Empresário do setor conta o que tem feito em sua fábrica para evitar a doença
Publicado em 2 de abril de 2020 | 15:37 |Por: Everton Lima
Diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19, muitas empresas estão modificando seus processos de trabalho, com o objetivo de garantir que algumas atividades sigam funcionando, mas sem colocar em risco a saúde do trabalhador.
As recomendações do Ministério da Saúde são simples de serem seguidas no dia a dia. As pessoas devem lavar as mãos por 20 segundos, várias vezes ao dia. Caso estejam nas ruas, devem usar álcool em gel. Ambientes fechados devem ser evitados e as janelas precisam garantir que o ar circule.
No entanto, o que as empresas devem fazer para adequar as suas linhas de produção? Nesse caso, vale a pena observar as boas práticas de algumas empresas, como a Rimo Móveis.
Na semana passada, essa companhia foi destaque no telejornal mais assistido do país em uma matéria que mostrava, justamente, como algumas indústrias adaptavam seus processos para os desafios deste momento.
Ao eMóbile, Luiz Rigoni, diretor-presidente da Rimo, conta como a sua empresa criou um plano de ação para evitar o contágio da doença. “Assim que tomamos o conhecimento do novo vírus, reunimos o nosso médico e o nosso enfermeiro para que pudéssemos criar uma estratégia e enfrentar o problema. Então, esses profissionais levaram para a prática esse projeto, garantindo que ele seria executado da melhor forma possível”.
Luiz conta que muita coisa mudou dentro da Rimo desde que a empresa adotou as novas diretrizes. “Entre as medidas, garantimos que os funcionários tenham mais espaço entre si. Pessoas de fora só podem entrar até a antessala da recepção. O atendimento está sendo feito em local aberto e com a disponibilização de álcool em gel para as pessoas. O tradicional cafezinho teve que ser transferido para um local aberto — e sem a aglomeração de pessoas. Na produção, disponibilizamos água e sabão e incentivamos que os funcionários lavem as mãos diversas vezes”, revela.
Outras medidas para evitar a aglomeração também foram tomadas, como criar novos horários para o almoço, distribuir marmitas aos motoristas, incentivar o home office para o time comercial.
A equipe médica da empresa está atenta e, em caso de sintomas, os funcionários são dispensados do trabalho para ficarem em casa.
1. Pessoas com sintomas gripais devem ser afastadas do trabalho.
2. Pessoas do grupo de risco (pessoas acima de 60 anos, gestantes, pessoas com doenças crônicas ou imunossuprimidos) preferencialmente devem fazer home office ou evitar contato direto com o público.
3. Disponibilizar álcool gel em pontos estratégicos da empresa para que constantemente as mãos sejam higienizadas.
4. Garantir que em todos os lavatórios tenham sabão líquido para lavagem de mãos quando houver sujidades nas mãos ou após uso de banheiro.
5. Evitar reuniões presenciais, se forem necessárias, que seja com um número reduzido de pessoas, e com distanciamento entre elas de 1 metro pelo menos.
6. No mesmo ambiente de trabalho também propiciar o distanciamento entre os trabalhadores de pelo menos 1 metro.
7. Incentivar home office quando possível
8. Refeitórios e áreas de descanso manter distanciamento entre os colegas de trabalho.
9. Bebedouros de água devem ser do tipo purificadores de água de parede. Os bebedouros do tipo ejeção de água devem ser evitados devido a impossibilidade de se realizar a limpeza e desinfecção de forma sistemática a cada uso dos bicos ejetores e da cuba do aparelho. Na impossibilidade de ter um purificador de parede, oferecer água em copos descartáveis.
10. Manter os ambientes de trabalho sempre que possível ventilados com portas ou janelas abertas.
11. Caso o ambiente necessite de ar condicionado para conservação de algum material, garantir a manutenção e troca dos filtros de ar em dia desse equipamento.
12. Importante reforçar a limpeza de ambientes que são frequentados por muitas pessoas e por objetos que muitas pessoas tocam como corrimões, maçanetas, bancadas, mesas, cadeiras, teclados de computadores, mouses, entre outros. A limpeza pode ser com álcool 70% ou mesmo desinfetante já padronizado pela empresa.
13. Evite cumprimentos com apertos de mãos, abraços ou beijos.
14. Higienizar celular antes da entrada no trabalho e após a saída do trabalho.
(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasi)
Dados foram divulgados nesta terça-feira (31) pela Abimaq
Publicado em 31 de março de 2020 | 16:44 |Por: Everton Lima
O setor de máquinas e equipamentos teve alta de 1,5% no faturamento de fevereiro em comparação ao mesmo período de 2019, segundo balanço divulgado hoje (31) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). As receitas ficaram em R$ 10 bilhões no mês de fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, os fabricantes de bens de capital registram queda de 0,8%.
As exportações também registraram alta em fevereiro, crescendo 8,8% em comparação ao mesmo mês do ano passado, totalizando US$ 754,87 milhões. No acumulado do primeiro bimestre de 2020, com a retração de 26,6% nas vendas para o exterior observada em janeiro, o setor ainda tem queda de 9,6% nas exportações.
Puxaram a alta das vendas para o exterior os segmentos de fabricantes de máquinas para indústria de transformação e de máquinas para agricultura, ambos com crescimento de 18% no primeiro bimestre do ano.
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A expectativa da Abimaq é que as receitas das exportações continuem em expansão nos próximos meses devido às entregas de pedidos já feitos. A associação avalia que com os efeitos do coronavírus na economia mundial novos pedidos devem ser adiados, impactando negativamente as exportações a partir de maio.
Com 306 mil trabalhadores, o setor de máquinas e equipamentos registrou alta de 0,2% no nível de emprego de fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2019.
(com informações da Agência Brasil. Foto: Agência Brasil)
Empresas de diversos segmentos, incluindo o moveleiro, iniciam a produção de máscaras cirúrgicas e álcool em gel
Publicado em 30 de março de 2020 | 15:50 |Por: Everton Lima
Diante da pandemia de Covid-19, que atinge o mundo, muitas empresas têm cedido os seus equipamentos e funcionários para contribuir com a produção de materiais necessários para vencer a doença, como máscaras cirúrgicas e álcool em gel.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq) estão se articulando junto às empresas, com o objetivo de incentivá-las a ajudar o país neste momento.
A Abimaq pretende mobilizar a indústria de componentes de respiradores mecânicos a organizarem uma linha de produção que possa produzir até dois mil equipamentos por mês, atendendo, assim, a nova demanda por esses equipamentos.
Grandes marcas que atuam nos mais diversos segmentos estão realizando doações ao Sistema Único de Saúde (SUS). A Magazine Luiza anunciou a doação de R$ 10 milhões ao SUS. O mesmo valor foi doado pelo grupo que controla as marcas MRV, Banco Inter e LOG GP ao sistema de saúde de Minas Gerais.
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As Lojas Renner doaram R$ 4,1 milhões aos hospitais públicos de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. O Itaú Unibanco vai doar R$ 150 milhões, por meio da Fundação Itaú Social e do Instituto Unibanco, para infraestrutura hospitalar, compra de equipamentos, cestas de alimentação e kits de higiene a serem distribuídos para comunidades carentes.
Empresas do setor de móveis também estão se mobilizando para ajudar o país. A Anjos Colchões e Sofás doou kits preventivos, contendo máscaras, luvas, aventais e toucas para os profissionais de saúde da cidade de Capitão Leônidas Marques, no interior do Paraná.
“O momento que estamos vivendo exige de nós colaboração e uma visão mais empática sobre o próximo. Nosso compromisso sempre foi atuar de maneira propositiva no meio que estamos e agora, diante da pandemia, identificamos como nosso papel doar o que tínhamos, que era a matéria-prima, mão de obra qualificada, estrutura para fabricação e nosso sentimento de apreço pelo próximo”, afirmou Leonardo dos Anjos, diretor de franquias da rede
A F.A. Maringá, empresa que atua no mercado de colchões, adaptou suas máquinas para que elas produzam máscaras que atendam às determinações de segurança da Anvisa. Já a catarinense Anjo Tintas produzirá álcool em gel para ser distribuído nos hospitais de Santa Catarina. “As ações reforçam a preocupação e o compromisso da Anjo em ajudar a população a superar essa doença e a se proteger“, disse Filipe Colombo, CEO da Anjo Tintas.
A catarinense Artefama Móveis produziu em seus laboratórios 200 litros de álcool em gel. O produto foi doado ao Hospital Sagrada Família. A Century Estofados, sediada em Sarandi (PR), também interrompeu a sua produção para confeccionar toucas, aventais e lençóis para abastecer gratuitamente os hospitais públicos e universitários da região de Maringá.
O Grupo Herval, também solidário ao momento, está fabricando máscaras bactericidas produzidas com TNT especial, dentro das regras do Ministério da Saúde, além de aventais para serem distribuídos gratuitamente para os profissionais da saúde envolvidos no atendimento das pessoas da região de Dois Irmãos (RS). O trabalho está sendo realizado por uma equipe de 30 colaboradores voluntários.
O Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind) está realizando uma campanha para arrecadar recursos para a compra de respiradores para os hospitais São Vicente e Santa Isabel, situados na cidade de Ubá.
Áureo Barbosa, presidente do Intersind falou sobre a ação: “A decisão de criar a campanha se baseia em ação social e de medida preventiva e tem sido muito bem apoiada pelos nossos associados”. Isabel Vieira, presidente da Associação Comercial e Industrial de Ubá (Aciubá) conta que as duas entidades tiveram a mesma ideia e, por isso, decidiram se unir: “O momento que estamos vivendo é trágico e promover a corrente do bem em nosso dia a dia é importante. Tivemos a mesma ideia ao mesmo tempo. Foi muito natural a nossa adesão”, explica.
Ela falou das dificuldades que a campanha tem encontrado: A participação de vários empresários e pessoas comuns está sendo positiva, mas, neste momento, a dificuldade maior é encomendar os equipamentos necessários. Hoje está escasso e existe fila para de espera para a compra”, revela.
Post da campanha:
O Intersind, Aciubá e Cmeu estão realizando uma campanha de arrecadação para a compra de respiradores para os hospitais…
Publicado por Intersind em Segunda-feira, 30 de março de 2020
A produção de álcool em gel também ganhou o apoio de empresas como a Ambev, Natura e O Boticário — além das marcas que atuam no setor sucroalcooleiro da Bahia, Mato Grosso e do interior paulista.
(Foto: Josué Damacena/ Agência Fiocruz)
Primeira reportagem de série especial mostra os impactos da pandemia de Covid-19 na economia mundial e explica porque o dólar está cada vez mais caro
Publicado em 19 de março de 2020 | 18:16 |Por: Everton Lima
Um relatório divulgado nesta semana pelo Google, com dados coletados pelo Google Retail AIT, mostra os possíveis impactos que o Covid-19 pode ter na economia — além de demonstrar como a doença já está afetando diversos mercados. O estudo inicia com uma análise sobre o que se sabe sobre a doença e como ela impactou diferentes países.
De acordo com o relatório, a China é o único país do mundo em estado de remissão nos casos de Covid-19. Até o dia 16 de março, o país asiático havia registrado 81.116 casos da doença, com uma taxa de mortalidade de 4%. Já o país com o pior cenário em relação ao novo Coronavírus é a Itália que havia registrado, no mesmo período analisado, 27.981 casos, com uma taxa de mortalidade de 7,7% — 38% das mortes atingindo pessoas com mais de 70 anos. Os casos vêm duplicando a cada quatro dias.
O estudo aponta uma chance de 53% de recessão econômica nos Estados Unidos no próximo ano. A recessão econômica ocorre quando o PIB de um país encolhe por dois trimestres seguidos.
Atualmente, o efeito do surto na economia global está no estágio 5 (SITREP) — sendo esse o primeiro estágio de contingência. Esse indicador pode variar de zero a dez. O relatório ainda destaca que grandes mercados estão “reagindo fortemente ao surto”.
O impacto estimado no GDP Global varia entre -4% a -23%, a depender da velocidade da recuperação. O GDP Global é uma espécie de PIB mundial.
O relatório analisou dados relacionados ao mercado estadunidense. Com a recomendação das pessoas não saírem de casa, é esperada uma queda de 9% no fluxo das lojas. Grandes varejistas norte-americanas, como Apple e Nike já fecharam suas lojas, reduzindo os riscos de transmissão entre seus funcionários e clientes.
O estudo prevê um crescimento nas vendas on-line, mas não se arrisca a cravar um número relacionado a esse aumento. O “comportamento de estoque”, situação em que as pessoas entendem ser necessário estocar produtos, deve ter impacto no varejo de alimentos e produtos de limpeza.
O levantamento destaca que a pandemia teve forte impacto no câmbio brasileiro. Isso deve prejudicar empresas que importam produtos, como redes de varejo de roupas, brinquedos e artigos domésticos. No caso do setor moveleiro, o câmbio alto prejudica a compra de máquinas — o que pode ter impacto na inovação e produtividade.
É necessário frisar que a desvalorização do real frente ao dólar já estava ocorrendo antes do surto de Covid-19. Gustavo Fernandes, economista da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EASP-FGV) explica quais razões estavam contribuindo para esse aumento de valor. “A gente tem um fenômeno de uma crise econômica que vem se manifestando há muitos anos. Esse novo governo sempre se mostrou muito austero, o que contribuiu para uma redução do gasto público. Isso reduziu a demanda e a economia já não vem com uma atividade forte há anos. Isso permitiu uma queda da inflação e uma redução da taxa de juros. O efeito disso no câmbio é o seguinte: quando os títulos da dívida pública brasileira ficam com uma taxa de juros menor, boa parte do capital estrangeiro vai embora porque esses investidores passam a investir em outros países, considerando o risco desses países e taxa de juros que eles oferecem. ”, explica.
– Presidente do Salone del Mobile afirma que decisão sobre o evento será anunciada em abril
– Coronavírus: Federmobili explica situação do mercado italiano de móveis
Além dessas questões internas, o Brasil passa a lidar com o efeito que o Covid-19 tem no câmbio — um novo elemento na equação que faz o dólar ficar ainda mais caro. “Existe um aumento da aversão ao risco. As pessoas estão receosas e deixam o dinheiro em praças mais confiáveis. Além disso, o governo brasileiro vem demonstrando uma fragilidade para enfrentar a crise imposta por essa pandemia. Como os juros do Brasil já estão muito baixos e o risco é muito alto, essa fragilidade política contribui para que o câmbio aumente ainda mais”.
Apesar disso, o economista afirma que esse cenário também traz oportunidades para a indústria brasileira. Com o dólar mais caro, o empresário ganha mais ao exportar. Com o custo alto na importação de itens industrializados, como as máquinas, a indústria nacional pode se beneficiar.
Para que isso ocorra, Gustavo diz que é necessário “a mão acertada do governo”, estimulando pesquisa e liberando linhas de crédito para a indústria.
O estudo mostra que grandes marcas do varejo brasileiro, como a Via Varejo e a Magalu serão prejudicadas pela provável diminuição do PIB brasileiro neste ano. No geral, as ações dessas empresas devem ser impactadas, pois o custo com a aquisição de capital deve se tornar mais caro.
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Foto: Marcelo Casal Jr. (Agência Brasil)
Mauro Mamoli, presidente da Federmobili, diz que vírus provoca liquidez monetária no mercado italiano
Publicado em 16 de março de 2020 | 10:41 |Por: Thiago Rodrigo
Os impactos do Coronavírus (Covid-19) na economia poderão ser melhor analisados depois que a epidemia passar. Até o momento, após diversas feiras de móveis serem adiadas, como na China e na Itália, chegou a vez do Brasil com a Movelsul que iniciaria hoje sendo adiada na última sexta-feira. Assim, é evidente que o vírus que começou na China em dezembro do ano passado e está fechando fronteiras em diversos países para tentar conter a contaminação.
Na Itália, epicentro do Coronavírus na Europa, o presidente da Federmobili (Federação Nacional de Lojas de Móveis, na tradução), Mauro Mamoli, explica a situação no país que pode sofrer com uma liquidez monetária, além da óbvia queda de pedidos. Por outro lado, Mamoli está confiante para a retomada do mercado após esse “caos”, passar.
Portal eMóbile | Mauro, como você explica a situação atual das indústrias e lojas de móveis na Itália?
Mauro Mamoli | A partir de 16 de março, existe um bloqueio total de atividades. As lojas de móveis suspenderam, a pedido de nosso governo, as atividades de 12 de março e, no momento, até 25 de março, mas essas medidas deverão ser estendidas até 3 de abril. As indústrias moveleiras fecharam os departamentos e escritórios para a administração do mercado italiano e apenas continuam mantendo os departamentos de produção e escritórios ativos para a administração do mercado externo.
eMóbile | Qual é o tamanho do problema em termos de produção e receita para o mercado de móveis italiano?
Mamoli | O problema econômico tem um impacto muito sério. Os proprietários das lojas de móveis não podem fazer as entregas dos móveis que eles têm em estoque, o que significa que eles não têm o pagamento final pelo cliente pela mercadoria. No entanto, os bens devem ser pagos à indústria fornecedora e, portanto, criam um grande problema de liquidez monetária. Como é evidente, o problema é o mesmo para a indústria e a distribuição: grande crise de liquidez e circulação de dinheiro. Somado a tudo isso está o bloqueio de pedidos: lojas fechadas que as pessoas não podem comprar, pedidos não são feitos para produção, mercado e economia bloqueados.
eMóbile | Quais são as soluções possíveis, no momento, para solucionar esse problema que ocorre devido ao Coronavírus?
Mamoli | No que diz respeito ao problema econômico, é necessária uma ajuda importante com a intervenção do Estado e dos bancos, pelo menos para conter os problemas mais evidentes de liquidez monetária. Quanto aos varejistas, como uma Federação, recomendamos manter contato com clientes em potencial por meio dos sistemas que a tecnologia nos oferece. Um design de interiores pode ser visualizado com uma conexão de vídeo do Skype ou WhatsApp, uma cotação pode ser discutida por videochamada ou por telefone, por meio de redes sociais, podemos chegar à casa de nossos clientes em potencial e informá-los sobre as novidades dos móveis e design. Temos, portanto, ferramentas que nos permitem ficar próximos sem presença física é, nesta gravidade, uma oportunidade para testar novas regras de engajamento e novos métodos de contato.
– Xylexpo é adiada devido ao Covid-19
eMóbile | Desconsiderando as perdas que no desempenho do ano na indústria e no varejo, em quanto tempo você acha que o setor irá se recuperar?
Mamoli | Acredito que o que vamos perder nessas semanas será difícil de recuperar. O Salone del Mobile, em Milão, pode desempenhar um papel importante para a indústria e as vendas, mas, como estão as coisas, acho que também será difícil relançar esse tipo.
eMóbile | No momento, você considera que outros mercados, além do italiano, sofrem os mesmos efeitos com essa crise devido ao Coronavírus? O que você pode compartilhar sobre o mercado europeu?
Mamoli | A situação europeia está evoluindo atualmente. A Espanha pegou o exemplo italiano e bloqueou tudo, assim como a Áustria, a República Tcheca e outros. A França e a Alemanha estão decidindo quais medidas tomar e a Inglaterra decidiu por uma solução completamente diferente e, segundo todas as contas, muito arriscada.
eMóbile | Qual será a importância e o tamanho do mercado italiano e europeu após a recuperação?
Mamoli | Apesar de tudo, estou otimista. Acredito em uma grande recuperação na Itália e em seu crescimento no resto da Europa e no mundo.
Plástico utilizado no produto vem da reciclagem de material encontrado nos oceanos
Publicado em 12 de março de 2020 | 10:43 |Por: Everton Lima
Com a reciclagem de espumas e plásticos retirados dos oceanos, a Herval Móveis e Colchões estará na MOVESUL 2020 [16 a 19 de março, Bento Gonçalves/RS], com novidades importantes. Além da preocupação com a inovação, tecnologia e, claro, a qualidade de seus colchões, a indústria reforçará seu posicionamento como fabricante de produtos ecologicamente sustentáveis.
A feira moveleira servirá de palco para o lançamento dos colchões Exclusive Ocean e o Crystal Edição Especial. O primeiro, o Exclusive Ocean, se diferencia pelo o uso do tecido Seaqual, produzido a partir dos plástico recolhidos nos oceanos. Esse material é importado da Bélgica, da indústria Bekaert Deslee. O segundo, um sucesso de vendas anos anteriores, volta com um design sofisticado para marcar os 60 anos do Grupo Herval.
– Grupo Herval comemora 60 anos de sucesso
– CEO da MadeiraMadeira fala sobre primeira loja física da marca
Ambos os colchões recebem a EcoSpuma, fabricada pela Herval Química, produzida a partir do reaproveitamento de sobras de espumas que são trituradas e compactados para formar um novo bloco de espuma, reciclando 90% dos materiais que seriam jogados fora. Além disso, 30% da resina utilizada na produção dessa linha vem de materiais renováveis. Outra vantagem é que a EcoSpuma tem grande densidade e firmeza. Como oferece uma sustentação mais uniforme, tem menor chance de deformação, durando mais tempo.
Importante lembrar que as espumas da Herval há muito tempo são fabricadas livres de Clorofluorcarbono/CFC, sendo a primeira indústria da América Latina a ser reconhecida pela ONU por fabricar espumas ecologicamente corretas.
Segundo o gestor comercial da marca, Claudson Roberto John, “está no DNA da Herval a necessidade de acompanhar as tendências, renovando seu portfólio para os diferentes perfis de consumidores”. E conclui, “hoje, o engajamento social e ambiental são aspectos também relevantes na decisão da compra e a Herval tem produtos para atender esse público”.
A Herval também apresentará novas cores para os roupeiros da marca ÉDEZ, Fendi e Nogueira; e o PH 1719, que é um versátil com portas de correr e portas de bater.
(com informações de assessoria)
Indústria moveleira rompe ciclo de três meses seguidos de quedas
Publicado em 10 de março de 2020 | 15:54 |Por: Everton Lima
Hoje (10), O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados sobre o desempenho da indústria brasileira. Trata-se de mais uma edição da Pesquisa Industrial Mensal.
De acordo com os dados desse estudo, a indústria brasileira como um todo cresceu 0,9% em janeiro — comparação com dezembro. Trata-se do melhor resultado para o mês desde 2017, quando havia crescido 1,1%. Janeiro também interrompeu uma sequência de dois meses de quedas. Em novembro, a indústria havia caído -1,6% e em dezembro -0,8%.
– Produção de móveis no Rio Grande do Sul cresceu 2,7% de janeiro a dezembro de 2019
Os setores que tiveram os melhores resultados no mês foram a indústria de máquinas e equipamentos (11,5%) veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%), metalurgia (6,1%) e produtos alimentícios (1,6%). Dos 26 ramos da indústria analisados pela pesquisa, 17 tiveram alta em janeiro. “Isso não ocorria desde abril do ano passado. Os resultados positivos ficaram concentrados em poucas áreas da indústria por oito meses seguidos em 2019”, destaca o gerente da pesquisa, André Macedo.
A indústria moveleira apresentou um crescimento de de 4% em janeiro — uma reação depois de três meses seguidos de queda. Em relação ao crescimento acumulado dos últimos doze meses, o percentual é de 0,2% — um crescimento de um décimo em relação ao valor acumulado registrado em dezembro. Houve uma queda 1,9% em relação a janeiro do ano passado.
Verificando os dados da indústria de móveis, percebe-se que janeiro de 2020 mostra uma recuperação em relação a janeiro de 2019. A indústria moveleira brasileira teve um resultado acumulado negativo naquele mês (-2,3%), fruto do desempenho da indústria nos doze meses anteriores.
Em janeiro de 2020, o resultado para o acumulado dos doze meses anteriores é de 0,2%. Apesar da melhora, o resultado é menor do que o acumulado registrado em janeiro de 2018 (5,8%). Em janeiro de 2015 e janeiro de 2017, a indústria de móveis amargou resultados piores, como mostra o gráfico a seguir.
Foto: Agência Brasil
Evento é direcionado para os empresários e tem como objetivo a troca de informações e o aprendizado
Publicado em 2 de março de 2020 | 11:36 |Por: Everton Lima
A Killing emitiu uma nota nesta segunda-feira (02), comunicando o público que participaria da edição deste ano do Fixtalk — workshop que a marca realiza com empresários — que o evento será cancelado. O cancelamento é uma medida de segurança para evitar situações de aglomeração de pessoas, o que pode contribuir para o contágio de doenças respiratórias, como o novo coronavírus. diz a nota:
“A Killing Tintas e Adesivos S.A. vem a público comunicar que a 2ª edição do Fixtalk foi cancelada pela segurança de clientes, fornecedores, consumidores, funcionários e parceiros, devido ao alastramento do coronavírus. Sendo uma empresa de atuação internacional, a Killing optou por cancelar o evento mantendo sua responsabilidade e zelo para com o bem-estar de todos os envolvidos. Mantemos nosso compromisso com transparência e agilidade na prestação da informação ao nosso público. Seguimos na expectativa de retorno à normalidade da saúde mundial o mais rápido possível”.
Publicado em 20 de fevereiro de 2020 | 19:45 |Por: Everton Lima
Na última segunda-feira (17), foi realizada na capital paulista mais a nona edição do prêmio Melhores Fornecedores de Hotelaria. Foram avaliados fornecedores em 35 categorias, totalizando 28.578 votos. A Castor foi a grande vencedora na categoria “Colchões”.
Em comunicado divulgado à imprensa, a empresa celebrou mais essa conquista. “É com muito orgulho que a Colchões Castor recebe esse importante prêmio que simboliza toda dedicação aos clientes hoteleiros e também a qualidade dos produtos, conquistando a primeira colocação na categoria Colchões. Agradecemos a todos os clientes, parceiros e colaboradores por mais essa grande vitória”.
Na foto, a diretora administrativa Helenice Silva recebendo o prêmio de César Nunes, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).
(com informações de assessoria)
Evento é considerado a “semana de moda” do segmento de arquitetura e decoração
Publicado em 19 de fevereiro de 2020 | 10:00 |Por: Everton Lima
A Expo Revestir 2020, mais importante feira do segmento de acabamentos da América Latina, será o primeiro evento em que a Promob Software Solutions exibirá o Promob Plus Professional. O software conta com o Real Scene 2.0, mais recente tecnologia de renderização da marca, e a ferramenta Revest, que facilita a inserção de revestimentos, paginação automatizada e orçamento dos acabamentos utilizados no projeto. Além disso, a solução permite backup de projetos na nuvem, opções de decoração e revestimento para incrementar os projetos, importa arquivos das extensões mais utilizadas do mercado, exporta arquivos 3D, dispõe de centenas de itens de decoração e demais ferramentas já consolidadas no mercado.
De 10 a 13 de março, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, os especificadores visitantes poderão conhecer, experimentar e adquirir as novidades das soluções Promob. Com tecnologia de ponta a ponta para o segmento moveleiro, a marca mais lembrada do setor e uma das grandes responsáveis pelo crescimento desse segmento nacionalmente, leva o Promob Plus Professional para o evento alinhado com o objetivo da marca que, segundo Felipe Maciel, diretor de Marketing e Vendas da Promob é “garantir a democratização do software para que contribua no dia a dia de profissionais, tornando mais eficiente a relação usuário-tecnologia-mercado”, aponta.
Com a nova solução, a Promob agrega maior valor e competitividade ao trabalho dos profissionais, permitindo qualidade na apresentação de projetos, melhor experiência de venda de ambientes e otimização de recursos por meio de plano mensal ou anual.
– Apex-Brasil fará webinário gratuito sobre o “Brexit”
– Schattdecor fecha 2019 com resultados positivos
Com a facilidade de projetar, agilidade na renderização, gestão da carteira de clientes e geração do detalhamento técnico dos projetos, o Promob Plus Professional permite ainda que as ferramentas na nuvem possam ser acessadas de qualquer lugar por meio de um computador com o software instalado e acesso à internet. “A possibilidade de ofertar a milhares de profissionais ferramentas que agreguem no dia a dia para projetar, orçar e gerenciar carteiras de clientes e projetos, sem dúvida é algo que nos motiva”, destaca Maciel.
Para saber mais sobre o software basta acessar o site oficial da Promob , e aproveitar as condições especiais apresentadas no evento.
Na Expo Revestir 2020, a Promob lançará o Mooble Revest, tecnologia disponibilizada no Mooble Design, uma versão de assinatura do Mooble.com, inovadora plataforma totalmente on-line que permite criar, decorar e comprar os itens que compõe os ambientes projetados.
O Mooble Revest é uma solução para inserção de revestimentos fácil e automatizada, com edição de peças personalizadas e demais recursos para customização de projetos, com a oferta de diversos tipos de revestimentos para paredes e pisos. Por meio de uma biblioteca própria, com os tamanhos e formatos mais utilizados no mercado, permite ao profissional escolher entre as diversas opções e agilizar o processo de inserção dos revestimentos.
Outros benefícios do Mooble Revest são: a paginação e a inclusão de tabeiras, realização de upload de imagens com a alternativa de personalizar a biblioteca com revestimentos favoritos, possibilidade de solicitar/gerar orçamento e efetuar a compra do material utilizado. “Para as marcas de revestimento existentes no mercado, o Mooble Revest é uma vitrine para seus produtos e uma ferramenta que proporciona uma experiência do especificador com seu catálogo de revestimentos”, completa Maciel.
Os visitantes da feira que se interessarem pela novidade, receberão 30 dias gratuitos para experimentar esse lançamento.
Evento: Promob na Expo Revestir 2020
Quando: 10 a 13 de março de 2020
Local: Transamérica Expo Center, em São Paulo
Localização: estande 2000
(com informações de assessoria)