Por vídeo, diretor da empresa explica como funciona o produto que tem objetivo de higienizar pessoas
Publicado em 13 de maio de 2020 | 17:19 |Por: Thiago Rodrigo
Diante da pandemia de coronavírus, tecnologias e inovações surgem como soluções para as pessoas. Para ajudar empresas dos mais diversos segmentos a atender as novas necessidades de higienização a Karikal desenvolveu o Sistema Modular Sanitizante Compacto (SMSC), sistema para combater o coronavírus.
A novidade é composta de módulos sanitizantes para instalação na entrada de locais com fluxo de pessoas, pacotes ou veículos. Assim, no setor moveleiro é indicado para todo lojas de móveis, revendas de produtos para marcenaria e na entrada das indústrias. Igualmente, também em escolas, bancos, escritórios e eventos públicos.
Segundo Jackson Viapiana, diretor da Karikal, o sistema funciona soltando uma névoa sobre as pessoas, higienizando-as contra o vírus que estiver em roupas ou superfícies. Com água sanitária comum para limpeza de superfícies e objetivos em uma diluição baixa é possível eliminar ele, não precisando ter um produto químico prejudicial às pessoas para sanitizar roupas e objetos.
– Estudo revela que consumidores estão dispostos a comprar móveis em meio à pandemia
Mesmo sem ter os produtos – que podem ser utilizados para aplicar nessa névoa – pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Viapiana acredita que é uma solução que chegou para ficar, a sanitização de pessoas. A Anvisa não atesta a eficácia das cabines, mas não as proíbem, enxergando o objetivo de higienização que fornecem.
No vídeo abaixo, o diretor da empresa, Jackson Viapiana, explica mais sobre o produto. Aos 7 minutos ele comenta do custo para as empresas e outras possibilidades de uso.
O Sistema Sanitizante da Karikal é feito de placas Kompak Care. Com a nanotecnologia, impede a disseminação de vírus e bactérias, a partir da utilização de nebulizador, aplicação de ozônio e raios UV C.
O produto possui opção de módulos com medição de temperatura, lavagem das mãos e até mesmo reconhecimento fácil para identificação. Com isso, por exemplo, pode reconhecer quem está ou não usando máscara de proteção. De fácil logística e montagem, podem ser instalados em áreas externas, pois são antivandalismo e resistentes a variações climáticas.
Viapiana acrescenta que, além de reduzir o risco de contaminação, diminui custos, porque não terão que mobilizar um funcionário para fazer aferições de temperatura, conferência de quem está de máscara, entre outros.
Confederação argumenta que só será possível avaliar as medidas econômicas propostas pelo Governo pelo Produto Interno Bruto deste ano
Publicado em 11 de maio de 2020 | 15:09 |Por: Everton Lima
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou uma nova estimativa sobre a economia brasileira neste ano. De acordo com a CNI, a economia deve encolher 4,2%, consequência da crise causada pela pandemia de COVID-19.
Ainda que o Governo tenha divulgado medidas econômicas com o objetivo de combater a crise, a CNI acredita que ainda é cedo para avaliar o sucesso dessas iniciativas. Essa avaliação será feita pelo resultado do PIB deste ano. No começo deste ano, a previsão para o PIB era de um crescimento de 2,5%.
Em relação ao desempenho da indústria, a CNI acredita que o PIB industrial deve recuar 3,9%, em relação ao ano passado. Na pior das hipóteses, a CNI projeta uma queda de 7%. Em um cenário otimista, a retração deve ser de 1,8%.
– Empresas produzem máscaras para suas equipes e doam lotes para a comunidade
À Agência Brasil, o presidente da CNI argumentou: “A expectativa é de que as medidas econômicas para enfrentar a crise vão, neste cenário, possibilitar uma recuperação mais rápida, impedir a falência de um grande número de empresas e o aumento significativo do desemprego, além de reduzir os impactos sobre problemas logísticos, falta de insumos e sobre o emprego e, assim, possibilitar uma recuperação mais rápida”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota.
A CNI destaca que ainda falta agilidade para disponibilizar recursos às empresas. Ainda que linhas de crédito já tenham sido disponibilizadas, muitas empresas não tiveram acesso aos recursos — o que inviabiliza o pagamento de fornecedores e folha de pagamento, por exemplo.
Foto: Gilberto Sousa/CNI
Presidente da REHAU Brasil, Alexandre Novoselecki, contou com exclusividade ao eMóbile como as suas fitas de borda tem contribuído para o combate à COVID-19
Publicado em 6 de maio de 2020 | 17:07 |Por: Guilherme Bonissate
Em meio a toda essa crise de saúde pública causada pelo Coronavírus, alguns cuidados de higiene pessoal e proteção têm se tornado rotineiros na vida do brasileiro, sendo amplamente divulgados e incentivados. Limpeza das mãos com frequência usando água e sabão ou álcool 70% em gel, cobertura ao espirar ou tossir, desinfecção de objetos e ambientes e mais recentemente o uso de máscaras de proteção são algumas das armas de combate à COVID-19.
Essa nova realidade fez com que muitas novas necessidades e ideias viessem à tona. Pessoas e empresas do setor moveleiro também tem buscado alternativas para contribuir com a sociedade neste momento difícil.
É o caso da REHAU Brasil, empresa fornecedora da indústria moveleira, com sede em Cotia-SP, que fabrica fitas de borda. Em parceria com seus clientes, a empresa está estimulando que sejam produzidas máscaras de proteção facial, do tipo faceshield, utilizando materiais simples e de fácil acesso, tendo como suporte as fitas de borda.
Em entrevista exclusiva ao portal eMóbile, o presidente da REHAU Brasil Alexandre Novoselecki contou que as operações da empresa tiveram paralisações parciais e, assim, conseguiram se antecipar e estabelecer medidas protetivas como a alternância de turnos, demarcações de distanciamento, disponibilização de máscaras, conscientização de higienização, álcool em gel e medição de temperatura de todos os funcionários. “A REHAU possui protocolos de segurança de padrão internacional. Agimos com rapidez para garantir o máximo de proteção possível aos nossos colaboradores, clientes e fornecedores” afirmou Alexandre.
Com a pandemia de saúde e os fechamentos dos comércios em todo país, o impacto na produção e distribuição dos produtos do setor moveleiro foi inevitável. Para Alexandre, as diversas regiões do Brasil, bem como segmentos de indústria e distribuição, apresentaram comportamentos distintos. “O segmento moveleiro foi severamente impactado por essa crise e isso gera um grande desafio para manter as operações da maneira mais enxuta e flexível para atender as demandas de mercado tão instáveis. Durante este período, a REHAU tem trabalhado fortemente junto aos seus clientes no sentido de auxiliá-los com conteúdos estratégicos para fomentarem seus portais de e-commerce, que, por sua vez, têm se mostrado uma excelente alternativa nesta pandemia. Além de disponibilizar conteúdos de treinamentos online e apoiarmos as plataformas de e-commerce dos nossos clientes” pontuou o presidente.
A REHAU recebeu mensagens de alguns clientes sugerindo que as fitas de borda poderiam servir como suporte para máscaras de proteção facial (tipo faceshield), uma vez que os suportes feitos tradicionalmente por meio de impressão 3D costumam levar 4 vezes mais tempo para serem produzidos. A partir daí a empresa estimulou que essa ideia fosse difundida entre as indústrias, de maneira a contribuir em maior escala.
A REHAU criou um tutorial para a fabricação das máscaras, disponível neste link.
“Temos muita sorte de contar com tantas pessoas dispostas a ajudar a fazer o bem, principalmente em um época como a que estamos vivendo. Desde que começamos a divulgar essa iniciativa, todos os dias recebemos contatos de interessados que querem produzir as máscaras e ajudar na superação dessa pandemia. Temos clientes produzindo em torno de 200 a 300 unidades por dia. E é justamente por conta disso que estamos incentivando o máximo de pessoas possível para que produzam as máscaras e que elas sejam disponibilizadas para os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao COVID-19.” contou Alexandre.
Veja aqui o vídeo com o presidente da REHAU, Alexandre Novoselecki.
Equipe terá atividade de integração no ambiente virtual, reforçando proximidade e sintonia mesmo em tempos de afastamento físico
Publicado em 6 de maio de 2020 | 12:40 |Por: Everton Lima
A tecnologia, que está servindo para aproximar ainda mais a equipe da Artecola Química durante a quarentena da Covid-19, também será a forma da empresa comemorar seus 72 anos de existência nesta terça-feira (05/05). Usando as ferramentas Zoom Meetings e YouTube integradas, o grupo irá se encontrar no 1º Happy Web Hour. Das 17h às 18h, os cerca de 280 funcionários do Brasil, somados aos principais gestores das unidades do exterior, equipe de representantes, acionistas, família empresária e seus principais parceiros e prestadores de serviços, estarão conectados em uma atividade coordenada pelo Presidente Executivo, Eduardo Kunst. A celebração terá depoimentos e muita interação, música, bate-papos e diversão no ambiente on line.
Segundo o Presidente, a ideia da comemoração virtual surgiu a partir das boas experiências e aprendizado na utilização das ferramentas digitais, potencializadas pelo desafio de manter a equipe atualizada e engajada no período de afastamento físico. “Na Artecola, sempre acreditamos que as crises são de fato sinônimo de oportunidades. Neste momento, em especial, o desafio é aprender ainda mais rápido! É este aprendizado acelerado que nos permite transformar os desafios e a imprevisibilidade em adaptação imediata ao novo momento. E fazendo isso, vamos atravessar mais esta crise e nos tornar uma empresa ainda melhor e mais eficiente”, avalia Eduardo Kunst.
– CNI integra seis iniciativas internacionais contra os efeitos do coronavírus na economia
O executivo destaca que o afastamento físico provocado pela pandemia da Covid-19 não significa necessariamente um afastamento social e nem mesmo emocional entre os funcionários. “Em tempos de isolamento, devemos lançar mão de todas as ferramentas tecnológicas a nossa disposição para que estejamos muito próximos e sintonizados. Aqui na Artecola, estamos fazendo isso e temos criados vários fóruns, grupos de trabalho e de conversas. Com isso, temos descoberto que este formato de trabalho nos permite até mesmo intensificar os momentos de contato, de uma forma que não seria possível realizar de forma presencial”, relata.
Fabricante de adesivos e laminados para múltiplos setores, como as indústrias de alimentos, farmacêuticas e de produtos para limpeza, a Artecola mantém suas operações desde o início da quarentena para contribuir com a produção dos setores essenciais. A adaptação ao período passa pela adequação da equipe: foi uma das primeiras empresas a aderir a redução de jornada, liberou parte dos funcionários em férias e colocou a maioria das pessoas das áreas administrativas, comerciais e de apoio atuando no formato home office. A empresa também tem produzido máscaras em parceria com outras duas empresas, álcool gel e higienizantes para uso interno, para os funcionários levarem para casa e para doação a comunidade, entre outras iniciativas.
(com informações de assessoria)
Confederação faz parte de fóruns e organizações como BID, B20 e Coalização Empresarial Global e Business at OECD para atuar em conjunto na construção das melhores propostas
Publicado em 5 de maio de 2020 | 16:00 |Por: Everton Lima
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem participado de seis iniciativas internacionais para posicionar melhor o setor privado brasileiro e aperfeiçoar suas propostas ao governo no combate à crise econômica e social do coronavirus.
As ações são feitas com: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Business at OECD, mecanismo Empresarial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); Câmara de Comércio Internacional (ICC, na sigla em inglês); Coalizão Empresarial Global (GBC na sigla em inglês), Fórum Econômico Mundial e B20, braço empresarial do G20.
O trabalho da CNI com os organismos internacionais servirá para trocar informações estratégicas no desenvolvimento de políticas econômicas em resposta à pandemia. Dentre as prioridades dessas inciativas, destacam-se três: manter as cadeias globais de valor e de suprimentos abertas; evitar barreiras ao comércio e regulamentações desnecessárias; e garantir liquidez para as empresas.
Além disso, a CNI assinou, em conjunto com congêneres de outros países, o comunicado do Business at OECD. O mecanismo empresarial ligado à OCDE sugere, entre outras ações, agilidade na facilitação do comércio de produtos, peças e componentes que são direta ou indiretamente relevantes no combate ao coronavírus; esforços transfronteiriços para facilitar o fluxo de informações; e dados para aumentar a capacidade de adaptação dos países aos desafios de inclusão digital, bem como o amplo acesso às informações mais recentes.
No comunicado da Coalizão Empresarial Global, também que contou com a assinatura da CNI, o grupo solicitou aos governos que implementem medidas para o crescimento econômico, como, por exemplo: créditos tributários temporários e ações de apoio à liquidez financeira corporativa de curto prazo com foco especial nas pequenas e médias empresas.
“A CNI, assim como os demais membros das diferentes iniciativas internacionais, entende que são necessárias políticas para proteger a cadeia de produção de bens e serviços essenciais para manutenção de vidas. Outra medida importante é incentivar a produção local, assim como aumentar e facilitar a capacidade de colaboração voluntária para a transferência de tecnologia e de conhecimento de negócios”, explica Abijaodi
(Com informações da CNI)
Artecola Química, Grupo MG e JC Uniformes conseguiram solucionar a falta de material no mercado e decidiram doar parte da produção para prefeituras.
Publicado em 24 de abril de 2020 | 12:47 |Por: Everton Lima
A Artecola Química se uniu ao Grupo MG, seu prestador de serviços de limpeza e segurança, e à JC Uniformes, fabricante de uniformes e EPIs, para viabilizar uma linha de produção de máscaras e abastecer a demanda interna das três empresas parceiras. Foi a saída encontrada para enfrentar a falta de produtos no mercado e seguir oferecendo segurança aos colaboradores que trabalham em atividades essenciais. A solução acabou beneficiando também a comunidade: parte das máscaras e um lote do higienizador de superfícies Arteclean PRO TS 105/70, produzido pela Artecola, foram doados à Prefeitura de Campo Bom. Outro lote será entregue à Prefeitura de Novo Hamburgo. Nas duas residem a maioria dos funcionários da Artecola.
A entrega simbólica ao prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, foi feita na Prefeitura pelo presidente da Artecola, Eduardo Kunst. Também participaram o vice-prefeito José Roberto dos Santos, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Henrique Scholz, e o Gerente de Mercado Calçado da Artecola, Jairo Korndoerfer.
— COVID-19 faz vendas no Varejo caírem 11,7% em março
Para o prefeito Luciano Orsi a parceria com a iniciativa privada é primordial, tendo em vista a dificuldade de encontrar paramentos para aquisição. “Com certeza, o material será de grande importância para que nossas equipes da linha de frente do combate ao coronavírus se sintam mais seguras para atuar, pois estão bem amparadas”, destaca Orsi.
Mais de 3 mil máscaras já foram produzidas pelas três empresas parceiras em TNT, material indicado como barreira de uso individual para proteção de profissionais de saúde e indústria alimentícia, entre outros setores. A máscara protege de infecções por inalação de gotículas transmitidas à curta distância e pela projeção de fluidos do corpo que possam atingir as vias respiratórias, situações em que o vírus da COVID-19 se propaga. “Queríamos proteger nossas equipes e, com a dificuldade para encontrar os produtos no mercado, conseguimos viabilizar uma produção própria. A partir daí, decidimos doar uma parte para as prefeituras, pensando no uso por equipes profissionais, que estão obrigatoriamente em contato com o público e precisam de proteção adequada. As gestões municipais sabem onde melhor aplicar os materiais”, diz Eduardo Kunst.
Na Artecola, também foi produzido álcool gel para uso interno e para funcionários levarem para seu uso doméstico. Cada planta industrial da empresa conta, desde março, com um Comitê Multidisciplinar que avalia a situação e define medidas preventivas, assim como novas orientações. Além das máscaras, a Artecola entregou à Prefeitura um lote de 50 litros do Arteclean PRO TS 105/70, um higienizador de superfícies e equipamentos com solução 70% alcoólica. O produto tem propriedades bactericidas.
A Prefeitura de Novo Hamburgo também receberá um lote de máscaras e do higienizador. Ao todo, são 100 litros de ArteClean PRO TS 105/70 e 1.000 máscaras de TNT (mesmo material das máscaras cirúrgicas) para as duas cidades nesta primeira remessa. À medida em que novos lotes forem produzidos, a intenção é fazer novas doações.
AS EMPRESAS – A Artecola Química produz adesivos e laminados para diversos mercados, como calçadista, moveleiro, papel e embalagem, automotivo e construção civil. Com Matriz em Campo Bom e prestes a completar 72 anos de atividades, a empresa mantém unidades no Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, México e Peru.
A JC Uniformes e EPIs, com sede em Portão (RS), produz linhas industriais de uniformes (calças, jalecos, macacões, camisas e camisetas, entre outros materiais).
O Grupo MG, fundado em 1996, é referência no mercado de terceirização de mão de obra e prestação de serviços. Com sede em São Leopoldo (RS), atua em seis estados brasileiros e no Distrito Federal, com serviços de portaria, recepção, monitoramento e segurança patrimonial, portaria remota, limpeza e higienização, entre outros.
(com informações de assessoria)
Interessados podem aprender como emitir o Ata Carnet, documento que facilita exportações temporárias para mais de 75 países
Publicado em 22 de abril de 2020 | 15:52 |Por: Everton Lima
A redução abrupta na circulação de bens pode ser o momento ideal para as empresas reorganizarem as relações com o mercado global.
Nesse sentido, a Confederação Nacional da indústria (CNI) oferece, gratuitamente, um curso a distância sobre o Ata Carnet, uma espécie de passaporte das mercadorias, que facilita exportações temporárias para mais de 75 países.
Os interessados devem acessar o link e digitar o código ATA100%OFF para garantir a gratuidade.
“As exportações temporárias podem ser para diversos fins como profissional, científico, pessoal ou participação em feiras”, explica Sarah Saldanha, gerente de Serviços de Internacionalização da CNI. “Num momento em que o movimento internacional de mercadorias está em baixa, preparar-se para as relações com mercados estrangeiros pode ser uma boa estratégia de retomada dos negócios”, comentou.
Em 2019, a CNI emitiu 355 Atas Carnets, um crescimento de 19% em relação a 2018. Os setores responsáveis pela maior quantidade de emissão foram a indústria de transformação com 41%, informação e comunicação (19%) e comércio e reparação de veículo (16%).
O curso a distância focado no Ata Carnet registrou 189 matrículas em 2019 e 2020.
(com informações da CNI)
Das empresas ouvidas, 83% retomaram atividades e 66% estimam que retornarão à normalidade em apenas seis meses
Publicado em 17 de abril de 2020 | 11:26 |Por: Everton Lima
A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) realizou um levantamento com algumas das principais indústrias de móveis do Estado e constatou que 83% retornaram às atividades. No principal polo moveleiro gaúcho, Bento Gonçalves, as atividades foram restabelecidas nesta segunda-feira, 13 de abril.
O presidente da Movergs, Rogério Francio, destaca que a entidade não está medindo esforços para articular medidas, junto ao Governo do Estado e prefeituras, em benefício do setor moveleiro gaúcho. “No dia 19 de março enviamos ofício ao governador Eduardo Leite solicitando o adiamento do pagamento do ICMS e no dia 24 de março encaminhamos aos senadores de deputados federais gaúchos uma série de sugestões que consideramos fundamentais para o mantimento das atividades”.
Das empresas associadas entrevistadas, a estimativa é que os meses de março e abril gerarão perdas que podem atingir 80% do faturamento das indústrias. Quanto a possíveis perdas para maio, a incerteza do que acontecerá nos próximos dias ou menos devido à pandemia apontou posições das mais diversas, desde empresários que calculam 70% de prejuízo àqueles que ainda não conseguem estimar os malefícios gerados pela COVID-19. A perspectiva de volta à normalidade também é uma questão que divide opiniões, visto que 67% acreditam que levará seis meses, enquanto que 16% estimam três meses. Alguns empresários se mostraram mais pessimistas e 8% acreditam que poderá se prolongar por 12 meses e outros 8% sugerem que será por mais de 12 meses.
– Líderes do setor moveleiro falam sobre efeitos do Covid-19
Quanto à possibilidade de retorno às atividades, 42% revelaram que todos os colaboradores voltaram às atividades, porém 33% das empresas ouvidas reduziram pela metade sua equipe e os demais estão atuando com 25% da capacidade da sua força de trabalho. Em se tratando de demissões, a estimativa da maioria é que a redução no quadro de funcionários poderá ser de até 30%.
Para esse difícil momento, a maioria afirmou que novas práticas estão sendo criadas, tanto para as áreas comerciais como, por exemplo, estudos de produtos para serem comercializados via e-commerce, facilitação de trabalho home office, planejamento de novos produtos e mercados. No entanto, outras afirmaram que ainda não desenvolveram ações após a pandemia.
Francio lembra que a indústria moveleira gaúcha estava apresentando uma melhora gradativa mês a mês. “Em 2019 mantivemos uma certa estabilidade e muitas empresas voltaram a contratar. O cenário para 2020 era de otimismo. Cada empresa terá que novamente fazer o dever de casa, como já havia sido feito nos últimos anos, ou seja, reavaliar vendas, gastos, custos, etc. É claro que nenhuma empresa gosta de demitir, mas cada empresário precisará olhar para dentro do seu negócio e replanejar o ano de 2020 dentro das possibilidades. Precisamos da união de forças. Cada um de nós precisa fazer a sua parte, tanto iniciativa privada quanto governo, focando em salvar vidas, mas também salvar a economia, evitando conflitos de interesse político”.
(com informações de assessoria)
Cartilha pode ser baixada gratuitamente
Publicado em 17 de abril de 2020 | 11:16 |Por: Everton Lima
A Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol) divulgou um material informativo com recomendações para que as empresas do setor possam evitar o contágio de COVID-19 nas fábricas.
Apesar do material ter sido divulgado pela Abicol, as dicas são válidas para empresas de todos os setores, uma vez que são baseadas em recomendações de especialistas.
O texto informa quais são as novas posturas que devem ser adotadas em diferentes espaços da fábrica, como no vestiário. “Deve-se reduzir o número de pessoal que adentrem a esses recintos, evitando aglomeração de funcionários, com permanência curta, voltada a banho, troca de roupa ou realização de necessidades fisiológicas. Estará proibida a utilização desses locais para outras práticas, como alimentação ou repouso. Ajustes em horários deverão ocorrer nos vários turnos, garantindo que os funcionários não circulem ao mesmo tempo por essas áreas. Caso a capacidade máxima de segurança (número a ser definido) seja atingida, os demais funcionários deverão aguardar, posicionados em fila em área externa, bem ventilada, com espaçamento de 1,5 a 2,0 metros entre cada pessoa, evitando falarem ao celular ou entre si”, explica.
– Coronavírus: Federmobili explica situação do mercado italiano de móveis
Muitos profissionais trabalham com máscaras e esses equipamentos, por terem contato direto com a saliva, podem se transmitir o COVID-19 de funcionários assintomáticos para os seus colegas. Por isso, a Abicol recomenda o descarte imediato de máscaras, após o uso.
“As máscaras e EPIs devem ser descartados em sacos plásticos e após seu fechamento adequado, devem receber banho de álcool gel, evitando a permanência de vírus na superfície externa. Cada setor deverá ter disponibilizado lixo de descarte contendo referência de lixo infectante. Frente a quantidade de material, a prefeitura deverá ser contatada para coleta adequada dos materiais”, diz o informe.
Você pode baixar a cartilha da Abicol gratuitamente e lê-la em seu celular ou computador — além de imprimi-la e distribuí-la aos seus funcionários.
Projeção foi divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta semana
Publicado em 3 de abril de 2020 | 12:15 |Por: Everton Lima
A recessão global gerada pela pandemia do novo coronavírus pode reduzir as exportações em pelo menos US$ 18,6 bilhões, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Isso equivale a 8,25% dos US$ 225,4 bilhões exportados pelo país no ano passado.
A entidade fez projeções iniciais baseada na estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) global encolherá 1,1% em 2020.
– Varejo e Indústria: os impactos do Covid-19 na economia
– Setor Moveleiro se adapta e cria novos processos internos para evitar contágio de Covid-19
Em termos de volume, a pandemia de covid-19 deve acarretar a diminuição da quantidade exportada em 56 milhões de toneladas. Isso representa queda de 11% em relação ao volume embarcado do Brasil para o exterior em 2019.
Ontem (1º), a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia havia informado que a retomada das exportações brasileiras depois da volta da normalidade ocorrerá de forma lenta. Isso porque a demanda está baixa em todo o planeta. Com a disseminação do novo coronavírus, vários países estão adotando medidas para diminuir a circulação de pessoas, como o fechamento de fronteiras, de atividades não essenciais e isolamento social.
Em nota, a CNI destacou que a projeção é preliminar porque os balanços se baseiam num cenário de recessão global ampla. O levantamento não se refere a exportações para mercados específicos, porque ainda não há dados separados por país ou região. A entidade, no entanto, informou que o impacto sobre as exportações industriais dependerá das medidas tomadas por outros países latino-americanos, os principais destinos dos manufaturados brasileiros.
(com informações da Agência Brasil. Foto: Tânia Rego)