A Indústria 4.0 é a combinação e integração de máquinas com diferentes tecnologias e plataformas tais como Internet das Coisas (IOT), inteligência artificial, computação em nuvem promovendo a automação e a digitalização de cadeias de produção, melhorando processos e aumentando a produtividade.

Teorizada no início da década passada, também é chamada de manufatura avançada, é a quarta revolução industrial, propondo fábricas inteligentes com uma produção toda conectada por sistemas físico-cibernéticos ligando objetos reais com informações de objetos virtuais e processos por meio de informações em rede.

“Estamos passando por rápidas mudanças de tecnologia e processos, em que somos diariamente desafiados a elevarmos nossa produtividade, enxugarmos processos e melhorarmos resultados. Logo, é uma questão de sobrevivência ingressar na Indústria 4.0”, considera o area manager da Biesse, Alberto Luparia. Segundo ele, a empresa italiana se preocupa há anos no constante desenvolvimento de soluções que possibilitam as empresas moveleiras se tornarem mais ágeis, inovadoras e produtivas perante o mercado ao implementarem as tecnologias e soluções da Indústria 4.0.

Afinal, a automação pode transformar a produtividade de uma empresa com a otimização de processos. “É um dos primeiros objetivos dos projetos na indústria 4.0. Em outras palavras, é reduzir custos e perdas industriais, aumentando a lucratividade por meio da redução das paradas na produção, automatizando para prevenção de erros e atrasos, aumentando a velocidade da produção otimizando o uso das máquinas presentes nos diversos processos e reduzindo tempos de fabricação”, assinala Luparia.

Recursos

A Biesse procura contribuir para a melhoria da eficiência e produtividade dos processos com um conjunto de soluções capazes de viabilizar a fabricação de móveis de maneira autônoma, utilizando pouquíssimo recurso humano e integradas ao conceito de Indústria 4.0.

Para tal, a Biesse desenvolveu um departamento próprio para as novas exigências, chamado “System” e que tem no Brasil um manager dedicado. “Entendemos que cada empresa possui necessidades individuais e específicas, logo, tornam-se projetos customizados. Realizamos análise sistêmica dos processos, do ambiente e dos aspectos do mobiliário a ser fabricado”, explica o area manager.

Para a apresentação de um projeto integrado a diferentes etapas de fabricação do móvel, a Biesse pode ofertar desde um gerenciador de chapas, chamado de Winstore, que além de gerenciar e organizar o estoque de chapas, pode realizar a alimentação automática de diversos equipamentos de secção e usinagem; bem como disponibiliza variadas soluções de carga e descarga automáticas para diversas linhas de colagem de bordos e furação, integrando os mais variados processos.

Claro que tudo depende sempre do porte da empresa, da tipologia de produto que fábrica, do segmento de mercado que atua e das pretensões futuras. “De maneira sucinta, tudo começa identificando toda a digitalização já presente nas empresas, desde os softwares de gestão, softwares de projetação e planificação, para depois avançarmos com as interfaces CAD-CAM e, posteriormente, fornecimento de KPI’s das máquinas e processos envolvidos e de atividades importantes como a manutenção preventiva”, pontua Luparia.

Benefícios

As vantagens que a implementação dos conceitos de manufatura avançada para a indústria moveleira são várias, como aumenot de eficiência, redução de erros e imprevistos, redução de acidentes de trabalho, possibilidade de trabalho remoto e facilidade de tomada de decisões.

Aumento de eficiência: a automação envolvida nos diferentes processos gera mais eficiência, que integrada com as tecnologias digitais no ciclo de produção gera por consequência o aumento na competitividade.

Redução de erros e imprevistos: uma linha de produção automatizada por meio das tecnologias digitais identifica falhas e erros antes mesmo deles comprometerem a eficiência da linha de produção, alertando os responsáveis pelas operações sobre possíveis problemas ou erros. Além de prejudicarem a produtividade, os erros ocasionam desperdícios de matérias-primas e, consequentemente, nos custos industriais. Antecipando os erros, é possível evitar estes gastos desnecessários, proporcionando a diminuição dos gastos e desperdícios.

– Biesse chega ao Brasil com showroom

Redução de acidentes de trabalho: os processos automatizados evitam acidentes muitas vezes ocasionados por irresponsabilidade do operador. Com as máquinas trabalhando dentro do sistema 4.0, nenhum operador poderá utilizá-la se não estiver seguindo os padrões de uso e segurança. Isso porque se o colaborador não seguir as regras, o equipamento simplesmente não fica habilitado para uso.

Trabalho remoto: visto que as máquinas estão conectadas na mesma rede, o colaborador encarregado de gerenciar a linha de produção pode acompanhar todas as ações e processos remotamente, sem a necessidade de estar fisicamente no ambiente fabril.

Faiclidade na tomada de decisões: a coleta de dados é feita em tempo real, permite a obtenção de histórico confiável e a realização de análises mais acertadas para melhor orientação nas tomadas de decisões estratégicas.

Desafios

No atual cenário da indústria moveleira brasileira, o maior desafio para os fabricantes de móveis é acompanhar a mudança do comportamento e as preferências dos consumidores. “A internet e as demais plataformas digitais transformaram a forma como trabalhamos, compramos e vivemos”, analisa o area manager da Biesse.

Todos vimos que os consumidores estão mais exigentes e demandando soluções cada vez mais personalizadas. Desse modo, a forma como devemos tratar os consumidores mudou. “Antigamente, poucas cores e padrões madeirados ofertados eram suficientes, hoje, se não encontrarem ou identificarem o que anseiam em uma empresa, em pouco tempo encontrarão outra que os atenda”, acrescenta Luparia.

Na visão dele, poucas empresas estão preparadas para enfrentar todas essas mudanças de uma vez, pois envolve desafios que vão desde a forma como elas “conversam” com seus clientes, das plataformas que possibilitem a customização de produtos e do posterior cruzamento de informações que permitam conectar o pedido de compra, a produção e a distribuição de forma autônoma, sem o envolvimento de pessoas para tomada de decisões.

Soma-se a isso a dificuldade da falta de crédito e incentivos para investimentos em equipamentos que incorporem as tecnologias 4.0, a necessidade de mudanças e adequações de layouts e processos, somada com as incertezas político-econômicas, são fatores que levam muitas empresas a, apenas, gradualmente ingressarem na Indústria 4.0 de acordo com suas capacidades financeiras e estratégias.

Software Biesse

Dentro dos conceitos da Indústria 4.0, a Biesse possui há mais de cinco anos o Sophia, plataforma IIoT (Industrial Internet of Things) que visa gerar maior valor para o cliente através da conexão com a máquina, coletando e analisando dados de processamento. “Um projeto que se encaixa totalmente no movimento de transformação digital que caracteriza a quarta revolução industrial”, frisa Luparia.

O Sophia permite detectar, verificar, sinalizar e, se necessário, resolver problemas encontrados pelo usuário da máquina durante seu uso, além de planejar, com base nos dados fornecidos, intervenções técnicas/ de manutenção adequadas e o fornecimento de peças de reposição. Inclui conexão permanente da máquina aos centros de serviço e assistência técnica; equipe dedicada a monitorização de diagnósticos de cada máquina; aplicativo móvel com monitoramento contínuo do status e desempenho da máquina.

– Leia o que o aplicativo para celular fornece nesta reportagem

Com diagnóstico remoto, a equipe do “Service” Biesse, através do painel de controle, monitora continuamente a máquina em operação e o fluxo constante de dados fornece e registra cada evento significativo durante todo o período de atividade da máquina.

Os dados são transmitidos pela Internet, criptografados e certificados, para a plataforma em nuvem (cloud) da Biesse e disponibilizados ao atendimento ao cliente para assistência remota. O Sophia IoT também promete otimizar os tempos de intervenção e aumentar sua eficácia, reconhecendo automaticamente as causas mais comuns de inatividade da máquina e ativa imediatamente a assistência técnica. A solução ainda conta com aplicativo para celular com diversas funções.

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Entre 19 e 30 de dezembro, apresentamos entrevistas especiais sobre a aplicação do conceito de ESG na indústria moveleira. Serão seis fornecedores, Biesse, Dexco, Farben, Henkel, Killing e Sayerlack, que contam como incorporaram os conceitos de ESG, a colaboração que gerou para a empresa, sociedade, meio ambiente e clientes, entre outros.

Portal eMóbile | Quando a empresa incorporou o ESG ao seu negócio e como foi essa introdução, simples, difícil, com muitos investimentos, transformações?
Sofia Provenzano | A Biesse iniciou sua jornada de sustentabilidade em 2018, quando foi publicado o primeiro relatório de sustentabilidade. Usamos os requisitos obrigatórios para iniciar a reflexão em torno dos temas ESG e agora estamos em uma fase de transformação onde os temas de RSE estão na agenda da gestão.

Essa importante mudança traz investimentos econômicos para tornar nossas plantas mais eficientes do ponto de vista energético. Além disso, investimos em nossa gente, capacitando colaboradores e stakeholders sobre temas de sustentabilidade. É uma mudança de paradigma para impactar positivamente o planeta e a sociedade.

eMóbile | Como ajudou a empresa a gerar menos danos ao meio ambiente, mais frutos à sociedade e ter uma governança exemplar com os clientes?
Provenzano | Os critérios ESG estão profundamente ligados à estratégia de negócios. Esses critérios podem gerar um impacto positivo para a empresa. Por falar em meio ambiente, estamos avaliando algumas melhorias em termos de eficiência energética em nossas plantas produtivas e no sistema de gestão de resíduos. Compramos energia renovável desde 2020 de fábricas italianas para diminuir nossa pegada ambiental.

Do ponto de vista social, estamos treinando nossos colaboradores sobre sustentabilidade. Gostaríamos de ter todos a bordo desta nova jornada. Oferecemos treinamentos sobre sustentabilidade e os envolvemos na análise dos temas mais relevantes para a empresa.

Do ponto de vista da governança, acabamos de apresentar o gerente de sustentabilidade que vai conduzir a empresa para uma estratégia de sustentabilidade integrada, promovendo os projetos de sustentabilidade externamente a todos os nossos clientes.

Biesse

Sofia Provenzano

eMóbile | Que novas práticas foram realizadas pela empresa que podem servir de exemplo em cada um dos três pilares?
Provenzano | Para ajudar nessa transição e proteger o meio ambiente, instalamos painéis fotovoltaicos no campus de Pesaro para produzir energia renovável. Economizamos 668 toneladas de CO2 graças a este projeto. Além disso, compramos 100% de energia renovável para todas as fábricas italianas. Graças a isso, reduzimos nossa pegada ambiental de 5.470 toneladas.

Sobre o pilar Social, aumentámos o número de horas dedicadas à formação dos nossos colaboradores de forma a desenvolver competências e proporcionar formação contínua a todos os nossos colaboradores. Porque o desenvolvimento de competências é um dos nossos principais focos, por exemplo, na Índia contribuímos para a criação de cursos profissionalizantes para alunos com interesse no setor da madeira; fornecemos maquinário, software e material de treinamento para os cursos.

Por fim, sobre Governança, criamos um cargo de gerente de RSE, que tem como tarefa a criação de estratégias de sustentabilidade em Biesse. O gerente de RSC se reporta diretamente ao Chefe de Qualidade, RSC e Inovação, o que significa que os temas são tão relevantes para serem incluídos no conselho de administração.

eMóbile | Quais impactos positivos nos negócios foram alavancados pelo ESG? Que impactos negativos foram minimizados?
Provenzano | A Biesse instalou painéis fotovoltaicos no telhado da usina de Pesaro, que cobrem 13% das necessidades de energia elétrica. Mesmo que a ideia por trás fosse reduzir nossa pegada ambiental, também tivemos uma dupla vantagem reduzindo nossa dependência do mercado de energia e economizando dinheiro para investir em outros projetos da empresa.

eMóbile | Que sugestões a empresa dá aos fabricantes de móveis e fornecedores do setor antes de implementar as práticas ESG?
Provenzano | Acho que faltam alguns passos para ajudar na transição para ser uma empresa mais sustentável. O primeiro é o comprometimento do CEO e do conselho de administração. Se o compromisso vier de cima, as metas de negócios podem estar realmente vinculadas às metas de sustentabilidade.

No entanto, os temas relacionados à sustentabilidade são complexos e às vezes podem ser enganosos. Uma boa jornada de treinamento para os trabalhadores é, portanto, vital para que todos estejam a bordo e prontos para as mudanças. Por fim, a estratégia de sustentabilidade deve ser integrada ao plano de negócios para conduzir a empresa na mesma direção.

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Em assembleia realizada no dia 29 de novembro, foi eleita a nova diretoria da Affemaq – Associação dos Fornecedores para as Indústrias de Madeira e Móveis –, garantindo a continuidade dos trabalhos das últimas gestões. Assumindo a partir de 01 de janeiro de 2023, Marcus Vinícius Basso (Wirutex) estará à frente da entidade, tendo como vice-presidente Deyvi Santarosa (Unimac), diretor financeiro Euclides Rizzi (Lidear) e diretor de marketing Juliano Cechin Rodrigues (Lufati).

A entidade, que tem sua sede em Bento Gonçalves (RS), conta com 18 empresas associadas, fabricantes de máquinas, ferramentas, acessórios, insumos e serviços para a indústria moveleira e é pioneira na realização da Mostra Affemaq, feira itinerante que já soma 25 edições realizadas, em 11 regiões produtoras de móveis e oito estados do Brasil.

– Confira quanto movimento o Projeto Comprador Online

A associação também é promotora da Fábrica em Ação, uma fábrica de móveis completa, produzindo em tempo real, que é montada em tempo recorde em seus eventos. Os móveis produzidos são doados para entidades carentes nas cidades em que são realizadas as ações.

Segundo o presidente eleito, a agenda da Affemaq para o próximo ano será bastante intensa. “O planejamento para 2023 é estarmos ainda mais presentes nos principais polos moveleiros do Brasil, com ações comerciais de maior visibilidade no setor, reforçando, sempre, a união do grupo”, comenta.

“Com o mercado cada vez mais exigente e competitivo, é preciso inovar constantemente e, mais do que nunca, estar próximo de nossos clientes, antevendo as suas necessidades e desejos”, diz o diretor de marketing Juliano Cechin Rodrigues, em sua primeira participação na diretoria da entidade.

Em breve serão divulgadas as ações da Affemaq para o próximo ano, que já confirmou participação na Fimma Brasil 2023, que acontece de 28 a 31 de agosto de 2023.

Diretoria Affemaq 2023-2024
Presidente: Marcus Vinícius Basso (Basso e Wirutex) Vice-presidente: Deyvi Santarosa (Unimac)
Diretor financeiro: Euclides Rizzi (Lidear)
Diretor de marketing: Juliano Cechin Rodrigues (Lufati)

Com o aumento da oferta de ambientes cada vez mais integrados em pequenos espaços, os sistemas deslizantes são mais que aliados na missão de otimizar ao máximo os espaços da casa. Afinal, portas de giro precisam de um maior espaço para a realização do movimento. Com o uso de sistemas deslizantes para móveis, esse espaço pode ser mais bem aproveitado.

“Dizemos que com o uso de portas de correr temos mais espaço disponível. Com os imóveis cada vez menores surgiu a obrigação de otimizar ao máximo o espaço disponível. Por isso vemos cada vez mais o uso de sistemas de portas de correr, seja nos móveis ou nas portas internas das residências”, diz Luciano Pacheco, gerente de operações da Ducasse.

Sistemas deslizantes para móveis

O sistema Ducamax é a opção mais utilizada pelo mercado atualmente, de acordo com ele. Trata-se de um sistema apoiado que usa trilhos “universais”, contando com a instalação do carro de forma sobreposta (sem necessidade de usinagem). Possui rolamento blindado autolubrificante e roda revestida de poliacetal, entregando assim um nível de ruído praticamente imperceptível.

“Também tem possui mola antidescarrilamento com 10mm de curso, fazendo com que, quando acionado, o descarrilamento da porta seja praticamente impossível. Produto certificado para 100 mil ciclos de abertura e fechamento com capacidade de carga de 50 kg”, conta.

Em portas sanfonadas, a Ducasse tem duas opções muito utilizadas. O PL2550 é um sistema sanfonado para movimentação de portas em pares com capacidade de 20 kg, possibilitando a instalação de até 4 portas (1 kit abrindo duas portas para a direita e 1 kit abrindo duas portas para o outro sentido). O kit necessita apenas de trilho superior e acompanha todo o material necessário para a instalação, com dobradiças, carros especiais e conjunto de fixação.

– Realidade aumentada cada vez mais presente

O sistema DN80, grande xodó para portas de passagem também teve novidades. Conta agora com a versão do DN80 com amortecedor integrado. O sistema possui um pistão a gás integrado no chassis do carro. O recurso faz com que a porta freie antes do final do curso no movimento da porta e assim não aconteça a batida seca da porta.

Uma tendência que Pacheco observa para esses produtos é o maior uso de sistemas sanfonados (porta-camarão). “Quando o ambiente está fechado passa a impressão de um painel, escondendo todo o ambiente por trás. Porém, quando aberto é possível acessar o espaço praticamente inteiro. Essa é a principal vantagem do sistema sanfonada junto as portas deslizantes comuns”, afirma. A desvantagem do sistema deslizante mais comum é que não é possível acessar todo o móvel, visto que uma porta corre sobre outra nos diferentes canais dos trilhos, sempre um vão do armário estará fechado devido a posição da porta.

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A partir das décadas de 80 e 90 quando as plantas dos imóveis começaram a ter uma redução significativa, as portas deslizantes tornaram-se habituais nos ambientes domésticos porque proporcionam ganho de espaço no imóvel. Quando utilizadas portas de correr para passagem de um ambiente para outro, o ganho de espaço é de 6% a 8% em relação as portas convencionais. Já o uso de sistemas deslizantes no mobiliário possibilitam um ganho de espaço de aproximadamente 9%. Além do ganho de espaço, as portas de correr proporcionam praticidade ao ambiente e são um excelente elemento de design.

– Biesse e o uso de peças recondicionadas

O uso de sistemas deslizantes no mobiliário cresceu muito nos últimos tempos, principalmente para otimizar espaço. Com isso, a Rometal investiu, nos últimos anos, em tecnologias que permitem a redução da largura das portas com amortecimento para garantir conforto também em espaços menores.

Um exemplo é o tradicional RO-65, um sistema para armários de sustentação na base, lançado em 2007. Segundo a Rometal, o sistema deslizante para móveis democratizou o mercado de portas de correr com sua aplicação simples e prática e compatível com diferentes trilhos de mercado, ampliou o mercado de portas de correr no Brasil.

Rometal

Sistema deslizante Evo Ambiente

Agora, em 2022, ano em que completa 15 anos, o clássico RO-65 ganhou um redesign e passou a se chamar RO-65 Prime. “O novo RO-65 Prime chegou com melhorias técnicas que garantem mais estabilidade e suavidade no deslizar das portas e com mecanismos que garantem praticidade na instalação e manutenção do sistema pelos marceneiros”, diz Marcus Rigo, CEO da Rometal.

O tipo de sistema varia de acordo com o objetivo do projeto, a Rometal trabalha com um mix bem amplo para diferentes aplicações e projetos, desde os mais simples até os mais elaborados, que se diferenciam por características como segurança, conforto e suavidade no deslizamento.

Falando em sistemas para aplicação em armários, a Rometal possui em seu portfólio tanto sistemas de sustentação na base, que são mais conhecidos e utilizados pelo mercado, quanto os sistemas suspensos, que são a escolha ideal para projetos que prezam por um design limpo.

Sistemas deslizantes para mobiliário

Pensando em segurança e conforto do usuário final, podemos citar dois excelentes sistemas para aplicação em armários: o Agility Plus (com o conceito de sistema com sustentação na base) e o Dominus (com o conceito de sistema suspenso).

Ambos possuem mecanismos antidescarrilamento, que garantem a segurança ao usuário e amortecimento, que proporcionam um maior conforto na abertura/fechamento das portas e deslizamento suave e silencioso.

“O Dominus, em especial, é o queridinho do momento. Esse sistema vem sendo cada vez mais especificado nos projetos de arquitetura de interiores. Além dos benefícios citados, os trilhos não ficam aparentes, proporcionando um design limpo e elegante, muito utilizado em ambientes mais amplos e projetos de alto padrão”, enaltece Rigo.

Rometal

Sistema deslizante Dominus

Para móveis de menor porte, como balcões e aéreos, o destaque vai para os sistemas Multi e Linea. Ambos se diferenciam pelo apelo estético que proporcionam no móvel. Com o uso do Multi, não há a necessidade do trilho inferior aparente. Já no Linea, os trilhos são instalados por fora da caixa do móvel, fazendo um efeito de portas flutuantes.

Para divisões de ambientes, indicamos o sistema EVO, o primeiro do mercado brasileiro, com roldanas aparentes, que possui amortecimento. Além disso, seu design foi reconhecido no Museu da Casa Brasileira, no Brasil Design Award e no Reddot Award, um dos maiores prêmios mundiais na categoria design de produto.

Rometal

Sistema deslizante Evo Ambiente

Também para divisões de ambientes, há o conhecido e consolidado RO-82, que diferente do EVO, o RO-82 fica com a ferragem totalmente oculta. Esse sistema possui as versões com amortecimento que garantem mais conforto para o usuário. O RO-82 é compatível com diversos acessórios, como o sequenziato, que faz o efeito de portas “mão amiga”, cada vez mais utilizado para divisões de ambientes com vãos maiores.

Segurança, conforto e tecnologia

“A Rometal preza, em todos os seus desenvolvimentos, pela segurança e conforto do usuário final e investe em tecnologia antidescarrilamento e amortecimento para garantir suavidade no deslizar das portas. Para atingir esse nível de qualidade e diferenciação, a Rometal possui em seu parque fabril uma marcenaria funcional e sala de testes enquadrada nas normas internacionais”, conta o CEO.

Essa tecnologia e cuidado pode ser percebida em todos os lançamentos recentes, como por exemplo, o RO-82 Max, o primeiro produto do mercado que possui amortecimento na abertura e fechamento, até mesmo em portas estreitas. O RO 82 Max é ideal para dividir ambientes como closets, cozinha e área de serviço, home office, suítes, lavabos, entre tantas outras possibilidades.

Rometal

RO82

Recentemente, foi disponibilizado pela Rometal para o mercado moveleiro, opções de guias se adaptam a diferentes larguras de trilhos. Ainda no primeiro trimestre de 2022, foi lançada a Guia Flex, que possui efeito mola, eliminando a folga das portas, é uma solução versátil que pode ser utilizada com trilhos de 26mm à 40mm e os rodízios funcionam simetricamente, com um único ajuste para ambos os lados, o que facilita a regulagem.

Falando sobre o mix de produtos para composição de portas deslizantes, a Rometal também possui diversos modelos de desempenadores, tanto para portas de alumínio e vidro, quanto para portas de madeira. “Também foi lançado o DP-300, que é um desempenador 100% oculto e a Rometal será pioneira no Brasil no desenvolvimento desse produto”, diz Marcus Rigo.

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Ocorreu entre os dias 8 e 10 de novembro de 2022, mais uma edição do Projeto Comprador Online, organizado pela Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) e pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) por meio do Projeto Setorial Brazilian Furniture.

Projeto Comprador Online

A ação reuniu 57 empresas brasileiras e 30 compradores internacionais, que movimentaram, de forma 100% remota e qualificada, mais de US$ 3,8 milhões em negócios imediatos e prospecções para os próximos 12 meses.

Na ocasião, as empresas brasileiras participantes puderam negociar com compradores de 14 países: África do Sul, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. Ao todo, foram realizadas 228 rodadas de negócios.

Para a realização de ações como o Projeto Comprador, a Abimóvel e a ApexBrasil atuam em parceria com os Secoms (Setores de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores) na prospecção de compradores, fomentando, dessa forma, as relações comerciais da indústria brasileira de móveis ao redor do mundo.

Projeto Brazilian Furniture

O Projeto Setorial Brazilian Furniture é uma iniciativa da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) e da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que tem por objetivo incrementar a participação da indústria brasileira no mercado internacional por meio de um conjunto de ações estratégicas tendo como base os pilares da sustentabilidade, competitividade e do design integrado à indústria, voltados para o mercado global.

Atualmente, o Brazilian Furniture conta com a participação de mais de uma centena de empresas que possuem acesso a informações de Inteligência Comercial e Competitiva, Feiras e Missões Comerciais Internacionais, Projetos Comprador, Projeto Imagem, Programa de Design Integrado à Indústria, entre outras inúmeras atividades no exterior.

O projeto acaba de ser renovado para o biênio 2023-2024, mantendo a estratégia focada nestes três principais pilares como elementos de agregação de valor do setor no comércio exterior. Para os próximos dois anos, a proposta de promoção comercial em alinhamento prevê um trabalho robusto, com mais de 50 ações estruturantes e estratégicas em mercados alvos prioritários e secundários, tanto em formato físico quanto remoto, ampliando ainda mais as possibilidades de participação e engajamento das empresas associadas e compradores internacionais.

Destaques do plano de trabalho 2022-2024

05 Feiras Internacionais
08 edições do Projeto Comprador
08 Missões Comerciais
01 Missão Prospectiva
03 edições do Projeto Imagem

Resiliência, perspectiva de trabalho intenso e muito amor pelo setor moveleiro. Essa foi a atmosfera da cerimônia que empossou as diretorias que no biênio 2023/2024 estarão à frente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) e do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), principais entidades gaúchas do setor. Realizado nesta segunda-feira, 12, em Bento Gonçalves, o evento contou com a presença de autoridades, lideranças, empresários, profissionais da imprensa e convidados.

No discurso que marcou sua despedida de duas presidências consecutivas na Movergs, o empresário Rogério Francio ressaltou que a experiência foi desafiadora, mas ainda mais honrosa.

“Me sinto extremamente grato pela confiança em mim depositada pelos diretores, conselheiros e associados nesses quatro últimos anos. Daqui a alguns dias, encerramos oficialmente nossa caminhada na Movergs para dar espaço a profissionais com novas experiências e ideias, mas igualmente comprometidos com o setor moveleiro”, disse.

– Design e tecnologia para agregar no móvel

Na sequência os convidados ouviram o novo presidente da entidade, empresário Euclides Longhi, que contou um pouco sobre seus planos para a Movergs nos próximos dois anos.

“O setor moveleiro gaúcho é forte e capaz de se reinventar em meio às dificuldades, mas para dar certo é preciso a união de toda sua cadeia produtiva. Por isso vamos assumir a Movergs com a missão de fortalecer cada vez mais o associativismo. Também será dada uma atenção especial a ações junto ao governo municipal, estadual e federal, buscando benefícios para todo o setor moveleiro”, assegurou Longhi, que trabalha há 45 anos no segmento.

Augusto Tomas

Euclides Longhi

Quem também se despediu foi o empresário Vinicius Benini, que presidiu o Sindmóveis por duas gestões. Emocionado, enfatizou a importância da entidade em seu crescimento pessoal e profissional.

“Quando assumi a presidência do Sindmóveis para o biênio 2019/2020, sendo o presidente mais jovem à frente da entidade, pensei em como a minha gestão se diferenciaria das outras e o que eu teria a acrescentar. A grandiosa missão de representar as indústrias do principal polo moveleiro do Brasil só foi possível porque tive ao meu lado um conselho sábio, uma equipe técnica preparada e uma diretoria dedicada. Saio tendo grandes amigos que não hesitaram em tornar os últimos quatro anos um verdadeiro sucesso, a despeito das adversidades – que foram muitas”, lembrou.

Benini será sucedido por Gisele Dalla Costa, que iniciou sua trajetória no setor moveleiro há mais de 20 anos e agora chega à presidência do Sindmóveis com um grupo de diretores altamente motivado.

“No que depender de mim, dos diretores e dos conselheiros, não vai faltar sinergia e dedicação de todos nós nos próximos dois anos. Afinal, estou ao lado de profissionais que ocupam diferentes cargos, em diferentes empresas, trazendo experiências que vão enriquecer a atuação da entidade e beneficiar a cadeia como um todo. Vamos iniciar nossa gestão com dois grandes desafios: a realização da Movelsul Brasil, em agosto de 2023, e a emblemática 25ª edição do Prêmio Salão Design”, resumiu.

Desde outubro de 2020, as duas maiores entidades representativas do setor moveleiro no Rio Grande do Sul atuam com unificação administrativa, otimizando recursos humanos e financeiros.

A parceria vem dando tão certo que, em março de 2022, as entidades realizaram a primeira edição conjunta das tradicionais feiras Fimma e Movelsul – estratégia que será repetida em agosto de 2023. Agora, Sindmóveis e Movergs experimentam um formato de gestão no qual alguns diretores são partilhados. Essa parceria segue a tendência da economia colaborativa e foi um grande acerto, especialmente para enfrentar um momento tão delicado como a pandemia.

Augusto Tomasi

Gisele Dalla Costa

Lideranças da Movergs e Sindmóveis

Em sua fala, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), Irineu Munhoz, ressaltou que Movergs e Sindmóveis são entidades que representam a maturidade e o profissionalismo do empresariado gaúcho.

“Isso é motivo de orgulho para a Abimóvel, porque evidencia o pensar maior da indústria, a alternância de líderes nas entidades e a responsabilidade com a cadeia produtiva de madeira e móveis. O desafio assumido por vocês [Euclides e Gisele], aliado ao espírito de comprometimento, equipe e união, é fundamental para prosperar e atingir os objetivos das empresas, do setor e dos associados”, declarou.

Deputado Estadual eleito do Rio Grande do Sul e ex-prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin reforçou seu compromisso de representar os empresários de Bento Gonçalves e região na Assembleia Legislativa. “A indústria transforma, oportuniza, emprega e gera dignidade. É dessa forma que encaro esse setor tão importante para nossa região e nosso município”, enfatizou Pasin.

O prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, frisou a maestria que o setor empresarial tem para enfrentar adversidades. “Passamos por dificuldades e conseguimos nos reinventar. Vimos a ‘feira das feiras’ acontecer em Bento Gonçalves, com pessoas do Brasil e do mundo inteiro vindo para cá. A gente consegue mudar a perspectiva, evoluir com as próprias dificuldades. Temos um futuro incrível”, lembrou o chefe do executivo municipal, expressando seu otimismo para os próximos anos.

Diretoria da Movergs – Biênio 2023/2024

Presidente: Euclides Longhi (Multimóveis)
Vice-presidente: Vitor Agostini (Casttini)
Diretora Adm./Financeira/Jurídica: Cintia Weirich (De Lucci)
Diretor Comercial: Cacildo Tarso (Todeschini)
Diretor de Infraestrutura: Basilio Vivan (Genialflex)
Diretor de Serviços: Romeu Dalcin (Dalmóbile)
Diretor Internacional: Daniel Segalin (Telasul)
Diretor de Inovação: Renato Bernardi (Bernardi Consulting)
Diretor de Comunicação: Diego Machado (Evviva)

Augusto Tomas

Diretoria Movergs 2023-2024

Conselho Fiscal da Movergs – Biênio 2023/2024

Claudiomar Verza (Universum)
Edson Pelicioli (Ideias e Conceitos)
Rogério Francio (RF Consultoria)

Conselho Consultivo do Presidente da Movergs

Euclides Rizzi (Lidear Máquinas)
Deyvi Santarosa (Unimaq)
Maurício Alexandrini (Bigfer)

Diretoria do Sindmóveis – Biênio 2023/2024

Presidente: Gisele Dalla Costa (Motiva Móveis)
Vice-presidente: Priscila Manfroi (SCA)
Diretora Adm./Financeira/Jurídica: Cintia Weirich (De Lucci)
Diretor Comercial: Cacildo Tarso (Todeschini)
Diretor de Infraestrutura: Cleiton Skibinski (Pozza)
Diretor de Serviços: Romeu Dalcin (Dalmóbile)
Diretor Internacional: Cleberton Ferri (Carraro)
Diretor de Comunicação: Diego Machado (Bertolini)
Diretor do Prêmio Salão Design: José Ferro (Unicasa)

Augusto Tomas

Diretoria Sindmóveis 2023-2024

Conselho Fiscal do Sindmóveis – Biênio 2023/2024

Jeferson Bertolini (Bertolini)
Vinicius Benini (Pozza)
Volnei Benini (BRV Móveis)
Henrique Tecchio (Bentec)

Conselho Administrativo Movergs e Sindmóveis

Henrique Teccio (Bentec)
Leandro Mazzocatto (Madem)
Rogério Francio (RF Consultoria)
Sérgio Dalla Costa (Motiva Móveis)
Vinicius Benini (Pozza)
Volnei Benini (BRV Móveis)

O envolvimento de uma empresa catarinense em uma das principais categorias do automobilismo brasileiro recebeu o reconhecimento da maior premiação de ações de marca de Santa Catarina. O Top de Marketing e Vendas da ADVB-SC coroou a Farben Tintas pelo trabalho desenvolvido junto à Porsche Carrera Cup ao longo da temporada. A entrega dos troféus ocorreu na noite desta terça-feira (6), em Florianópolis.

Os investimentos na Porsche Carrera Cup promoveram o vínculo da indústria catarinense com a categoria da consagrada marca automobilística alemã. A Farben consolidou-se como fornecedora oficial de tintas do grid e deu nome a uma das equipes do circuito, cuja marca ganhou destaque no carro do piloto Enzo Elias. O ano vitorioso contou ainda com os três títulos de Enzo, (Campeão Carrera Cup – Sprint e Campeão Endurance Classe Carrera Rookie (provas de longa duração, ao lado de Adroaldo Weisheimer), o que o consagrou como Campeão Carrera Overall (prêmio para o melhor desempenho geral).

Muito além dos resultados dentro das pistas, a Farben obteve êxitos com ações de marca ao longo da temporada da categoria. “Tínhamos como objetivo firmar nosso posicionamento entre os maiores players do mercado de tintas automotivas e identificamos na Porsche Cup um parceiro ideal, sobretudo como plataforma de divulgação da linha High Performance, por conta do público fã de automobilismo e a expressiva divulgação da categoria na mídia, contando com transmissões de corridas na TV aberta”, pontua o CEO da Farben, Edmilson Zanatta.

– Indústria de móveis em agosto

As corridas também se tornaram uma oportunidade para oferecer uma experiência diferenciada para clientes e parceiros da marca, conta Edmilson. Nas etapas ocorridas no Brasil e na Argentina, aproximadamente 400 pessoas que se relacionam com a Farben como compradores ou fornecedores foram convidados a sentir as emoções do esporte. “Essa ação gera um encantamento em nossos parceiros, que desfrutam da rara oportunidade de ver tudo de perto, visitar os boxes, tirar fotos dos carros e dos pilotos, interagir com esse mundo”, conta.

O aproveitamento de mídia se estendeu para as embalagens, onde consta o selo de “fornecedora oficial de tintas da Porsche Carrera Cup” e para as redes sociais da empresa, onde diversos produtos alusivos à Porsche e à Equipe Farben foram sorteados entre os seguidores, além de ações especiais, como visitas de pilotos a instituições beneficentes.

O conjunto dessas ações realizadas através da parceria com a Porsche Cup, faz parte da estratégia de consolidação da marca como Tinta de Alta Tecnologia, abrangendo todos os segmentos de atuação da Farben.

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Daniel Libeskind, um dos principais arquitetos do mundo, destaca que a tecnologia pode beneficiar a criatividade, tornando-se um elemento essencial para criar sem limites e fabricar qualquer objeto sonhado pela mente fértil de um designer, e o mais importante, em grande escala. Em uma sociedade em que o tempo é cada vez mais precioso, a tecnologia traz inúmeros benefícios e sua união com design pode automatizar ambientes e torná-los mais eficientes.

Entre as vantagens de unir design e tecnologia, está a capacidade de produzir sem ser limitado. Graças às inovações tecnológicas, criar objetos de design, movidos pelo desejo de brincar e experimentar novos conceitos, é possível. Em uma conversa envolvente entre criatividade, inovação e tecnologia, são mais facetas e espaços que se abrem.

A tecnologia e design estão mais ligados do que nunca na era do digital e da experiência do usuário. Um bom design é aquilo que traz uma solução eficiente a determinado contexto ou problema. É o uso da criatividade, boa pesquisa e planejamento para melhores resultados.

Para a World Design Organization (WDO), o design é um processo estratégico que melhora a qualidade de vida das pessoas por meio de produtos, sistemas e experiências inovadoras. Segundo o diretor comercial da Biesse nas Américas, Federico Broccoli, o design é um vetor de crescimento na medida em que responde de forma eficaz a demandas em várias áreas, pode resolver equações complexa. “Por isso, consideramos o design base do nosso trabalho”, frisa.

Com a grande importância do design no mercado, a Biesse busca investir em design, com tecnologia. “A replicabilidade de uma obra de design em um mundo que prima pela personalização, é de extrema importância para Biesse, cujas tecnologias e produtos são projetados para estar a serviço de quem trabalha com vidro e madeira em todo o mundo. Nosso papel é simplificar as tarefas do operador e tornar as máquinas acessíveis e flexíveis para essa produção personalizada. Então, esses dois universos que em um primeiro instante parecem tão distantes, se convergem. E temos investido muito nele”, diz Broccoli.

Um exemplo que ele cita é o apoio aos clientes com códigos inovadores que investem em tecnologia, mas acima de tudo, um modo de inventar e produzir. “Isso é feito com a força de um design inteligente, bonito e funcional, mas mantendo a simplicidade e praticidade numa parceria bastante comprometida com os resultados não somente estéticos, mas de negócio. Seguramente as tecnologias e soluções Biesse conseguem conjugar de maneira eficaz os padrões da produção industrial moderna com os valores da manualidade”, pontua.

Tecnologia aliado ao design

Ao conectar design, tecnologia e treinamento, por exemplo, a Biesse consegue criar um círculo virtuoso que aumenta a criatividade e oferece oportunidades reais nessa era da fabricação digital. Desse modo, realizar formas complexas de forma simples e econômica, tanto em termos do entorno que está sendo criado, quanto do design em si, são formas de agregar valor ao design pela tecnologia.

“As máquinas Biesse, por exemplo, permitem mudar o estado do próprio material e transferir a madeira e outros materiais do estado sólido para o digital, no qual o material se torna inteligente e está pronto para assumir outras formas, assim que retirado da máquina”, explica Broccoli.

Uma ferramenta que alia tecnologia e design é o centro de usinagem CNC (Controle Numérico Computadorizado). Essas máquinas são projatadas para clientes que desejam investir em um produto capaz de processar qualquer tipo de elemento de modo rápido e econômico.

O Rover AS15 da Biesse, por exemplo, é ideal para a produção de qualquer elemento, como janelas, portas, escadas, bancadas, artigos de decoração e mais. O cabeçote de operação de 5 eixos, equipado com fuso de 13 kW HSD e com rotação contínua de 360° no eixo vertical, permite o processamento de formas complexas garantindo qualidade, precisão e confiabilidade absoluta a longo prazo.

Já o Rover B é o centro de processamento concebido tanto para pequenos produtores qualificados quanto para grandes indústrias. “Configurável e de alto desempenho, garante acabamento de qualidade com qualquer condição de trabalho”, destaca Broccoli. Com ele, é possível processar dois painéis ao mesmo tempo e trocar a ferramenta durante o funcionamento da máquina, garantindo que há sempre uma ferramenta trabalhando com o produto.

– Tecnologias em máquinas para marcenaria

A unidade operacional com 5 eixos, equipada com eletromandril HSD de 13 ou 16,5 kW, rotação de 360° contínua nos eixos vertical e horizontal, permite o processamento de peças com formas complexas, garantindo qualidade, precisão e total segurança ao longo do tempo.

Com essa tecnologia atuando em prol do design, os maquinários agregam valor ao produto. “Temos exemplos práticos que tangibilizam bem as possibilidades”, enaltece Broccoli. Isso foi alcançado em diferentes desafios variados, mas com um ponto comum: a parceria entre Biesse e os clientes.

“Uma entre muitas parcerias históricas, a Biesse está sempre disposta a se desafiar e encontrou no estúdio BWM um case bastante interessante para testar a tecnologia CNC no campo. O centro de processamento e o software bSolid trabalharam em conjunto para converter a ideia em uma obra-prima. O resultado é admirável. A madeira se presta de boa vontade à transformação em mesa e cadeira sinuosa de contornos perfeitos e infinitos, uma obra que flui ininterruptamente, como as ondas que a inspiraram”, destaca Broccoli.

Na Lago, o desafio foi chegar a uma planta com espírito de personalização, velocidade e flexibilidade para que o compromisso com o design inteligente e inovador se efetivassem de forma sustentável. Lá uma nova célula de esquadrejamento com Stream MDS e Winner W1, uma nova célula de perfuração com Skipper 130 e uma nova seccionadora Selco WNR 650 conectada ao Winstore 3D K1, gerenciam de forma inteligente todo o material a ser processado.

“Claramente uma equação que depende muito da tecnologia. Outro exemplo nesse mesmo cliente, é o uso da Brema Eko – que além de ser extremamente flexível, permite simplificar algumas etapas, já que pode processar peças pintadas sem perigo de danificá-las. É a prova que, com ideias claras e um fluxo de trabalho organizado com precisão, é possível encontrar soluções simples, personalizadas que produzem excelentes resultados”, define Broccoli.

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Um diferencial importante marca os painéis de MDF e MDP produzidos pela Arauco são que 100% deles são produzidos com especificações equivalentes às da certificação CARB, rigorosa norma de emissões na atmosfera. A CARB (California Air Resources Board) é uma obrigatoriedade para chapas exportadas aos Estados Unidos e outros países, mas não é uma exigência no Brasil. Ainda assim, desde 2017, todos os painéis produzidos pela Arauco no país têm especificações equivalentes às da certificação CARB e são comercializados com esse diferencial sem custo adicional para o mercado.

“Isso demonstra nosso pioneirismo e compromisso com iniciativas voltadas a saúde e sustentabilidade. Fomos a primeira companhia florestal do mundo a ser certificada carbono neutro e agora somos a única no país a oferecer toda nossa linha de produtos de acordo com a certificação CARB”, afirma Carlos Altimiras, diretor presidente da empresa no Brasil.

CARB e sustentabilidade

Em uma época em que os consumidores estão despertando cada vez mais para a necessidade de valorizar os quesitos sustentabilidade e saúde em suas escolhas, fazendo a opção por produtos renováveis e que tenham o menor impacto possível no meio ambiente, a adequação à norma CARB torna-se um elemento adicional a ser considerado na decisão de compra.

“Ao optar por painéis Arauco, profissionais e consumidores finais poderão contar com produtos em linha com as melhores práticas internacionais e com a reconhecida qualidade de uma das maiores fabricantes de painéis de madeira do mundo. Eles podem ter a certeza de contar com os mais altos níveis de segurança e excelência”, destaca Flavio Verardi, diretor Comercial da Arauco.

Verardi ainda ressalta que outros fabricantes nacionais oferecem produtos com a certificação CARB, porém apenas sob demanda. Já no caso da Arauco, todos os produtos de linha já são aderentes às especificações dessa norma, sendo que, para painéis destinados à exportação, basta acionar a área comercial para informações sobre o processo de emissão do certificado.

Investimento em saúde

A certificação CARB2 integra outras iniciativas da empresa, como a certificação FSC®, o selo Carbono Neutro e o Bioclean, proteção antibacteriana e antiviral, presente em todos os produtos, inclusive nos padrões Brancos. Para oferecer esse conjunto de atributos ao mercado e se tornar sinônimo de sustentabilidade e saúde, a Arauco não poupou investimentos. Apenas para a adequação à CARB2, foram investidos mais de R$ 129 milhões desde 2017.

– Produção de móveis em outubro

“Esse investimento foi feito na tecnologia do processo de fabricação e inclui desde a resina usada como matéria-prima até a saída do painel da linha de produção”, afirma o diretor Industrial da empresa, Júlio César Scarpellini. “Tivemos que adequar nossa cadeia produtiva e trabalhamos continuamente na capacitação profissional e no monitoramento do processo de acordo com as certificadoras internacionais”, acrescenta.

Lema Arauco

Todas as ações da Arauco visam reforçar o lema da empresa, “Renováveis por uma vida melhor”. Carlos Altimiras destaca essa questão e conclui: “Ao comprar nossos painéis, os clientes podem ter certeza de que estão adquirindo produtos que não apenas atendem requisitos de qualidade, mas que também foram produzidos para minimizar qualquer impacto na saúde das pessoas, a partir de uma atividade industrial que está respeitando o meio ambiente e as comunidades onde atuamos”.