Lideranças femininas protagonistas da Indústria 4.0

Conheça três mulheres que atuam em áreas de tecnologia e construção e lideram suas equipes e o caminho de suas empresas

Publicado em 8 de março de 2023 | 17:39 |Por: Thiago Rodrigo

De acordo com a última edição do Global Gender Gap Index, mais abrangente estudo sobre desigualdade de gênero no mundo, as mulheres ocupam apenas 37% dos cargos de liderança de empresas e são minoria absoluta nos segmentos de tecnologia e infraestrutura, ocupando 24% e 16% dos cargos de liderança nestes setores, respectivamente.

Em outro comparativo do estudo sobre o nível de escolaridade, as mulheres brasileiras se destacam por serem a maioria nas universidades, estando mais presentes em cursos como educação, ciências sociais e jornalismo. Já os homens, são fortemente representados em cursos de tecnologia da informação, engenharia e construção, o que pode justificar a maior empregabilidade masculina nestes segmentos.

Para entender o perfil de algumas mulheres que conseguiram transpor essa realidade, trouxemos a história de três empreendedoras do Rio Grande do Sul que atuam em ambientes majoritariamente masculinos da tecnologia e construção, estão à frente de suas equipes, liderando e definindo os caminhos de crescimento de suas empresas. O que elas possuem em comum? O desafio de preparar suas empresas para a transformação exigida pela Indústria 4.0, sem perder a essência do seu negócio.

Fernanda Souza Ferreira, da Gabster

Fernanda está há 9 anos à frente como COO da Gabster, plataforma de negócios que conecta arquitetos e profissionais de design através de método e tecnologia com 11 segmentos da indústria da construção, como marcenarias, indústria de eletrodomésticos, revestimentos etc.

Enfermeira de formação, sempre viu a liderança feminina com naturalidade já que nessa profissão as mulheres são maioria. Foi em um momento de reinvenção que decidiu entrar para o mundo corporativo e da tecnologia e hoje desenvolve sua carreira em um ambiente diferente, liderando uma equipe de 30 pessoas onde os homens estão em maior número.

Linguagem comum entre máquinas

“Quando decidi pela transição de carreira, vi na Gabster a oportunidade de impactar positivamente a vida de milhares de pessoas de forma escalável, fazendo com que essa missão contemplasse meus objetivos pessoais também. Já gostava da arquitetura, decoração, mas foi através da tecnologia e inovação aplicada a ela que encontrei um caminho para contribuir com a sociedade como eu queria”, afirma Fernanda.

Apesar de ter feito especialização na área de Gestão Empresarial para se preparar para os novos desafios de empreender, afirma que foi através da trajetória na Enfermagem que adquiriu o viés humanista, visão sistêmica e senso de urgência, que entende como diferenciais na entrega de resultados junto aos seus clientes.

E se melhorar a vida das pessoas através dos seus negócios não é suficiente, a empresária ainda encontra espaço para diversas atividades voluntárias, contribuindo mensalmente com recursos e tempo para auxiliar entidades beneficentes e de impacto socioambiental, como Greenpeace, ActionAid e Imama, além das ações mensais nas quais distribui alimentos, brinquedos e materiais de higiene pessoal para comunidades carentes da região metropolitana de Porto Alegre. Desde 2020, algumas ações são idealizadas por sua filha Amanda, de 17 anos, a quem Fernanda busca incentivar e apoiar na atuação voluntária pois entende que o legado não é só para si.

Para Fernanda, 40 anos, apesar de serem minoria, as mulheres líderes nesse ecossistema da reforma, construção e decoração costumam ter um papel de protagonismo na transformação dos negócios, resultado da junção da capacidade técnica com habilidades interpessoais típicas do gênero, permitindo que seus negócios usufruam das tendências tecnológicas disruptivas da indústria 4.0 trazidas pela Gabster.

Exportações de móveis e colchões

“Visto que é um setor dominado por homens, vejo com certa frequência que as mulheres que optam por serem líderes e assumem seu papel na tomada de decisão acabam sendo muito mais exigentes consigo mesmas e cultivam a mentalidade de que precisam sempre se provar boas o suficiente, o que muitas vezes atrapalha o seu desenvolvimento”, afirma.

“Entendo que faz parte da minha missão de impactar milhares de pessoas através dos sucesso dos seus negócios, desenvolver nos stakeholders desse ecossistema o pensamento crítico e a mudança de mindset, para que entendam os princípios de equidade e possam oportunizar que mais mulheres estejam efetivamente a frente das tomadas de decisão, transformando times, resultados e levando as empresas para outro patamar”, finaliza a executiva.

Diana Dalla Costa, da Motiva Móveis

Ingressar na área comercial foi um movimento natural para Diana, 50 anos e gerente comercial geral da empresa de Bento Gonçalves (RS). Desde os 14 anos, ela já trabalhava e demonstrava habilidade de persuasão e engajamento. Formada em Administração e Comércio Exterior, área que oportunizou à empresária o acesso a outras culturas e realidades, foi no segmento moveleiro que ela aprimorou seus pontos fortes e desde 2017 é Gerente Comercial Geral para o mercado brasileiro e internacional da Motiva Móveis, tradicional indústria de móveis sob medida.

Liderando uma equipe de 68 pessoas, sendo 70% homens, Diana considera que avançar em um universo majoritariamente masculino é um desafio que está nela mesma, independentemente do gênero. “Em qualquer projeto, o grande desafio está dentro de mim. Minha inteligência precisa estar compatível e, se não estiver à altura, preciso me preparar para isso”, afirma Diana.

PDCIMob é lançado para alavancar competitividade de empresas

Ela já liderou duas transições importantes na empresa desde que assumiu a gestão comercial. A primeira, com a missão de consolidar a marca no mercado nacional. A segunda, de inscrever a empresa na era da Indústria 4.0, mudança que está sendo implementada há poucos meses, com o apoio da Gabster.

“Quando se fala em inovação em um segmento tradicional como o nosso, é uma pauta que assusta muito. Então foi preciso entender a proposta e fazer toda a empresa estar preparada para isso, convergindo os objetivos comerciais com a visão fabril”, afirma a gerente.

Diana ainda reforça que a nova metodologia trouxe velocidade e modernidade para o modelo de negócio da Motiva mas que, só foi possível, por conhecer bem a equipe para implementar a inovação sem resistências. “É inerente do ser humano resistir ao desconhecido, mas conduzimos de uma forma que todos entenderam e acreditaram que era possível”, complementa.

Conhecer bem a equipe, capacitar, inovar e ampliar o olhar são condutas naturais para Diana, que vê a essência feminina em seu perfil de liderança quando atua com delicadeza e cuidado nos detalhes, sem perder o pulso firme do cumprimento da palavra, firmeza e retidão de atitudes. “Dificilmente uma mulher à frente de um negócio foge das situações de tensão e pressão. Presença feminina é uma presença forte, onde realmente faz a coisa acontecer mais aberta, mais transparente”, conclui Diana.

Renata Sandrin, da Sandrin Móveis

Trabalhando na indústria “desde sempre”, Renata não sabe precisar exatamente quando começou a trabalhar na Sandrin Móveis, indústria de móveis planejados fundada pelo seu pai e seu tio, pois constantemente era convidada a ajudar em alguma tarefa e ali foi se desenvolvendo profissionalmente. Com 48 anos, é diretora executiva da empresa de Bento Gonçalves.

Analista de Sistemas, foi durante uma formação em Processos que partiu para conhecer todos os setores da empresa, passando a ter uma visão global do negócio e teve uma grande virada ao imergir na área comercial e conhecer o mercado com todos os seus desafios.

Marcenaria carioca exporta para os EUA

“Nasci e vivi na indústria, mas conhecer o mercado, entender como funcionava, foi desafiador e comecei a entender que a modelagem de loja é bem diferente do modelo de negócio da indústria” afirma Renata, que complementou sua formação com uma especialização em Gestão Empresarial.

Hoje a gestão da empresa com aproximadamente 120 colaboradores é realizada pela segunda geração de sócios, filhos dos fundadores. Renata é a única mulher e a mais jovem do time. Como Diretora Executiva desde 2021, assumiu para si o desafio de capacitar e renovar a empresa para um mundo em constante mudança, introduzindo uma nova dinâmica que o mercado exige, sem perder a essência de uma trajetória de 52 anos de mercado da Sandrin. Para esta transição, assim como Diana, conta com a metodologia da Gabster para implementar a inovação nos processos da empresa.

“Quando falamos em inovação, antes da tecnologia vêm as pessoas. Inovação serve de apoio para a transição que passa pelo comportamento, pela tendência, até chegar na tecnologia e no digital. É um pouco maior do que só o tangível”, argumenta Renata que entende que qualquer processo de transformação passa pela capacitação, engajamento e confiança do time em atualizar o modelo de operação da empresa. “Não é fazer tudo diferente, mas melhorar o que a gente já sabe fazer”, define.

Para Renata, as oportunidades do mercado têm que acontecer se a competência existir, independente de quem for, e vê o perfil feminino complementando muito os negócios, fazendo com que as oportunidades aumentem na medida em que as empresas percebem a importância de ter mulheres junto à equipe.

“Sempre fui favorável a grupos mesclados, pois penso que a dinâmica funciona melhor. A mulher é mais detalhista, o homem é mais concreto. Claro que o negócio precisa dar retorno, mas ter o olhar sensível é bom para entendermos o futuro das coisas, equilibrar a balança e fazer as mudanças de acordo com o comportamento das pessoas”, conclui a empresária.

Economia circular no mercado de máquinas

Grandes indústrias vendem equipamentos usados que são ultradisputados por empresas menores por meio da Syx

Publicado em 7 de março de 2023 | 09:50 |Por: Thiago Rodrigo

O mercado de máquinas e equipamentos industriais passa por uma nova realidade. Um dos conceitos do momento é economia circular. São incontáveis os exemplos de grandes empresas que decidiram vender seus ativos a um mercado ávido para comprar o que um dia serviu uma grande marca e, com isso, contribuir com a cadeia produtiva e com a economia. As razões para esse movimento de compra, entretanto, não são o status ou algo do gênero. O que motiva os compradores são os preços, a qualidade dos materiais e a facilidade de acessar o equipamento.

Um ótimo exemplo dessa nova realidade ocorre pela demanda por empilhadeiras e equipamentos para movimentação de cargas, por exemplo. Empresas de menor porte buscam incansavelmente por esse tipo de equipamento, tudo para fugir de aluguéis periódicos ou de máquinas ultrapassadas e de menor qualidade para organizar seus estoques.

Esse movimento, porém, não acontece de maneira natural. É preciso um elo entre as duas pontas. É aí que entra a plataforma Syx, uma startup que nasceu em Campo Largo, no Paraná, e que tem como missão encurtar esse caminho entre as grandes indústrias e os pequenos e médios compradores.

Dando sequência a uma série de eventos de venda corporativa que a Syx promove todos os meses e atenta à demanda do mercado, a empresa paranaense será responsável, no dia 22 de março, por um evento online para a venda corporativa de Empilhadeiras, Guindastes, Gruas, Empilhadeiras Portuárias, Plataformas elevatórias, Paleteiras elétricas e Pontes rolantes que um dia andaram pelos pátios e galpões de grandes marcas. Ao todo são 34 itens usados de movimentação de cargas, que podem chegar a um valor de venda até 30% abaixo do mercado.

Como fazer a gestão da ferramenta de corte

Os equipamentos são provenientes de empresas como CR Almeida, Marcegaglia, Nouryon, SGE e VIX Logística e estão localizados no Paraná (Curitiba, São José dos Pinhais, Araucária, Londrina e Piên), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e Macaé), Santa Catarina (Garuva e Itajaí), São Paulo (São Roque e São Bernardo do Campo), Minas Gerais (Contagem), Bahia (Eunápolis), Espírito Santo (Serra) e Maranhão (Imperatriz).

“É uma grande oportunidade para empresas menores que precisam organizar seus estoques e até para locadoras de equipamentos e veículos de carga. Muitas indústrias menores têm uma demanda constante para otimizar a estocagem vertical, mas nem sempre conseguem fazer um investimento tão alto em um veículo novo. E dificilmente teriam acesso para comprar empilhadeiras que estão sendo colocadas em desuso por grandes indústrias do Brasil que precisam renovar suas frotas”, explica o CCO da Syx, Robson Moura.

As ofertas iniciais vão de R$ 3.888,89 para uma Empilhadeira Manual Paletrans LM516N 2020, até R$ 1.621.052,63 para um Guindaste Grove RT9130 120 ton. 2012. Para conferir todas as oportunidades, acesse https://syxglobal.com/.

A paranaense Syx atua com o conceito de economia circular, ajudando grandes indústrias a liberar espaços e a gerar recursos adicionais por meio da venda de ativos, entre eles equipamentos e frotas.

Syx

A Syx foi fundada em 2012, como Central de Materiais, e é um centro de negócios que realiza a gestão de ativos e inservíveis de empresas, organizando e otimizando o processo de venda desses materiais. A jornada começa desde a avaliação até a entrega, proporcionando capital de giro e liberação de espaço, de forma sustentável e através de uma enorme base de compradores.

Em 2021 e 2022 conquistou o 3º lugar no ranking da categoria Cleantechs do Brasil pela 100 Open Startups, sendo em 2022 o 54º lugar no ranking geral. Também foi escolhida pela Endeavor para participar do Escale-up 2021 – Programa de Aceleração das Empresas que mais Crescem no Brasil. Em 2022, foi escolhida pela segunda vez consecutiva para receber o selo Cubo do Itaú e fazer parte do maior hub de inovação da América Latina.

Fabricantes criam linguagem comum entre suas máquinas para madeira

Uma linguagem comum para conectar máquinas de processamento de madeira foi desenvolvida nos últimos quatro anos por sete líderes mundiais

Publicado em 3 de março de 2023 | 11:16 |Por: Thiago Rodrigo

Sete líderes mundiais em máquinas para trabalhar madeira, Biesse, Bürkle, Homag, Ima Schelling, SCM, Weber e Weinig, apresentarão na Ligna 2023 a Izy, um projeto de cocriação para terem uma linguagem comum de conexão entre suas máquinas para madeira.

A Ligna será a oportunidade para compartilhar a novidade de uma interface padrão de Arquitetura Unificada de Comunicações de Plataforma Aberta, permitindo que máquinas de diferentes fabricantes sejam facilmente integradas e conectadas.

O projeto foi batizado de Izy, inspirado em linguagens universais, e vai resolver os problemas de comunicação de forma fácil e ágil. Todas as sete empresas, associadas juntamente com a VDMA, apoiaram e incentivaram o projeto desde suas fases iniciais e fornecerão detalhes e informações sobre o Woodworking made Izy.

Closeup hand arrange wood letters as EASY word

Equipes técnicas dedicadas estão finalizando a interface padrão e, atualmente, trabalhando no recurso Job Management, garantindo que todas as máquinas envolvidas no processo de produção – seja madeira ou metal, máquinas-ferramentas, sistemas de extração de pó ou robôs, de diferentes marcas e tecnologias – serão harmonizadas.

O padrão Job Management auditará tempos de execução, tecnologias, peças, materiais e manuseio necessários no processo; e proporcionará uma ordem na comunicação vertical dentro do processo de fabricação após conhecer todas as complexidades e critérios exigidos pelo mercado.

Biesse aborda inovação e cocriação com parceiros

Com o Izy, todo o procedimento será padronizado e não dependerá mais de fatores variáveis relacionados a operadores ou máquinas facilitando a fabricação, pois a programação individual de interfaces será substituída e um controle global do processo produtivo será estabelecido com muita eficiência.

A linguagem comum foi desenvolvida em cooperação com a Umati (Universal Machine Technology Interface), que reúne fabricantes de máquinas e usuários, criando assim uma comunidade de indústrias e promovendo padrões universais em vários setores, incluindo – com este projeto – o do mercado da indústria moveleira e marcenaria.

Woodworking made izy

Biesse aborda inovação e cocriação com parceiros

Em evento no novo showroom da empresa, que será inaugurado em abril, Biesse convidou parceiros para conhecer o espaço e debater ideias

Publicado em 1 de março de 2023 | 17:13 |Por: Thiago Rodrigo

Em seu novo showroom, em fase de conclusão, a Biesse realizou seu evento Partners, para empresas parceiras da fornecedora de tecnologias em máquinas para a indústria moveleira, vidro, pedra e outros materiais. A empresa tratou de apresentar, brevemente, suas ambições para o mercado latino-americano a partir da nova área. Em seguida, mostrou, a partir de duas palestras, como é possível inovar com a realização de parcerias e um case que é um benchmarking perfeito sobre isso.

A Biesse investiu em mais de 2 milhões de euros para a operação do showroom no Brasil. Com 20 máquinas, o espaço está situado a 15 minutos do Aeroporto Internacional de Curitiba, que possui conexão com Buenos Aires e voos para grandes cidades e capitais do Brasil. “O showroom é uma pequena fábrica que montamos nossos clientes de modo a dar a segurança do investimento certo para as fábricas de móveis”, enalteceu Alessandro Agnoletti, diretor comercial na América Latina.

“Estamos aqui abrindo nossas portas para nossos clientes no momento certo. A inauguração oficial com o showroom será na semana de 24 a 29 de abril e espero ver todos nesta data”, disse Alessando Agnoletti. Fabiane Campana, responsável por estruturar o marketing da Biesse no Brasil, chamou o primeiro palestrante para falar sobre inovação e cocriação.

Biesse

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Fabiane Campana e Alessandro Agnoletti

Biesse destaca inovação aberta

Ricardo Doria, do Aldeia Coworking e co-fundador da A Grande Escola, trabalha com processos de inovação, especialmente inovação aberta e apresentou esses conceitos aos parceiros da Biesse presentes no evento. Ele mostrou como é possível potencializar sinergias de projetos reais através do pensamento de parcerias, transformando a cultura de pensamento que há hoje, de silos, para um projeto de sinergia e co-criação que potencializa todo mundo.

O inovador contou uma história sobre Henry Fayol, considerado o pai da produtividade. Fayol observou pessoas que tiravam mais sacos de um navio do que outras. Então, chegou à conclusão que pagando mais para ter elas, teria mais produtividade, que é igual a eficiência. Contudo, apenas eficiência não explica o que é ser produtivo, segundo Ricardo.

“Além da eficiência é preciso olhar a eficácia”, ponderou. Eficiência significa fazer certo a coisa, enquanto eficácia é fazer a coisa certa. “Estamos vendo saltos muito rápidos de coisas perdendo eficiência ou eficácia”, disse. Ainda de acordo com ele, seja para qualquer mercado, é preferível que uma empresa seja rápida. “Se puder escolher, seja rápido. Essa provocação é algo profundo no universo das parcerias e inovações”, disse.

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Ricardo Doria: “Operar sozinho não é eficiente e não é eficaz. Operar em rede é muito mais inteligente”

Para solucionar um problema durante a Guerra Fria, Paul Barr, considerado o criador da internet, criou uma rede descentralizada para os Estados Unidos, mas falou no futuro que seria distribuída. Com essa visão, Ricardo mostrou que não faz sentido ter uma operação centralizada e instigou os presentes para o trabalho em parceria.

“Operar sozinho não é eficiente e não é eficaz. Operar em rede é muito mais inteligente. A proposta da Biesse é isso, falar dessa visão da Biesse de trazer os parceiros para muito perto e trazer soluções com eles. Isso para mim é o exemplo clássico de operar em rede e para a eficácia”, destacou.

No modelo de inovação aberta apresentado pelo palestrante, há diversos furos no funil de criação das empresas. Nesses furos, há a entrada dos parceiros para ajudar a entender os desafios em conjunto. “Também para chamar o cliente e perceber que tem sinergias. Assim o perfil de inovação tem toda uma rede”, disse Ricardo, antes de questionar: “Vou me juntar com os meus concorrentes?”. Se for preciso, sim.

Pensando fora da caixa

Afinal, o processo de inovação aberta requer pensar fora da caixa, sendo essa a primeira dica do dia pelo palestrante. “O cérebro procura padrões para ficar confortável e quando entra em algo diferente, o conta-giros vai lá em cima. Se começo a pensar o que vai mudar no mundo, eu consigo sair da caixa”, assinalou. Ricardo então usou como exemplo o CD. Como era possível inovar no mercado de CDs?

Apresentando novas formas de CDs. Foi o que uma fabricante fez, mas Ricardo mostrou que vai além disso. “Não é sobre o novo CD, é sobre o benefício básico que o projeto faz. Preciso fazer uma nova cadeira! Por que preciso uma nova cadeira? As pessoas querem descansar melhor, pode ser a resposta. Mas será que a cadeira é a melhor forma para as pessoas descansarem melhor?”, indagou, antes de frisar:

“A pergunta não é o que está fazendo hoje, é o que você faz que vai mudar a vida das pessoas e o que fará para ter as sinergias para criar isso”.

Ideias e experimentação

A segunda dica de Ricardo para ter um espaço de inovação cocriativo é ter espaço para ideias imaturas, para insights estranhos e não matar elas de primeira. Ele usou como exemplo o próprio evento da Biesse. “Muitos devem ter pensado: ‘O que vou ganhar indo lá na Biesse?’ Não sabemos, não faz sentido, mas não podemos fechar a porta para isso”.

Com base no símbolo da lâmpada como representação de uma ideia, Ricardo achava antes que tinha de ter um insight do nada. Com o tempo, passou a ver que a lâmpada não é a melhor representação para quem tem uma ideia. “O melhor símbolo que a ideia pode ter é o João Bobo. A ideia tem que apanhar e vamos arrumando a ideia conforme ela vai apanhando”.

A terceira dica de Ricardo é a experimentação. “90% das inovações vão dar errado, então é preciso criar um processo de experimentação. As coisas não vão dar certo no começo, mas se continuar tentando, avaliando, vai encontrar uma solução que não será a mesma de antes, mas o processo vai ajudar a encontrar uma solução. O processo de ficar tentando vai encontrar uma solução”, enfatizou.

Por fim, Ricardo destacou que lucro é importante, mas não deve ser apenas esse o objetivo principal, mas sim o legado. É o legado de uma empresa que ajudará nos momentos difíceis e nas parcerias. “O processo de inovação vai criando outro termo, quanto mais consigo oferecer, mais legado eu gero, diferente do lucro. O legado vale mais do que o capital, gera mais resultados, mais negócios”, definiu.

Biesse

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Equipe da Biesse presente no evento

Case Syx apresentado na Biesse

Em seguida, Marcio Leo Danielewicz, fundador e CEO na Syx, mostrou como a empresa cresceu baseada em parcerias e inovação. Fundada em 2012 como Central de Materiais, a empresa é um centro de negócios que realiza a gestão de ativos de empresas, organizando e otimizando o processo de venda de máquinas e equipamentos industriais. A jornada começa desde a avaliação até a entrega, proporcionando capital de giro e liberação de espaço, de forma sustentável e através de uma enorme base de compradores.

“Temos que estar no lugar onde uma possível sinergia está. Estar em hubs de inovação para ter cocriação de pessoas e criar uma cadeia estruturada”, iniciou Márcio. Ao sair da indústria e fundar sua empresa, Márcio tinha como premissa “nunca entrar para vender o que tem, mas para resolver o problema do cliente”.

Em sua palestra, mostrou toda a evolução da Syx, como participou de projetos de inovação do Sebrae, do Senai-PR, da Endeavor, entre outros, para melhorar seu negócio e criar parcerias. “Conexões fazem a potência aumentar e encurtar o caminho. Tudo dá para ser feito, não importa o recurso, o que importa é escutar”, destacou.

“Sempre que for vender a gente tem que pensar no cliente e na relação a longo prazo”, frisou o fundador da Syx.

A Syx colabora para a economia circular em máquinas, equipamentos e peças. “Na pandemia aconteceu muito porque a cadeia de suprimento não estava funcionando. Empresas da área de cimento fizeram muita troca de peças para manter as operações funcionando. Tiraram o ego da frente e todo mundo começou a se ajudar”, contou, antes de falar do setor moveleiro.

“A Arauco foi ver se tinha algo na Klabin, que foi ver se tinha similares de tal equipamento. Por exemplo, um equipamento da Biesse, que a pessoa tem os spare parts na fábrica, de repente o cara trocou a máquina e comprou uma nova e tem as peças antigas guardadas. A gente fez a conexão dessas peças que tinham no almoxarifado para outra empresa que precisava porque não tinha no mercado para abastecer, a cadeia ficou dois anos quebrada nessa parte de suprimento de peças”, explicou.

Assim sendo, aquele negócio de não falar com o concorrente se transformou em tenho que falar com meu amigo. “No setor de madeira, por exemplo, os suprimentos se conversam. Ninguém está escondendo o jogo de ninguém, nessa época se quebrou a barreira de perguntar e trocam informação dos fornecedores entre eles”, assinalou Márcio.

Com diversos processos de inovação, a Syx é conquistou por dois anos o 3º lugar no ranking da categoria Cleantechs do Brasil pela 100 Open Startups, sendo em 2022 o 54º lugar no ranking geral. Também foi escolhida pela Endeavor para participar do Escale-up 2021 – Programa de Aceleração das Empresas que mais Crescem no Brasil. Em 2022, foi escolhida pela segunda vez consecutiva para receber o selo Cubo do Itaú e fazer parte do maior hub de inovação da América Latina.

Exportações de móveis e colchões recuam em 2022

Segundo Abimóvel, desempenho das exportações de móveis e colchões, porém, é superior ao período pré-pandemia

Publicado em 1 de março de 2023 | 09:51 |Por: Thiago Rodrigo

No último ano, as exportações de móveis e colchões, a exemplo de outros segmentos industriais, enfrentou desafios já amplamente conhecidos. A crise econômica, tensão política, conflitos internacionais, além de problemas logísticos e na cadeia de abastecimento. Esses fatores implicaram em uma série de obstáculos não só na produção e no consumo doméstico como também no comércio exterior.

Diante desse cenário, dados da última edição da “Conjuntura de Móveis”, estudo desenvolvido pelo Iemi – Inteligência de Mercado com exclusividade para a Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), demonstram que em 2022 foram exportadas mais de 21,8 milhões de peças pela indústria brasileira de móveis e colchões. Montante superior a US$ 830,7 milhões em receita.

Seccionamento e corte de painéis na indústria moveleira

Tais resultados demonstram quedas em torno de 27,6% em volume e de 11,4% em valores exportados pelo setor no acumulado de 2022 (ou seja, de janeiro a dezembro). Isso, porém, frente a uma base de comparação bastante elevada em 2021, quando a indústria moveleira nacional alcançou resultados históricos, ao exportar mais de 30,1 milhões de peças de móveis e colchões, culminando em cerca de US$ 938 milhões em receita.

“Diante desses números é importante ressaltar que apesar das adversidades enfrentadas nas mais diversas cadeias produtivas em todo o mundo, resultando em uma queda pontual das exportações de móveis e colchões no setor em 2022, a indústria brasileira de móveis e colchões manteve sua posição no mercado internacional. Mostrando resiliência e dando continuidade a um projeto sólido de expansão”, diz o presidente da Abimóvel, Irineu Munhoz.

Questão que se comprova ao olharmos para o desempenho da indústria de móveis e colchões ao longo dos últimos anos. Em relação a 2019, por exemplo, ano pré-pandemia, o crescimento em 2022 foi de 5,3% em volume de peças e 29% em valores exportados.

Balança comercial das exportações de móveis e colchões

Quando se trata das importações de móveis para o Brasil ao longo do ano passado, essas movimentaram cerca de US$ 191,9 milhões. Resultado aproximadamente 26,8% inferior ao de 2021, quando foram importados o montante de US$ 262,4 milhões.

Dessa forma, apesar da queda nas exportações, a Balança Comercial no setor de móveis permaneceu favorável em 2022, acumulando superávit estimado de US$ 638,8 milhões ao longo do ano (janeiro a dezembro).Abimóvel

Estados exportadores

Os três estados da região Sul continuam sendo os maiores exportadores de móveis do Brasil. Juntos, Santa Catarina (40,1%), Rio Grande do Sul (29,0%) e Paraná (14,5%), corresponderam a 83,6% das exportações brasileiras de móveis no ano passado.

Com cada vez mais empresas aderindo a programas de incentivo à internacionalização, tais quais o Projeto Setorial Brazilian Furniture, desenvolvido pela Abimóvel em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Outros estados, porém, vêm também ampliando suas exportações ano após ano, como é o caso de Minas Gerais e de Pernambuco.Abimóvel

Serras: como fazer a gestão da ferramenta de corte

Mostramos como adquirir, gerenciar, manter e avaliar as serras circulares e suas fornecedoras; como fazer a gestão da ferramenta de corte

Publicado em 27 de fevereiro de 2023 | 09:34 |Por: Thiago Rodrigo

As serras são a porta de entrada das ferramentas para máquinas para o trabalho em madeira. São o principal insumo de corte para o processamento dos painéis em seccionadoras e fabricação dos móveis. Para a aquisição de novas serras para o seccionamento do painel de madeira, o primeiro critério a ser considerado, pode ser escolher uma marca que tenha confiabilidade e garantia de qualidade, pois isso refletirá diretamente no rendimento, vida útil da ferramenta e na qualidade do produto a ser cortado.

“Após isso, ocorre a análise dos parâmetros operacionais, como rotação, velocidade de avanço, altura de corte, variedade do mix de produtos, painéis revestidos ou não. Em função disso, definem-se características como diâmetro, número de dentes, formato do dente, entre outros”, enumera o supervisor técnico da Leitz, Gustavo Christ.

Rafael Valim, gerente da Reval Serras, aponta que a serra deve ser isenta de vibrações (estável) e estar equipada com pastilhas de alta performance, no qual será determinante para o melhor custo-benefício. Ele destaca que ferramentas de alto rendimento, não devem ser adquiridas visando seu custo inicial, mas sim seu agregado ao longo da vida útil.

Salão do Móvel de Milão 2023

Considerar o material a ser trabalhado, como a dureza da madeira, entre outras especificações, é outra indicação, assim como a produtividade esperada. “Como o lema da Freud é ser precisamente a melhor, sempre buscamos auxiliar nossos usuários com um trabalho consultivo próximo no dia a dia, além de sempre trazer diversas dicas, compartilhar experiências e boas práticas em nossas redes sociais”, destaca Anderson Zakrian, Sales Marketing Latin America da Freud.

Julliens Pereira, diretor comercial da Frezite, sintetiza os pontos básicos que, no momento da aquisição das serras circulares, farão no futuro toda a diferença do rendimento delas nas esquadrejadeiras: o MDF/MDP é confeccionado com Pinus ou Eucalipto? Essas chapas estão com ou sem revestimento? A máquina esquadrejadeira está com ou sem Riscador?

No caso das seccionadoras, é preciso ter a atenção redobrada, pois trata-se de máquinas com o “poder de fogo” superior. “Para cada modelo de seccionadora teremos um modelo de Serra + Riscador recomendado. O mercado trabalha com dois tipos de materiais que compõem os cortantes das serras/riscadores: o HW (Metal Duro), popularmente conhecido por Wídea e o Diamante Policristalino”, pontua o diretor da Frezite. Leia mais na Móbile Fornecedores 314.

Montana Química comemora 70 anos

Aos 70 anos, Montana Química vive auge de sua expansão com faturamento recorde em 2022, após transformação da cultura organizacional

Publicado em 23 de fevereiro de 2023 | 09:28 |Por: Thiago Rodrigo

A Montana Química, fornecedora de tintas e vernizes para tratamento, preservação e acabamento de madeira, completa 70 anos neste dia 23 de fevereiro. A multinacional brasileira celebra a expansão nacional e internacional, impulsionada pela sua trajetória de tradição e inovação, além do excelente momento da madeira no mercado da construção civil.

“Sempre sonhamos em atravessar este momento”, comemora Andreas von Salis, diretor superintendente da Montana Química. “Após o trabalho de décadas, sempre atentos às exigências e novas tecnologias do mercado, chegamos ao ápice de nossa experiência ao mesmo tempo em que a madeira passa a revolucionar a construção civil no mundo e no Brasil”, acrescenta.

Leia a Móbile Fornecedores 324

Com solidez financeira, a Montana Química registrou crescimento de 12,9% em seu faturamento no último ano. Por sua vez, também alcançou Ebtida ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 14,4%, 0,6 ponto percentual menor que a meta para 2025.

Sediada em São Paulo, com uma filial em Porto Alegre e revendas em todo o Brasil, a Montana Química atende o mercado internacional com a marca Monsa desde 2014. Atualmente, conta com unidades de negócios no Uruguai (desde 2019) e na Colômbia (desde 2017).

Salis ressalta a importância do trabalho em equipe na empresa, que conta atualmente com mais de 200 colaboradores. “Conseguimos harmonizar o que, na maioria das outras empresas, pode parecer paradoxal. Por exemplo, temos a proximidade hierárquica de uma empresa familiar ao mesmo tempo em que respiramos a dinâmica de uma multinacional. Unimos a tradição de 70 anos de história com a modernidade de produtos inovadores”, afirma Salis, representante da terceira geração de administradores da Montana Química.

Cultura organizacional

Segundo Salis, esse perfil construído ao longo da trajetória da empresa, aliado a uma cultura organizacional voltada para a capacitação do capital humano. Eles têm sido fatores primordiais para o sucesso da Montana Química. Prova disso é a certificação ISO 9001, que a empresa detém desde 2016 e atesta sua alta qualidade de gestão.

Nova plataforma de montagem de móveis

A Montana Química possui dois pilares de negócios: varejo, que são produtos para proteção, acabamento e complementos para madeiras disponibilizados para o consumidor final nos pontos de venda; e preservação de madeiras, que oferece ao mercado a mais completa linha de preservativos industriais para madeira.

Montana Química

A Montana Química construiu a reputação de especialista no tratamento, proteção e preservação de madeira no mercado. Isso graças ao seu principal valor, presente no coração da empresa desde 1953: preservar para o futuro.

A multinacional investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento, parque industrial e capacitação do seu capital humano para desenvolver produtos e serviços de alta qualidade.

A Montana possui duas unidades de negócios: industrial, que abrange a linha de preservação e produtos de alto desempenho para a indústria moveleira, e varejo, que abrange a linha de acabamentos e complementos.

Seccionamento e corte de painéis de madeira na indústria moveleira

Seccionamento e corte de painéis de madeira na indústria moveleira é o primeiro processo da produção de móveis

Publicado em 22 de fevereiro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

É preciso sempre considerar diversos fatores antes de introduzir uma nova máquina no chão de fábrica, principalmente no seccionamento e corte de painéis de madeira. Equipamentos com evoluções tecnológicas que garantem maior produtividade, flexibilidade, otimização da produção e eliminam gargalos foram e são desenvolvidos todos os anos. Basta a indústria moveleira querer (e poder) aperfeiçoar e investir na renovação do maquinário para ter as últimas tecnologias que deseja ou precisa no chão de fábrica.

Em seccionadoras, o primeiro aspecto a ser verificado é o tipo de produto que irá ser produzido. Se será em série ou se deverá ser flexível. Isso influenciará diretamente no grau de automação e tipo de automação necessário na seccionadora. Afinal, existem casos no qual há um mix de chapas muito grande para serem trabalhados que necessita que a alimentação também seja flexível.

Para grandes lotes de produção de móveis, uma fábrica deve considerar uma seccionadora com ciclos mais rápidos. Bem como menor intervenção humana, sistemas de descargas adequados com a produtividade desejada, sistemas de controle e manutenção mais moderno e conectado.

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Igualmente, a capacidade de altura de corte e da largura útil da máquina, a potência do motor da serra principal, a velocidade de posicionamento dos diversos elementos e a velocidade de corte. Inclusive a otimização de corte por meio de softwares eficientes e performantes, pensados para aproveitar a matéria-prima da melhor forma possível.

Nos últimos anos, as evoluções mais significativas nas seccionadoras foram a integração dessa fase de trabalho com os processos seguintes por meio de automação, máquinas mais inteligentes que possuem ciclos mais rápidos, movimentos mais precisos e, consequentemente, softwares de controle voltados para a Indústria 4.0.

“Nas seccionadoras de grande porte com mesa de carregamento e capacidade de corte de seis ou mais chapas para empresas de produção seriada e volumes de produção em lotes, são disponibilizadas máquinas com mesa elevadora com capacidades menores para um mercado que busca reduzir mão de obra com aplicação de tecnologia e automação”, assinala Ari Valarini, gerente comercial da Giben.

E se nos grandes lotes de corte de painéis de madeira das fábricas de móveis seriados, a alimentação dessas máquinas sempre é automática. Isso é feito com mesas elevadoras, onde geralmente há espaço para a indústria evoluir é no processo de descarga, que pode ser realizado automaticamente por sistemas automatizados ou de forma manual por meio de operadores.

Todavia, conforme explica Tiago Rodrigo da Silva Costa, gerente comercial da SCM, o que deve ser levado em consideração é a produtividade da fábrica como um todos. “De nada adianta ter uma alta capacidade de corte, se não há uma capacidade igual ou superior de colagem de bordas e/ou furação, por exemplo”, diz. Leia mais na Móbile Fornecedores 314.

Nova plataforma para montagem de móveis

MMS, unidade de negócios da Tempo, lança nova solução digital para demanda de montagem de móveis de lojas, sites e varejistas da indústria moveleira

Publicado em 21 de fevereiro de 2023 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

A MMS, unidade de negócios da Tempo apresenta uma nova solução digital para a demanda de montagem de móveis de varejistas, fabricantes, consumidores e prestadores da cadeia moveleira. A marca lança uma plataforma que conecta lojas físicas, virtuais e sites da indústria de móveis a uma rede de montadores altamente qualificados e capacitados com abrangência nacional. A Tempo atua nos segmentos de assistências, conveniências e serviços especializados, com 28 anos de atuação no mercado.

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Para sustentar a operação, a Tempo desenvolveu em parceria com a Oracle uma plataforma de gestão de serviços, com formato único e pioneiro, oferecendo monitoramento on-line e curadoria integral de toda jornada do cliente.

A contratação do serviço de montagem de móveis é realizada em conjunto com a compra do produto, oferecendo de forma digital o agendamento do serviço com o melhor prestador disponível, garantindo a execução da montagem dentro do prazo, com qualidade e se responsabilizando por todo o processo, inclusive atendendo a situações que necessitam de uma assistência técnica.

Montagem de móveis

O foco principal da solução digital da MMS não se resume apenas, portanto, à simples indicação de um montador, mas à governança, de forma abrangente e completa. Igualmente na prestação do serviço que garante a melhor experiência ao consumidor, além de agregar valor à toda cadeia envolvida no processo – desde a venda (lojista e e-commerce) à entrega (logística) e montagem propriamente dita (montador).

“Nossa capacidade de operação é de 10 mil montagens diárias, com entregas de alta qualidade, superando índices de excelência como resultados obtidos nas pesquisas de satisfação que utilizam a metodologia NPS, além da efetividade no prazo de montagem”, informa Andreas Warkentin, diretor de Operações da MMS.

Tempo

montagem de móveis

Andreas Warkentin, diretor de Operações da MMS

“Além da curadoria e governança realizados on-time, do começo ao fim do processo, também são pontos fortes da operação a pontualidade dos profissionais e o suporte de nossas equipes internas garantindo segurança e qualidade na execução do serviço”, destaca. Responsável atualmente por 20% do faturamento da Tempo, a expectativa é que a MMS dobre o faturamento da empresa em 2023, segundo o executivo.

Além do segmento de montagem de móveis, o objetivo é que o modelo de prestação de serviço digital, bem como a expertise de contratação e atendimento on-line adquiridos com a plataforma da MMS, sem similares no mercado brasileiro, sejam replicados e ampliados para outros setores de serviço nos quais a Tempo também passa a mirar a partir de agora. “Estamos prontos para operar não só nestes, mas em quaisquer outros mercados de conveniência residencial, como instalações de linha branca e marrom, por exemplo”, ressalta Warkentin.

Parceria longeva e duradoura

Com uma trajetória de quase três décadas de serviços de assistência e conveniência prestados a diferentes segmentos de mercado, entre eles, o moveleiro – a Tempo tem consolidado uma série de parcerias com os principais players do setor.

É o caso da Via, terceiro maior grupo varejista do país, segundo avaliação da Fundação Instituto de Administração (FIA) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar), com mais de 900 pontos de venda físicos espalhados por 400 municípios brasileiros.

Biesse realiza evento em showroom

“A plataforma de montagem de móveis é uma solução digital criada pela Tempo, que a Via já utiliza há 3 anos. A flexibilidade em adaptar o modelo ao da Via, dona das marcas Casas Bahia, Ponto e Extra, foi fundamental para nos dar segurança e tranquilidade que o atendimento dos nossos clientes estaria em boas mãos”, ressalta Marcelo Ubriaco, diretor executivo de Operações da Via.

“De fato, os resultados operacionais são surpreendentes e a percepção dos clientes é ótima, mesmo em períodos sazonais de alta demanda podemos ficar tranquilos e focar no nosso core business, que é vender”, conclui o executivo.

Sobre a Tempo

Com mais de 28 anos de atuação no mercado brasileiro, a Tempo é atua nos segmentos de assistências, conveniências e serviços especializados. Sediada em Barueri (SP), a empresa tem como principais acionistas os fundos de private equity Carlyle/SPX e o braço de investimentos da Swiss RE.

Figuram na carteira de clientes da Tempo as principais seguradoras, montadoras de veículos, bancos, financeiras e varejistas do País, que consolidam a distribuição de seus serviços por meio dos canais B2B e B2B2C.

Sua capilaridade se estende por todo o território nacional com mais de 25 mil prestadores parceiros cadastrados que são capazes de prestar serviços e atendimento em qualquer horário e dia da semana.

Com uma base de 29,8 milhões de usuários cadastrados – que em 2021 e 2022 solicitaram cerca de 7,8 milhões de serviços de assistências ou de conveniência –, sua operação gera atualmente mais de 2,5 mil empregos diretos.

Biesse realiza evento em novo showroom

Fabricante mundial de máquinas para a indústria moveleira, Biesse promove evento para apresentar seu novo espaço no Brasil

Publicado em 16 de fevereiro de 2023 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

A Biesse, fornecedora de tecnologias em máquinas para a indústria moveleira, vidro, pedra e outros materiais, promove evento para inaugurar seu novo showroom no Brasil. Vivendo uma nova fase em nível mundial e em solo nacional, o evento de cocriação com parceiros ocorre no dia 1 de março, em Curitiba (PR).

Assista Móbile Talks com a marca

A marca italiana inicia uma nova fase na América Latina. O evento em Curitiba será o primeiro desse novo momento, apresentando tudo sobre a empresa para fabricantes, fornecedores, associações e imprensa. O 1º Evento Biesse Brasil terá uma programação que iniciará pela manhã e se estenderá pela tarde.

Conceito ESG aplicado pela Biesse

Com início às 10h45, horário em que será feito apresentações e objetivos da Biesse Brasil, em seguida o evento terá uma palestra de inovação com Ricardo Doria, do Aldeia Coworking e co-fundador da A Grande Escola, sobre empreendedorismo, inovação, além de comunicação e marketing. À tarde, será apresentado o case da startup Syx.

Showroom Biesse

Após este evento, o showroom da Biesse abrirá definitivamente suas portas no Inside Biesse Brasil, de 24 a 29 de abril. No evento será possível conhecer todas as novidades em tecnologias e máquinas para a indústria moveleira, vidro, pedra e outros materiais. Os clientes e parceiros poderão ver mais de dez equipamentos em ação, conhecer o sistema Sophia, além de trocar ideias para melhorar os processos produtivos. Inscreva-se em https://www.live.biesse.com/event/inside-brazil.


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