Varejo de móveis e eletrodomésticos cresce 1% em relação a agosto

Comparado a setembro de 2019 a alta foi de quase 30%, enquanto varejo geral cresce pela quinta vez consecutiva

Publicado em 11 de novembro de 2020 | 11:22 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos cresceu 1% de agosto para setembro deste ano segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE. Em comparação com setembro de 2019, a categoria teve crescimento de 28,7% no volume de vendas, quarto mês consecutivo de avanço. No trimestre encerrado em setembro de 2020, a atividade de móveis e eletrodomésticos teve enorme crescimento de 30,4% comparado ao mesmo trimestre de 2019.

Dessa forma, o varejo de móveis e eletrodomésticos exerceu o maior impacto positivo sobre a taxa do comércio varejista em setembro. No ano, o setor acumula 9,4% de aumento, positivo pelo terceiro mês consecutivo. No indicador nos últimos 12 meses também houve aumento no ritmo de vendas, saindo de 1,1% em maio para 9,8% em setembro.

Varejo geral

As vendas do comércio varejista cresceram 0,6% em setembro de 2020 frente a agosto. Isso na série com ajuste sazonal, assim sendo a quinta taxa positiva consecutiva desde maio. Apesar da trajetória de crescimento, o resultado indica uma desaceleração frente às altas dos meses anteriores – agosto (3,1%), julho (4,7%), junho (8,7%) e maio (12,2%). A média móvel trimestral foi de 2,8%.

Selo do móvel pode garantir a qualidade desejada pelo consumidor?

No acumulado do ano, o varejo registra estabilidade (0,0%), após cinco meses no campo negativo. Já o acumulado nos últimos 12 meses aumentou 0,9%. Em relação a setembro de 2019, o comércio cresceu 7,3%. Com a variação de 0,6% em setembro, o patamar do comércio varejista, que já havia atingido nível recorde em agosto, continua em crescimento.

“Trata-se de uma diminuição do ritmo de crescimento nos volumes do varejo nacional. A desaceleração é natural e representa uma acomodação, porque as quedas de março e abril foram muito expressivas, o que fez com que os meses seguintes de recuperação também tivessem altas intensas. A desaceleração é como se a série estivesse voltando à normalidade”, analisa o gerente da PMC, Cristiano Santos.

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