Dividido em quatro categorias recebeu mais de 2 mil inscrições, das quais 12 projetos saíram vencedores
Publicado em 18 de novembro de 2020 | 10:30 |Por: Thiago Rodrigo
A Duratex anuncia os vencedores a primeira edição do Prêmio Arqué. Inspirada pelo tema “Novos Caminhos, Novo Morar”, a iniciativa tinha como objetivo estimular a criação de projetos inéditos que repensassem o modo de morar do brasileiro, incentivando os profissionais de arquitetura e design de interiores a criarem ambientes reconfortantes, seguros, revigorantes, inspiradores, bem como transformar áreas que antes eram pouco exploradas em espaços flexíveis, renovados e que facilitem o dia a dia, utilizando os painéis Duratex e pisos Durafloor.
Dividido em quatro categorias – living com varanda e espaço gourmet, home office, cozinha com área de serviço integrada e dormitório com closet e banheiro – o Prêmio Arqué recebeu mais de 2 mil inscrições, das quais 12 projetos saíram vencedores.
A escolha dos três primeiros colocados ficou à cargo de uma comissão formada profissionais renomados de diversas áreas. Entre eles Lívia Pedreira, diretora superintendente da Casa Cor; Sig Bergamin, um dos arquitetos brasileiros mais aclamados no exterior; Nildo José, arquiteto e fundador da NJ+; Marcelo Lima, arquiteto, colunista e editor do caderno Casa, do jornal O Estado de S. Paulo; Thaís Lauton, diretora de redação da revista Casa e Jardim; Lufe Gomes, fotógrafo, criador do portal LifebyLufe e autor do livro “Life By Lufe: Onde Vive Você”; Newton Lima, colunista da revista Casa Vogue e apresentador do programa Cultura&Design, na TV Cultura; Melina Romano, designer de interiores e Renata Braga, que além de atuar como gerente de marketing e produtos da Duratex é graduada em arquitetura, com pós-graduações em Marketing e Economia e Gestão Empresarial.
Conheça os projetos e os profissionais vencedores em cada categoria:
Categoria Living
1º Living Morada dos Sonhos – Flávia Santos
2º Living Contemporâneo Regional – Rafael Quaresma
3º Living Imersão na natureza – Luíza Carvalho
Categoria Cozinha
1º Expedição Mineira – Felipe Félix
2º Contemporâneo – Daniela Nascimento
3º Mare Secreto – Letícia Ciraulo
Categoria Dormitório
1º Religar – Ítalo de Macedo Pereira
2º Suíte Agapornis – Letícia Oliveira Santos
3º Dormitório 3S – João Almerio Luz Quadros
Categoria Home office
1º Ateliè de Costura – Antonio Alfredo Nicodemos e Souza Marcelino
2º Home office Isla Arquitetura – Isabela Cartaxo Machado Lopes
3º Trabalho e bem-estar – Andreza Lopes Lima Bacelar
Para Felipe Félix, vencedor na categoria Cozinha e proprietário do studio que leva seu nome, “a importância do Prêmio Arqué se dá pelo momento que estamos vivendo, a pandemia do Covid-19. O concurso busca novos olhares frente à mudança que está acontecendo em nossas vidas e traz oportunidade aos jovens arquitetos”, diz.
Flávia Leite, que encantou os jurados com o projeto Morada dos Sonhos, na categoria Living, afirma que “é uma grande honra ser premiada com o primeiro lugar no Prêmio Arqué 2020 por um júri composto por grandes nomes da arquitetura e decoração do país, em meio a tantos outros projetos. Agradeço imensamente a Duratex por proporcionar um concurso com tema tão atual e pertinente, possibilitando que jovens arquitetos possam ter seus trabalhos expostos para todo o Brasil”.
– Troféu Top Móbile segue sendo entregue pelo Brasil
Sócio do escritório Coluna, com foco em reformas residenciais e arquitetura de interiores, Antônio Marcelino, que ficou em 1º lugar na categoria Home Office, afirma que o concurso é muito importante, pois encara de frente o debate mais contemporâneo da arquitetura: a pandemia que estamos vivendo. “A casa é o espaço mais importante da arquitetura e fico feliz que ela esteja no centro dessa discussão e que nós, jovens arquitetos e designers, estamos sendo consultados sobre como a arquitetura residencial pode e deve se transformar após 2020″, completa.
Já para Ítalo de Macedo, que ficou com o prêmio máximo na categoria Dormitório, “essa conquista foi muito importante pelo fato de ser um projeto que foi validado e aprovado por um júri de alto nível e pela própria equipe da Duratex, que viu no meu trabalho uma vitrine para os produtos da empresa. É sempre muito gratificante ter um trabalho reconhecido”, comemora.
Os três primeiros colocados, de cada categoria, terão seus projetos publicados na Galeria Duratex – mostra virtual que ficará em exibição nos 12 meses seguintes após o anúncio final da premiação. Na galeria estão disponibilizados as imagens, os briefings e os dados dos profissionais, conforme critérios apresentados no descritivo do concurso. Ela tem como objetivo, apresentar as melhores soluções na aplicação dos painéis Duratex e pisos Durafloor, executadas com excelência pelos profissionais brasileiros. Para conhecer mais dos projetos acesse www.premioarque.com.br.
Principal evento do setor moveleiro do Nordeste terá conteúdos exclusivos, palestrantes renomados e possibilidade de acompanhar online ou presencial
Publicado em 12 de novembro de 2020 | 11:52 |Por: Thiago Rodrigo
Com a retomada dos eventos corporativos, respeitando as normas de biossegurança, o Congresso Moveleiro Nordeste (Conemov) ganha uma edição especial e, este ano, será realizado nos dias 20 e 21 de novembro em João Pessoa (PB). A edição 2020 acontecerá em formato híbrido, online e presencial, e apresentará as principais novidades em tecnologia e gestão no segmento de móveis, além das tendências do setor para os próximos anos e terá a participação de palestrantes renomados.
O Conemov 2020 conta com uma ampla programação composta por oito palestras e webinars que vão tratar sobre gestão, indústria 4.0, marketing, cooperativismo, tecnologia e inovação. O evento é direcionado para empresários do setor, arquitetos, designers de interiores, varejistas e acadêmicos.
– Eucatex divulga pesquisa sobre a venda de móveis em 2020
Os interessados em participar precisam apenas fazer o cadastro no site. As vagas são limitadas e os ingressos para o evento presencial custam R$ 175,00. Para quem quiser acompanhar apenas online, o valor da inscrição é de R$ 30,00. O Conemov 2020 é uma realização da Associação dos Fabricantes de Móveis e Artefatos de Madeira da Paraíba (Amap), Luz Criações e Sebrae-PB.
Sexta – 20/11
Jornada do cliente: Estratégias para fidelizar e aumentar vendas
Luiz Maurício – Professor e Consultor Empresarial
Transformação na cadeia moveleira
Ivânio Arioli – Presidente Affemaq
Associativismo e Cooperativismo no setor moveleiro
Ivo Cansan – Diretor Executivo EKOART
Irineu Munhoz – Presidente SIMA
Manufatura enxuta – ganho de produtividade e eficiência
João Leite – Consultor Empresarial
Desafios e Oportunidades para o setor moveleiro
Cândida Cervieri – Diretora Executiva Abimóvel
Sustentabilidade do Setor Moveleiro
José Edmilson de Souza Filho- Diretora Ambientec
Sábado 21/11
Jornada do cliente: Financiamento para MPEs
Romildo Carneiro Rolim – Presidente do Banco do Nordeste
Indústria 4.0
Bruno Jorge – Coordenador de Inovação ABDI
Quando: 20 e 21 de Novembro
Onde: Shopping Sebrae – Rua Joaquim Pires Ferreira – Bairro dos Estados, João Pessoa (PB)
Informações: www.instagram.com/amappb
Inscrições: R$ 30,00 (evento online) e R$ 175,00 (evento presencial)
Programação: www.sympla.com.br/ii-conemov—congresso-moveleiro-do-nordeste__994190
Eucatex apresenta estudo sobre o comércio de móveis durante a pandemia e as tendências para o próximo ano
Publicado em 12 de novembro de 2020 | 11:35 |Por: Thiago Rodrigo
Entender os hábitos de consumo de quem está reformando é essencial para o planejamento estratégico e melhoria dos canais de venda de toda a cadeia de móveis, da indústria ao varejo. Por isso, desde 2017 a Eucatex, em parceria com Newton Guimarães, head da Fundação de Dados, realiza dois estudos anuais (um a cada semestre), com o objetivo de mapear o mercado, compartilhar conhecimento e ajudar a fortalecer o setor moveleiro.
A pandemia da Covid-19 trouxe desafios e incertezas em diversas áreas, mas após um período de paralisação das atividades, seguido por uma injeção de recursos do Governo Federal via auxílio emergencial. A pesquisa desenvolvida por Guimarães apresentou uma série de informações interessantes e que podem favorecer o planejamento do próximo ano, já que “móvel” é um dos segmentos mais demandados durante a pandemia.
A pesquisa ouviu 1.020 consumidores e, também, traz dados do IBGE que analisam 10 segmentos comerciais, entre eles, as categorias de móveis, eletrodomésticos e materiais de construção, que apresentaram os maiores crescimentos, em volume de vendas, entre junho e agosto de 2020 comparados com os mesmos meses de 2019, influenciados pelo maior tempo de permanência das pessoas em casa, que as readequaram para suas novas realidades, além o impacto do auxílio emergencial, em especial, nos consumidores de menor poder aquisitivo.
Uma das surpresas da atual conjuntura econômica foi a venda de imóveis residenciais novos. Os dados do Secovi-SP mostram que o mercado está aquecendo, com um decréscimo de apenas -3,4% na venda de imóveis, na Grande São Paulo (capital + 38 municípios), no comparativo acumulado ano agosto de 2020 com acumulado ano agosto de 2019.
Dentre os imóveis vendidos até agosto de 2020, ainda na Grande São Paulo, 67,8% deles eram de dois dormitórios, 65,7% tinham até 40m² e 55,2% custavam até R$ 240 mil. No acumulado do ano, de janeiro a agosto 53,7%, os imóveis vendidos podem ser classificados como imóveis econômicos.
Esses dados ajudam a compreender o perfil do comprador e nos mostra que, em meio à crise, muitos compradores viram a aquisição de imóveis como um investimento mais seguro, dentro de uma conjuntura econômica mais favorável a esta finalidade devido à taxa Selic de 2% ao ano, repercutindo em juros mais acessíveis para financiamento, além de rendimentos pouco atraentes para investimentos de renda fixa.
Esses dados sobre o crescimento da venda de imóveis (imóveis e não venda de móveis) são importantes para observar um impacto positivo nos segmentos de materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, pois quem compra um imóvel novo, precisa reformar e mobiliar. Com efeito, logo vai buscar a aquisição destes produtos.
Newton Guimarães, da Fundação de Dados, projeta, ainda, uma recuperação dos lançamentos de imóveis dentro dos próximos dois anos, já tendo como principal indicativo, a contratação de 58.464 trabalhadores formais (regime CLT) no segmento de construção civil, no acumulado ano agosto de 2020, segundo o Ministério da Economia, trabalhando, fundamentalmente, em empreendimentos residenciais.
No varejo de móveis, dentre os consumidores que fizeram obras entre maio de 2019 e abril de 2020, 50,6% compraram móveis, e utilizaram como método de pesquisa para aquisição destes produtos os sites dos grandes magazines (39%), os sites dos fabricantes de móveis (30,5%) e visitas ao showroom/loja (26,4%).
Os canais digitais tiveram destaque na pesquisa, como as redes sociais Youtube (22,3%) e Instagram (22,3%), com as mostras de decoração (13,1%) e as revistas especializadas (12,7%) aparecendo na retaguarda, mas com percentuais ainda superados pelas redes sociais Facebook (17,9%) e Pinterest (13,8%).
Já, em relação às compras de móveis, os canais mais utilizados foram: Magazines, com 42,7%, Lojas especializadas em Móveis, com 36%, e e-commerces diversos (não especializados em móveis), com 22,2%. Embora a totalidade dos entrevistados tenham reformado seus lares, apenas 13,4% compraram móveis em Home Centers, com destaque para consumidores de maior poder aquisitivo. Essas compras, em geral, foram relatadas como “de ocasião”, sendo que parte dos consumidores destacaram optar por um produto mais barato disponível neste canal de venda, na ausência do item específico que estavam buscando.
Para Andréa Krause, do marketing indústria da Eucatex e coordenadora da pesquisa, a pandemia reforçou outros motivos para a escolha do móvel, para além das razões commodities de bom preço e qualidade.
Ela explica que, dentre os consumidores que compraram cozinhas, 29,7% pautaram suas escolhas em resistência e durabilidade, e 24,4% em design e estilo. “Conforto, design e estilo estão entre as duas principais razões de compra de móveis, destacando a importância de diversificação de modelos e estilos”, ressalta Krause.
Igualmente, ela explica que o conforto foi a primeira motivação de compra de 39% dos consumidores de Salas de Estar, 36,7% dos consumidores de quarto de casal, o segundo aspecto levado em consideração para 30,5% dos consumidores de Móveis de Escritório, e, 27,7% para Sala de Jantar e quarto dos filhos. “Desta forma, investir em funcionalidade, conforto e design com diversificação de estilos, é uma forte tendência para o varejo em 2021”, completa.
Antes de comprar móveis pela internet, 50,3% dos e-consumidores de móveis revelaram a necessidade de conhecer o produto em uma loja física antes de concretizar a aquisição. Esse dado demonstra que, embora a compra online tenha crescido nos últimos anos, metade dos consumidores buscaram lojas físicas ou showrooms, antes de efetivarem suas compras.
Ou seja, isso reforça a necessidade de investimentos em ambientes mais atrativos e em proporcionar experiências agradáveis de compra e atendimento, em uma estratégia casada com o mundo virtual. Afinal, enquanto 58% dos consumidores fizeram compras de móveis somente em loja física, 14,4% buscaram apenas o ambiente virtual e outros 41,1% dos consumidores combinaram loja física e virtual, reforçando que os clientes estão atentos a estes dois canais ao adquirir os produtos.
Outro tópico que se destaca na pesquisa diz respeito à satisfação dos compradores em relação ao atendimento das venda de móveis, onde o suporte atencioso do vendedor se mostrou como um atributo mais importante para 50,2% dos entrevistados, do que o conhecimento técnico do profissional, apontado por 33,9%.
Já o serviço de montagem de móveis foi destacado como motivo de insatisfação para 15,8% dos entrevistados, sinalizando um gargalo no varejo, que pode investir na melhoria do atendimento, visando um consumidor recorrente, principalmente nas marcas e lojas voltadas à classe C.
Com crescimento médio de 30% ao ano, maior importadora de móveis de design do Brasil pretende acelerar ainda mais a expansão e a rentabilidade
Publicado em 12 de novembro de 2020 | 09:44 |Por: Cleide de Paula
A Rivatti acaba de adquirir o SAP Business One, ERP da SAP, empresa de origem alemã, líder no segmento de softwares corporativos, responsável por sistemas que recebem informações de mais de 77% do PIB mundial. O investimento no novo software de gestão é de R$ 3 milhões e teve a implementação iniciada em junho desse ano.
– Movergs defende exportações de móveis para a Argentina
O SAP Business One usa a plataforma digital HANA, garantindo mais velocidade e informações analíticas online. Por ser uma empresa muito dinâmica e focada em crescimento, o plano da Rivatti é contar com uma plataforma que garanta o suporte necessário para a equipe com mais agilidade e assertividade.
O investimento na ferramenta possui o propósito de acompanhar a evolução da empresa com sede em Caxias do Sul (RS) e centro de distribuição em Navegantes (SC). Entre 2017 e 2019 o crescimento médio foi de 56,89%, somente em outubro a alta foi de 53,07% se comparado ao mesmo período do ano passado.
O diretor da Rivatti, Márcio Quadros, destaca que investir no sistema SAP é proporcionar a empresa as melhores práticas e processos a fim de atender o cliente da forma mais rápida e eficiente.
“O contrato fechado é o resultado de um trabalho focado nas necessidades de uma empresa moderna e alinhada com os seus clientes. Ficamos lisonjeados por fazer parte deste caminho”, revela Marcelo Villa Nova, Channel Sales Manager SAP.
Com 15 anos de atuação, o grupo Rivatti, Renna e Pix é especialista na importação de produtos de alta qualidade. Atualmente conta com oito unidades de negócios: matriz e showroom em Caxias do Sul (RS), showroom da Rivatti em Passo Fundo (RS), três escritórios internacionais na China, trading própria com escritório em Hong Kong e um moderno Centro de Distribuição, inaugurado em janeiro de 2019, e estrategicamente localizado na cidade de Navegantes (SC) com 16.500m² e capacidade para 15 mil posições porta-paletes. Com 225 funcionários, entre Caxias do Sul e Navegantes, em 2020 dispõe de 4.750 itens ativos. Os produtos oferecidos são soluções para o mercado moveleiro, de construção e iluminação. (com informações imprensa Rivatti)
Anúncio do retorno de licença não automática de importação sobre os móveis, redução de validade e demora na aprovação de permissões poderão penalizar ainda mais o setor moveleiro gaúcho
Publicado em 12 de novembro de 2020 | 09:34 |Por: Cleide de Paula
O anúncio por parte do governo argentino de retorno da licença não automática de importação sobre os móveis, bem como o encurtamento de 180 para 90 dias do prazo de validade e a demora na aprovação dessas permissões, gerou surpresa e evidente manifestação contrária por parte Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), entidade que representa o setor moveleiro gaúcho, composto por 2.750 empresas e que geram 34 mil empregos diretos.
– Polo moveleiro de Bento Gonçalves tem crescimento de 6% em seu faturamento
De acordo com o presidente da Movergs, Rogério Francio, exportações de móveis para a Argentina, ou seja, as negociações de móveis brasileiros e gaúchos com esse parceiro comercial têm reduzido ano após ano e serão ainda mais afetadas com essas novas medidas.
Em 2010, a Argentina foi o segundo maior destino das exportações do Rio Grande do Sul, enquanto em 2019 os embarques para o país vizinho atingiram US$ 943,9 milhões, representando apenas o sétimo maior destino das exportações de móveis gaúchos, um déficit comercial de 30% na comparação há uma década. Entre janeiro e setembro de 2020, as exportações de móveis para a Argentina continuaram em queda, fazendo com que a Argentina caísse para oitavo no ranking, representando redução de 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A informação divulgada pela nação vizinha provocou movimentos em várias frentes por parte da Movergs: foram encaminhados ofícios tanto ao embaixador argentino, Daniel Scioli, quanto ao ministro das Relações Exteriores, embaixador Ernesto Henrique Fraga Araújo, no sentido de propor que a medida seja reconsiderada. Ao mesmo tempo, por meio da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), serão solicitadas providências junto à frente parlamentar do setor moveleiro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Francio ressalta que o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai são membros fundadores do Mercosul e signatários do Tratado de Assunção de 1991 e entre os objetivos estão a livre circulação interna de bens, serviços e fatores produtivos, visando a cooperação e desenvolvimento econômico da região. “Mantemos laços culturais e econômicos muito anteriores à criação do Mercosul, compartilhando aproximadamente 1.200 quilômetros de fronteiras. Dessa forma, é fundamental buscarmos alternativas que ampliem a cooperação entre os países de forma a fortalecer os importantes vínculos comerciais, especialmente diante de um cenário de pandemia, o que tem gerado permanentes incertezas para os negócios”, aponta.
Dados de janeiro a setembro confirmam retomada gradual do polo moveleiro de Bento Gonçalves
Publicado em 11 de novembro de 2020 | 11:44 |Por: Thiago Rodrigo
Os dados mais recentes de faturamento confirmam uma boa reação da indústria moveleira nos últimos meses. O faturamento do polo moveleiro de Bento Gonçalves de janeiro a setembro de 2020 foi de R$ 1,54 bilhão, crescimento nominal de 6% em relação ao mesmo período de 2019. Atualmente, o polo – composto pelos municípios de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza – é responsável por 28% do faturamento do estado, onde o crescimento nominal do faturamento foi de 1,5% no mesmo recorte temporal.
Embora o faturamento real ainda esteja em patamares negativos, o trimestre julho/setembro colocou a indústria moveleira nos níveis de produção e empregos pré-pandemia. O economista do Sindmóveis, Eduardo Santarossa, elenca as principais razões para tal recuperação: a gradual retomada das atividades após as restrições mais intensas de produção e circulação de pessoas; a demanda reprimida por móveis e o atendimento da indústria a essas demandas; novos hábitos de consumo e adaptação da indústria moveleira ao novo cenário; e medidas emergenciais do governo que auxiliaram na manutenção do consumo.
Contudo, o cenário ainda desperta muitas preocupações especialmente pelas incertezas no cenário político e econômico, destacando-se os riscos de uma segunda onda da pandemia e a situação fiscal brasileira. Outra fonte de incertezas e dificuldades vem do aumento significativo dos custos e atrasos no abastecimento de insumos. Isso se deve especialmente pelo descompasso entre oferta e demanda, onde as vendas se recuperaram de modo mais rápido do que a produção em um contexto de estoques em baixa e pela alta de preço dos insumos dolarizados. “Para se ter uma referência dos preços médios enfrentados pelo produtor, os índices divulgados pela FGV conhecidos como Índice de Preços por Atacado já acumulam alta de mais de 20% no ano”, exemplifica o economista do Sindmóveis, Eduardo Santarossa.
O presidente do Sindmóveis, Vinicius Benini, argumenta que o setor ainda não se recuperou da crise de 2015 e 2016 e vinha batalhando para a retomada de índices positivos quando aconteceu o alastramento da pandemia. Segundo ele, o ano de 2019 já não tinha sido um ano exatamente bom: houve um crescimento de 5% no faturamento do polo moveleiro, mas isso não representou necessariamente um crescimento real. Ou seja, a entidade considera que no ano passado o setor moveleiro ficou praticamente estagnado. “Atualmente, a indústria de móveis conseguiu engrenar num caminho de recuperação. A geração de empregos no mês de setembro fez com que o setor moveleiro superasse o saldo de postos de trabalho do início de 2020 pela primeira vez desde o início da pandemia”, destaca.
Em relação às exportações, o polo moveleiro de Bento Gonçalves apresentou uma queda de desempenho entre os meses de janeiro e setembro deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Em Bento Gonçalves, foram exportados US$ 31,5 milhões nesses nove meses do ano, queda de 7,3%. Apesar dos valores exportados em dólares estarem em queda, o desempenho do polo moveleiro é superior em relação ao estado e país. Isso se deve, principalmente, ao resultado nos Estados Unidos, Peru e Reino Unido. Atualmente, os EUA estão consolidados como o principal destino dos móveis da região.
A Catas, entidade italiana que realiza ensaios da indústria moveleira, passa a realizar avaliação do ciclo de vida do mobiliário
Publicado em 10 de novembro de 2020 | 11:31 |Por: Thiago Rodrigo
O termo “sustentabilidade” está se tornando cada vez mais um objetivo primordial de toda atividade humana e até o desenvolvimento do vasto mundo do mobiliário há muito se mede sobre essa questão, em todas as suas implicações. Não há dúvida de que a relação diferenciada entre atividade econômica e meio ambiente é uma prioridade absoluta a que governos e consumidores dão cada vez mais importância, gerando uma necessidade de conhecimentos e fundamentos que tem levado a Catas a se equipar para apoiar empresas também nos processos de “análise e design ecológicos” e na avaliação do ciclo de vida do mobiliário.
Infelizmente, no entanto, muitas vezes se declara uma “paixão ecológica”, mas sem entrar em detalhes, sem saber quanto um produto “custa” para o meio ambiente não só pelo impacto do processo produtivo, mas por toda a sua vida, enquanto for ser usado até o descarte.
Agora, as ferramentas para dar objetividade a tudo isso estão aí: há anos o Catas fala em “LCA-Life Cycle Assessment” ou avaliação do ciclo de vida, um método que avalia o impacto que um carro, um edifício, mas também uma cadeira ou uma cozinha terá sobre o planeta.
O primeiro ponto é entender como um produto será utilizado e por quanto tempo cumprirá sua função, calculando não só os recursos necessários para sua realização, mas como seu uso afetará o meio ambiente e o homem em termos de aquecimento global, acidificação, eutrofização, destruição da camada de ozônio, toxicidade humana, uso da terra, ecotoxicidade … por toda a duração de sua vida!
Segundo o Catas, é fácil entender como este método impõe ferramentas de avaliação e medição rigorosas e precisas para ser capaz de gerar uma “Declaração de Produto Ambiental EPD”, uma “declaração ambiental” que pode ser verificada por terceiros e tornada pública – através de bancos de dados de operadores de programas reconhecidos mundialmente. Isso porque as “características ecológicas” de um bem podem ser conhecidas por todos e, portanto, tornam-se – por que não – um “plus” entre os motivos de compra.
– Empresa brasileira se posiciona sustentável
Definir a “carteira de identidade ambiental” de um produto exige conhecimentos e ferramentas complexos, bem como ter as informações necessárias para poder avaliar todos os aspectos que estão fora do controle direto do produtor (fornecimento de energia elétrica, logística, matéria-prima, …). Note-se que muitas vezes, infelizmente, testemunhamos operações fraudulentas de “lavagem verde” por empresas sem escrúpulos.
Por isso, seriedade, competência, rigor, empenho são essenciais para aplicar de forma adequada um método que nos permita finalmente medir o impacto ambiental de um produto, evitando improvisações que também podem levar a erros sensacionais. Desde de setembro de 2020 está alocada uma força-tarefa para o tema, uma equipe de técnicos da Catas que participa de um projeto de capacitação de alto nível para apoiar as empresas neste processo virtuoso.
Assim, até junho de 2021, a Catas terá todas as ferramentas necessárias – habilidades, modelos, procedimentos – para oferecer assistência técnica às empresas do setor de madeira e móveis para a Avaliação do Ciclo de Vida do mobiliário. O serviço que a Catas irá oferecer será baseado num método técnico já adotado em muitos outros setores a nível internacional, com todos os ingredientes necessários de precisão e objetividade nas medidas definidas pela norma UNI 11698: 2017 “Estimativa, declaração e utilização de incerteza dos resultados de uma Avaliação do Ciclo de Vida – Requisitos e diretrizes”.
Uma avaliação que permitirá às empresas mensurar o “custo ambiental” de um produto levando em consideração todo o seu ciclo de vida, como já ilustramos, desde a extração da matéria-prima ao ciclo de produção, até o uso e “fim de vida ”, quantificando o consumo de recursos e as emissões. Uma atividade regulada por um conjunto de normas ISO que permitirá às empresas dar objetividade ao seu compromisso, podendo finalmente falar de “eco-design” não só como vontade ou compromisso moral, mas como estratégia de design e produção com objetivos implicações ambientais, mensuráveis e certificáveis.
Aumento da produção de móveis também ocorreu em relação a setembro de 2019, registrando 9,7% de alta, entretanto, acumulado deste ano tem queda
Publicado em 4 de novembro de 2020 | 13:10 |Por: Thiago Rodrigo
A produção de móveis cresceu 2,3% em setembro comparado a agosto deste ano. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 9,7%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a produção de móveis registra queda de 8,3% com base no mesmo período do ano passado. Enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, a queda é de 5,8%.
A produção industrial geral cresceu apenas 2,6% setembro em relação a agosto na série com ajuste sazonal. Assim, soma a quinta alta seguida com maio (8,7%), junho (9,6%), julho (8,6%) e agosto (3,6%). Esses cinco meses de crescimento eliminaram a perda de 27,1% acumulada entre março e abril, quando a produção industrial havia caído ao nível mais baixo da série.
– Parcerias evitaram falta de chapas no polo moveleiro de Linhares
Com isso, em setembro de 2020, a atividade industrial no país se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro último, quando a pandemia de Covid-19 ainda não havia afetado a produção industrial do país. Em relação a setembro de 2019 (série sem ajuste sazonal), a indústria cresceu 3,4%, interrompendo dez meses de resultados negativos seguidos nessa comparação. O setor acumula perda de 7,2% no ano e de 5,5% em doze meses.
Nas grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis avançou 2,2% no índice mensal de setembro de 2020. Isso interrompeu sete meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de comparação. Os impactos positivos vieram de eletrodomésticos da “linha marrom” (33,7%) e da “linha branca” (31,1%), de motocicletas (15,6%) e dos grupamentos de móveis (13,8%) e de outros eletrodomésticos (24,3%). Por outro lado, o setor foi particularmente pressionado pela redução na fabricação de automóveis (-14,9%).
O setor de bens de consumo semi e não-duráveis avançou 1,8% em setembro de 2020, interrompendo oito meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de comparação. Enquanto o setor de bens de capital recuou 2% em setembro de 2020 frente a igual período do ano anterior, oitavo resultado negativo seguido nesse tipo de comparação, mas o menos intenso dessa sequência.
Prorrogação foi aprovada pelas empresas associadas em assembleia extraordinária realizada na última semana
Publicado em 4 de novembro de 2020 | 10:16 |Por: Thiago Rodrigo
O diretor da Móveis Pozza, Vinicius Benini, será reconduzido como presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) para o biênio 2021/2022. A prorrogação do mandato foi aprovada pelas empresas associadas em assembleia extraordinária realizada na última quinta-feira, dia 29, e possibilita a continuidade do trabalho da atual gestão frente ao adiamento da Movelsul Brasil para março de 2022.
Vinicius Benini é graduado em Comércio Internacional pela PUC/RS e possui MBA em Marketing com Ênfase em Vendas (FGV). Aos 33 anos, é o mais jovem presidente na história do Sindmóveis, entidade que representa o polo moveleiro de Bento Gonçalves, maior do Brasil em faturamento e número de peças produzidas.
“Nestes dois anos para os quais fui eleito presidente, tivemos uma série de realizações e muito trabalho em prol do desenvolvimento do setor. Entretanto, o adiamento da Movelsul e o resultado econômico para o polo moveleiro em virtude da pandemia nos coloca numa situação em que o mais apropriado é a continuidade dessa gestão por mais dois anos. É uma missão que todos do grupo vão abraçar com o mesmo ímpeto de nossa posse em 2019”, salienta Vinicius Benini.
A gestão de Vinicius Benini frente ao Sindmóveis começou em janeiro de 2019. Antes disso, ele foi diretor de Infraestrutura no triênio 2014/2016 e vice-presidente/Diretor Comercial no biênio 2017/2018. Já são sete anos participando da diretoria da entidade, portanto. Junto a ele, renovam-se também os mandatos de outros oito diretores, além do Conselho Fiscal, Conselho Consultivo e Delegados Representantes junto à Fiergs.
– Móveis e artigos do lar perdem R$ 700 milhões com efeitos do Covid-19
Desde 1977, o Sindmóveis representa e defende os interesses do principal polo moveleiro do Brasil, formado pelos municípios de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza. A entidade cria condições para que o polo se desenvolva de forma sustentável, o que se dá por meio da articulação política, promoção comercial, informação e conhecimento. Ao todo, o polo moveleiro é formado por 300 indústrias. Com a prorrogação da gestão, a atual diretoria estará à frente dos preparativos para a Movelsul Brasil 2022, que será de 14 a 17 de março de 2022, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves.
Tecnologia Nanox Clean®, utilizada pela Guararapes desde 2015, elimina 99,9% do vírus em até 30 minutos
Publicado em 28 de outubro de 2020 | 14:55 |Por: Thiago Rodrigo
Em meio à pandemia causada pelo Covid-19, todos os setores da economia e saúde entraram em uma corrida global para criar formas de combater e minimizar os efeitos do novo vírus. No setor moveleiro, a Guararapes, referência nacional em MDF se destaca. Os painéis decorativos da marca foram submetidos a testes feitos pela QuasarBio, no laboratório de biossegurança de nível 3 (NB3) do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) , que comprovaram a eficácia do material em inativar 99,9% do vírus Sars-Cov-2, responsável pelo novo Coronavírus, em até 30 minutos. Assim, ajuda a combater o Covid-19 em painéis de MDF.
O resultado positivo se deve ao uso da tecnologia Nanox Clean®, patenteada no setor desde 2015 pela Guararapes junto a Nanox, startup brasileira referência no desenvolvimento de materiais inteligentes. Primeiramente pensada para evitar a proliferação de fungos e bactérias no MDF, a proteção já está presente em todo o portfólio decorativo da marca há cinco anos, criando uma área de cobertura vitalícia para os consumidores que já possuem o produto. Com o ensaio científico, a empresa se consolida como pioneira no uso de tecnologias que combatem, comprovadamente, ao Covid-19 no segmento.
“Investir em tecnologia pra desenvolver produtos de alta qualidade e inovadores, alinhados às necessidade de mercado é uma de nossas propostas de valor. Quando desenvolvemos a proteção antimicrobiana para nossos painéis de MDF, em conjunto com a Nanox, em 2014, o objetivo era o de contribuir para ambientes mais saudáveis para os lares das pessoas. Com o surgimento da Covid-19, achamos que a potente ação antimicrobiana e viral de nossos produtos pudessem ser também eficazes no combate ao coronavírus. Após vários estudos em conjunto com pesquisadores da Quasar Bio e da Nanox, conseguimos comprovar a eficácia de nossa tecnologia exclusiva e pioneira no setor. Portanto, comunicamos ao mercado que as superfícies dos móveis que utilizam nossos painéis de MDF Decorativos estão protegidas contra o Corona Virus desde 2015, além da já comprovada eficácia contra outros vírus, fungos e bactérias”, explica Humberto Oliveira, gerente de marketing da marca.
A tecnologia Nanox cria uma barreira de proteção à base de nanotecnologia que quando está em contato com os agentes patógenos, inativa os vírus, fungos e bactérias. Isso se deve à propriedade natural de seu ativo, a prata, que já é conhecida por sua ação antibacteriana e, no caso do Sars-Cov-2, é responsável por oxidar a camada externa do vírus, eliminando-o da superfície.
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“Nós já conhecíamos a ação antiviral da nossa tecnologia/produto, os ativos existem estudos que comprovam sua eficácia contra outros vírus como H1N1, por exemplo. Mesmo assim, como o novo coronavírus tem uma durabilidade maior que todos os outros em especial nas superfícies, foi muito importante comprovar essa efetividade com o próprio Sars-Cov-2. Dessa forma, com o uso da tecnologia podemos minimizar a contaminação cruzada – quando alguém assintomático toca uma superfície e, posteriormente, outra pessoa se infecta no mesmo local”, afirma Gustavo Simões, Co-fundador e CEO da Nanox.
A linha decorativa da Guararapes recebe a proteção Nanox Clean ® através de uma lâmina de melamina com as micropartículas de prata, que é prensada na superfície dos painéis de MDF. A película não é afetada pela limpeza diária e tem validade vitalícia.
Os testes foram realizados através de amostras do MDF Guararapes com e sem a proteção Nanox Clean ®. Os produtos foram expostos ao Sars-Cov-2 por meio de uma imersão em tubos que continham grandes quantidades do vírus. Dessa forma, foi avaliada a capacidade do produto tratado de inativar as partículas virais em um intervalo de contato de 10 minutos e 30 minutos. No período mínimo, a proteção já tinha eficácia de 68, 4%, O ensaio ocorreu no ICB-USP, instituto responsável por isolar o Sars-Cov-2 no Brasil, e foi liderado pelo Dr. Lúcio Freitas Júnior, professor e pesquisador da Universidade.