Apex-Brasil fará webinário gratuito sobre o “Brexit”

Evento será no próximo dia 20 de fevereiro às 11h00 da manhã e contará com a presença de diplomatas

Publicado em 13 de fevereiro de 2020 | 12:29 |Por: Everton Lima

Nos últimos anos, o termo “Brexit” se tornou um dos assuntos mais comentados dos noticiários. No entanto, muitos empresários brasileiros não entendem como a saída do Reino Unido da União Europeia impactará as exportações para o velho continente.

Se esse é o seu caso, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) poderá ajudá-lo, pois no próximo dia 20 (quinta-feira), às 11h00 da manhã, ela oferecerá um seminário on-line sobre o tema.

O debate contará com a participação do Ministro Conselheiro Roberto Doring, da Embaixada do Brasil em Londres, e outros diplomatas especialistas no tema e será mediado por Patrícia Steffen, analista de mercado da Apex-Brasil.

– Apenas 5% dos consumidores brasileiros são leais às marcas

Envio de perguntas e inscrições

O público poderá enviar perguntas para o e-mail inteligencia@apexbrasil.com.br, até o dia 18/02. As perguntas serão selecionadas e encaminhadas aos participantes, caso haja tempo. Importante: o evento não é focado no setor moveleiro, então, poderão participar empresários de diversos segmentos.

O Reino Unido é a quinta maior economia mundial e suas importações somaram US$ 673,1 bilhões em 2018. Cerca de 1.700 empresas brasileiras já exportam para o Reino Unido, com um resultado em torno de US$ 3 bilhões de exportação em bens em 2019.

A inscrição para o evento deve ser feita pela internet. É necessário informar dados pessoais e também da empresa. A inscrição é gratuita e a Apex-Brasil não disponibilizará o vídeo para ser assistido após a transmissão ao vivo — também não será possível assistir à conversa presencialmente.

No ato da inscrição, será necessária a instalação da plataforma para a videoconferência. Reserve em torno de 30 minutos para realizar a instalação e registro do seu acesso na plataforma. Você poderá assistir ao evento usando um smartphone, para isso, baixe o aplicativo Saba Meeting no seu Android ou IOS. Caso queira, também poderá usar um computador ou notebook, seguindo esses passos.

 

Schattdecor fecha 2019 com resultados positivos

No ano passado, a empresa europeia vendeu cerca de 780 milhões de euros

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 | 09:00 |Por: Everton Lima

Em um cenário desafiador a Schattdecor anuncia resultado positivo em 2019. Sob maior parte, consequência do crescimento do mercado de superfícies envernizadas, agora atendido também pelas novas fábricas: US Coating, nos Estados Unidos e Vasatech, na Malásia. Em 2019, o grupo alcançou um volume de vendas em torno de 780 milhões de euros – um aumento de 40 milhões, se comparado ao ano anterior, apesar de uma redução no volume do segmento de superfícies impressas. Já a venda de superfícies envernizadas alcançou 730 milhões de metros quadrados em 2019, comparado com 620 milhões em 2018.

Maior presença na Ásia e nos Estados Unidos

Para a Schattdecor, o ano de 2019 iniciou com a expansão de sua presença na América do Norte e na Ásia, na aquisição da indústria de finish foils US Coating, sediada em Lexington, Carolina do Sul e da fábrica de impregnação Malaia Vasatech, localizada em Betsari Jaya, Selangor.  Em um olhar global, o Grupo expandiu sua presença em 18 localidades, “Nos posicionamos de maneira ainda mais ampla”, diz Roland Auer, CEO da Schattdecor AG.

– Impressão digital possibilita soluções exclusivas para projetos de interiores

Devida à resposta positiva do mercado, foi iniciada a instalação de um terceiro canal de impregnação na Malásia em 2019. E ao mesmo tempo, a capacidade das linhas de produção também irá aumentar em Lexington, EUA.

Em 2019 a expansão de atividades também contemplou a conclusão da segunda fábrica de impressão na China, em Quzhou, onde a primeira bobina de papel ficou pronta durante a primavera no hemisfério norte. Roland Auer: “Com o novo prédio, nós estamos criando condições para responder ao dinâmico crescimento da China e da Ásia”.

Otimistas para o futuro

Mesmo com o desenvolvimento dos mercados em todo o mundo, o grupo está positivo e preparado para 2020. Roland Auer: “Em um contexto de incertezas também nos cenários político e econômico, nossas expectativas são positivas. De qualquer modo, em 2020 iremos encarar uma competição acirrada, para a qual estamos preparados. Somos uma equipe internacional forte e fiel sob o nosso mote ‘One Source. Unlimited Solutions.’. Nosso objetivo é expandir as soluções em superfícies para nossos clientes, fortalecendo ainda mais nossa presença internacionalmente”.

(com informações de assessoria)

Artecola conquista certificado ISO 9001 versão 2015

Empresa foi primeira indústria química do Brasil a obter a certificação máxima da Qualidade, em 1998

Publicado em 31 de janeiro de 2020 | 16:01 |Por: Everton Lima

Primeira indústria química brasileira a obter a certificação ISO 9001, em 1998, a Artecola acaba de ser certificada agora na versão 2015 da norma da Qualidade. A auditoria aconteceu na planta de Campo Bom (RS), onde também fica sua Matriz. “Sempre enxergamos a Qualidade como um processo que ajuda a empresa a ser mais eficiente, auxilia na definição dos objetivos e promove as ações internas com foco no cliente. Foi com essa visão que estruturamos nosso Sistema de Gestão da Qualidade. Nesse momento especial, de retomada e novos desafios, estamos muito satisfeitos por esta nova certificação”, diz o Presidente Executivo, Eduardo Kunst. 

– Entrevista: Mário Gazin fala sobre sua trajetória

A ISO 9001:2015 se diferencia das versões anteriores pelo enfoque no gerenciamento de riscos e foco total na satisfação do cliente. A empresa que adota esse padrão busca agir preventivamente sobre incertezas, garantindo a prevenção, e não a solução de problemas. “É um perfil que se alinha muito bem ao nosso propósito de ser uma empresa cada vez mais ágil, simples e em sintonia com o mercado”, ressalta Kunst.

A Artecola

Com 71 anos, a Artecola se insere no grupo de menos de 0,4% das empresas brasileiras (dados do IBGE) que alcançam essa maturidade. Na atual estrutura, a empresa conta com três áreas de negócios: Indústria (com adesivos e laminados especiais para aplicações nos mais diversos segmentos industriais, como calçadista, moveleiro, papel e embalagem, automotivo e construção civil), Retail/Varejo (através da marca AFIX®, oferece um portfólio completo em soluções para construir e reformar, atendendo tanto o especialista como o usuário do “faça você mesmo“), e Extrusão (chapas termomoldáveis diferenciadas, de alta performance e sustentáveis para os segmentos automotivo, sanitário e de equipamentos).

No Brasil, a empresa mantém unidades no Rio Grande do Sul e em São Paulo, e está presente em outros cinco países da América Latina (Argentina, Colômbia, Chile, México e Peru), com um total de nove plantas produtivas. A visão para o futuro próximo é clara: Ser reconhecida por suas soluções diferenciadas, desenvolvimento sustentável e sólida reputação. Mais informações podem ser obtidas em www.artecolaquimica.com.br e nas redes sociais da Artecola Química Brasil.

(com informações de assessoria)

Turnaround: o que fazer quando a empresa está prestes a quebrar?

Dados divulgados pelo IBGE mostram que o número de empresas fechadas supera a quantidade de novos negócios. Para salvar negócios da falência, consultores de turnaround propõem medidas extremas

Publicado em 20 de janeiro de 2020 | 07:30 |Por: Everton Lima

Em 2017, o Brasil fechou mais empresas do que abriu. Esse foi o quarto ano consecutivo em que isso ocorreu, de acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no ano passado. O mesmo estudo revelou que de cada dez empresas criadas em 2012, seis fecharam as portas em 2017.

É provável que a crise econômica vivida no país tenha sido a pedra no sapato de muitos negócios, no entanto, é necessária cautela ao apontar culpados por esse indicador, já que cada empresa tem suas próprias características.

Em momentos de dificuldades, é comum que os empresários procurem consultorias especializadas para tentar contornar essa situação. Existe um mercado que trata apenas disso, o chamado turnaround empresarial.

Empresas de turnaround não temem decisões impopulares

Nesses casos, a empresa passa por uma profunda transformação, objetivando a melhora de seus resultados. Max Mustrangi é sócio fundador da EXCELLANCE | Gestão de Turnaround e Reestruturação. Ele também já foi executivo sênior de grandes marcas, como Natura e Unibanco.

– Marketing Digital: empresas devem contratar profissionais

– Entrevista: campanhas online para varejo moveleiro

divulgação

Max

Empresário ajuda empresas a saírem do vermelho

Ele reconhece que um dos maiores desafios dos empresários, nos momentos de indicadores negativos, é conseguir tomar decisões impopulares. “Em momentos de crise a maior dificuldade do executivo-chave é a tomada de decisões duras e impopulares, e que deveriam ser tomadas com base na razão e não na emoção. Porém, o que costuma acontecer, é que essas decisões duras e difíceis, como: desligamento de pessoas, downsizing da empresa, eliminação de projetos etc. acabam sendo postergadas ou minimizadas, quase sempre por questões emotivas. As lideranças não gostam de se indispor com a organização e tendem com isso a preservar o status quo em troca da “compra” da rede de segurança pessoal em detrimento da saúde do negócio e do acionista”, explica.

Remédio amargo

Mustrangi esclarece que em um momento de crise, o mais importante é garantir que o caixa da empresa apresente resultados positivos. “Se a empresa está quebrando, o esforço de caixa tem que ser direcionado para manter a empresa viva. Com isso, é preciso eliminar o que não agrega valor (rentabilidade) e gera caixa no curto prazo. Executivos acostumados ao dia a dia da bonança e que vivem da leitura de resultados gerenciais (DRE) não entendem (e não conhecem) que na crise é o caixa que deve ser priorizado em detrimento do resultado”.

Para ele, não faz sentido que um negócio que está correndo risco de entrar em falência pense em objetivos de médio ou longo prazo. “A partir do momento em que o caixa for reequacionado, as dívidas de curto prazo estiverem sob controle, o resultado (EBITDA) voltar ao positivo e houver transcorrido certo tempo de estabilidade (seis a doze meses), aí sim, é possível começar a pensar na retomada de investimentos de longo prazo com muita cautela e análise crítica”, enfatiza.

Gostou desta matéria? Então, não deixe de ler a última edição da Revista Lojista. Nela, trazemos uma reportagem mostrando a importância do atendimento pós-venda.

 

 

 

Multimóveis recebe certificado por consumo de energia elétrica de fontes de energia limpa

Consumo de toda a sua produção é proveniente de matriz energética ambientalmente sustentável

Publicado em 10 de dezembro de 2019 | 16:39 |Por: Everton Lima

No mês de novembro, a Multimóveis Indústria de Móveis Ltda, com sede em Bento Gonçalves (RS), recebeu certificado da Ludfor Energia, reconhecendo que o consumo de energia elétrica em seu parque fabril, de 22,5 mil metros quadrados, é proveniente de fontes de energia limpa, totalmente renovável e que não agride o meio ambiente.

A energia elétrica consumida pela indústria é proveniente de usinas de fontes incentivadas pelo governo federal, com o objetivo de obter uma matriz energética ambientalmente sustentável e renovável, estando de acordo com os princípios e valores da empresa. “O certificado é recebido com muito orgulho e alegria pela direção e equipe. Às vésperas de completarmos 25 anos de fundação, o reconhecimento mostra a nossa grande preocupação e responsabilidade com a sustentabilidade ambiental e com o mundo em que vivemos”, comemora Maristela Longhi, diretora Administrativa da Multimóveis.

– Indústria tem melhor resultado para outubro desde 2012

– Proamb amplia Central de Disposição de Resíduos em Pinto Bandeira

A Ludfor Energia emite anualmente certificado de redução de emissão de gás carbônico, por meio da quantificação de energia provida de fontes alternativas. Os dados dos cálculos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) seguem as reconhecidas metodologias internacionais para esse fim, em especial, o GHG Protocol Corporate Standartda The Green house Gas Protocol Initiative e o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC).

(com informações de assessoria)

Setor moveleiro da China pode servir de inspiração para o Brasil

China teve evolução exponencial na produção de móveis e pode servir de espelho para o Brasil

Publicado em 13 de dezembro de 2018 | 16:00 |Por: Cleide de Paula

O setor moveleiro da China produziu mais de US$ 164 bilhões em 2017. Com tamanha fabricação de móveis, o país é protagonista na produção mundial. Detém 39,3% de participação e responsável por 32,4% das exportações de móveis no mundo. Um dos principais destinos dos móveis chineses são os Estados Unidos, mas isso pode ter abalos com a guerra comercial entre EUA e China que pode afetar o Brasil.

A recente imposição de tarifas impostas às importações chinesas nos Estados Unidos é um problema para ambos. Pode fazer com que o país americano enxergue oportunidade em outras fontes do mercado asiático. Estão previstas tarifas de 25% para entrarem em vigor em 1º de janeiro de 2019.

Setor moveleiro da China

Ao longo deste século, o setor moveleiro da China cresceu exponencialmente. Em 2006, a produção do país era de apenas US$ 38 bilhões, com 14% de participação no mercado mundial. Na época, o mercado moveleiro mundial ainda dominada pela União Europeia (liderada por Itália e Alemanha) e Estados Unidos, ambas representando 32,8% e 20,2%, respectivamente.

Diversos fatores apontam para o crescimento da produção moveleira chinesa. A trajetória de crescimento iniciou em 1976. Naquele ano, Deng Xiaoping adquiriu uma política de portas abertas ao investimento estrangeiro. Com isso, fez o PIB ter um salto enorme (antes era menor que o do Brasil).

O país é palco de grandes feiras moveleiras como a Furniture China ou as duas edições da Ciff. Produz e exporta bastante, tem um modelo de negócio bem definido e um mobiliário com cada vez mais design.

Esses e outros assuntos sobre o setor moveleiro da China é possível conferir em reportagem especial de dez páginas na edição 288 da Móbile Fornecedores. Nela, contamos como o país aproveitou a migração da produção mundial de móveis oferecendo baixos custos de produção e estratégias que iniciaram muito antes, na abertura econômica do país para o mundo.

Qual o nível de maturidade da Indústria 4.0 na sua empresa?

Consultor moveleiro desenvolve questionário para medir a qualidade dos processos digitais de uma empresa

Publicado em 17 de setembro de 2018 | 15:25 |Por: Cleide de Paula

Conhecida também como a “quarta revolução industrial”, a implementação de processos automatizados a partir de comando numérico computadorizado (CNC), robôs, inteligência artificial e outros sistemas digitais nas fábricas vem se constituindo globalmente como uma das mais fortes demandas no segmento produtivo. A Indústria 4.0 no setor moveleiro abrange não apenas as etapas de produção do mobiliário, mas atravessa todos os aspectos destas empresas, desde a gestão e aquisição de matérias-primas até o envio de projetos a serem executados nas máquinas operacionais.

Quando se fala do conceito de Indústria 4.0 no setor moveleiro, é preciso considerar uma multiplicidade de aspectos de digitalização interna da empresa. Neste sentido atenta-se para a formação de redes entre computadores, impressoras e equipamentos, armazenagem de dados em nuvem, reposição automática de matérias-primas, softwares ERP multiplataforma, modelagem de projetos em 3D, ordens de produção automáticas, entre outras facetas que perpassam desde a alta administração até o chão de fábrica.

Pensando nessa pluralidade de elementos que, combinados, constituem a indústria moveleira 4.0, o consultor especializado em processos industriais para móveis, Claudio Perin, lançou um questionário para medir o grau de maturidade digital das empresas do setor. Ao responder 25 perguntas, o usuário recebe uma avaliação em porcentagem: resultados acima de 70% significam um caminho consolidado, ao passo que abaixo de 30% é um alerta para riscos à sobrevivência do negócio.

Clique aqui para responder gratuitamente o questionário

Entretanto, segundo Perin, a qualidade da Indústria 4.0 no setor moveleiro não se constitui apenas por meio da soma de diferentes áreas digitalizadas de uma empresa. Mais relevante é a integração entre todos estes elementos, ou seja, a maneira como eles se conectam e possibilitam um tráfego mais fluído de informações entre os diferentes departamentos da indústria, reduzindo o agir humano na transição das etapas e favorecendo a automatização dos processos.

Vantagens da Indústria 4.0 no setor moveleiro

“Chegamos num ponto decisivo: quem sabe conectar esses pontos é quem vai fazer a diferença. Mesmo quando tenho toda estrutura implementada, ainda pode faltar a conexão entre as partes. É isto que irá permitir às informações e ações fluírem entre os departamentos das empresas de maneira automatizada. Hoje no mercado existem muitas empresas que oferecem produtos e serviços relacionados à Indústria 4.0 ao empresário moveleiro, mas de modo separado, sem uma visão integral do negócio, com todos os pontos convergindo para o mesmo objetivo. Mas é quanto a esta integração que o setor de móveis precisa estar atento”, diz o consultor.

Desafios e benefícios da manufatura avançada na indústria moveleira

Perin exemplifica dizendo que a Indústria 4.0 no setor moveleiro está mais desenvolvida na proporção em que mais setores da empresa estão conectados. Dessa maneira, é melhor ter dez processos automatizados que se comunicam entre si do que 12 dos quais só a metade age de modo integrado.

Chegamos num ponto decisivo: quem sabe conectar esses pontos é quem vai fazer a diferença. Mesmo quando tenho toda estrutura implementada, ainda pode faltar a conexão entre as partes

“Tal conectividade acelera a tomada de decisão, aumenta a eficiência e produtividade, além de reduzir a ocorrência de erros na recepção e registro das informações. Ao retirar o ser humano da tomada de decisões, gasta-se menos tempo com máquinas paradas e operações manuais entre as etapas de envios de projetos de mobiliário para a linha de produção”, exemplifica Perin.

O consultor ainda afirma que a Indústria 4.0 é um conceito aplicável nos mais diferentes tipos de indústrias moveleiras: seriadas, planejadas e mesmo o sob medida. Contudo, a demanda cresce na medida em que aumenta a customização e personalização do processo produtivo. Isso porque estas operações exigem informações mais precisas quanto às especificidades em matérias-primas, design e dimensões das peças, o que aumenta a margem de erro – equivalente a desperdício de recursos e de tempo – em situações de não-automação.

8ª ForMóbile apresenta ideias da Indústria 4.0

Principal feira do setor moveleiro cria espaço para demonstrar processo da Indústria 4.0 e interagir com visitantes

Publicado em 29 de março de 2018 | 11:45 |Por: Cleide de Paula

A Indústria 4.0, também conhecida como 4ª Revolução Industrial ou Manufatura Avançada, será um dos assuntos destaques durante a 8ª edição da principal feira do setor moveleiro, a Feira Internacional da Indústria de Móveis e Madeira (ForMóbile), que será realizada de 10 a 13 de julho de 2018, no São Paulo Expo.

O tema será abordado em palestras e talks de uma das áreas de conteúdo específico, a Indústria do Futuro. Além disso, também será demonstrado ao vivo no chamado Circuito Manufatura do Futuro, realizado pela parceria da feira com três empresas: Stäubli (fornecedora de soluções mecatrônicas com três divisões: máquinas têxteis, conectores e robótica), Nova Tecnologia (elaboradora de projetos de melhoria da manufatura, automação de mecanismos, segurança, robótica e projetos de máquinas especiais) e Brasmacol (referência em componentes para móveis como portas, gavetas e molduras).

Leia mais sobre a Indústria 4.0 no setor moveleiro

A Indústria do Futuro é um projeto novo da principal feira do setor moveleiro que terá debates como ‘Conceitos, desafios e impacto da Indústria 4.0 no Brasil’, ‘Marketing digital para comunicação B2B’ e ‘Cenários econômicos para os próximos anos e seus efeitos na indústria moveleira’. “O Circuito Manufatura do Futuro vai complementar esses talks, servindo de demonstração prática dos conceitos da Indústria 4.0 e ajudando a elucidar o tema para os visitantes da feira”, explica a diretora da ForMóbile, Liliane Bortoluci.

Tangram na principal feira do setor moveleiro

As empresas mostrarão parte da cadeia da Indústria 4.0 a partir da produção de um exemplar de Tangram, quebra-cabeça chinês formado por um conjunto de sete peças – cinco triângulos, um quadrado e um paralelogramo. Do início ao fim do processo, o conceito da nova revolução no qual as máquinas são integradas e interagem com autonomia, será comprovado por um processo de manufatura totalmente flexível e interconectado que agrega tecnologias avançadas e acessíveis.

“Cada etapa do circuito acontecerá sem a utilização de conexões físicas entre as máquinas e equipamentos. Os visitantes também poderão participar e interagir com as partes do processo industrial, desde o processamento do pedido do Tangram até a retirada do produto final exclusivamente produzido para ele”, explica o gerente geral da Stäubli, Marcelo Silva.

Prêmio Top Móbile será realizado em paralelo à ForMóbile 2018

Participando desta ação, a Brasmacol espera demonstrar seu posicionamento a favor da Indústria 4.0. “Ao mesmo tempo em que ilustra as possibilidades e oportunidades que precisam ser aproveitadas ao se incorporar a manufatura avançada no processo produtivo. Por mais simples e lúdica que seja, a ação pretende incentivar e expor o conceito, que precisa ser assimilado antes de qualquer ação efetiva para implantação dos recursos”, conta o diretor de operações da Brasmacol, Giovani Colognese.

“É importante mostrar para a indústria moveleira que a automação não é um bicho de sete cabeças. Qualquer empresa, seja grande ou pequena, pode implementar um sistema eficiente, que reduz custos, economiza energia e aumenta a produtividade de seu negócio”, completa o diretor da Nova Tecnologia, Diogo Fonseca.

Empresas do Circuito Manufatura do Futuro

A Stäubli: Máquinas têxteis, Conectores e Robótica é um fornecedor de soluções mecatrônicas com três divisões dedicadas: máquinas têxteis, conectores e robótica. Com mais de 4.500 funcionários, a Stäubli está presente em 25 países e possui representantes em outros 50 ao redor do mundo.

A Nova Tecnologia atua no segmento de automação industrial desde 2006, com projetos de melhoria da manufatura, automação de mecanismos, segurança, robótica e projetos de máquinas especiais. Já a Brasmacol é referência em componentes para móveis, atendendo com competência e tecnologia de ponta as necessidades das grandes indústrias moveleiras no desenvolvimento completo de molduras, portas e gavetas.


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