Farben entre as 500 maiores empresas do Sul do Brasil

Ranking realizado pela Revista Amanhã aponta que a empresa ficou em 339º lugar, além de estar entre as 100 maiores de SC

Publicado em 17 de janeiro de 2023 | 10:06 |Por: Portal eMóbile

Mais um ano de trabalho sendo coroado com bons resultados. Assim pode ser resumido o 2022 da Farben Tintas, que galgou degraus no ranking que relaciona as 500 maiores empresas do Sul do país. Levando em conta critérios como faturamento, receita líquida, capital de giro e patrimônio líquido, o levantamento, realizado pela Revista Amanhã, apontou que a empresa ficou no 339º lugar. No ano passado, ela estava na posição 375. Já com relação ao estado de Santa Catarina, a Farben foi classificada em 90 entre as 100 maiores.

De acordo com o coordenador contábil da companhia, Sílvio Virtuoso, este é o resultado de um trabalho que vem sendo realizado com seriedade, por meio de parcerias, vanguardismo e muito empenho.

Impress Decor anuncia mudanças na diretoria

“O ranking é atualizado anualmente, e a cada edição, ganhamos novas posições. Mesmo em um período de recesso econômico e crise financeira por conta de alguns fatores externos, como guerras, inflação e reflexos da pandemia, conseguimos crescer e nos posicionar ainda mais fortemente no mercado. Um resultado que nos motiva a seguir adiante, comprovando que estamos no caminho certo”, comenta ele.

O número foi divulgado pelo mais importante ranking regional de empresas do Brasil. Realizado pelo Grupo Amanhã há mais de três décadas, o levantamento faz uma radiografia completa do Sul do país, gerando valor e relevância para o ambiente de negócios.

“Compartilhamos este resultado com todos aqueles que, direta ou indiretamente, fizeram e fazem parte da Farben Tintas. Chegamos aqui contando com a colaboração de muita gente, e temos certeza, no próximo ano a classificação será ainda melhor”, comenta Sílvio.

Prêmio de marketing para a Farben

No começo de dezembro de 2022, a empresa sediada no município de Içara também comemorou outra grande conquista: o Top de Marketing e Vendas da ADVB-SC, por conta do trabalho desenvolvido junto à Porshe Carrera Cup ao longo da temporada.

Os investimentos realizados no esporte promoveram o vínculo da indústria catarinense com a categoria da consagrada marca automobilística alemã. A Farben consolidou-se como fornecedora oficial de tintas do grid e deu nome a uma das equipes do circuito, cuja marca ganhou destaque no carro do piloto Enzo Elias.

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Relembre as perspectivas do setor moveleiro para 2022

Sindicatos, fornecedores e indústria apontaram suas expectativas e perspectivas para o setor moveleiro em 2022, relembre

Publicado em 13 de janeiro de 2023 | 11:30 |Por: Thiago Rodrigo

Reportagem publicada inicialmente na Móbile Fornecedores 314

O setor moveleiro ganhou uma importância relevante durante a pandemia de Covid-19, que assolou o mundo no início de 2020. As pessoas se voltaram para dentro de suas casas, o que fez com que o mobiliário ganhasse maior importância no lar e tivesse uma explosão de demanda. O ano de 2021 seguiu nesse ritmo, porém, em 2022, as possibilidades são moderadas.

Com o controle da pandemia e a vacinação em massa, as pessoas estão voltando a viver uma vida quase que normal, dentro de uma nova regularidade. Desse modo, boa parte dos recursos voltam a ser canalizados para lazer e viagens, em um ano de Copa do Mundo e eleições, influenciando o cenário político e afetando a economia brasileira.

“Isso exige da cadeia do mobiliário um trabalho bastante eficaz nas mudanças necessárias para o momento e uma busca por novas oportunidades. Esse é um desafio constante e permanente, portanto, vamos à luta”, avalia a presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), Maristela Cusin Longhi, líder da entidade até fevereiro deste ano quando o empresário Irineu Munhoz assume o posto.

Ainda é cedo para projetar números para o próximo ano, com as economias ao redor do mundo iniciando o processo de reabertura de mercados, mas o panorama atual aponta para estimativas positivas, com crescimento na faixa dos 2% na produção moveleira, não muito diferente do que foi em 2021, do qual dados preliminares do Iemi – Inteligência de Mercado, apontam alta de 2,11% em volume de produção – em receita o avanço deve se consolidar em mais de 9%.

A Móbile Fornecedores apurou com alguns dos principais players da indústria de móveis para saber o que esperavam de 2022, suas expectativas (como crescimento moderado), convicções (em investimentos realizados e nas exportações), temores (com inflação de materiais, logística e frete mundial, cenário político), enfim, visões (otimistas também) e projeções (como a mudança no hábito de consumo do brasileiro que afeta os móveis) para um ano, mais uma vez, incerto. Questionamos a eles o que esperar de 2022, quando os consumidores já não estiverem mais focados apenas na casa como ocorreu durante a pandemia, além haver impactos econômicos?

Leia na primeira edição do ano na Móbile Fornecedores as perspectivas para 2023

Impress Decor Brasil anuncia mudança na diretoria

Transição reflete a evolução da Impress, que se tornou uma das líderes graças a sua filosofia de parceria e valorização do capital humano interno

Publicado em 12 de janeiro de 2023 | 11:10 |Por: Thiago Rodrigo

A Impress Decor, empresa referência no desenvolvimento e produção de superfícies decorativas para a indústria de painéis, móveis e pisos, anuncia seu novo diretor geral. Marciel Nogaroto é o nome escolhido pela multinacional para comandar a unidade brasileira, localizada em Araucária, Paraná, no lugar de João Leon Martinez, que se aposenta após 23 anos de contribuição para a marca.

Figura sólida e muito respeitada no segmento, João Leon Martinez esteve junto à Impress Decor desde sua implementação no Brasil, em 1999. “Foi um grande desafio na minha carreira participar da implementação da fábrica, capacitar colaboradores e trabalhar todo o potencial da empresa. Nos últimos 12 anos, com o crescimento do mercado, conseguimos atender a novos players com excelência e, para mim, isto é fantástico”, aponta.

O novo presidente se prepara para assumir a gestão da unidade brasileira a partir de janeiro de 2023. João comenta que “Marciel chegou na Impress Decor há seis anos para ser preparado para assumir minhas responsabilidades. Sempre trabalhamos juntos e ele continuará a manter um trabalho sério e coeso como já vínhamos fazendo, olhando para os próximos 10 anos de empresa”.

Impress Decor

Impress Decor

Da esquerda para direita: Marciel Nogaroto e João Leon Martinez

Marciel Nogaroto

Marciel Nogaroto conta com experiência de 25 anos em empresas alemãs antes de assumir seu cargo na Impress Decor Brasil. “A Impress me deu a oportunidade de trabalhar de forma mais abrangente, sendo responsável por uma série de departamentos, onde pude absorver todo o negócio e entender todos os setores”, comenta. “João sempre me deu abertura e, quando eu trazia uma visão diferente, sempre fui ouvido, respeitado e juntos iniciamos as primeiras mudanças. Sempre fomos extremamente parceiros e abertos para discutir os inúmeros desafios que surgiram nesse período”.

João ficará por um período após sua aposentadoria como consultor da Impress. “Enxergo a empresa como uma grande família, na qual um administrador olha para resultados de forma agregadora da força de todos. E tenho certeza de que Marciel dará continuidade a este sentimento”, comenta Martinez.

Programas de exportação de móveis

Para os próximos anos, Marciel quer manter a parceria com os colaboradores e perpetuar a transparência e empatia defendidas por Martinez. “Durante os últimos anos adquiri muita confiança a partir do trabalho em parceria com João, interagindo com os clientes e os colaboradores internos de forma muito clara e responsável, sempre buscando trabalhar soluções e demandas, com criatividade e companheirismo”, diz e acrescenta:

“O que eu mais quero é poder trabalhar com o time de forma que eu seja um facilitador estratégico para formação das pessoas e incentivá-los em projetos, trazendo minhas experiências no mercado em desenvolvimento, incrementando a competividade, com ótimos produtos, serviços e valores”.

Com a transição da diretoria, que será feita ainda este mês, a Impress Decor inicia 2023 com otimismo e mantém sua filosofia de comprometimento com toda a cadeia de clientes, parceiros e colaboradores.

Impress Decor Brasil

Com 85 anos de história, o Grupo Impress possui incomparável know-how nas áreas da impressão de papel decorativo e finish foil. Com atuação global, desenvolve e produz superfícies decorativas para a indústria de painéis, móveis e pisos – sempre orientadas para as tendências de consumo da indústria de mobiliários e de design de interiores.

Todos os produtos são criados com base nas tendências que são identificadas e traduzidas pelo time de designers da empresa. Como líder do mercado, a Impress vem para impressionar clientes de renome em todo o mundo trazendo as mais recentes novidades do segmento.

Programas de exportação de matérias-primas e de móveis

Programas fomentam a internacionalização de empresas brasileiras e ajudam para os negócios no mercado externo

Publicado em 12 de janeiro de 2023 | 09:25 |Por: Thiago Rodrigo

O setor moveleiro brasileiro tem um potencial enorme. Embora represente apenas 3,8% da produção mundial de móveis, a impressão é que há espaço para mais. Se o consumo de móveis do Brasil no Mundo é de 3,8%, esse mais teria como foco o mercado externo, ganhando a concorrência com outros países e fazendo o móvel brasileiro ser competitivo e desejado pelo mundo todo. Como dito, potencial para isso existe.

Além de expoente na América Latina e principal player, com sobras, na América do Sul, o móvel brasileiro tem ações que fazem com que ele consiga se expandir pelo mundo. O Projeto Brazilian Furniture é a principal delas.

Realizado pela Abimóvel – Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário junto a Apex-Brasil – Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, promove a inserção do móvel do móvel brasileiro no mercado internacional com ações estratégicas de mais de 130 empresas – que pode ter a presença da sua indústria.

Entre 2018 e 2020, mesmo perante as restrições e a crise econômica gerada pela pandemia de coronavírus, as empresas participantes viram suas exportações aumentarem em 47%.

Dessa forma, somaram um total superior a R$ 650 milhões em negócios realizados com 111 diferentes países, incluindo negociações com mercados inéditos. Segundo a Abimóvel, as empresas participantes do Projeto Brazilian Furniture são responsáveis atualmente por 46% do total exportado pelo setor moveleiro no Brasil.

Projeto Brazilian Furniture

O Projeto Brazilian Furniture, oferece uma série de ações de inteligência e promoção comercial e de aproximação a potenciais compradores internacionais; promove inúmeras Missões a Feiras e eventos mundiais do setor; e, mais do que isso, adquire os espaços e a montagem para seus associados.

Também há a possibilidade de participar dos projetos de Sustentabilidade, de Design Integrado à Indústria e das ações de inteligência. A condição para fazer parte do Projeto, fruto da parceria da Abimóvel com a Apex-Brasil, é ser uma indústria de móveis associada à entidade. Além desses projetos e da participação em feiras pelo mundo inteiro, o Brazilian Furniture realiza os Projetos Comprador e Vendedor.

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Projeto Comprador

Uma das ações realizadas pelo Brazilian Furniture é o Projeto Comprador, que não parou durante a pandemia. Neste ano, foi realizado três vezes. Geralmente feito durante grandes eventos, feiras ou de forma isolada, em um momento de adequação dos canais e modalidades de vendas, as rodadas de negócios foram feitas de forma integralmente online.

“A partir do acirramento da pandemia da Covid-19, possibilita que empresas do mundo todo tenham acesso e façam negócios com indústrias brasileiras de forma direcionada, prática, segura e com todo o aporte do Brazilian Furniture e das entidades parceiras que organizam e coordenam a realização do evento”, resume a diretora executiva da Abimóvel, Cândida Cervieri.

Realizada em uma plataforma digital, o formato do evento contribui para a expansão das exportações brasileiras mesmo em face às limitações impostas neste conturbado período, que levaram a organização da Móvel Brasil e outros importantes eventos do calendário moveleiro no Brasil e no mundo a adiarem suas datas de realização física.

Leia Móbile Fornecedores 323

“Dessa maneira, o Projeto Comprador Online oferece uma oportunidade essencial no momento para que as indústrias de móveis continuem fazendo negócios com novos e antigos parceiros comerciais de maneira remota, mas sem perder em profissionalismo e assertividade”, assegura a diretora.

Este novo cenário – que todos anseiam que esteja controlado até o fim deste ano com a vacinação em massa – “é de desafio, de muito trabalho, da busca por novas oportunidades, do mercado digital, da adoção de protocolos de segurança e de novas práticas em todos os níveis”, destaca Cândida.

Essas questões são observadas pela Abimóvel tanto nos hábitos de compra da ponta quanto do meio da cadeia. Com a tecnologia exercendo um papel fundamental ao aproximar pessoas e encurtar distâncias, quebrando barreiras de tempo e espaço, a entidade aposta em um futuro cada vez mais “figital”, com empresas e organizadores de eventos trazendo cada vez mais experiências virtuais às suas ações no plano físico.

Negócios realizados

O primeiro em março, foi o Projeto Comprador Inspiramais, o segundo em maio foi o Projeto Comprador Móvel Brasil, realizado na mesma semana do qual seria realizado a feira física.

O Inspiramais registrou cerca de US$ 785 mil em negócios imediatos e US$ 5,8 milhões em negócios prospectados para o período de um ano. A Móvel Brasil resultou em US$ 1,4 milhão em negócios imediatos e US$ 6,9 milhões em acordos projetados para os próximos 12 meses.

O Projeto Comprador Móvel Brasil reuniu cerca de 60 empresas e 36 compradores internacionais de África do Sul, Bélgica, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, El Salvador, Emirados Árabes, Equador, Espanha, EUA, França, Índia, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e Uruguai.

As rodadas de negócios entre indústrias nacionais e potenciais compradores estratégicos de mercados-alvo, tem fomentado, e muito, parcerias internacionais para aumentar as exportações por meio da organização de reuniões individuais. Para a nova fase do Projeto Brazilian Furniture (2021-2023), foram apontados oito países prioritários, além de cinco mercados potenciais – veja todos eles no quadro.

Brazilian Furniture 2021-2023
Países prioritários
Alemanha, Chile, Emirados Árabes, Estados Unidos, México, Peru, Reino Unido e o Canadá

Mercados potenciais
Colômbia, França, Índia, Itália e Panamá

Os mercados-alvos são selecionados após a inscrição das indústrias brasileiras interessadas em participar de cada edição, com análise e pesquisa criteriosa dos produtos a serem ofertados por cada indústria e de potenciais compradores mundiais.

Já os compradores internacionais também são selecionados com base na relevância do país-alvo; no potencial de compra; segmento de atuação; convergência da demanda com a oferta da indústria brasileira; e posicionamento de mercado.

Os resultados dessa edição foram quase 25% superiores em relação à última em maio de 2019, durante a realização da última Móvel Brasil. “Isso comprova a vocação exportadora cada vez maior da indústria moveleira nacional. Consequência, entre outros fatores, da constante profissionalização das empresas brasileiras, da modernização das plantas fabris e da produção”, destaca a diretora executiva da Abimóvel.

Leia Móbile Fornecedores 394

Por sua vez, o Projeto Comprador Salão de Gramado, foi o terceiro evento desse ano realizado em junho. Reuniu 40 empresas brasileiras e 30 compradores internacionais, com 216 reuniões durante três dias de rodadas, resultando em cerca de US$ 1,07 milhão em negócios imediatos e US$ 4,7 milhões em negócios prospectados para os próximos 12 meses, totalizando quase US$ 5,8 milhões.

Como acontece em todas as ações realizadas por meio do Brazilian Furniture, a seleção de compradores internacionais que participaram do projeto seguiu importantes critérios referentes ao potencial de compra, estrutura de vendas, alinhamento de mercado e segmento de atuação das empresas, que tiveram acesso ao que há de mais exclusivo em tendências, materiais, tecnologia e inovação em nosso mercado.

Participaram empresas moveleiras de países como Emirados Árabes Unidos, Portugal, México, Arábia Saudita, Equador, Reino Unido, Estados Unidos, Colômbia, Canadá, Bélgica, Chile, Itália, Uruguai, República Dominicana, Guatemala e Bolívia.

Conhecimento exportador

A indústria de móveis no Brasil exerce um papel de destacada relevância tanto na cadeia produtiva na qual ela está inserida quanto na economia como um todo, sendo a sexta maior produtora de móveis no mundo e a oitava cadeia que mais emprega no Brasil. Ou seja, é intensiva em produção e mão-de-obra, representando 1,2% do Produto Interno Bruto nacional e exportando para mais de 120 mercados.

O Projeto Brazilian Furniture faz parte dos projetos setoriais da Apex-Brasil e fornece à indústria de móveis brasileira instrumentos de inteligência comercial que permitem conhecimento e análise da demanda mundial, o posicionamento dos países concorrentes e da conjuntura mundial. Em decorrência, possibilita delinear o planejamento estratégico de cada empresa, para que ela se destaque no mercado internacional.

Nesse sentido, a Abimóvel tem sido uma referência pela atividade, qualidade e o volume de negócios que temos promovido, fazendo as empresas brasileiras chegarem a mercados importantes e participarem de eventos sofisticados como a Semana de Design de Milão, bem como a conquistar grandes prêmios, como o iF Design Award.

Importante apontar que os associados do Brazilian Furniture têm acesso a relatórios periódicos sobre o mercado moveleiro, tais como o Anuário Brasil Móveis, a Conjuntura Mensal do Setor de Móveis, Monitoramento Mensal das Exportações de Móveis, estudos e panoramas de mercados-alvos, entre outras pesquisas de inteligência comercial.

Projeto Orchestra Brasil

Assim como há o Projeto Brazilian Furniture para as indústrias de móveis, há o Projeto Orchestra Brasil para as empresas fornecedoras de materiais para a fabricação de móveis. O Projeto Orchestra Brasil existe desde 2006 e promove a inserção competitiva de fornecedoras do setor moveleiro no mercado internacional. Para isso, são promovidos estudos de mercado; missões comerciais e prospectivas; ações individuais; Projetos Comprador, e Imagem, além da participação nas principais feiras mundiais do setor (o que neste momento de pandemia não vem ocorrendo).

Em 2020, os valores em dólares das exportações das empresas apoiadas pelo Projeto Orchestra Brasil cresceram 15% em relação ao ano de 2019 em um contexto o qual as exportações brasileiras em geral, dos mesmos produtos, cresceram 7,6% no mesmo período.

“Isso significa que o desempenho é superior ao das empresas brasileiras não apoiadas e que fabricam os mesmos produtos”, destaca Ana Cristina Sant’Anna Schneider, consultora Internacional do Sindmóveis Bento Gonçalves e gestora do Projeto Orchestra Brasil, organizado pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil)

Atualmente, participam do projeto mais de 50 empresas de insumos, componentes, acessórios, químicos, máquinas, ferramentas e software – e pelo menos 50% delas são exportadoras, negociando com um total de 98 países. No ano passado, apesar das dificuldades fronteiriças decorrentes da pandemia, 29 empresas apoiadas abriram novos mercados e 22 exportaram pelo menos um novo produto. As empresas exportaram US$ 170 milhões em 2020, representando crescimento em torno de 13%, com todo cenário enfrentado.

Os mercados prioritários do Orchestra Brasil, hoje, são Argentina, Colômbia, Estados Unidos, México e Peru. Os secundários são Alemanha, Guatemala, Reino Unido, Angola, África do Sul, Bolívia, Canadá e República Dominicana. “Em geral, podemos dizer que a demanda que se explicitou no Brasil pelo mobiliário e consequentemente pelos insumos, partes, componentes, etc. foi um movimento global, que provou aumento de demanda também nos países-alvo”, diz Ana Cristina.

De acordo com ela, participar do Projeto Orchestra Brasil é uma oportunidade para as empresas brasileiras em se tratando de negócios, mas também reputação, pois ele posiciona positivamente esse segmento no mercado externo, elevando a percepção de valor e a competitividade brasileira.

“Esse elo é fundamental para aumentar a competitividade da indústria como um todo: estima-se que 70% do valor da produção de móveis passa pelos insumos e consumo intermediário do setor”, afirma a consultora internacional do Sindmóveis. Do total da produção de móveis, 46,7% são componentes.

Orchestra Brasil
Países prioritários
Argentina, Colômbia, Estados Unidos, México e Peru

Países secundários
Alemanha, Guatemala, Reino Unido, Angola, África do Sul, Bolívia, Canadá e República Dominicana

Rodadas online Fimma

Em maio de 2021, as fornecedoras moveleiras puderam realizar negócios a partir de evento no que seria realizada a Fimma Brasil física, sendo uma iniciativa importante para que as empresas brasileiras atestassem sua capacidade de atuação global com soluções voltadas a toda cadeia produtiva de madeira e móveis.

“As reuniões online tiveram caráter de aproximação para uma sequência de negócios que serão efetivados até o próximo ano. Foi uma excelente oportunidade de mapear os importadores mais promissores para que sejam convidados a visitarem a Fimma e Movelsul em nossa próxima edição presencial, de 14 a 17 de março de 2022”, assinala a consultora internacional do Sindmóveis.

Além do planejamento prévio com a captação de importadores para as rodadas, a equipe do Orchestra Brasil preparou conteúdo prévio de apresentações das empresas brasileiras participantes e acompanhou diariamente o transcorrer das reuniões, fazendo o intermédio entre os participantes.

“Esse tipo de ação online não substitui a importância das rodadas que acontecem durante a Fimma, mas dentro do cenário de pandemia, foi um bom meio de manter ativas essas redes de contato e preparar terreno para a retomada do evento presencial”, aponta a gestora do projeto.

Foram 28 importadores de nove diferentes países que participaram, com a participação basicamente de países da América do Sul e Central – mercados que são tradicionalmente importadores dos móveis brasileiros e que passam a desenvolver também sua indústria local de móveis.

Estrategicamente, o Sindmóveis entende que a presença global de seus fornecedores de máquinas, matérias-primas, acessórios e tecnologias acaba por beneficiar também a própria indústria brasileira de móveis.

A importância do Projeto Orchestra Brasil se dá no posicionamento e competitividade do setor moveleiro, uma vez que são os fornecedores que trazem a tecnologia e inovação para dentro da indústria de móveis. Ana Cristina destaca que o entendimento de competitividade do Sindmóveis engloba a cadeia de madeira e móveis como um todo – do fornecedor ao serviço do designer, passando, naturalmente, pela indústria do mobiliário.

Augusto Tomasi

Ana Cristina

A avaliação geral das empresas fornecedoras brasileiras foi positiva em face à impossibilidade de viajar e estar frente a frente ao potencial comprador. “100% das empresas entenderam positiva a experiência, em um contexto de limitação do físico. Pesquisa realizada pela nossa instituição comprova, o online neste momento foi entendido como a única forma de manter-se ativo. São percebidos benefícios, mas também necessidades como o olho no olho, o relacionamento, a experimentação, e a própria atenção exclusiva, como questões insubstituíveis que só acontecem no presencial”, considera Ana Cristina.

Das fornecedoras exportadoras, foram 36 empresas brasileiras participantes entre expositores da Fimma e participantes do Projeto Orchestra Brasil. Todos são fabricantes de máquinas, suprimentos, acessórios, produtos químicos e componentes para móveis.

No evento, foram 325 reuniões articuladas pelo projeto ao longo de dez dias. O volume de negócios realizados durante a ação foi de US$ 312 mil dólares e a expectativa é pela geração de USD 1,8 milhões em negociações nos próximos 12 meses.

Ana Cristina aponta que a geração de negócios está no cerne desses objetivos da entidade, com a realização da feira Movelsul Brasil, rodadas de negócios e missões empresariais. Destaque também para projetos de base em áreas que o Sindmóveis considera essenciais para o crescimento sustentável do setor moveleiro nacional: o design e as exportações.

“Ambos os temas colocam a indústria moveleira frente a frente com as exigências do mercado internacional, tornando-as também mais competitivas no mercado interno e refletindo no desenvolvimento do setor moveleiro como um todo”, elucida a gestora.

Sobre os próximos eventos, no momento a dedicação está nas adaptações necessárias para a realização conjunta da Fimma e Movelsul, em março de 2022. Até lá, seguem ações preferencialmente online enquanto o processo de vacinação segue avançando mundialmente.

“Nossa atuação segue com nossos projetos de internacionalização Raiz e Orchestra Brasil, junto ao nosso comitê internacional, e junto aos nossos associados em geral, com ações de formação, informação e oportunidades de negócios, no formato que for possível, mas sem jamais parar. A manutenção de negócios e de relacionamento é chave para quaisquer mercados”, define Ana Cristina.

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 309

Realidade aumentada na venda de móveis

Ferramenta possibilita melhores vendas nas lojas online e índices de logística reversa

Publicado em 10 de janeiro de 2023 | 09:20 |Por: Thiago Rodrigo

Simular como ficarão instalados os móveis dentro de casa por meio da tecnologia de Realidade Aumentada não é uma tecnologia nova, mas que ganhou bastante mercado durante o incremento do e-commerce durante a pandemia de coronavírus.

Segundo dados do Statista, empresa alemã especializada em dados do mercado e consumidores, para 63% dos consumidores a Realidade Aumentada melhora a experiência de compra. Além disso, até 2023 cerca de 2,4 bilhões de pessoas vão usar essa tecnologia no celular.

A tecnologia ganhou adeptos no mercado varejista para transformar a jornada de compra e a experiência do consumidor, algo que a indústria moveleira deve ficar de olho.

Desse modo, o e-commerce Mobly, e a loja online de artigos de decoração Wood Prime aderiram à ferramenta da empresa R2U, que fornece soluções de realidade aumentada e virtualiza milhares de produtos para vendas online. A Leroy Merlin, do setor de materiais de construção e decoração, e a Electrolux, de eletrodomésticos, também são clientes da R2U.

Realidade aumentada nas vendas de móveis

A R2U começou em 2016, com um óculos de 3 mil reais. A ferramenta fornecia o que é chamado de Realidade Virtual, no qual o óculos transporta a pessoa para o mundo virtual. A RA, como descrito, coloca um objeto virtual no mundo real, ajudando na visualização de tamanho, cores, decoração, entre outros.

“A R2U quer aumentar e melhorar o mundo real e facilitar o processo de compra”, diz Caio Jahara, CEO da R2U. “Não quero que o consumidor vá comprar online e que fique na dúvida como vai ficar ou vá na loja física vê o produto na vitrine e fique pensando como vai ficar”, acrescenta.

O e-commerce brasileiro cresceu 73,88% em 2020, segundo dados do MCC-Enet (indicador de mercado online fruto da parceria entre Compre & Confie e a camara-e.net), enquanto foi faturado R$ 41,92 bilhões.

Leia a Móbile Lojista 394

Atualmente, o varejo online representa 21% do varejo no Brasil. Com o crescente interesse na tecnologia, a R2U registrou um aumento de 153% no faturamento no primeiro semestre de 2021 e contabiliza 35 clientes, sendo 32 varejistas.

O principal case de RA é o jogo para smartphone Pokémon Go que popularizou a tecnologia em 2016. Segundo Jahara, o que aconteceu desde mais de um ano atrás foi que as pessoas passaram a trocar de celular e hoje mais de 85% dos celulares do Brasil conseguem utilizar a experiência. Ele conta que a empresa consegue criar um produto 3D na hora, exporta para o site do e-commerce e de lá para a casa das pessoas. “É importante fazer isso funcionar bem sem precisar baixar um aplicativo”, diz.

“Nós somos a única empresa do Brasil focada na jornada de consumo. Nós vivemos, estudamos e acompanhamos o consumidor brasileiro, olhando para o exterior, em como transformar a jornada de compra do varejo olhando para a tecnologia. Até para trabalhar junto com os varejistas, em sites e páginas de produtos em oferecer diferentes resultados que esperavam”, afirma.

Ikea

realidade aumentada na venda de móveis

Realidade Aumentada fornece grande diferencial para a venda de móveis na loja online e física e indústria deve participar desse processo

Realidade aumentada na indústria

Jahara enxerga que a Realidade Aumentada está muito mais democrática para o varejo, com todos os canais de vendas promovendo mais resultados com menos investimento.

Para o varejo ter os produtos na ferramenta, é preciso que a indústria ajude, é claro. É ela que fica responsável pela modelagem dos produtos que já tem, enquanto a R2U utiliza os blocos industriais do produto, ou seja, o arquivo 3D industrial, para deixar disponível em assets de alta qualidade para o varejo. “E o varejo viabiliza a jornada de experiência que passa pelos seus canais de forma rápida, justa do qual quem ganha é o consumidor”, destaca Jahara.

Diego da Wood Prime conta que, conforme novos produtos vão surgindo, são enviadas fotos e peças piloto para a R2U. “Eles elaboram a matriz do produto em 3D e com a expertise deles, eles fazem a técnica e colocam o personalizador para rodar e a partir que foi criado com eles, essa biblioteca de cores e tecidos, fica muito mais fácil para aplicar em outros produtos que temos”, explica. A empresa conta que tem como meta criar o maior banco de imagens de produtos do varejo.

Leia a Móbile Fornecedores 323

“É um grande pensar de trazer a indústria para este jogo, ela tem que participar dessa jornada de consumo ajudando a transformar e gerar preferência. Em vez de irem só com as fotos, irem já com o bloco 3D, e no caso além das fotos oferecer essa funcionalidade fácil e prática”, destaca Valéria Carrete, CCO da R2U.

Valéria destaca que a tecnologia também ajuda a driblar o espaço da loja física. “É possível fazer projeto de vitrines expandidas dentro de loja porque se consegue, através da realidade aumentada, dar experiência para o consumidor como se ele estivesse em exposição. Ou seja, a Realidade Aumentada na loja dá a possibilidade do cliente experimentar aquilo que não existe na loja”.

Case Wood Prime

A Wood Prime é uma loja online de móveis de decoração. Desde o início de atuação da marca, um grande pilar do negócio foi a personalização das peças produzidas, mas que esbarravam na dificuldade de mostrar isso ao cliente digital. “Quando conhecemos a R2U foi um grande avanço de colocar os produtos em 3D e realidade aumentada”, conta Diego Soledade, CEO da WoodPrime.

Segundo ele, trabalhar com e-commerce de móveis tem a dificuldade de trabalhar à distância e o cliente tem muita dúvida de como vai ficar o móvel na casa dele, principalmente na personalização, do qual a marca trabalha com mais de 5 mil diferentes opções. Com a tecnologia, isso mudou completamente porque as pessoas conseguem visualizar com fica o móvel e como ficará na casa dele.

“Pega um produto como cadeira ou poltrona ele muda o encosto, o tecido, o acabamento”, conta. Um grande problema da empresa estava na devolução dos produtos. “A R2U veio agregar no índice de logística reversa, diminuindo o arrependimento, então o cliente fica muito à frente, pois ele usa e coloca a peça no local com a realidade aumentada e melhora nossa logística reversa”, assinala.

Além disso, um QRCode nos produtos facilita a omnicanalidade da loja. “Isso facilita muito a escolha dos tecidos. Com o QRCode ele visualiza, vai na página e em um mundo físico isso funciona também”, afirma. Confira como funciona a tecnologia no e-commerce da loja em www.woodprime.com.br/inspire-se/personalizador-3d.

Enquanto a média de crescimento do e-commerce de móveis e decoração brasileiro em 2020 foi de 53%, segundo pesquisa ebit|Nielsen, a Wood Prime teve aumento nas vendas de 102%. Além da realidade aumentada, foi criada uma solução de customização online: o Personalizador Wood Prime, que possibilita a escolha de diferentes revestimentos, pinturas e tecidos sem sair da página do produto, além da visualização no ambiente real, com alta fidelidade.

“A pandemia da COVID-19 e o consequente receio do consumidor em ir a uma loja física aumentou o desafio dos nossos clientes em visualizar como um móvel personalizado ficaria em seus espaços, indicando que a operação da Wood Prime se tornaria cada vez menos viável, dados os altos custos para oferecer uma boa experiência”, comenta Diego.

R2U

realidade aumentada na venda de móveis

Web AR e Customizador 3D são as soluções da R2U para incrementar a conversão de vendas

Outros casos de RA na venda de móveis

A multinacional sueca especializada em móveis e decoração para casa e mundialmente conhecida no setor moveleiro, Ikea, criou um aplicativo para facilitar a vida dos clientes. A Ikea Place funciona com realidade aumentada, permitindo ver os produtos inseridos no ambiente da casa. O objetivo do lançamento feito em 2017 é facilitar a decisão de compra e inspirar os clientes a testar vários produtos, estilos e cores diferentes em espaços reais.

No Brasil, a loja de móveis e de artigos de decoração online Mobly também conta com o suporte do Visualizador 3D da R2U. Com os recursos, a Mobly aumentou em 82% a taxa de conversão de compra e em 115% o tempo que os clientes passam na página.

“A solução da R2U proporciona aos nossos clientes uma experiência de compra diferenciada, além de gerar fidelização, aumento de vendas, agilizar os processos de compras e reforçar a integração dos universos físico e digital, ampliando, assim, nosso conceito de omnichannel”, pontua Eduardo Soares, gerente de produtos da Mobly.

No caso da Leroy Merlin, os clientes podem testar mais de 3 mil produtos em ambientes como banheiro, cozinha, escritório, jardim e quintal, lavanderia, oficina de trabalho, quarto, sala e varanda.

“A tecnologia da R2U permitirá oferecermos uma experiência única e revolucionária aos nossos clientes, que sem sair de casa conseguirão visualizar em realidade aumentada como uma pia, um vaso sanitário ou um lustre ficarão ao serem instalados no ambiente. É um recurso inédito que ajudará na decisão de compra e, certamente, irá impulsionar nossas vendas online”, assinala Elias Rodrigues, diretor de experiência cliente e marca da empresa.

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 312

Redes sociais e a procura por móveis

Brasileiro passa em média 3h42 nas redes sociais em sua maioria procurando informações sobre produtos que deseja comprar, como móveis

Publicado em 9 de janeiro de 2023 | 09:00 |Por: Thiago Rodrigo

As redes sociais cresceram sua base de usuários exponencialmente ao longo das últimas duas décadas. Em janeiro de 2021, eram 4,7 bilhões de pessoas conectadas à internet. Em outras palavras, seis em cada dez pessoas acessaram a rede por meio de computadores, tablets ou smartphones. Quando comparado com o ano anterior, percebe-se um aumento de 316 milhões (7,3%).

No entanto, a Covid-19 impactou significativamente o relato de números de usuários da internet, portanto, os números reais podem ser maiores, conforme aponta o Relatório de Visão Geral Global Digital 2021, produzido em parceria entre a We Are Social e a Hootsuite.

Segundo o relatório, no início de 2021, a população mundial era de 7,83 bilhões de pessoas. As Nações Unidas relatam que esse número está crescendo um por cento ao ano, o que significa que o total global aumentou em mais de 80 milhões de pessoas desde o início de 2020. 66,6% da população mundial usa celular, o que equivale a 5,22 bilhões de pessoas.

Os usuários móveis únicos aumentaram 1,8 por cento (93 milhões) desde janeiro de 2020, enquanto o número total de conexões móveis aumentou 72 milhões (0,9 por cento) para atingir um total de 8,02 bilhões no início de 2021.

Com relação às mídias sociais (Instagram, Facebook, LinkedIn, Twitter etc.) a análise sugere que há mais de meio bilhão de usuários a mais no mundo hoje do que havia no ano passado – representando um crescimento ano a ano de quase 14%.

Para contextualizar, o número de usuários de mídia social aumentou em média mais de 1,4 milhão por dia nos últimos 12 meses, o que equivale a 16,5 novos usuários a cada segundo. Esse rápido crescimento impulsionou o total global para 4,33 bilhões (mais de 55% da população total mundial).

Mídias sociais em número

– 4,33 bilhões de usuários no mundo, ou seja, 55% da população mundial
– 16,5 usuários novos a cada segundo
– 1,4 milhão de usuários novos a cada dia (últimos 12 meses)
– 2h42 é o tempo médio que o brasileiro fica conectado diariamente nas mídias sociais
Fonte: Relatório de Visão Geral Global Digital 2021 – We Are Social e Hootsuite

Comportamento do brasileiro

No total, o usuário médio da internet agora gasta quase 7 horas por dia em todos os dispositivos, o que equivale a mais de 48 horas por semana online. Em outras palavras, dois dias inteiros em cada sete. Brasileiros, contudo, ultrapassam a média mundial. São mais de dez horas por dia online.

Conectado, o internauta passa 2 horas e 25 minutos nas mídias sociais todos os dias, o que equivale a quase um dia de sua vida a cada semana. O valor parece alto? Pois o usuário brasileiro também costuma passar mais tempo que isso.

Enquanto a média mundial é de aproximadamente duas horas e meia nas mídias sociais, o estudo da We Are Social e a Hootsuite mostra que o brasileiro passa 3h42, ficando em terceiro colocado entre os 47 países presentes na pesquisa.

Perspectivas 2023 no varejo

A diferença é de apenas três minutos a menos do segundo (colombianos passam 3h45 minutos nas mídias sociais). Os filipinos ainda são os maiores consumidores mundiais de mídia social, gastando em média 4 horas e 15 minutos por dia usando plataformas sociais – meia hora a mais do que os segundos colocados.

De acordo com o estudo, o Brasil tinha uma população de 213,3 milhões em janeiro de 2021 (aumento 0,7% com relação ao ano anterior). Destes, 160,0 milhões eram utilizadores de internet. O número expandiu 6,4% durante o ano, significando um acréscimo de 9,6 milhões de pessoas entre 2020 e 2021.

A penetração da Internet no Brasil era de 75,0% em janeiro de 2021. Havia 150,0 milhões de usuários de mídia social no Brasil em janeiro de 2021 – aumentou em 10 milhões (+ 7,1%) entre 2020 e 2021. O número de usuários de mídias sociais no Brasil era equivalente a 70,3% da população total em janeiro de 2021.

Influenciadores digitais

Uma estratégia comum nas mídias digitais é a presença dos chamados influenciadores digitais, os quais exercem um enorme poder sobre outros milhões de brasileiros.

Tal fato se dá devido à comunicação de uma marca querer representar a audiência, ter uma imagem mais próxima da realidade para que as pessoas se relacionem com o produto ou serviço.

As celebridades da internet cresceram tanto que invadiram o espaço de outras mídias, como a televisão. Associar-se à influenciadores do ramo de design de interiores ou decoração pode ser uma ação que dê resultados para sua marcenaria.

Conquistar com conteúdo

Se as pessoas estão bastante tempo nas redes sociais, estar onde ela estão é uma medida que pode ser muito eficaz para a marcenaria. Mas engana-se que é uma tarefa simples, sendo algo que deve ser feito com muito cuidado, qualidade, tempo e conteúdo.

Afinal, encontrar informações é a principal razão pela qual as pessoas ficam online, de acordo com a pesquisa, com quase dois terços dos usuários da internet em todo o mundo dizendo que esta é uma de suas principais motivações, relevou o estudo.

Mas talvez a tendência mais interessante na evolução dos comportamentos de busca seja o aumento da busca social. Aproximadamente 45% dos usuários globais da internet agora dizem que recorrem às redes sociais quando procuram informações sobre produtos ou serviços que estão pensando em comprar. É aí que ela pode encontrar o seu móvel produzido pela sua marcenaria.

Na questão do favoritismo, a pesquisa também envolveu uma série de perguntas a milhares de participantes entre 18 e 64 anos ao redor do mundo. Com exceção da China, visto que a principal rede do país é o Weibo — o WhatsApp foi campeão dentre as mais utilizadas numa frequência diária.

24,1% dos internautas apontaram o mensageiro como seu aplicativo favorito, seguido do Facebook (21,8%) e Instagram (18,4%). Com isso, conclui-se que as redes sociais de Mark Zuckerberg são dominantes no mercado de redes sociais, contando com uso frequente de mais de 61% das pessoas conectadas.

O TikTok estar entre os apps menos populares, como Twitter e Facebook Messenger, pode se explicar devido ao público exclusivamente maior de idade da pesquisa, enquanto a esmagadora maioria dos usuários da rede social de Zhang Yiming se encontra abaixo da faixa dos 24 anos.

Ascensão do e-commerce

Uma das histórias digitais de destaque em 2020 foi a ascensão do comércio eletrônico, com a pandemia de Covid-19 levando consumidores em todo o mundo a abraçar as compras online. Em nível global, quase 77% dos usuários da internet com idade entre 16 e 64 anos agora dizem que compram algo online a cada mês.

De fato, os resultados da pesquisa da We Are Social e a Hootsuite vão de encontro com a 43ª edição da Webshoppers – considerado um dos relatórios mais relevantes no que tange comércio eletrônico, realizado pela Ebit/Nielsen). De acordo com ele, foram 13 milhões de new shoppers em 2020. O ano encerrou com o e-commerce chegando à marca histórica de mais de R$87 Bi em vendas.

Estratégias das empresas

Diante de números tão expressivos é redundante questionar qual a necessidade das marcenarias investirem em mídias sociais. A consultora do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR), Bianca Becker é enfática:

“O mundo hoje é digital. Se você não fizer parte deste movimento de digitalização, você está fora, simples assim. Os consumidores estão cada vez mais visuais; antes de efetuar uma compra vão para o Google, Instagram, sites para saber mais sobre o produto e a loja que vende o produto. Já pensou alguém pesquisando sobre sua loja e não encontrando nenhuma informação? Qual credibilidade isso passa?”.

Para ela, a chave é que o digital seja aliado ao presencial. “Hoje existem vários tipos de consumidores. Os que preferem comprar 100% online e os que preferem ir até a loja. O objetivo deve ser que uma estratégia complemente a outra, que seja um ciclo do digital para a física e vice-versa”, afirma.

Os caminhos possíveis para aumentar as vendas no digital são muitos. “Um e-commerce, um perfil no Instagram, vender em marketplaces, investir em busca paga no Google, fazer vídeos para o Youtube.

Atualmente, o Instagram segue como queridinho do momento; uma plataforma dinâmica e visual, capaz de escalar sua empresa e te levar a outros patamares. Existem ainda os posts patrocinados no Facebook e Instagram, no qual você poderá escolher para quem o seu anúncio irá aparecer investindo alguns reais por dia”, comenta e adianta que uma tendência em 2021, são as lives commerces.

“Empreendedores estão fazendo lives em suas redes, mostrando ao vivo seu portifólio e fazendo vendas online! É uma ótima alternativa para aumentar as vendas, gerar conexão e engajamento com o público”, pondera a consultora do Sebrae.

Reportagem publicada originalmente na Móbile Fornecedores 311

Benefícios dos materiais antimicrobianos no setor têxtil

Evolução dos ativos antimicrobianos nos tecidos abriu novas demandas de aplicação e uso, aumentando acesso desse tipo de produto ao consumidor

Publicado em 6 de janeiro de 2023 | 10:55 |Por: Thiago Rodrigo

A aplicação de ativos antimicrobianos nos tecidos não é novidade na indústria da moda. A necessidade de oferecer mais durabilidade para as peças de roupas foi o fator que impulsionou esse tipo de proteção. No entanto, a pandemia jogou luz à evolução dessa demanda, pautada pela tendência da adoção de produtos mais sustentáveis e menos tóxicos.

O mercado têxtil antimicrobiano segue em trajetória ascendente no mundo. Segundo dados da Markets and Markets, o tamanho do setor no mundo deve crescer de US$ 10,7 bilhões, em 2021, para US$ 14,7 bilhões até 2026. Essa expansão será impulsionada pelo aumento da demanda da indústria da moda em geral, incluindo a parte de vestuário profissional.

Segundo Daniel Minozzi, CMO da Nanox, a tecnologia de ativos antimicrobianos nos tecidos possibilitou a substituição de bases químicas empregadas nos tecidos – como azos, clorados, entre outros – por bases minerais, menos tóxicas, que causam menos alergias e irritabilidade na pele, como é o caso das tecnologias de prata, conferindo mais conforto para quem produz e para quem usa. “São produtos mais amigáveis para a preparação do tecido na linha de produção e em seu uso”, destaca.

Além disso, esses novos aditivos possibilitam que os tecidos tenham suas funções antimicrobianas preservadas ao ter maior resistência às lavagens. Com o advento da descoberta do poder inibidor da prata em relação ao Sars-Cov-2, uma nova porta se abriu para novas aplicações de tecidos antimicrobianos no setor têxtil em geral. “A questão da proteção que já existia ficou ainda mais latente com a pandemia”, enfatiza o CMO.

Nanox

Nanox

Daniel Minozzi, CMO da Nanox

Ativos antimicrobianos nos tecidos

Outra grande vantagem do tecido antimicrobiano é em roupas de ginástica, já que inativam as bactérias e fungos, diminuindo o odor da transpiração e, consequentemente, trazendo maior conforto ao usuário.

O tecido antimicrobiano passou a ser usado não somente em roupas de ginástica e de profissionais, mas também para ser a base de cortinas, meias, toalhas de banho, lençóis, capas de travesseiro, roupas hospitalares, toalhas de mesa, uniformes, máscaras e outros vestuários para o dia a dia.

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Antigamente, as roupas com tecido antimicrobiano faziam parte do mercado premium de moda. A tecnologia de prata, por questão de custo, aumentaram o acesso das pessoas a esse tipo de produto, a começar pelas máscaras de proteção. Apesar disso, a indústria da saúde e de tecidos profissionais, como por exemplo roupas usadas em uniformes, ainda é a maior consumidora de tecidos antimicrobianos, por ser obrigada a manter altos padrões de higiene e controle microbiológico, segundo os dados da Markets and Markets.

O CMO da Nanox ressalta que a utilização de roupas com tecidos antimicrobianos ajuda a evitar a contaminação cruzada. “Imagine uma linha de produção de uma indústria de alimentos, o quanto um uniforme com proteção antimicrobiana ajuda a evitar a contaminação cruzada. Com o retorno das viagens, imagine um hotel cujas camas contam com lençóis com essa propriedade, evitando uma possível contaminação cruzada por parte das pessoas que cuidam da limpeza do local”, exemplifica.

Algodão e poliéster

Com a nova tecnologia, a prata é aplicada dentro das fibras durante o processo de fiação ou extrusão, seja em fibras sintéticas, como as que compõem o poliéster, ou outras fibras sintéticas, já nas fibras naturais, como algodão, o produto é impregnados em tratamento químico, como o processo de tingimento que dá à coloração a fibra e tecidos.

De acordo com a pesquisa da Markets and Markets, o segmento de tecidos de algodão é projetado para ser o maior no segmento do mercado têxtil antimicrobiano – ele é o mais utilizado no mundo depois do poliéster. “O revestimento antimicrobiano em têxteis de uma maneira clara melhora a qualidade e a durabilidade do tecido resultando em mais vida útil para o produto, ou seja mais sustentabilidade”, diz Minozzi.Nanox

No mundo

A América do Norte detém a maior participação do mercado de tecidos antimicrobianos, de cerca de 33%, segundo dados de 2020. O crescimento do setor nessa região é impulsionado pela indústria têxtil médica, à presença de grandes empresas do setor de saúde na região – o que, por sua vez, aumentou o consumo de tecidos antimicrobianos.

No Brasil, esse mercado de tecidos ainda segue em desenvolvimento, mas alcançou novos passos com a pandemia. E se depender da evolução da tecnologia, o céu será o limite para novos patamares de evolução da proteção antimicrobiana.

Reportagem publicada anteriormente na Móbile Fornecedores

Produção de móveis cresce 3,6% em novembro

Acumulado da produção de móveis no ano registra -17,2%, enquanto acumulado dos últimos 12 meses é de -18%, diz IBGE

Publicado em 5 de janeiro de 2023 | 11:09 |Por: Thiago Rodrigo

A produção de móveis em novembro de 2022, comparado a outubro de 2022, cresceu 3,6%. Com o resultado, a produção de móveis no acumulado do ano, janeiro-novembro, é de -17,2% em relação ao mesmo período de 2021, maior queda das atividades industriais com o ótimo 2021 vivenciado pela indústria moveleira.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a novembro de 2021, o setor moveleiro registrou queda de 12,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção de móveis é de -18% comparada a igual período do ano anterior, a menor entre as atividades industriais e muito menor que os -1% da indústria geral.

Indústria geral

Em novembro de 2022, a produção industrial nacional variou -0,1% frente a outubro, na série com ajuste sazonal, após avançar 0,3% no mês anterior, quando interrompeu dois meses consecutivos de taxas negativas e que acumularam queda de 1,3%. Frente a novembro de 2021, na série sem ajuste sazonal, a indústria cresceu 0,9%, após também crescer em outubro (1,7%), setembro (0,4%) e agosto (2,8%) de 2022. No ano de 2022, o setor acumula redução de 0,6% e, em 12 meses, queda de 1,0%.

Análise da indústria

“Nos últimos seis meses, foram quatro resultados negativos, do total de cinco que tivemos até agora para 2022. Isso mostra o setor girando em torno de um mesmo patamar, mas com um viés negativo, já que a média móvel trimestral está em queda pelo quarto mês seguido e mostra uma trajetória descente muito clara”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

Macedo explica que no início de 2022, com as medidas de incremento de renda e impulsionamento do setor implementadas pelo governo, houve de fato um ganho de ritmo pela indústria, que emplacou, a partir de fevereiro, quatro meses seguidos de crescimento.

Aramados nos móveis

“A recuperação, no entanto, foi pontual. Posteriormente, ainda tendo como pano de fundo inflação alta, especialmente de alimentos, elevado número de trabalhadores fora do mercado de trabalho, precarização dos postos de trabalho e uma massa de rendimentos que avançou muito pouco, o setor industrial voltou a mostrar perda de ritmo”, analisa.

O pesquisador destaca que, em novembro, diferentemente do cenário dos meses anteriores, houve um predomínio de atividades no campo positivo – foram 15, do total de 26 –, apesar do indicador geral estar no campo negativo.

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Aramados nos móveis: diferenciado e funcional

Aramados foram bastante demandados durante a pandemia com a busca por organização e funcionalidade no móvel

Publicado em 5 de janeiro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Os aramados deixaram de ser só mais um componente do móvel. Passaram de componentes do móvel a ser independentes dentro das casas, principalmente nas cozinhas, possuindo design específico que proporciona maior charme ao ambiente. Assim, além de produtos de utilidade, viraram produtos de design com grande funcionalidade para proporcionar conforto e comodidade durante sua utilização.

Todos os componentes que agregam na funcionalidade e na finalização do móvel, especialmente do móvel sob medida do qual o consumidor tem a facilidade de escolher as melhores opções de produtos que facilitem o seu uso, seu design e sua beleza, passaram a ser uma necessidade e não mais um item a mais no mobiliário. Dessa forma, o acessório aramado agregou mais valor ao mobiliário.

Além do design e acabamentos diferenciados, eles fornecem muita funcionalidade e tornam a rotina das pessoas mais prática, otimizando muitos espaços nos ambientes, tornando os projetos diferenciados e funcionais. Como a função do móvel é levar conforto e organização para as pessoas, os aramados conseguiram oferecer isso com muita beleza aos ambientes devido à evolução estética que sofreu.

Por falar em sofrer, as empresas de aramados sentiram bastante a falta de matéria-prima para a manufatura de seus produtos. Nos últimos quase dois anos todos os setores produtivos foram afetados de alguma forma, por falta de insumos ou pelo alto custo.

Fornecedores de aramados nos móveis

A fabricante Piva procurou agir sempre antecipadamente junto com os parceiros, para não ter os clientes insatisfeitos. “Por vezes nos abastecíamos de insumos, adquiridos pelo mercado paralelo, mesmo tendo alto custo na produção, sempre colocando o consumidor à frente de tudo”, diz Ivo Cansan, gerente comercial da Piva.

“Tivemos momentos difíceis no recebimento de materiais e serviços, mas trabalhamos junto aos nossos fornecedores e clientes de forma bem transparente para alinhar prazos, entregas e lançamentos. Hoje as entregas estão regulares, embora ainda ocorram atrasos, conseguimos contornar”, compartilha o gerente de operações da Masutti Copat, Rodrigo Copat.

A Schmitt Aramados, além dos significativos atrasos, também foram impactados pela falta de outros materiais como papelão e plástico. Fora esses contratempos e de todas as dificuldades que a pandemia gerou para todos os setores produtivos, tanto profissionalmente como pessoalmente, a Schmitt teve uma grande oportunidade de crescimento no segmento de organização e decoração.

Masutti Copat

aramados nos móveis

Funcionalidade dos aramados foram bastante procuradas para as cozinhas durante a pandemia

Isso porque, segundo Pauline Fontana, do marketing da Schmitt Aramados, com a ascensão do home office e a necessidade de isolamento social, as pessoas precisaram passar mais tempo dentro das suas casas e com isso elas começaram a valorizar mais os seus lares, buscando um ambiente organizado e aconchegante com uma rotina mais leve. “E o resultado disso, foi o aumento na procura de produtos que proporcionam tudo isso”.

A empresa sentiu aumento na procura de diversos itens, com destaque para a linha de aramados para cozinha. “Afinal, as pessoas começaram a fazer mais refeições em casa e, por consequência, permaneceram mais tempo em suas cozinhas e sentiram a necessidade de um espaço mais organizado e funcional”, avalia.

Rodrigo Copat percebeu o aumento de consumo de produtos que levam praticidade e facilidade a rotina. “Como as pessoas estiveram mais tempo em casa, perceberam de forma mais clara que ambientes funcionais são fundamentais para que a vida ali dentro aconteça de forma inteligente e confortável”, afirma.

Ivo Cansan analisa que nesse período em que a população ficou mais presa no ambiente familiar, percebeu que estava muito carente de produtos, sejam, para seu uso, para seu bem-estar, para design. “Começou a pensar de forma diferente dentro de do seu ambiente familiar e passou a querer mais conforto, mais praticidade, mais funcionalidade. Neste momento os acessórios de complementação dos móveis iniciaram a ser observados não só como enfeites nas paredes e dentro das gavetas, mas sim como objetos de conforto, de comodidade e utilidade, satisfazendo as necessidades da nova forma de viver das famílias”, enxerga o gerente da Piva.

Piva

Aramados Allblack da Piva

Tendências em aramados nos móveis

Esse componente do móvel pode mudar seu acabamento e ter algum tipo de material novo, enquanto os demais acessórios praticamente seguem o mesmo caminho, mas segundo Cansan, os aramados são produtos dos quais sua renovação não é tão constante. “Para a mudança acontecer neste segmento, temos a necessidade de que o setor produtivo de componentes para móveis busquem alternativas para ofertar ao consumidor, daí sim poderemos criar novidades e poder surpreender os usuários”, diz.

Nesse sentido, as empresas fornecedoras de aramados estão se esforçando para criar soluções que entreguem mais em menos espaço, principalmente para combinar com os móveis sob medida. Copat, assinala que a empresa tem enxergado esse movimento e, junto a ele, buscado atender a demanda maior por funcionalidade e a praticidade para o dia a dia, algo que os aramados viabilizam. “A pandemia nos trouxe novas experiências para a rotina e a casa passou a ter mais importância no cotidiano, como é o exemplo dos espaços home office. Esse modelo de trabalho adotado durante a pandemia apresenta tendência de permanência”, diz.

Já para a Schmitt Aramados, os aramados para cozinha vão continuar em alta no mercado, pois existem muitas funcionalidades para explorar. Além desse, outro ambiente que pode ganhar destaque é a lavanderia. “De acordo com a tendência no mercado de móveis e de utilidade doméstica, a busca constante do consumidor final por organização e funcionalidade cresceu muito nos últimos tempos. Acredito que os produtos que tenham esses dois atributos estão em alta no mercado”, considera Pauline.

Para atender o que está em alta no mercado, o que passou a estar em voga com as transformações provocadas pela pandemia, a funcionalidade e praticidade procurada pelas pessoas, junto ao conforto e organização desejado, as empresas fornecedoras mostram suas linhas, apontam como indicam que os marceneiros a utilizem e apresentam suas novidades.

Leia mais em reportagem da Móbile Fornecedores 312

Entrevista: Sérgio Medeiros, diretor da BRCHEMICAL

BRCHEMICAL conta com soluções para monitoramento e controle das linhas de pintura e em aditivos para tintas e vernizes

Publicado em 4 de janeiro de 2023 | 11:00 |Por: Thiago Rodrigo

A BRCHEMICAL é uma fornecedora de especialidades químicas e distribuidores de radiômetros para a indústria moveleira. Soluções em aditivos para tintas e vernizes e para o monitoramento e controle das linhas de pintura, fazem parte da gama de produtos da empresa de Valinhos (SP). O diretor da marca, Sérgio Medeiros, conta como as soluções para processos de pintura da indústria moveleira colaboram para aperfeiçoar produção e processos neste área da produção de móveis.

Brchemical

Brchemical

Sérgio Medeiros, diretor da BRCHEMICAL

Portal eMóbile | As soluções da empresa colaboram de que forma para as máquinas de pintura oferecerem maior customização no revestimento e acabamento do mobiliário?
Sérgio Medeiros | A equipe da BRCHEMICAL se orgulha de fazer parte da indústria moveleira. Nossas especialidades químicas são utilizadas pelos fabricantes de tintas e vernizes UV e dentro do segmento de equipamentos somos distribuidores exclusivos no Brasil do radiômetro UV Power Puck II, referência no segmento moveleiro e largamente utilizado para monitoramento e controle dos sistemas de Cura UV tanto pelos fabricantes de móveis quanto pelos fabricantes de tintas e vernizes.

A utilização do UV Power Puck II possibilita aos nossos clientes realizar um completo monitoramento e controle das suas linhas de produção garantindo maior segurança no gerenciamento dos processos produtivos de Cura UV, além de auxiliar na otimização destes processos melhorando a relação custo-benefício da produção mantendo o alto nível de qualidade e excelência dos móveis fabricados em nosso país.

Além da comercialização do radiômetro UV Power Puck II, dentre outros modelos de radiômetros, a BRCHEMICAL disponibiliza no Brasil, licenciado pelo fabricante destes radiômetros, os serviços de ajuste, calibração e manutenção dos radiômetros que comercializamos e também de outros instrumentos de medição, por exemplo, durômetros, higrômetros, medidores de brilho, medidores de camada, medidores de pH, dentre outros instrumentos de medição e controle.Brchemical

eMóbile | O que as indústrias devem saber antes de incorporar essas soluções nas máquinas de pintura de suas fábricas no controle dos processos de cura UV de produtos customizados?
Medeiros | Todo e qualquer processo produtivo precisa ser constantemente monitorado, principalmente no caso da tecnologia de Cura UV que demanda constante monitoramento e controle para garantir que os parâmetros de cura (secagem) das tintas e vernizes estejam de acordo com os parâmetros determinados pelos usuários.

Com a correta utilização do UV Power Puck II o usuário da indústria moveleira irá determinar os parâmetros ideais de cura do processo possibilitando manter um padrão diário de trabalho e reproduzindo corretamente os resultados esperados uma vez que o processo estará sob constante monitoramento e controle. Qualquer variação no processo será rapidamente identificada e as ações necessárias serão tomadas de forma manter o processo dentro dos valores de Dose (mJ/cm2) e Intensidade (mW/cm2) necessários para manter o padrão constante de trabalho da linha de cura.

O correto monitoramento e controle dos valores informados pelo UV Power Puck II também possibilita que a manutenção preventiva seja programada antecipadamente evitando paradas desnecessárias que sabidamente são bastante onerosas pois interrompem todo o fluxo de produção.Brchemical
eMóbile | Quais são as soluções da empresa que garantem ajudam nisso? Poderia citar as características e diferenciais dentro do que a BRCHEMICAL oferece?
Medeiros | Tão importante quanto utilizar corretamente o radiômetro é saber interpretar os dados fornecidos pelos instrumentos de medição e controle. Em linhas gerais, na indústria moveleira, o UV Power Puck II é utilizado nas linhas de produção, controle de qualidade, pesquisa & desenvolvimento, homologação de fornecedores e todas as demais análises necessárias ao bom funcionamento, monitoramento e controle dos processos internos da empresa.

A BRCHEMICAL disponibiliza no Brasil, licenciado pelo fabricante dos radiômetros, os serviços de ajuste, calibração e manutenção dos radiômetros que comercializa, incluindo o UV Power Puck II, evitando desta forma que nossos clientes tenham que realizar o envio dos seus equipamentos para assistência técnica no exterior sendo este um processo bastante complicado, de alto custo e que demanda muito tempo devido toda a burocracia envolvida para envio e retorno destes equipamentos.

Noca Móveis investe em logística reversa

Em relação aos usuários dos nossos radiômetros disponibilizamos completo suporte técnico sobre Cura UV e Radiometria, incluindo literatura técnica própria e treinamentos onde abordamos os principais conceitos desta área da indústria de forma que todos aqueles envolvidos na utilização do radiômetro e na análise dos dados consigam obter o máximo proveito das suas funcionalidades e sejam bem sucedidos na implementação das ações de monitoramento e controle da fase produtiva, controle de qualidade e melhoria de todo o processo.

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