicado, tornando a experiência do usuário do móvel, mais agradável. Afinal, os móveis com design diferenciado são cada vez mais desejados pelos consumidores, que estão mais exigentes, prezando por detalhes e por peças funcionais, ergonômicas e com maior durabilidade na casa.

Proadec

fitas de bordas de 1 mm

Fitas de borda de 1 mm permitem inúmeras combinações, estão disponíveis em diversas cores e acompanham os padrões de chapas e representam um parcela pequena comparado ao custo total do projeto

“As fitas de borda de 1 mm fazem toda a diferença no acabamento e apresentam diferencial estético, além de versatilidade, agregando valor ao produto”, destaca Camila Bartalena, gerente de marketing e produto da Rehau. O gerente comercial da Proadec, Álvaro Rodrigues, acrescenta: “Agregando melhores insumos ao móvel, as indústrias e marcenarias poderão adicionar valor aos seus projetos diferenciando-se no mercado e atrair os clientes que buscam maior qualidade e diferenciação”.

Brazilian Furniture no México

O mercado sempre tem novas tendências e as empresas precisam ir atrás de soluções para acompanhar o crescimento. No setor moveleiro, colocar-se à frente das novidades e se destacar em apresentá-las aos clientes é primordial. “As fitas de 1 mm vieram para trazer mais sofisticação aos móveis, além da busca de praticidade, as pessoas buscam um design diferenciado”, pontua o assistente técnico da Allparts, Paulo Oliveira.Rehau

Fabrício Petroli, gerente comercial e de marketing da Akeo, também aponta que as fitas de borda de 1 mm garantem diferencial estético, um acabamento de melhor qualidade e melhor resistência, agregando maior valor ao móvel. “Atualmente nós observamos um movimento no mercado de um maior consumo das fitas de borda de 1 mm e uma das justificativas está na estética final do projeto, na qual é possível observar claramente a diferença no móvel bordeado com as diferentes espessuras”, respalda Lucas Yoshio, executivo de vendas da CPI Tegus.

Os diferencias da espessura 1 mm podem ser divididos em três pontos: estética, conforto e resistência do produto. No quesito estético, quando se utiliza a fita de borda em 0,4 mm o móvel fica com um canto vivo muito acentuado. “Em contrapartida, a fita de 1 mm permite arredondar mais os cantos do móvel, promovendo um aspecto de continuidade entre a chapa e a borda”, explica Yoshio.

Em relação ao conforto, quando há o apoio do antebraço, por exemplo, em uma mesa bordeada com fita em 0,4 mm, há um desconforto e uma leve marcação no antebraço. Ao comparar com a fita 1 mm tem-se um conforto e comodidade muito maior. “Sobre a resistência do produto, a fita de 1 mm funciona como uma forma de proteção ao móvel por que um impacto na borda deforma primeiro a fita com 1 mm, depois a chapa”, elucida o executivo da CPI Tegus.

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Célula robótica permite padronização e repetibilidade

Solução da Dalca Brasil aprimorou etapa de paletização na fabricação de mobiliários no parque fabril da Multimóveis, em Bento Gonçalves (RS)

Publicado em 10 de abril de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

A busca pela padronização e repetibilidade de processos fez com que uma das mais tradicionais empresas de móveis do maior polo moveleiro do País encontrasse na Dalca Brasil a tecnologia necessária para garantir aumento de produtividade de seu parque fabril. A Multimóveis, localizada em Bento Gonçalves-RS, viu sua produção crescer pelo menos 12% após a instalação de uma célula robótica na linha produtiva de embalagem.

Além de realizar a função de empilhamento de caixas, a solução permite a resolução de um passivo ergonômico e do gargalo da falta de mão de obra – garantindo, ainda, a realocação de colaboradores de zonas de risco. Isso porque a locomoção de caixas com, em média, 60 quilos exigia ao menos quatro pessoas no processo. “A solução FlexPall corrigiu esse problema ergonômico e permitiu uma redução na mão de obra direta e nos custos de produção”, detalha um dos sócios da Dalca, Matheus Ziglioli.

O robô instalado no final de 2021 fica localizado no final da linha de embalagem, retirando as caixas de produtos embalados da esteira e paletizando – deixando, assim, o material pronto para ser encaminhado ao estoque. Essa decisão de investimento em automação industrial garantiu a padronização de processos – aliado à oferta de melhores condições de trabalho aos colaboradores.

Efetividade global do equipamento na indústria moveleira

“Além da automação garantir uma linha mais veloz, com maior precisão de entrega, a célula proporciona resultados muito mais padronizados e aumenta a competitividade da empresa no mercado. Isso porque é humanamente impossível realizar uma tarefa repetidas vezes com a mesma precisão e dependendo muito do esforço físico”, pontua Alcione Antonio Roratto, supervisor de produção da Multimóveis.

Pelos resultados positivos alcançados com a célula robótica, a parceria tende a ser ampliada muito em breve. “Temos planos para automatizar outros processos, pensando sempre na possibilidade de redução nos custos de produção, no tempo e evitando desperdícios. Em paralelo, esperamos aumentar a produtividade e minimizar falhas para controlar, em tempo real, todos os processos do negócio. Os investimentos chegam para substituir atividades manuais por soluções automatizadas que deem apoio às diversas atividades dentro da empresa”, destaca Roratto.

Relevância e importância das cores no mobiliário

Elisabeth Wey, presidente do Comitê Brasileiro de Cores, fala sobre a relevância das cores na indústria moveleira

Publicado em 7 de abril de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

A cor, ou melhor, as cores no mobiliário, foram o assunto principal nas recentes edições da Móbile Fornecedores e Móbile Lojista. Após a pandemia de coronavírus, a cor vem aparecendo com mais força nos ambientes e móveis, em uma tentativa de trazer mais vida aos espaços. É o que aponta Elisabeth Wey, presidente do Comitê Brasileiro de Cores e diretora do Studio Wey Arquitetura e Decoração, além de diretora da Dona Flor empreendimentos imobiliários.

“Cor é vida, emoção e sensação. Cor é luz que brilha e divide o espectro solar em faixas cromáticas. A cor desperta sentimentos e desperta desejos de consumo conforme características das diversas personalidades”, frisa.

Na visão dela, a indústria propõe o uso da cor oferecendo tecidos e acabamentos, mas na realidade o que domina o mercado hoje são os tons neutros, cinzas, beges e Off White. E resume que a influência da indústria com relação às cores é relativa a partir do momento em que apostam naquilo que vende.

OEE na indústria moveleira

No mobiliário, a presença e uso da cor é essencial para formação de ambiências agradáveis e aconchegantes. “Pode nos trazer calor, acolhimento, segurança, tranquilidade e nos colocar em diferentes estados emocionais. É ela que define a sensação que o ambiente transmite, que define e guia a formação dos espaços no sentido emocional”, assinala.

Evidentemente, as cores fazem parte da decoração dos ambientes e do revestimento dos móveis das pessoas. Para ela estar em um móvel da casa das pessoas, em primeiro lugar, as pessoas precisam se autoconhecer, dando vasão à criatividade para identificarem quais são as suas cores. “Dessa forma, especificarão produtos em cores que lhe são afins, personalizando seus ambientes com atmosferas que lhes são acolhedoras”, diz Elisabeth. Processos para identificação da cor pessoal irão auxiliar essa proposta da escolha da cor do móvel.

Afinal, segundo a presidente do CBC, a cor dominante de um espaço vem da caixa construtiva da construção (quatro paredes, teto e piso). Nela, a maior quantidade de cor determina as características dos ambientes. No caso do mobiliário, ele segue o estudo cromático preestabelecido, partindo da cor dominante estrutural. Portanto, Elisabeth aconselha o consumidor encontrar a suas cores no mobiliário.

Cores

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Cores no mobiliário

Segundo o designer Emerson Borges, o uso da cor ainda é, de certa forma, tímido na indústria moveleira. “A necessidade de seguir padrões de comportamento do mercado acaba por restringir um pouco seu uso mais intensivo”, frisa. Na verdade, ele diz se estabelecer um círculo vicioso no qual os riscos são minimizados pela repetição de padrões de consumo já estabelecidos.

“A indústria segue o lojista que segue seus consumidores. O produto residencial quanto a cores é quase sempre feito sob encomenda. Existem indústrias de móveis que fazem sua própria coleção, como é o caso do lançamento da Caderode Mobiliários Corporativos, com design de Emerson Borges e cores Cecal”, pontua Elizabeth.

Ações com como as do Comitê Brasileiro de Cores vem encontrando eco na indústria moveleira exatamente na busca de diferenciação e da integração do móvel com os outros elementos formadores de um espaço. “A integração destes objetos através da cor traz um equilíbrio e a geração de ambiências mais sofisticadas e envolventes”, diz a presidente do CBC.

O Comitê Brasileiro de Cores pesquisa tendências e inspirações internacionais com o principal objetivo de lançar as cores da cartela Cecal, (Centro de Estudos da Cor da América Latina) bienalmente. Desse modo, uma das cores escolhidas pelo CBC como cor do ano é o Ambar, inspirado na cor do mel.

“Essa cor já está presente na indústria automobilística, passando pelas tintas e vernizes e chegando na sofisticação de produtos acústicos”, diz. O Ambar e outras cores Cecal 2023, estiveram presentes em três indústrias brasileiras na Exposição House Decor da Expo Revestir.

Farben

Farben

Linha High Decor Efeito Especial cobre brilhante

Eficiência financeira com adesivos para colagem de bordas

O que as fábricas de móveis devem saber sobre a diferença entre preço do adesivo para colagem de borda e seu custo unitário

Publicado em 6 de abril de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Nem sempre o adesivo mais barato adquirido pela indústria moveleira é o que custa menos na composição do preço do móvel. Afinal, há variáveis de performance, quantidade de produto, tempo de processo, uma série de itens que define o custo real dentro da produção. Por isso, as empresas moveleiras devem observar esses e outros fatores ao adquirir os adesivos para a colagem de bordas.

Entre outros itens que importam no processo de colagem de bordas, podemos falar do MDF e MDP, da fita de borda, entre outras possibilidades que serão utilizadas pela indústria de móveis. É preciso considerar todos esses aspectos quando se fala em custo do adesivo, não esquecendo igualmente do custo que um pós-venda pode representar se a colagem inadequada começar a causar muitas reclamações dos consumidores.

Arte Design Têxtil 2023

A partir de uma inicial avaliação, consegue-se definir o tipo de adesivo adequado e fazer uma planilha que irá mostrar o custo real da colagem após a aplicação. Esse valor é muito diferente do preço unitário aparente de um adesivo ou cola. A informação sobre os tipos de adesivos existentes é a base para falarmos mais sobre essa questão.

Os adesivos para aplicação em coladeiras de bordas, tanto hot melts EVA/PO quanto hot melts PUR, têm, atualmente, uma ampla gama de variações para atender os mais elevados requisitos de qualidade e acabamento. Fatores como produtividade, rendimento e qualidade da colagem são fundamentais na escolha do adesivo.

Quando falamos de adesivos hot melt, podemos encontrar diversos tipos de adesivos. Isso porque existem muitas variáveis a serem trabalhadas, como o tipo de material que está sendo colado, a finalidade do móvel que está sendo produzido, o equipamento utilizado para a colagem, a vida útil e o uso desse móvel.

Adesivos para coladeiras de bordas são oferecidos em diferentes formulações, tipicamente desenvolvidos para atender determinadas demandas de clientes. Existe um grande conjunto de necessidades que resulta em diferentes propriedades adesivas, que varia desde adesivos de alta qualidade, que permitem linhas de cola invisíveis e máxima resistência ao calor e à água, até adesivos para peças de móveis sem exigências especiais. Além de todos os tipos de adesivos que se encontram entre os dois.

Com esses requisitos, surge também um conjunto diferente de opções de matérias-primas, que normalmente estão refletidas em diferentes preços de produtos. “De modo geral, um desempenho superior do produto conduz a uma formulação mais sofisticada com custos de produção mais altos. No entanto, como os fabricantes de móveis tem mais interesse no preço por metro de fita de borda colada do que no preço por quilo do adesivo, a densidade de um adesivo também deve ser levada em conta”, avalia Tim Rosenthal, gerente de produtos da Jowat Alemanha.

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Exportações de móveis e colchões abrem 2023 em queda

Em janeiro de 2023, exportações de móveis e colchões retraíram 23,1% em relação a dezembro de 2022, mas Abimóvel acredita na recuperação ao longo do ano

Publicado em 5 de abril de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Após experimentar um recuo de 10,8% na passagem de novembro para dezembro de 2022, em receita, as exportações brasileiras de móveis e colchões entraram em 2023 em um cenário ainda mais retraído, com US$ 45,1 milhões (FOB) em produtos exportados pela indústria moveleira nacional durante o mês de janeiro. O resultado foi 25,1% inferior ao do mês anterior.

Apesar da retração não ser necessariamente atípica para o início de ano, ela aponta uma queda significativa também em relação a janeiro de 2022, quando foram exportados US$ 61,8 milhões em móveis e colchões pela indústria brasileira. Declínio de quase 27,1% na comparação mensal.

Os dados são extraídos da “Conjuntura de Móveis”, estudo desenvolvido pelo Iemi com exclusividade para a Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), que além de informações e indicadores da produção, do emprego, dos investimentos e das vendas no varejo doméstico, trazem também o cenário das exportações e importações no setor.

Tensões econômicas internacionais

Além de fatores internos relacionados à economia e ao ambiente de negócios para a indústria e o comércio nacional, várias questões externas podem influenciar as exportações moveleiras ao decorrer do ano: taxas e flutuações cambiais, barreiras tarifárias, diplomacia, competição internacional, processos logísticos, panorama da cadeia de abastecimento global e, claro, a demanda internacional e a situação econômica nos principais mercados importadores.

Interprint anuncia mudanças

Em um período de tensão para a economia estadunidense, os Estados Unidos continuam vigorando como o principal destino dos móveis brasileiros no exterior. Em janeiro de 2023 foram exportados pela indústria brasileira o montante de US$ 14,4 milhões em móveis e colchões para o país norte-americano, correspondendo a 31,9% do total de exportações no mês. O valor, porém, ficou abaixo do exportado no início dos últimos dois anos: quase US$ 20,7 milhões em janeiro de 2022, e US$ 19,2 milhões em igual mês em 2021, correspondendo a quedas comparativas de 31% e 25,2%, respectivamente.

Em contrapartida, as exportações para o Uruguai, que apareceu em segundo lugar no ranking dos principais países importadores no primeiro mês do ano, cresceram em 2023. No último mês de janeiro foram exportados quase US$ 4,3 milhões em móveis e colchões brasileiros para o Uruguai, uma participação de 9,5% do total exportado. O resultado é 36,7% maior que em janeiro de 2022 e 26% superior a janeiro de 2021, quando foram exportados pouco mais de US$ 3,1 milhões e US$ 3,4 milhões, respectivamente, para o país sul-americano.Exportações de móveis e colchões abrem 2023 em queda - Brazilian Furniture 01

Exportações de móveis e colchões

Nas quatro grandes categorias de exportação no setor — móveis de madeira, móveis estofados, móveis de metal e colchões —, os móveis de madeira representaram 81,4% do total exportado pelo país no primeiro mês do ano. A segunda maior participação foi da linha de móveis estofados, com uma parcela de 11,5%. Por fim, colchões e móveis de metal tiveram uma participação de 3,6% e 3,5%.

Na variação mensal, ou seja, em relação a janeiro de 2022, observou-se que a exportação dos móveis de madeira, contudo, caíram 31,7%; na sequência de baixas vem a categoria colchões, com recuo de 1,7%. Os móveis de metal e os estofados, no entanto, seguiram desempenho contrário, crescendo 9,8% e 4,3%, em janeiro deste ano frente a igual mês do ano anterior.

Balança comercial do setor moveleiro

Apesar da queda nas exportações, a balança comercial no setor abriu o ano com desempenho positivo frente a uma redução também nas importações moveleiras. Em janeiro de 2023, foram importados US$ 14,3 milhões no setor, representando queda de 12,9% em relação ao mês anterior e de 26% na comparação com janeiro de 2022. Com isso, o superávit do primeiro mês do ano foi de US$ 30,8 milhões.Exportações de móveis e colchões abrem 2023 em queda - Brazilian Furniture 02

Coladeiras de bordas flexíveis na indústria moveleira

Mostramos as tecnologias e configurações de coladeiras de bordas flexíveis e conectadas, demandadas pelas fábricas de móveis

Publicado em 4 de abril de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

As colagens de bordas dos painéis de madeira têm se mostrado cada vez mais modernas e flexíveis, oferecendo opções tanto de economia de insumos quanto de variedades de acabamento. Hoje em dia, há uma demanda das fábricas de móveis por coladeiras de bordas flexíveis e conectadas.

Isso faz com que os grupos de trabalhos das coladeiras sejam cada vez mais automatizados com auxílios de servomotores e/ou dispositivos pneumáticos, que ajustam os grupos e ferramentas para o trabalho de diferentes tipos de peças e bordas. Além disso, também é possível obter informações dos posicionamentos dos grupos por meio dos softwares de comandos das máquinas.

Profissionais contam suas histórias no Dia do Marceneiro

“Há uma crescente demanda por soluções de automação e interconexão digital entre os diferentes equipamentos de uma empresa e as coladeiras fazem parte desse contexto”, opina o area manager da Biesse, Alberto Luparia. Desse modo, as fornecedoras desse maquinário se esforçam para apresentar soluções facilmente integráveis em processos de automação, sistemas de gestão e alimentação automática de painéis e, igualmente, das soluções da Indústria 4.0.

Se flexibilidade – com setup rápido – é uma das palavras de ordem, emprega-se muitos servomotores para o posicionamento automático dos diversos grupos de trabalho e ferramentas presentes, além de caixas de cola híbridas que permitem o emprego tanto de adesivos hot melt EVA quanto poliuretanos PUR, sem necessidade de troca de caixa de cola.

Continue lendo a reportagem na Móbile Fornecedores 315

Biesse

colagem flexível na indústria moveleira

A coladeira de borda é uma máquina composta por vários grupos de trabalho, cada um com sua função, que juntos definem o acabamento da borda e a produtividade da máquina

Efetividade Global do Equipamento na indústria moveleira

Saiba mais sobre OEE na indústria moveleira, os benefícios do cálculo que evidencia as perdas da produção e mostra a efetividade das máquinas

Publicado em 3 de abril de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

A Efetividade Global do Equipamento, em inglês Overall Equipment Effectiveness, conhecido pela sigla OEE, foi desenvolvido no Japão em 1960, pelo Japan Institute of Plant Maintenance. Foi criado com o objetivo de controlar as seis perdas que o TPM (Total Productive Maintenance ou Manutenção Produtiva Total), considera interferirem diretamente na eficiência dos equipamentos. Assim, Efetividade Global do Equipamento na indústria moveleira analisa um equipamento ou processo por uma nova perspectiva.

“As perdas, muitas vezes ocultas, passam a ficar mais evidentes, como se uma lupa fosse colocada na produção”, destaca o consultor Walter Rodrigues, facilitador de TPM (Total Productive Maintenance) pelo JIPM (Japan Institute of Plant Maintenance) e de TPM Office (processos administrativos e de prestação de serviços), sobre o maior benefício do OEE – leia mais em reportagem na revista Móbile Fornecedores 325.

Analisando um equipamento ou processo por uma nova perspectiva, o gestor da produção consegue perceber com mais objetividade e clareza, os pontos exatos que precisará concentrar seus esforços e recursos para eliminar as perdas de seu equipamento ou processo. “O OEE permite quantificarmos não somente o desempenho dos equipamentos, mas também ser usado como métrica da melhoria contínua dos equipamentos e processos”, acrescenta Walter.

Atualmente, existem softwares que realizam o cálculo do OEE. Antes de escolher um software, entretanto, é importante verificar se a empresa já trabalha no setor moveleiro ou em processo similar. “Embora o conceito do OEE seja o mesmo, sempre haverá alguma particularidade de cada setor”, pondera o consultor.Walter Rodrigues

OEE na indústria moveleira

Não existe a possibilidade de se ter 100% OEE na indústria moveleira, mas há uma porcentagem considerada para uma boa efetividade do equipamento e da produção em geral.

Para o “pai do TPM” Seiichi Nakajima, a referência de nível mundial do OEE é de 85%, com o índice de tempo operacional maior ou igual a 90%, o de Performance, 95% e Qualidade, 99,9%, tanto para equipamentos como para o processo. “Embora 85% seja um valor aparentemente acessível, em se tratando de OEE, é preciso muito esforço para se chegar a esse patamar”, ressalta Walter.

Para um índice bom de efetividade, não se pode esquecer que os equipamentos de uma fábrica são diferentes e ocupam funções distintas. Com isso, a efetividade ideal de cada um dependerá da importância que ele representa para o processo.

Como valorizar os colaboradores na indústria

Assim como na gestão da manutenção, os equipamentos são classificados em ‘A’ – Alta Criticidade, ‘B’ – Média Criticidade e “C” – Não críticos, Walter recomenda que a referência de OEE ideal varie também em função dessa classificação, no qual os equipamentos mais críticos tenham uma referência mais elevada do que os menos críticos.

Ademais, é importante as empresas compararem a porcentagem da efetividade do equipamento com as referências de classe mundial do OEE. Na visão de Walter, isso ajuda a não se conformarem com os resultados atuais, por melhores que eles sejam.

Por outro lado, é importante considerar, também, que empresas de classe mundial estão em um patamar superior em vários aspectos, como tecnológicos e humanos. Em função disso, é preciso criar metas factíveis, aumentando gradativamente a cada evolução para que não haja frustração e nem desmotivação das pessoas envolvidas.

Leia mais em reportagem na revista Móbile Fornecedores 325

Interprint Brasil anuncia mudanças na diretoria

Lourdes Manzanares passa a ser, também, porta-voz do corpo diretivo da Interprint Brasil

Publicado em 31 de março de 2023 | 15:15 |Por: Thiago Rodrigo

A fabricante de papéis decorativos para o revestimento de painéis de madeira, Interprint Brasil, está com mudanças na diretoria no País. O Conselho de Diretores da Interprint International nomeou Lourdes Manzanares como porta-voz do corpo diretivo da empresa desde 1º de março de 2023.

Lourdes Manzanares trabalhou em vários cargos de gestão na Interprint desde 2006. Ela é responsável pelas áreas comercial e marketing para os mercados da América Latina, desde 2011. Igualmente, contribuiu significativamente para a Interprint ter, desde 2015, sua própria e moderna fábrica em Curitiba (PR).

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Graduada em Finanças e Comércio Internacional pela Universidade de Barcelona, Lourdes Manzanares pós gradou-se em Design e Tendências pela PUC-Paraná. Nos últimos 25 anos de carreira profissional, atuou no mercado global de papéis decorativos, é a responsável pela instalação e expansão da Interprint no mercado latino-americano.

Interprint

Interprint

Segundo Lourdes, quem não tem varanda, procurou alternativas como hortas verticais e vasos de plantas para ter mais contato com a natureza dentro de casa

Interprint Brasil

A Administração da Interprint Brasil é formada por Alexandre Devoglio (diretor técnico), Bruno Pereira (diretor financeiro e administrativo) e Lourdes Manzanares, diretora comercial & marketing e, agora, porta-voz da diretoria).

Interprint comemora 10 anos de atuação no Brasil

“Desejamos à estimada e competente equipe de administração sucesso contínuo na expansão da nossa unidade no Brasil”, anunciam Jens Bauer, Robert Bierfreund, Holger Dzeia e Stephen Igel, do Conselho de Diretores da Interprint International.

Assista o Móbile Talks com Lourdes Manzanares


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